Polícias irritados porque ainda não receberam progressões
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Polícias irritados porque ainda não receberam progressões
Sindicato da PSP acusa o Governo de faltar à palavra, uma vez que as progressões ainda não constam dos recibos de vencimento relativos a Abril. Paulo Rodrigues pede aos deputados que tomem posição e ameaça avançar com acções de contestação.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia garante que os recibos de vencimento relativos a Abril ainda não contemplam as progressões devidas a 3.767 profissionais, ao contrário do prometido. A estrutura acusa o Ministério da Administração Interna (MAI) de "desrespeitar a palavra" que o ministro deu aos profissionais e ao Parlamento e pede aos grupos parlamentares que tomem posição.
Em comunicado, a estrutura explica que numa reunião a 7 de Março o ministro Eduardo Cabrita terá dito que "são 3.767 os Profissionais da Polícia com condições para avançar na posição remuneratória". Na mesma reunião, "foi garantido que, em Abril, esta situação ficaria definitivamente resolvida", compromisso que terá sido reiterado no Parlamento.
"Após a verificação dos recibos de vencimento, já disponíveis no Portal Social da PSP, tal não corresponde à verdade. A ASPP/PSP não recebeu qualquer esclarecimento do MAI sobre as eventuais razões para este incumprimento. Fica assim claro que o MAI não cumpriu a palavra que deu aos Polícias e ao Parlamento", explicou a associação sindical, em comunicado.
"Os profissionais da PSP não aceitam esta forma de actuar por parte da tutela. O Governo não pode aprovar leis e não cumprir, não pode dar a sua palavra e desrespeitá-la. Não pode tratar desta forma Profissionais que todos os dias dão o seu melhor para que Portugal seja o país seguro que tantas vezes se elogia", acrescenta a nota à imprensa.
"Exigimos que sejam os próprios grupos parlamentares, que também ouviram a garantia do ministro, a exigir ao ministro que resolva esta questão. Caso contrário, não teremos alternativa à contestação", disse ao Negócios Paulo Rodrigues. De acordo com o dirigente, o atraso é ainda menos justificável quando se verifica que os funcionários com funções "não policiais" já foram colocados nas novas posições remuneratórias.
MAI responde que está a negociar com as Finanças
Questionado sobre o assunto, o Ministério da Administração Interna responde que a questão está a ser discutida com as Finanças. Não apresentando qualquer prazo concreto, fonte oficial responde no entanto que a ideia é concretizar as progressões "tão breve quanto possível".
"Relativamente às progressões na PSP, o Ministério da Administração Interna está a analisar, com o Ministério das Finanças, o ritmo da sua aplicação em 2018 e 2019, com vista à sua concretização tão breve quanto possível", respondeu ao Negócios fonte oficial.
O descongelamento de progressões foi a grande promessa do orçamento do Estado para 2019, mas estão a registar-se vários atrasos. Questionado sobre quando é que todos os atrasos serão superados, o ministro das Finanças, Mário Centeno, não se quis comprometer com uma data.
O Ministério da Administração Interna informa ainda que "as forças de segurança tuteladas pelo Ministério da Administração Interna vão poder promover 3346 elementos este ano".
"Estas promoções correspondem a 1500 efetivos da PSP, 1265 da GNR, a que acrescem 581 que acabam de ser concretizadas na GNR. Na PSP, as promoções representam o número mais elevado desta década", enquanto na GNR se trata "de um número de promoções bastante superior à média dos últimos cinco anos".
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/funcao-publica/detalhe/policias-irritados-porque-ainda-nao-receberam-progressoes?ref=Função%20Pública_Destaque
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia garante que os recibos de vencimento relativos a Abril ainda não contemplam as progressões devidas a 3.767 profissionais, ao contrário do prometido. A estrutura acusa o Ministério da Administração Interna (MAI) de "desrespeitar a palavra" que o ministro deu aos profissionais e ao Parlamento e pede aos grupos parlamentares que tomem posição.
Em comunicado, a estrutura explica que numa reunião a 7 de Março o ministro Eduardo Cabrita terá dito que "são 3.767 os Profissionais da Polícia com condições para avançar na posição remuneratória". Na mesma reunião, "foi garantido que, em Abril, esta situação ficaria definitivamente resolvida", compromisso que terá sido reiterado no Parlamento.
"Após a verificação dos recibos de vencimento, já disponíveis no Portal Social da PSP, tal não corresponde à verdade. A ASPP/PSP não recebeu qualquer esclarecimento do MAI sobre as eventuais razões para este incumprimento. Fica assim claro que o MAI não cumpriu a palavra que deu aos Polícias e ao Parlamento", explicou a associação sindical, em comunicado.
"Os profissionais da PSP não aceitam esta forma de actuar por parte da tutela. O Governo não pode aprovar leis e não cumprir, não pode dar a sua palavra e desrespeitá-la. Não pode tratar desta forma Profissionais que todos os dias dão o seu melhor para que Portugal seja o país seguro que tantas vezes se elogia", acrescenta a nota à imprensa.
"Exigimos que sejam os próprios grupos parlamentares, que também ouviram a garantia do ministro, a exigir ao ministro que resolva esta questão. Caso contrário, não teremos alternativa à contestação", disse ao Negócios Paulo Rodrigues. De acordo com o dirigente, o atraso é ainda menos justificável quando se verifica que os funcionários com funções "não policiais" já foram colocados nas novas posições remuneratórias.
MAI responde que está a negociar com as Finanças
Questionado sobre o assunto, o Ministério da Administração Interna responde que a questão está a ser discutida com as Finanças. Não apresentando qualquer prazo concreto, fonte oficial responde no entanto que a ideia é concretizar as progressões "tão breve quanto possível".
"Relativamente às progressões na PSP, o Ministério da Administração Interna está a analisar, com o Ministério das Finanças, o ritmo da sua aplicação em 2018 e 2019, com vista à sua concretização tão breve quanto possível", respondeu ao Negócios fonte oficial.
O descongelamento de progressões foi a grande promessa do orçamento do Estado para 2019, mas estão a registar-se vários atrasos. Questionado sobre quando é que todos os atrasos serão superados, o ministro das Finanças, Mário Centeno, não se quis comprometer com uma data.
O Ministério da Administração Interna informa ainda que "as forças de segurança tuteladas pelo Ministério da Administração Interna vão poder promover 3346 elementos este ano".
"Estas promoções correspondem a 1500 efetivos da PSP, 1265 da GNR, a que acrescem 581 que acabam de ser concretizadas na GNR. Na PSP, as promoções representam o número mais elevado desta década", enquanto na GNR se trata "de um número de promoções bastante superior à média dos últimos cinco anos".
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Re: Polícias irritados porque ainda não receberam progressões
"Relativamente às progressões na PSP..." ACHO QUE TÁ TUDO DITO....
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