Uma GNR no limite - Opinião de César Nogueira, Presidente da APG/GNR

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Mensagem por иuησ Seg 20 Nov 2017, 04:41

Uma GNR no limite

Faltam meios materiais, como um simples par de algemas.

Uma GNR no limite - Opinião de César Nogueira, Presidente da APG/GNR Article_183
Por César Nogueira | 18.11.17

Atualmente na GNR a regra é a falta de regras! Não se cumpre sistematicamente o horário de trabalho em muitos locais, recorrendo-se a mil e um artifícios para "amarrar" os Guardas horas a fio a serviços, sem que alguma situação operacional o justifique.

Alteram-se folgas sem se consultar os visados e sem legitimidade para tal. Descontam-se horas acumuladas no banco de horas nos dias das férias, como se os dias de férias não fossem um direito adquirido.

A juntar a estas ilegalidades, que apesar de quase diariamente serem cometidas não têm consequências disciplinares para quem as pratica, existe uma tremenda falta de tudo: meios humanos onde são mais necessários; e meios materiais, como um simples par de algemas.

Se até há pouco tempo estávamos numa posição de reação, sem capacidade para a prevenção, agora, a continuar assim, caminhamos para a inoperância.

Para finalizar e não menos importante, a indefinição do descongelamento das carreiras e, consequentemente, dos níveis remuneratórios, considerando o possível "apagão" dos anos congelados, como se tivéssemos estado quase uma década sem trabalhar, agrava a desmotivação de todos nós, que nos sentimos desconsiderados e estamos a trabalhar no limite!

Artigo disponível em CMJORNAL.PT

https://www.apg-gnr.pt/article/view/183/uma-gnr-no-limite
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Mensagem por toinojaquim Seg 20 Nov 2017, 16:12

A GNR está no limite mas os  os Militares que fazem parte do seu efectivo, à muito que ultrapassarem esse limite! Cada vez mais deveres e direitos nem vê-los, já nada nem ninguém nos respeita. 
O principal problema da GNR é a segregação militar que está enraizada à dezenas de anos. A classe de Guardas que faz todo o serviço operacional e duas outras classes que dependem desse serviço para progredir na carreira. A carreira dos militares está dependente do trabalho de alguns: Um posto que mostre muito serviço, dá boas avaliações ao comandante, um posto que tenha menos serviço dá uma avaliação mais baixa... mas quem realmente faz o serviço fica igual... com carreiras congeladas, promoções congeladas e expectativas de melhorar nem vê-las....
Depois temos a classe de oficiais que não olha para nós como camaradas da mesma instituição mas como seres desprezíveis de barba comprida e botas por engraxar. 
Em 15 anos, apenas conheci 2 oficiais que se preocupavam com os inferiores hierárquicos, os restantes são seres superiores que habitam no Olimpo e que olham para nós como o Hitler olhava para os judeus. 
Se quem nos comanda e trabalha diariamente connosco não nos respeita minimamente, como é que os que nos governam pode respeitar???
Como pode a GNR funcionar se temos 3 classes e apenas uma está estagnada (a de sargentos e oficiais sofreu promoções todos os anos) 
Na minha humilde opinião o objectivo é manter todos contra todos para mais fácil reinar....
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Mensagem por Guarda que anda à linha Seg 20 Nov 2017, 18:13

Algemas?! Então nunca mais acabamos com este triste discurso? Então atualmente há inúmeros locais  onde militares são enquadrados em patrulhas uni pessoais, onde têm de tomar conta de ocorrências sozinhos, outros há em que se vão juntar um militar de um Posto Territorial com o outro militar de outro Posto Territorial, inclusivamente de noite, para depois tomar conta das ocorrências todas na área de um Destacamento. Assim como, nos atendimentos, na maior parte dos turnos e particularmente de noite, onde deviam estar dois militares de serviço, um de atendimento e outro de apoio ao atendimento, conforme normas e regulamentos, e só está um, e o discurso continua a ser o das algemas?
Já não há pachorra.
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Mensagem por martins7 Ter 21 Nov 2017, 00:10

Já vendo este peixe à muito. Nós já não queremos saber de algemas e veículos e computadores e...
nós queremos saber é de nós, melhores condições, salvaguarda dos poucos direitos que tinhamos, um bocadinho de respeito, promoções pelo menos quando estão agendadas (é que a classe trabalhadora não é promovida de dois em dois anos).
O que mais me choca é que até podiamos ter esses minimos, bastava dizer "basta, já chega"... baixar os braços e guardar as canetas. Não é necessário adotar mais nenhum tipo de luta ou de manifestação. Basta parar, de forma concertada, a nível nacional, a partir de uma determinada data e sem fim agendado.
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Mensagem por Fox Mulder Ter 21 Nov 2017, 11:01

toinojaquim escreveu:A GNR está no limite mas os  os Militares que fazem parte do seu efectivo, à muito que ultrapassarem esse limite! Cada vez mais deveres e direitos nem vê-los, já nada nem ninguém nos respeita. 
O principal problema da GNR é a segregação militar que está enraizada à dezenas de anos. A classe de Guardas que faz todo o serviço operacional e duas outras classes que dependem desse serviço para progredir na carreira. A carreira dos militares está dependente do trabalho de alguns: Um posto que mostre muito serviço, dá boas avaliações ao comandante, um posto que tenha menos serviço dá uma avaliação mais baixa... mas quem realmente faz o serviço fica igual... com carreiras congeladas, promoções congeladas e expectativas de melhorar nem vê-las....
Depois temos a classe de oficiais que não olha para nós como camaradas da mesma instituição mas como seres desprezíveis de barba comprida e botas por engraxar. 
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Mensagem por Luis António Bota Ter 21 Nov 2017, 22:36

toinojaquim escreveu:A GNR está no limite mas os  os Militares que fazem parte do seu efectivo, à muito que ultrapassarem esse limite! Cada vez mais deveres e direitos nem vê-los, já nada nem ninguém nos respeita. 
O principal problema da GNR é a segregação militar que está enraizada à dezenas de anos. A classe de Guardas que faz todo o serviço operacional e duas outras classes que dependem desse serviço para progredir na carreira. A carreira dos militares está dependente do trabalho de alguns: Um posto que mostre muito serviço, dá boas avaliações ao comandante, um posto que tenha menos serviço dá uma avaliação mais baixa... mas quem realmente faz o serviço fica igual... com carreiras congeladas, promoções congeladas e expectativas de melhorar nem vê-las....
Depois temos a classe de oficiais que não olha para nós como camaradas da mesma instituição mas como seres desprezíveis de barba comprida e botas por engraxar. 
Em 15 anos, apenas conheci 2 oficiais que se preocupavam com os inferiores hierárquicos, os restantes são seres superiores que habitam no Olimpo e que olham para nós como o Hitler olhava para os judeus. 
Se quem nos comanda e trabalha diariamente connosco não nos respeita minimamente, como é que os que nos governam pode respeitar???
Como pode a GNR funcionar se temos 3 classes e apenas uma está estagnada (a de sargentos e oficiais sofreu promoções todos os anos) 
Na minha humilde opinião o objectivo é manter todos contra todos para mais fácil reinar....
Mas que GRANDE comentário (na minha opinião), referente à triste realidade, com que nos deparamos diariamente. militar
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Mensagem por PLPG Qua 22 Nov 2017, 11:03

O que é preciso é oficiais e motiva-los com uma progressao ainda mais rapida na carreira, afinal sao eles que dao o maior contributo na segurança. Elea nao vêm um boi a uma recta, tem a mania que sao operacionais, nao percebem nada, la organizam uma vez por outra uma operação, que por norma alem de ser exagero de efetivo, sao autenticos fiascos em todos os sentidos. Espero que em breve haja praças e sargentos ascenderem à carreira de oficial. Sinceramente acho muita bagagem para quem nao tem experiencia de terreno e maturidade em razao da idade.
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Mensagem por toinojaquim Qui 23 Nov 2017, 11:23

PLPG escreveu:O que é preciso é oficiais e motiva-los com uma progressao ainda mais rapida na carreira, afinal sao eles que dao o maior contributo na segurança. Elea nao vêm um boi a uma recta, tem a mania que sao operacionais, nao percebem nada, la organizam uma vez por outra uma operação, que por norma alem de ser exagero de efetivo, sao autenticos fiascos em todos os sentidos. Espero que em breve haja praças e sargentos ascenderem à carreira de oficial. Sinceramente acho muita bagagem para quem nao tem experiencia de terreno e maturidade em razao da idade.
Não concordo! Neste momento o adjunto do comandante de DTER onde desempenho funções, foi Guarda e depois entrou para a Academia Militar e neste momento é Tenente.... Posso dizer que é de longe o pior oficial que conheci na GNR.
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Mensagem por Overlord Qui 23 Nov 2017, 11:36

toinojaquim escreveu:
PLPG escreveu:O que é preciso é oficiais e motiva-los com uma progressao ainda mais rapida na carreira, afinal sao eles que dao o maior contributo na segurança. Elea nao vêm um boi a uma recta, tem a mania que sao operacionais, nao percebem nada, la organizam uma vez por outra uma operação, que por norma alem de ser exagero de efetivo, sao autenticos fiascos em todos os sentidos. Espero que em breve haja praças e sargentos ascenderem à carreira de oficial. Sinceramente acho muita bagagem para quem nao tem experiencia de terreno e maturidade em razao da idade.
Não concordo! Neste momento o adjunto do comandante de DTER onde desempenho funções, foi Guarda e depois entrou para a Academia Militar e neste momento é Tenente.... Posso dizer que é de longe o pior oficial que conheci na GNR.
Guarda quantos meses antes de ir para a academia?
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Mensagem por msm Qui 23 Nov 2017, 13:25

É o pior ou é aquele que melhor vos conhece as manhas todas? Very Happy
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Mensagem por trecarrico Sex 24 Nov 2017, 21:58

Há bons e maus profissionais em todas as classes. Um mau Guarda há-de dar um péssimo sargento e um pior oficial.
O grande mal da guarda é colocarem miúdos a comandar homens sem qualquer tipo de experiencia, e se forem daqueles birrentos ainda pior.
Uma coisa é estar na academia militar e dar um curso de praças, e outra bem diferente é comandar homens e mulheres, porque mandar qualquer um pode.
No posto onde estou, ao contrario do que é referido no tópico, cumprem-se horários, descansos e folgas, mas enquanto cada um puder fazer o que bem entender sem qualquer tipo de repercussão há-de haver muitos comandantes a fazer o que bem querem e entendem para proveito próprio.
Se puserem mais homens e mulheres nos postos para trabalhar (porque para não quererem fazer nada já cá há demais) com toda a certeza que se torna possível cumprir os tais horários, descansos e folgas
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