Quatro erros a evitar na utilização do cartão de crédito
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Quatro erros a evitar na utilização do cartão de crédito
No ano passado, e segundo dados do Banco de Portugal, existiam 7,7 milhões de cartões de crédito a circular em Portugal. Um número que representa uma diminuição de 8,7%, face aos dados registados em 2013. Apesar desta quebra não há dúvidas de que o cartão de crédito se tornou uma ferramenta financeira muito utilizada pelos consumidores portugueses. A principal característica deste produto advém do facto de ter uma linha de crédito associada que o consumidor pode utilizar e que é reposta assim que os valores em dívida são liquidados.
Esta facilidade de crédito pode ser uma grande aliada da gestão financeira das famílias – principalmente nos meses em que surgem despesas extraordinárias e se torna mais difícil fazer a gestão do orçamento.
No entanto, quando é mal utilizado, o cartão de crédito pode contribuir para o endividamento excessivo. Para evitar uma situação desta natureza, conheça alguns dos erros que são mais frequentemente cometidos na utilização do cartão de crédito e saiba como evitá-los.
É importante nunca perder a noção de que o ‘plafond’ que está associado ao seu cartão de crédito não é seu: é-lhe emprestado por um banco ou uma sociedade financeira. Por isso mesmo, deve evitar cair na tentação de utilizar o cartão de crédito para pagar as despesas correntes da família.
Ditam as regras da boa gestão das finanças pessoais que as despesas correntes devem ser pagas com as receitas correntes da família, ou seja, com os salários ou pensões que entram todos os meses na conta bancária. Para o pagamento destas despesas deverá então recorrer a outros meios de pagamento, como é o caso do cartão de débito.
O site norte-americano de finanças pessoais, Wise Bread, elaborou uma lista de produtos e serviços que nunca devem ser adquiridos pelos consumidores com o cartão de crédito. Entre eles estão: o pagamento de prestações de outros empréstimos com o cartão, o pagamento das despesas de saúde; dívidas de jogo; casamentos, férias; ou o pagamento de impostos.
Este ponto é fundamental para a boa gestão do cartão de crédito. Ao utilizar o ‘plafond’ do cartão incorrerá no pagamento de juros. No entanto existe um período de crédito gratuito, durante o qual o consumidor não paga juros pelos montantes utilizados desde que pague totalmente a dívida nesse período.
Este período varia consoante a data em que o consumidor realizou um pagamento e a data limite definida para o pagamento do montante utilizado, mas pode ir até aos 50 dias. Sendo que se não saldar a totalidade da dívida na data limite os consumidores podem optar por pagar apenas parte desse montante, pagando juros sobre o montante que ficou em dívida. A modalidade de pagamento é definida entre o cliente e a instituição mas pode ir desde os 100%, passando pelos 75%, 50%, 25%, 10%, 5% ou mesmo 3% da dívida. Mas atenção: Quanto menor for a percentagem de pagamento, mais tempo demorará a saldar a dívida e mais juros irá pagar no final. Por isso mesmo deverá evitar optar pelo pagamento mínimo.
Alguns consumidores desconhecem mas, por norma, os cartões de crédito têm um pacote de benefícios associados, além da disponibilização de uma linha de crédito. A maioria dos cartões de crédito tem seguros associados (responsabilidade civil, assistência em viagem, protecção jurídica, etc…). Existem ainda alguns cartões que permitem acumular milhas para comprar viagens. Há ainda cartões que têm a modalidade de ‘cash-back’. Ou seja: Devolvem aos consumidores uma percentagem dos valores das compras efetuadas com o cartão. Por isso mesmo, analise e aproveite bem todos os benefícios associados ao seu cartão.
Uma das funcionalidades associadas aos cartões de crédito é o “cash advance”. Ou seja a possibilidade de fazer levantamentos em dinheiro com o cartão de crédito. No entanto, o recurso a esta facilidade tem custos associados, que muitas vezes não são equacionados pelos consumidores. Por norma, os bancos cobram pelo ‘cash advance’ uma comissão que inclui um valor fixo por operação e uma percentagem sobre o montante disponibilizado. “Para além das comissões, as operações de ‘cash advance’ estão também sujeitas ao pagamento de juros”, explica o portal financeiro Todos Contam, da responsabilidade dos reguladores do sector financeiro.
Leia também os seguintes artigos :
- Seguros para férias: Vantagens em levar os cartões de crédito consigo
- 10 Factos que deve saber sobre os cartões de crédito
- O que fazer em caso de roubo de cartão de crédito?
- Sete cuidados a ter com o cartões de crédito
- Proteja o seu cartão de crédito
- Qual é a melhor forma de pagar a dívida do cartão de crédito?
http://www.msn.com/pt-pt/financas/financas-pessoais/4-erros-a-evitar-na-utiliza%c3%a7%c3%a3o-do-cart%c3%a3o-de-cr%c3%a9dito/ar-BBmboQT?ocid=spartandhp
Esta facilidade de crédito pode ser uma grande aliada da gestão financeira das famílias – principalmente nos meses em que surgem despesas extraordinárias e se torna mais difícil fazer a gestão do orçamento.
No entanto, quando é mal utilizado, o cartão de crédito pode contribuir para o endividamento excessivo. Para evitar uma situação desta natureza, conheça alguns dos erros que são mais frequentemente cometidos na utilização do cartão de crédito e saiba como evitá-los.
1. Está a fazer as compras erradas
É importante nunca perder a noção de que o ‘plafond’ que está associado ao seu cartão de crédito não é seu: é-lhe emprestado por um banco ou uma sociedade financeira. Por isso mesmo, deve evitar cair na tentação de utilizar o cartão de crédito para pagar as despesas correntes da família.
Ditam as regras da boa gestão das finanças pessoais que as despesas correntes devem ser pagas com as receitas correntes da família, ou seja, com os salários ou pensões que entram todos os meses na conta bancária. Para o pagamento destas despesas deverá então recorrer a outros meios de pagamento, como é o caso do cartão de débito.
O site norte-americano de finanças pessoais, Wise Bread, elaborou uma lista de produtos e serviços que nunca devem ser adquiridos pelos consumidores com o cartão de crédito. Entre eles estão: o pagamento de prestações de outros empréstimos com o cartão, o pagamento das despesas de saúde; dívidas de jogo; casamentos, férias; ou o pagamento de impostos.
2. Opta pelo pagamento mínimo da dívida do cartão
Este ponto é fundamental para a boa gestão do cartão de crédito. Ao utilizar o ‘plafond’ do cartão incorrerá no pagamento de juros. No entanto existe um período de crédito gratuito, durante o qual o consumidor não paga juros pelos montantes utilizados desde que pague totalmente a dívida nesse período.
Este período varia consoante a data em que o consumidor realizou um pagamento e a data limite definida para o pagamento do montante utilizado, mas pode ir até aos 50 dias. Sendo que se não saldar a totalidade da dívida na data limite os consumidores podem optar por pagar apenas parte desse montante, pagando juros sobre o montante que ficou em dívida. A modalidade de pagamento é definida entre o cliente e a instituição mas pode ir desde os 100%, passando pelos 75%, 50%, 25%, 10%, 5% ou mesmo 3% da dívida. Mas atenção: Quanto menor for a percentagem de pagamento, mais tempo demorará a saldar a dívida e mais juros irá pagar no final. Por isso mesmo deverá evitar optar pelo pagamento mínimo.
3. Não usufrui de todos os benefícios associados ao cartão
Alguns consumidores desconhecem mas, por norma, os cartões de crédito têm um pacote de benefícios associados, além da disponibilização de uma linha de crédito. A maioria dos cartões de crédito tem seguros associados (responsabilidade civil, assistência em viagem, protecção jurídica, etc…). Existem ainda alguns cartões que permitem acumular milhas para comprar viagens. Há ainda cartões que têm a modalidade de ‘cash-back’. Ou seja: Devolvem aos consumidores uma percentagem dos valores das compras efetuadas com o cartão. Por isso mesmo, analise e aproveite bem todos os benefícios associados ao seu cartão.
4. Recorre frequentemente à modalidade de ‘cash advance’
Uma das funcionalidades associadas aos cartões de crédito é o “cash advance”. Ou seja a possibilidade de fazer levantamentos em dinheiro com o cartão de crédito. No entanto, o recurso a esta facilidade tem custos associados, que muitas vezes não são equacionados pelos consumidores. Por norma, os bancos cobram pelo ‘cash advance’ uma comissão que inclui um valor fixo por operação e uma percentagem sobre o montante disponibilizado. “Para além das comissões, as operações de ‘cash advance’ estão também sujeitas ao pagamento de juros”, explica o portal financeiro Todos Contam, da responsabilidade dos reguladores do sector financeiro.
Leia também os seguintes artigos :
- Seguros para férias: Vantagens em levar os cartões de crédito consigo
- 10 Factos que deve saber sobre os cartões de crédito
- O que fazer em caso de roubo de cartão de crédito?
- Sete cuidados a ter com o cartões de crédito
- Proteja o seu cartão de crédito
- Qual é a melhor forma de pagar a dívida do cartão de crédito?
http://www.msn.com/pt-pt/financas/financas-pessoais/4-erros-a-evitar-na-utiliza%c3%a7%c3%a3o-do-cart%c3%a3o-de-cr%c3%a9dito/ar-BBmboQT?ocid=spartandhp
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