PSD teme escassez temporária de recursos na GNR

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PSD teme escassez temporária de recursos na GNR
PSD diz que é “impossível fazer omeletes sem ovos” e não se pode exigir a instituições como a GNR, a PSP ou outros, que cumpram as funções que lhes estão confiadas se não tiverem pessoas.
Sónia Sapage

27 de Fevereiro de 2018, 18:30
Três deputados do PSD, preocupados com a escassez temporária de recursos que será provocada pela passagem de militares da GNR para o Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS) e para o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), enviaram um requerimento ao ministro da Administração Interna com oito perguntas. 

Duarte Marques, Nuno Serra e Carlos Peixoto querem saber, entre outras coisas, quantas vagas já foram abertas na GNR para compensar os 600 efectivos que serão desviados para o GIPS e para o SEPNA; quantos militares abandonaram o efectivo da GNR em 2017 e quantos se prevê que o façam, por passagem à reserva e outros, em 2018; como prevê o Governo reforçar e corrigir a falta de elementos da GNR nos concelhos do interior do país; ou se temo executivo conhecimento que em determinadas regiões do país existe, por vezes, uma única patrulha da GNR para pelo menos três concelhos?

Os parlamentares explicam que "a experiência trágica do último Verão confirmou as dificuldades e perigos que representa o despovoamento do interior" e mostram-se preocupados com o facto de o efectivo da GNR em algumas regiões do país, em particular nas do interior, ser escasso e não conseguir dar uma resposta "às necessidades de cada concelho".

"Tem o Governo conhecimento que em determinadas regiões do país existe, por vezes, uma única patrulha da GNR para pelo menos três concelhos?", questionam ainda os deputados que reconhecem haver um esforço, por parte das autoridades, no sentido de "dotar a Protecção Civil e o SEPNA de maior capacidade em termos humanos para operar no terreno e evitar novas tragédias".

Ainda assim, o PSD recorda que enquanto decorrer o curso de formação para 600 novos elementos da GNR que irão compensar a passagem de militares para o GIPS e o SEPNA haverá menos homens disponíveis nos comandos territoriais. "Importa também salientar que, pelo menos ao longo da formação, existirão menos 600 homens no efectivo da GNR o que coloca ainda em maiores dificuldades a prestação dos seus serviços", lê-se no requerimento.
https://www.publico.pt/2018/02/27/politica/noticia/psd-teme-escassez-temporaria-de-recursos-na-gnr-1804691

O problema não é de agora já vem de trás quando esses senhores estavam no governo. É agora que se preocupam. Podiam também fazer algumas perguntas a eles próprios. Como foi possível deixar chegar a GNR a este estado de carência de efetivos?

jmflince escreveu:O problema não é de agora já vem de trás quando esses senhores estavam no governo. É agora que se preocupam. Podiam também fazer algumas perguntas a eles próprios. Como foi possível deixar chegar a GNR a este estado de carência de efetivos?

Concordo plenamente...
Mais....Este tipo de afirmações só mostram do que sao feitos...
E assim vamos andando.

Estes 600 efectivos vão andar montados no que? Deduz que vai haver um reforço de viaturas para o Gips!

Eu já não suporto bocas de políticos.... muito menos de partidos volumosos. É uma vergonha que o pessoal ainda lhes dê crédito. Qualquer um, repito, qualquer um será melhor do que este grupo de partidos que nos governam à décadas.

Faz-me lembrar   ISTO

 ... em determinadas regiões do país existe, por vezes, uma única patrulha da GNR para pelo menos três concelhos?

No Destacamento de Trânsito onde presto serviço, na maior parte das vezes existe uma única patrulha para uma AE, que por sinal abrange uma área de 3 DISTRITOS diferentes...

Estamos como o povo quer! Ou esqueceram-se de que estamos numa democracia desde 1974? tudo o que aconteceu desde então, foi escolha nossa!