"POR TI GNR"
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"POR TI GNR"
Um texto que não deve passar em vão ao nosso olhar. Foi escrito com alma e sentimento, pelo caríssimo utilizador "Roque" do Fórum GNR!
"POR TI GNR"
... "Não te conhecia para lá do que falavam de ti. Declaravam-te leal, fiável, altruísta e acessível. Naquela maré, que poucas ondas havia proporcionado, tal bastou para me arrebatares…A mim, que podia preferir qualquer uma.
Permutei os céus pela terra, só para estar mais próximo da tal que me exortava os dias. Aprendi a falar como tu falas, a pensar como tu pensas, tentei dar-te um pouco de mim por cada migalha que recebi de ti. Nunca foi fácil, mas lutei, como muitos já haviam lutado.
Falei de ti aos meus. Enalteci cada fragmento que te compõe, mesmo quando erravas, e era comum.
Compreendi-te como um todo, não como parte (embora sejas parte de mim e eu de ti), julgo que assim ultrapasso melhor os dias e refreio o menos bom, o insuficiente, que me concedes.
Assumi responsabilidades para as quais nem sempre me senti preparado, adestrei o que nos une, impugnei quem contra nós, mas principalmente contra ti, arremetia.
És os meus dias, as minhas noites. És pedaço de mim nos meus intentos, compões quase todas as minhas angústias, não és minha, mas eu sou teu, sou e serei.
Presumo que seja assim com todos os amores. Alguns aspectos em comum, um “je ne sais quoi” que nos cativa e nos apaixona, a angústia da incerteza, o amor nas vitórias em conjunto, as mãos entrelaçadas nos momentos de dor, uma pitada de raiva, alguns litros de suor temperados a sangue…e muito respeito. Acima de tudo respeito.
Depois de tantos anos a acordar para ti e a adormecer contigo, continuo a achar que fiz a selecção genuína ao permutar os céus por ti…GNR."
Autor: Roque (Fórum GNR)
"POR TI GNR"
... "Não te conhecia para lá do que falavam de ti. Declaravam-te leal, fiável, altruísta e acessível. Naquela maré, que poucas ondas havia proporcionado, tal bastou para me arrebatares…A mim, que podia preferir qualquer uma.
Permutei os céus pela terra, só para estar mais próximo da tal que me exortava os dias. Aprendi a falar como tu falas, a pensar como tu pensas, tentei dar-te um pouco de mim por cada migalha que recebi de ti. Nunca foi fácil, mas lutei, como muitos já haviam lutado.
Falei de ti aos meus. Enalteci cada fragmento que te compõe, mesmo quando erravas, e era comum.
Compreendi-te como um todo, não como parte (embora sejas parte de mim e eu de ti), julgo que assim ultrapasso melhor os dias e refreio o menos bom, o insuficiente, que me concedes.
Assumi responsabilidades para as quais nem sempre me senti preparado, adestrei o que nos une, impugnei quem contra nós, mas principalmente contra ti, arremetia.
És os meus dias, as minhas noites. És pedaço de mim nos meus intentos, compões quase todas as minhas angústias, não és minha, mas eu sou teu, sou e serei.
Presumo que seja assim com todos os amores. Alguns aspectos em comum, um “je ne sais quoi” que nos cativa e nos apaixona, a angústia da incerteza, o amor nas vitórias em conjunto, as mãos entrelaçadas nos momentos de dor, uma pitada de raiva, alguns litros de suor temperados a sangue…e muito respeito. Acima de tudo respeito.
Depois de tantos anos a acordar para ti e a adormecer contigo, continuo a achar que fiz a selecção genuína ao permutar os céus por ti…GNR."
Autor: Roque (Fórum GNR)
Última edição por dragao em Sex 11 Ago 2017, 16:23, editado 4 vez(es)
dragao- Cmdt Interino
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Idade : 55
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Nº de Mensagens : 23220
Mensagem : Ler as Regras ajuda a compreender o funcionamento do fórum!
Meu alistamento : Já viste este novo campo no teu perfil?
Re: "POR TI GNR"
Gostei. Muito!
Última edição por Tareca em Qua 22 Fev 2012, 23:14, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Editei só para não ficar cá "editado por PINTAROLAS" assim como ... se eu tivesse feito disparate, o que não é verdade!)
Tareca- 2º Sargento
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Idade : 63
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Meu alistamento : 1987
Re: "POR TI GNR"
A qualidade do texto é inquestionável.
olhovivo- Sargento-Chefe
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Idade : 54
Profissão : gnr
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Mensagem : Reflitamos em que são diferentes os caminhos que toma cada um para seguir em busca da verdade, em que muitas vezes só um antagonismo de nomes esconde um acordo real.
"Agostinho da Silva"
Meu alistamento : OUT91
Re: "POR TI GNR"
muito bem, uma excelente visão e um grande sentimento pela instituição e pelos grandes profissionais que a servem no presente como no passado.
eu estou nesta instituição desde os meus 19 anos, já vou nos 35.
Cresci como homem nesta instituição, vi coisas desagradaveis, coisas más, gente que não merecia ca estar, mas tambem gente de grande valor e respeito, a esmagadora maioria e por estes em qualquer lugar, em qualquer situação vou te defender, contra todos os adversarios externos, mas tambem internos, porque tambem os há.
Roque
eu estou nesta instituição desde os meus 19 anos, já vou nos 35.
Cresci como homem nesta instituição, vi coisas desagradaveis, coisas más, gente que não merecia ca estar, mas tambem gente de grande valor e respeito, a esmagadora maioria e por estes em qualquer lugar, em qualquer situação vou te defender, contra todos os adversarios externos, mas tambem internos, porque tambem os há.
Roque
foca branca- Sargento-Mor
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Idade : 47
Profissão : GNR
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Mensagem : eu sei em quem meti, foi na tua mulher...
barrancos é a terra onde está o corn do marido da tua mulher e está tão magrinho.
há boi lindo...
Meu alistamento : 1993
Re: "POR TI GNR"
Com autorização do seu autor, foi colocado no facebook: https://www.facebook.com/?ref=logo#!/profile.php?id=100000469988921
dragao- Cmdt Interino
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Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 23220
Mensagem : Ler as Regras ajuda a compreender o funcionamento do fórum!
Meu alistamento : Já viste este novo campo no teu perfil?
Re: "POR TI GNR"
Efectivamente a GNR está repleta de gente com inúmeras capacidades.
Parabéns Roque.
Parabéns Roque.
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Regras
Utilizadores com acessos especiais
Posto Virtual/Expediente
Facebook Fórum GNR
UTILIZAR FUNÇÃO "BUSCAR"
Linha de Apoio Psicossocial 800962000
PINTAROLAS- Moderador
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Idade : 44
Profissão : GNR
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Croco- Major
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Idade : 55
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Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
RedEagle- Cabo-Chefe
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Mensagem : "De pouco valem as armas do lado de fora, se não há prudência dentro de casa. "
Meu alistamento : GIA 2004
CpCb 11/12 CFFF
Re: "POR TI GNR"
Este tópico já foi visto só por 181 user's.
Vale a pena ler mesmo até ao fim.
Vale a pena ler mesmo até ao fim.
PINTAROLAS- Moderador
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Idade : 44
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 8279
Re: "POR TI GNR"
muito bom.
parabens
parabens
Lynx- Alferes
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Idade : 45
Profissão : GUARDA
Nº de Mensagens : 3778
Mensagem : so vence quem acredita na vitoria
Re: "POR TI GNR"
o sentimento tá cá
Sinito- 1º Sargento
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Idade : 43
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1187
Mensagem : Dia em q não ataco é dia em q não sou lobo...
Meu alistamento : 2006
Re: "POR TI GNR"
Obrigado GNR pelas noites passadas fora da minha familia,pelos dias que não pode acompanhar os meus filhos ao médico,pelas faltas aos professores dos meus filhos nas reuniões de encarregados de educação,por não poder conviver com os meus amigos,porque não sabia em que dia estava de folga,por gozar férias sozinho,por não poder no mesmo periodo,pela vezes que era para ir buscar os filhos à escola e na ultima ligar para a mulher a dizer que só voltava no dia seguinte,por fazer muitas vezes 24;36 e 18 horas seguidas,mas mesmo assim muitissimo obrigado GNR.
carlos morais- 1º Sargento
-
Idade : 64
Profissão : GNR
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Mensagem : Pela Patria e pela Lei
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!
1983
Re: "POR TI GNR"
carlos morais escreveu:Obrigado GNR pelas noites passadas fora da minha familia,pelos dias que não pode acompanhar os meus filhos ao médico,pelas faltas aos professores dos meus filhos nas reuniões de encarregados de educação,por não poder conviver com os meus amigos,porque não sabia em que dia estava de folga,por gozar férias sozinho,por não poder no mesmo periodo,pela vezes que era para ir buscar os filhos à escola e na ultima ligar para a mulher a dizer que só voltava no dia seguinte,por fazer muitas vezes 24;36 e 18 horas seguidas,mas mesmo assim muitissimo obrigado GNR.
Ou isso algo do género, apropriado para terminar o texto.
Eu acrescento:
Obrigado por tudo o que me deste em retorno dos sacrifícios que prestei e aos que agora me obrigam a prestar, a falta de meios a falta de incentivos, a falta de vontades que nos tiras, a falta de justiça...
O texto é bonito sem dúvida, mas essa Guarda que conhecemos (mais "velhos"), agora está morta e enterrada! O que agora existe é restos de mobiliário velho e alguns ultrapassados, que são guiados pelas novas "vagas" de intelectuais e doutores entendidos em PME's e afins...
Re: "POR TI GNR"
O texto é efectivamente bonito não haja duvida, e, revejo em mim os sentimentos lá descritos, mas, apenas no inicio de carreira.
Agora:
- Farto de levar "pontapés";
- Só saber a escala de um dia para o outro não podendo assim combinar sequer um jantar com amigos ou família;
- A ver serem-me cortadas/adiadas folgas porque uma cabecinha pensante qualquer, que está com a bilha sentada todo dia, quer fazer uma operação;
- A falta de meios;
- Os horários desumanos ou a falta de um horário;
- A roubarem-me o dinheiro com as novas tabelas;
Acho que conseguia estar aqui até amanha a escrever...
Agora:
- Farto de levar "pontapés";
- Só saber a escala de um dia para o outro não podendo assim combinar sequer um jantar com amigos ou família;
- A ver serem-me cortadas/adiadas folgas porque uma cabecinha pensante qualquer, que está com a bilha sentada todo dia, quer fazer uma operação;
- A falta de meios;
- Os horários desumanos ou a falta de um horário;
- A roubarem-me o dinheiro com as novas tabelas;
Acho que conseguia estar aqui até amanha a escrever...
387Silva- Sargento-Chefe
-
Idade : 43
Profissão : Guarda
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Mensagem : Não preciso de sexo... o governo f... -me todos os dias!
Meu alistamento : 2003
Re: "POR TI GNR"
Sem duvida., o sentimento está cá! A qualidade do texto é excelente, bastando também ver a qualidade da escrita utilizada nos comentarios do Roque qui no forum.Sinito escreveu:o sentimento tá cá
Contudo, eu acrescentava a revolta que sinto actualmente. O texto que o pts e o 387silva escreveram, acabam por se enquadrar, de uma maneira ou de outra.
Re: "POR TI GNR"
387Silva escreveu:O texto é efectivamente bonito não haja duvida, e, revejo em mim os sentimentos lá descritos, mas, apenas no inicio de carreira.
Agora:
- Farto de levar "pontapés";
- Só saber a escala de um dia para o outro não podendo assim combinar sequer um jantar com amigos ou família;
- A ver serem-me cortadas/adiadas folgas porque uma cabecinha pensante qualquer, que está com a bilha sentada todo dia, quer fazer uma operação;
- A falta de meios;
- Os horários desumanos ou a falta de um horário;
- A roubarem-me o dinheiro com as novas tabelas;
Acho que conseguia estar aqui até amanha a escrever...
Não descurando o belo texto efectuado pelo Roque, acho este mais simples e completamente real!
COELHO.X- Capitão
-
Idade : 46
Profissão : GNR
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Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: "POR TI GNR"
Engraçado!!! Eu coloquei o texto para leitura e não para divagarem sobre como foi o tempo no dia de ontem e como vai ser o tempo no dia de amanhã. A existirem reparos, devem ser em torno do texto.
dragao- Cmdt Interino
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Idade : 55
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 23220
Mensagem : Ler as Regras ajuda a compreender o funcionamento do fórum!
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Re: "POR TI GNR"
Pois é... Toda a moeda tem duas faces. A vida é assim!
De qualquer modo, um grande abraço da "velha Guarda" para o Roque. Pela qualidade do texto; por exprimir exemplarmente a pertença de corpo e alma à Guarda; por manter vivo e prosseguir com energia o Sonho de ajudar a construção de um mundo melhor e de uma Guarda quase perfeita.
Um mundo e uma Guarda melhor para todos, sem esquecer alguns que que são maltratados pelos tropeções da vida, perdem os sonhos e desistem de lutar pela utopia.
E não esquecer que "ser descontente é ser homem"!
De qualquer modo, um grande abraço da "velha Guarda" para o Roque. Pela qualidade do texto; por exprimir exemplarmente a pertença de corpo e alma à Guarda; por manter vivo e prosseguir com energia o Sonho de ajudar a construção de um mundo melhor e de uma Guarda quase perfeita.
Um mundo e uma Guarda melhor para todos, sem esquecer alguns que que são maltratados pelos tropeções da vida, perdem os sonhos e desistem de lutar pela utopia.
E não esquecer que "ser descontente é ser homem"!
Pantufas- 2º Sargento
- Idade : 87
Profissão : Reformado GNR
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Re: "POR TI GNR"
Quem é afinal o autor do texto?
Re: [SONDAGEM] Preferes a GNR ou a PSP? Escolhe a tua favori
por Ice » Quarta Jan 18, 2012 12:23 am
Eu votei GNR (bruxo), vou colocar aqui uma coisa que escrevi há uns dias para outro fórum .
Não te conhecia para lá do que falavam de ti. Declaravam-te leal, fiável, altruísta e acessível. Naquela maré, que poucas ondas havia proporcionado, tal bastou para me arrebatares…A mim, que podia preferir qualquer uma.
Permutei os céus pela terra, só para estar mais próximo da tal que me exortava os dias. Aprendi a falar como tu falas, a pensar como tu pensas, tentei dar-te um pouco de mim por cada migalha que recebi de ti. Nunca foi fácil, mas lutei, como muitos já haviam lutado.
Falei de ti aos meus. Enalteci cada fragmento que te compõe, mesmo quando erravas, e era comum.
Compreendi-te como um todo, não como parte (embora sejas parte de mim e eu de ti), julgo que assim ultrapasso melhor os dias e refreio o menos bom, o insuficiente, que me concedes.
Assumi responsabilidades para as quais nem sempre me senti preparado, adestrei o que nos une, impugnei quem contra nós, mas principalmente contra ti, arremetia.
És os meus dias, as minhas noites. És pedaço de mim nos meus intentos, compões quase todas as minhas angústias, não és minha, mas eu sou teu, sou e serei.
Presumo que seja assim com todos os amores. Alguns aspectos em comum, um “je ne sais quoi” que nos cativa e nos apaixona, a angústia da incerteza, o amor nas vitórias em conjunto, as mãos entrelaçadas nos momentos de dor, uma pitada de raiva, alguns litros de suor temperados a sangue…e muito respeito. Acima de tudo respeito.
Depois de tantos anos a acordar para ti e a adormecer contigo, continuo a achar que fiz a selecção genuína ao permutar os céus por ti…GNR.
Re: [SONDAGEM] Preferes a GNR ou a PSP? Escolhe a tua favori
por Ice » Quarta Jan 18, 2012 12:23 am
Eu votei GNR (bruxo), vou colocar aqui uma coisa que escrevi há uns dias para outro fórum .
Não te conhecia para lá do que falavam de ti. Declaravam-te leal, fiável, altruísta e acessível. Naquela maré, que poucas ondas havia proporcionado, tal bastou para me arrebatares…A mim, que podia preferir qualquer uma.
Permutei os céus pela terra, só para estar mais próximo da tal que me exortava os dias. Aprendi a falar como tu falas, a pensar como tu pensas, tentei dar-te um pouco de mim por cada migalha que recebi de ti. Nunca foi fácil, mas lutei, como muitos já haviam lutado.
Falei de ti aos meus. Enalteci cada fragmento que te compõe, mesmo quando erravas, e era comum.
Compreendi-te como um todo, não como parte (embora sejas parte de mim e eu de ti), julgo que assim ultrapasso melhor os dias e refreio o menos bom, o insuficiente, que me concedes.
Assumi responsabilidades para as quais nem sempre me senti preparado, adestrei o que nos une, impugnei quem contra nós, mas principalmente contra ti, arremetia.
És os meus dias, as minhas noites. És pedaço de mim nos meus intentos, compões quase todas as minhas angústias, não és minha, mas eu sou teu, sou e serei.
Presumo que seja assim com todos os amores. Alguns aspectos em comum, um “je ne sais quoi” que nos cativa e nos apaixona, a angústia da incerteza, o amor nas vitórias em conjunto, as mãos entrelaçadas nos momentos de dor, uma pitada de raiva, alguns litros de suor temperados a sangue…e muito respeito. Acima de tudo respeito.
Depois de tantos anos a acordar para ti e a adormecer contigo, continuo a achar que fiz a selecção genuína ao permutar os céus por ti…GNR.
Última edição por Croco em Sex 24 Fev 2012, 02:11, editado 3 vez(es)
Croco- Major
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Idade : 55
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Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: "POR TI GNR"
Autor: Roque (Fórum GNR)
dragao- Cmdt Interino
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Idade : 55
Profissão : gnr
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Mensagem : Ler as Regras ajuda a compreender o funcionamento do fórum!
Meu alistamento : Já viste este novo campo no teu perfil?
Re: "POR TI GNR"
Faltou-me enaltecer a qualidade do texto, e, como já disse no "post" atrás, apesar de já não sentir o mesmo, respeito quem ainda sente.
No entanto não baixarei os braços de animo leve e irei continuar sempre a lutar para que, um dia, ainda possa vir a sentir novamente algo parecido.
No entanto não baixarei os braços de animo leve e irei continuar sempre a lutar para que, um dia, ainda possa vir a sentir novamente algo parecido.
387Silva- Sargento-Chefe
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Idade : 43
Profissão : Guarda
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Meu alistamento : 2003
Re: "POR TI GNR"
Magnifico, melhor era impossivel.
Santos-Pika- Sargento-Ajudante
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Idade : 49
Profissão : GNR "Militar Operacional"(Elite da Guarda)
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Meu alistamento : 1997
Re: "POR TI GNR"
иuησ™ escreveu:Ou seja, o Ice forum "servir portugal" é o Roque no "forum gnr".
Ainda bem que está esclarecido, embora este nick seja atractivo!
Os meus parabéns ao autor.
Ice- Sargento-Ajudante
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Profissão : Militar das forças de segurança
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Mensagem : Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo o que são
São aquilo que pareço!
Re: "POR TI GNR"
Não sinto nem nunca sentirei isto pela GNR.....a GNR cheira a regime feudal da idade média.....
Carpe diem- Furriel
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Re: "POR TI GNR"
Carpe diem escreveu:Não sinto nem nunca sentirei isto pela GNR.....a GNR cheira a regime feudal da idade média.....
concordo, contudo dou novamamente os parabens ao autor.
Lynx- Alferes
-
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Mensagem : so vence quem acredita na vitoria
Re: "POR TI GNR"
Ice escreveu:u escreveu:Ou seja, o Ice forum "servir portugal" é o Roque no "forum gnr".
Ainda bem que está esclarecido, embora este nick seja atractivo!
Os meus parabéns ao autor.
Confirmo. Aliás, nunca fiz segredo, sou moderador no outro fórum.
Ice, partilhamos algumas coisas, nem que seja a alcunha .
Roque- Aspirante
-
Profissão : Militar da GNR\UI
Nº de Mensagens : 3093
Mensagem : "Their brands were still on fire and their hooves were made of steel"
Re: "POR TI GNR"
Já é alguma coisa de positivo.
Ice- Sargento-Ajudante
-
Idade : 50
Profissão : Militar das forças de segurança
Nº de Mensagens : 1511
Mensagem : Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo o que são
São aquilo que pareço!
Re: "POR TI GNR"
Com o mesmo nick, venha o diabo e escolha...
MEO- Cabo
-
Idade : 49
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 192
Meu alistamento : 1996
Re: "POR TI GNR"
O que tu queres sei eu...
Ice- Sargento-Ajudante
-
Idade : 50
Profissão : Militar das forças de segurança
Nº de Mensagens : 1511
Mensagem : Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo o que são
São aquilo que pareço!
Re: "POR TI GNR"
Roque escreveu:Ice escreveu:u escreveu:Ou seja, o Ice forum "servir portugal" é o Roque no "forum gnr".
Ainda bem que está esclarecido, embora este nick seja atractivo!
Os meus parabéns ao autor.
Confirmo. Aliás, nunca fiz segredo, sou moderador no outro fórum.
Ice, partilhamos algumas coisas, nem que seja a alcunha .
Exacto, já o tinhas referido em tempos. E pelo que já visualizem, o fazes muito bem! Penso também, que não seja um forum tão complicado como este... Mas o trabalho é bom, sem duvida!
Parabéns Roque!
Re: "POR TI GNR"
Só uma pergunta... será que um militar depois de uns quase 29 anos de serviço e todos em serviço operacional (patrulhas e nic), comunga do mesmo sentimento pela GNR???
Responda apenas quem estiver nessas condições.
Responda apenas quem estiver nessas condições.
Migueldevilarinho- Guarda Provisório
-
Idade : 62
Profissão : militar gnr
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: "POR TI GNR"
Até ao presente este tópico foi comentado por 33 users e visionado por 982. Tantos a ler e tão poucos a comentar.
Este resultado espelha o sentimento que grassa entre as "tropas", redondamente que não.
Que o camarada autor do mesmo tem jeito e capacidades para a escrita não restam dúvidas. Foi-lhe eventualmente incutida e estimulada, como o próprio refere, no decurso do adestramento militar, onde são realçadas e é dada primazia às normas e regulamentos castrenses.
Mas camarada permita-me que com todo o respeito lhe diga, que a essência do Homem não se resume a uma paixoneta doentia qualquer, quer seja por uma instituição ou pela mulher que pulula nos nossos sonhos, relegando para segundo plano os nossos semelhantes. Quando me refiro a semelhantes estou a pensar naqueles que são seus inferiores na escala hierárquica.
Têm Deveres que lhes são impostos, sim, mas não esqueça uma coisa, também têm Direitos, mas quanto ao segundo D isso já é outra história.
Quanto a mim a sua escolha vai para a primeira hipótese. Consultada alguma literatura, encontrei este título "Transtorno de personalidade narcisista".
Posto isto e porque a minha dissertação sobre este tema e do texto do qual é autor já vai longo, vou procurar terminar rápido formulando um pedido e lançar-lhe um repto no bom sentido: gostava de ver e serem por si comentados os assuntos respeitantes às dificuldades e atropelos de que são alvo os seus camaradas inferiores.
Sobre esses tópicos não profere o camarada qualquer comentário?
Para isso o camarada não tem prosa. Porque será?
Eu avivo-lhe a memória transcrevendo uns parágrafos da sua bazófia:
“Aprendi a falar como tu falas, a pensar como tu pensas, ……. ;
“És os meus dias, as minhas noites. És pedaço de mim nos meus intentos, compões quase todas as minhas angústias, não és minha, mas eu sou teu, sou e serei. “;
“Presumo que seja assim com todos os amores.”.
Para terminar mesmo, só este último parágrafo: “Compreendi-te como um todo, não como parte (embora sejas parte de mim e eu de ti), julgo que assim ultrapasso melhor os dias e refreio o menos bom, o insuficiente, que me concedes.”
Resta perguntar: A os camaradas pá, será que maioria deles comunga da mesma opinião?
Este resultado espelha o sentimento que grassa entre as "tropas", redondamente que não.
Que o camarada autor do mesmo tem jeito e capacidades para a escrita não restam dúvidas. Foi-lhe eventualmente incutida e estimulada, como o próprio refere, no decurso do adestramento militar, onde são realçadas e é dada primazia às normas e regulamentos castrenses.
Mas camarada permita-me que com todo o respeito lhe diga, que a essência do Homem não se resume a uma paixoneta doentia qualquer, quer seja por uma instituição ou pela mulher que pulula nos nossos sonhos, relegando para segundo plano os nossos semelhantes. Quando me refiro a semelhantes estou a pensar naqueles que são seus inferiores na escala hierárquica.
Têm Deveres que lhes são impostos, sim, mas não esqueça uma coisa, também têm Direitos, mas quanto ao segundo D isso já é outra história.
Quanto a mim a sua escolha vai para a primeira hipótese. Consultada alguma literatura, encontrei este título "Transtorno de personalidade narcisista".
Posto isto e porque a minha dissertação sobre este tema e do texto do qual é autor já vai longo, vou procurar terminar rápido formulando um pedido e lançar-lhe um repto no bom sentido: gostava de ver e serem por si comentados os assuntos respeitantes às dificuldades e atropelos de que são alvo os seus camaradas inferiores.
Sobre esses tópicos não profere o camarada qualquer comentário?
Para isso o camarada não tem prosa. Porque será?
Eu avivo-lhe a memória transcrevendo uns parágrafos da sua bazófia:
“Aprendi a falar como tu falas, a pensar como tu pensas, ……. ;
“És os meus dias, as minhas noites. És pedaço de mim nos meus intentos, compões quase todas as minhas angústias, não és minha, mas eu sou teu, sou e serei. “;
“Presumo que seja assim com todos os amores.”.
Para terminar mesmo, só este último parágrafo: “Compreendi-te como um todo, não como parte (embora sejas parte de mim e eu de ti), julgo que assim ultrapasso melhor os dias e refreio o menos bom, o insuficiente, que me concedes.”
Resta perguntar: A os camaradas pá, será que maioria deles comunga da mesma opinião?
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Idade : 63
Profissão : Duarda da Guarda
Nº de Mensagens : 1946
Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
Meu alistamento : 13MAI85 2ºT/GF
Facultativo)
Re: "POR TI GNR"
De há muitos anos que sou adepto "ferrenho" do Gil Vicente da História...
Não ponho em dúvida a boa intenção da persona Gil Vicente do Forum de seguir o modelo crítico do primeiro. Mas a sua intervenção no caso vertente suscita alguma reflexão.
Em princípio, quer o autor Roque quer o crítico GV têm igual direito a exprimir pensamento. Eu, mesmo não me ajustando ao papel de "camarada pá", tenho o mesmo direito.
Muito por ter entrado na Quarta Idade, aprendi que aos veteranos compete deixar testemunho, e creio igualmente na virtude do dinamismo dos jóvens profissionais, equilibrado por profissionais amadurecidos e temperado pela sabedoria dos profissionais mais velhos. Em minha opinião, todos devem cooperar e não entrar em conflito de gerações.
De modo semelhante, é indispensável a existência de uma pirâmide hierárquica, com atribuições diferentes para cada nível, mas todos importantes uns para planear e dirigir, outros para enquadrar e cimentar a ligação entre o topo e a base da piramide, outros para executar.
Em minha opinião, todos devem cooperar e não entrar em conflito de hierarquias.
Há regras e modelos a seguir. É evidente que há sempre faltas, incapacidades, falhas, desvios, ... é a dinâmica a funcionar. Impõe-se é evitar a todo o custo que se criem fossos geracionais ou hierárquicos, que podem ser fatais para a necessessária coesão social, vulgarmente designada como espírito de corpo.
Com base neste quadro mental, permito-me considerar positivo o desenho que o Roque constrói como modelo ideal de ser, estar e agir. Creio que enverga atitude conflitual a crítica de GV, pois, embora aceitando que pode ter razões na crítica, entra em perda de razão ao assumir de forma "literário-psicologista" (passe a ironia) a classificação de transtorno de personalidade narcisista e a utilização de parágrafos de bazófia.
A comunhão como refeição espiritual em comum, neste caso, não me faculta uma análise objectiva acerca da existência ou não de maiorias, antes me questiona: -- GV está apenas a exercer a crítica pela crítica ou a assumir de forma soft conflitualidade ideológica?
Deu-me a insónia para isto!...
Não ponho em dúvida a boa intenção da persona Gil Vicente do Forum de seguir o modelo crítico do primeiro. Mas a sua intervenção no caso vertente suscita alguma reflexão.
Em princípio, quer o autor Roque quer o crítico GV têm igual direito a exprimir pensamento. Eu, mesmo não me ajustando ao papel de "camarada pá", tenho o mesmo direito.
Muito por ter entrado na Quarta Idade, aprendi que aos veteranos compete deixar testemunho, e creio igualmente na virtude do dinamismo dos jóvens profissionais, equilibrado por profissionais amadurecidos e temperado pela sabedoria dos profissionais mais velhos. Em minha opinião, todos devem cooperar e não entrar em conflito de gerações.
De modo semelhante, é indispensável a existência de uma pirâmide hierárquica, com atribuições diferentes para cada nível, mas todos importantes uns para planear e dirigir, outros para enquadrar e cimentar a ligação entre o topo e a base da piramide, outros para executar.
Em minha opinião, todos devem cooperar e não entrar em conflito de hierarquias.
Há regras e modelos a seguir. É evidente que há sempre faltas, incapacidades, falhas, desvios, ... é a dinâmica a funcionar. Impõe-se é evitar a todo o custo que se criem fossos geracionais ou hierárquicos, que podem ser fatais para a necessessária coesão social, vulgarmente designada como espírito de corpo.
Com base neste quadro mental, permito-me considerar positivo o desenho que o Roque constrói como modelo ideal de ser, estar e agir. Creio que enverga atitude conflitual a crítica de GV, pois, embora aceitando que pode ter razões na crítica, entra em perda de razão ao assumir de forma "literário-psicologista" (passe a ironia) a classificação de transtorno de personalidade narcisista e a utilização de parágrafos de bazófia.
A comunhão como refeição espiritual em comum, neste caso, não me faculta uma análise objectiva acerca da existência ou não de maiorias, antes me questiona: -- GV está apenas a exercer a crítica pela crítica ou a assumir de forma soft conflitualidade ideológica?
Deu-me a insónia para isto!...
Pantufas- 2º Sargento
- Idade : 87
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Re: "POR TI GNR"
São conversas muito sofisticadas, parabens GV , agora já tens tens muito tempo para filosofar. Goza bem a tua reserva.
carlos morais- 1º Sargento
-
Idade : 64
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1983
Re: "POR TI GNR"
Gil Vicente escreveu:Até ao presente este tópico foi comentado por 33 users e visionado por 982. Tantos a ler e tão poucos a comentar.
Este resultado espelha o sentimento que grassa entre as "tropas", redondamente que não.
Que o camarada autor do mesmo tem jeito e capacidades para a escrita não restam dúvidas. Foi-lhe eventualmente incutida e estimulada, como o próprio refere, no decurso do adestramento militar, onde são realçadas e é dada primazia às normas e regulamentos castrenses.
Mas camarada permita-me que com todo o respeito lhe diga, que a essência do Homem não se resume a uma paixoneta doentia qualquer, quer seja por uma instituição ou pela mulher que pulula nos nossos sonhos, relegando para segundo plano os nossos semelhantes. Quando me refiro a semelhantes estou a pensar naqueles que são seus inferiores na escala hierárquica.
Têm Deveres que lhes são impostos, sim, mas não esqueça uma coisa, também têm Direitos, mas quanto ao segundo D isso já é outra história.
Quanto a mim a sua escolha vai para a primeira hipótese. Consultada alguma literatura, encontrei este título "Transtorno de personalidade narcisista".
Posto isto e porque a minha dissertação sobre este tema e do texto do qual é autor já vai longo, vou procurar terminar rápido formulando um pedido e lançar-lhe um repto no bom sentido: gostava de ver e serem por si comentados os assuntos respeitantes às dificuldades e atropelos de que são alvo os seus camaradas inferiores.
Sobre esses tópicos não profere o camarada qualquer comentário?
Para isso o camarada não tem prosa. Porque será?
Eu avivo-lhe a memória transcrevendo uns parágrafos da sua bazófia:
“Aprendi a falar como tu falas, a pensar como tu pensas, ……. ;
“És os meus dias, as minhas noites. És pedaço de mim nos meus intentos, compões quase todas as minhas angústias, não és minha, mas eu sou teu, sou e serei. “;
“Presumo que seja assim com todos os amores.”.
Para terminar mesmo, só este último parágrafo: “Compreendi-te como um todo, não como parte (embora sejas parte de mim e eu de ti), julgo que assim ultrapasso melhor os dias e refreio o menos bom, o insuficiente, que me concedes.”
Resta perguntar: A os camaradas pá, será que maioria deles comunga da mesma opinião?
Para eles é tudo muito bonito, mas têm sempre o livro medieval na mente "O príncipe" de Maquiavel.
António Soares- 1º Sargento
-
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Profissão : GNR
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Mensagem : mea mater, mea vita, Canes timidi vehementius latrant
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Re: "POR TI GNR"
Eu assino por baixo a opinião do Gil Vicente.....pois a prosa do Roque infesta-me de pensamentos arcaicos...de regimes fundamentalistas dependentes de mentes retrogadas...
Carpe diem- Furriel
-
Idade : 58
Profissão : Militar GNR
Nº de Mensagens : 401
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Re: "POR TI GNR"
Eu tambem gosto muito da GNR, mas gosto mais do dia 21. Depois deste dia já não " engraço " muito com ela, e mesmo este dia, quando vejo o quantitativo que aufiro/aquilo que desconto,fico chateado, é claro que fico chateado.Quanto ao texto é porrreiro , ajuda a alimentar a esperança que qualquer dia o patrulheiro, a issência da " Briosa " , vai ser compensado monetáriamente.
J.F- 1º Sargento
-
Idade : 56
Profissão : Patrulheiro da GNR
Nº de Mensagens : 1037
Mensagem : 2021, promete ser um ano afrodisíaco.
Vamos andar sempre tesos.
Convite :Aceita-se Guardas/Cabos para trabalhar em turnos de oito horas em Posto Territorial com defice de recursos humanos.
Meu alistamento : 04MAR91
Re: "POR TI GNR"
Alguma vêz tinha de ser... estar totalmente de acordo com o texto do user Gil Vicente...
Parabéns!!!!!
PS:
só o que me parece estar ali a mais... é o tal tratamento de "pá", mas... até é desculpável .
Parabéns!!!!!
PS:
só o que me parece estar ali a mais... é o tal tratamento de "pá", mas... até é desculpável .
Luisa Baião- Coronel
-
Idade : 92
Profissão : Aposentada da enfermagem
Nº de Mensagens : 18703
Mensagem : só a árvore que produz frutos é que se vê
apedrejada, para deixá-los cair.
A árvore estéril ninguém dá importância.
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Re: "POR TI GNR"
Peço ajuda ao Gil Vicente da História para ter paciência mas, com algum sarcasmo, iluminar caminhos à "geração rasca" mais às "gerações à rasca".
Talvez lendo e meditando o escrito de Mia Couto tomem consciência da realidade da crise...
Um Dia Isto Tinha Que Acontecer, por Mia Couto
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Talvez lendo e meditando o escrito de Mia Couto tomem consciência da realidade da crise...
Um Dia Isto Tinha Que Acontecer, por Mia Couto
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pantufas- 2º Sargento
- Idade : 87
Profissão : Reformado GNR
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Re: "POR TI GNR"
Quando eu preferi a GNR, há mais de uma década, não pensei no dinheiro, não pensei nas folgas, não pensei nas funções específicas que ia ter, nem considerei que ia comandar X ou Y, ou obedecer a este ou a aquele. Pensei na missão geral, objectiva, da GNR: Servir as populações, fazer cumprir a lei.
Anos depois, com muitos amargos de boca, com muitas dores no corpo e na alma, continuo a pensar que o meu serviço não deve ser orientado pelo que me pagam, mas sim pelo que me propus a fazer, até com sacrifício da própria vida. Quando proferi determinadas palavras, quando me comprometi, senti o que disse, não disse por ser obrigado a dizê-lo. Entristece-me ver que poucos adoptaram esta postura, que muitos não pensam assim.
Há muitas maneiras de sentir e de pensar, é correcto. Há opiniões, há formas de vida. No entanto, meus caros, nem todas as opiniões são correctas, nem todas as formas de pensar são aceitáveis. Para mim, quem pensa: “Para o que me pagam, faço muito” está a incorrer numa falha de carácter brutal, não me identifico com essas pessoas e, acima de tudo, desvalorizo esse tipo de opinião.
Respondendo, em particular, às ofensas encapotas do camarada Gil Vicente,
“A essência do Homem não se resume a uma paixoneta doentia qualquer”
Utilizou termos depreciativos que, per si, nem merecem resposta, mas como estamos a simular um respeito mútuo, vou-lhe responder da mesma forma.
Não tenho paixonetas, muito menos falei de paixonetas no meu texto. Na GNR alguns camaradas têm paixonetas, é verdade, e entraram na GNR por esse mesmo motivo. As paixonetas, até as doentias acabam, excepto as dos antigos casmurros, que acham sempre que têm razão nas suas paixonetas (deveria dizer obsessões) por ideias e ideais ultrapassados que se prendem com a dita justiça que esquece a equidade.
(Os camaradas) “Têm Deveres que lhes são impostos, sim, mas não esqueça uma coisa, também têm Direitos, mas quanto ao segundo D isso já é outra história.”
Caso lhe esteja a escapar a lógica da hierarquia… Eu também tenho deveres e direitos. Ao contrário de alguns camaradas, cumpro os meus deveres antes de procurar ter os meus direitos, sendo que continuo a cumprir os deveres mesmo que os direitos não existam.
“gostava de ver e serem por si comentados os assuntos respeitantes às dificuldades e atropelos de que são alvo os seus camaradas inferiores”
Primeiro, não tenho “camaradas inferiores”. Não sei onde apreendeu essa ideia, mas com toda a certeza que não foi comigo, nem com quem eu me relaciono e/ou me ensinou.
A inferioridade/superioridade dos homens não se vê nos ombros, no peito, no bocado de papel. A inferioridade dos homens revela-se nas atitudes, nos empreendimentos, igualmente se manifesta a superioridade. Nessa óptica tenho gente menos dotada, é verdade, e o contrário também é.
Quanto a comentar esses assuntos, já o fiz, não fiz, porém, publicidade a tal facto. Não tenho esse tipo de postura, nem preciso de publicitar tudo o que faço de bom, encobrindo o que faço de mal. Quem me conhece, e neste tópico já comentaram pessoas que me conhecem, que falam comigo, sabe a minha opinião relativamente a determinados assuntos.
Contudo, as dificuldades e atropelos não se combatem com berros na rua, ou com figuras ridículas e desprestigiantes em programas da manhã. Isso, pode ter a certeza, não me observará a fazer.
Vou deixar de fora os insultos mais danosos, pois desvios de personalidade é coisa não tenho e bazófia tenho pouca. Tenho, sim, pouca vontade de aturar idiotas.
Agradeço, já agora, ao camarada Pantufas os comentários e a opinião. Se há alguém que eu respeito, e sempre respeitarei, é o senhor. Faltam muitos como o senhor no nosso mundo.
Anos depois, com muitos amargos de boca, com muitas dores no corpo e na alma, continuo a pensar que o meu serviço não deve ser orientado pelo que me pagam, mas sim pelo que me propus a fazer, até com sacrifício da própria vida. Quando proferi determinadas palavras, quando me comprometi, senti o que disse, não disse por ser obrigado a dizê-lo. Entristece-me ver que poucos adoptaram esta postura, que muitos não pensam assim.
Há muitas maneiras de sentir e de pensar, é correcto. Há opiniões, há formas de vida. No entanto, meus caros, nem todas as opiniões são correctas, nem todas as formas de pensar são aceitáveis. Para mim, quem pensa: “Para o que me pagam, faço muito” está a incorrer numa falha de carácter brutal, não me identifico com essas pessoas e, acima de tudo, desvalorizo esse tipo de opinião.
Respondendo, em particular, às ofensas encapotas do camarada Gil Vicente,
“A essência do Homem não se resume a uma paixoneta doentia qualquer”
Utilizou termos depreciativos que, per si, nem merecem resposta, mas como estamos a simular um respeito mútuo, vou-lhe responder da mesma forma.
Não tenho paixonetas, muito menos falei de paixonetas no meu texto. Na GNR alguns camaradas têm paixonetas, é verdade, e entraram na GNR por esse mesmo motivo. As paixonetas, até as doentias acabam, excepto as dos antigos casmurros, que acham sempre que têm razão nas suas paixonetas (deveria dizer obsessões) por ideias e ideais ultrapassados que se prendem com a dita justiça que esquece a equidade.
(Os camaradas) “Têm Deveres que lhes são impostos, sim, mas não esqueça uma coisa, também têm Direitos, mas quanto ao segundo D isso já é outra história.”
Caso lhe esteja a escapar a lógica da hierarquia… Eu também tenho deveres e direitos. Ao contrário de alguns camaradas, cumpro os meus deveres antes de procurar ter os meus direitos, sendo que continuo a cumprir os deveres mesmo que os direitos não existam.
“gostava de ver e serem por si comentados os assuntos respeitantes às dificuldades e atropelos de que são alvo os seus camaradas inferiores”
Primeiro, não tenho “camaradas inferiores”. Não sei onde apreendeu essa ideia, mas com toda a certeza que não foi comigo, nem com quem eu me relaciono e/ou me ensinou.
A inferioridade/superioridade dos homens não se vê nos ombros, no peito, no bocado de papel. A inferioridade dos homens revela-se nas atitudes, nos empreendimentos, igualmente se manifesta a superioridade. Nessa óptica tenho gente menos dotada, é verdade, e o contrário também é.
Quanto a comentar esses assuntos, já o fiz, não fiz, porém, publicidade a tal facto. Não tenho esse tipo de postura, nem preciso de publicitar tudo o que faço de bom, encobrindo o que faço de mal. Quem me conhece, e neste tópico já comentaram pessoas que me conhecem, que falam comigo, sabe a minha opinião relativamente a determinados assuntos.
Contudo, as dificuldades e atropelos não se combatem com berros na rua, ou com figuras ridículas e desprestigiantes em programas da manhã. Isso, pode ter a certeza, não me observará a fazer.
Vou deixar de fora os insultos mais danosos, pois desvios de personalidade é coisa não tenho e bazófia tenho pouca. Tenho, sim, pouca vontade de aturar idiotas.
Agradeço, já agora, ao camarada Pantufas os comentários e a opinião. Se há alguém que eu respeito, e sempre respeitarei, é o senhor. Faltam muitos como o senhor no nosso mundo.
Roque- Aspirante
-
Profissão : Militar da GNR\UI
Nº de Mensagens : 3093
Mensagem : "Their brands were still on fire and their hooves were made of steel"
Re: "POR TI GNR"
Da maneira como escreve, da maneira como pensa sobre a actualidade, da maneira de ser que demonstra, da sua integridade e educação... Só posso dizer uma coisa em relação ao Roque:
Obrigado por partilhares a tua sabedoria neste espaço.
Abraço
Obrigado por partilhares a tua sabedoria neste espaço.
Abraço
Re: "POR TI GNR"
Obrigada Roque pela partilha!
IMagno- Cabo-Mor
-
Idade : 59
Profissão : informática
Nº de Mensagens : 390
Mensagem : "Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia."
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Re: "POR TI GNR"
Roque
Croco- Major
-
Idade : 55
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: "POR TI GNR"
Roque escreveu:Quando eu preferi a GNR, há mais de uma década, não pensei no dinheiro, não pensei nas folgas, não pensei nas funções específicas que ia ter, nem considerei que ia comandar X ou Y, ou obedecer a este ou a aquele. Pensei na missão geral, objectiva, da GNR: Servir as populações, fazer cumprir a lei.
Anos depois, com muitos amargos de boca, com muitas dores no corpo e na alma, continuo a pensar que o meu serviço não deve ser orientado pelo que me pagam, mas sim pelo que me propus a fazer, até com sacrifício da própria vida. Quando proferi determinadas palavras, quando me comprometi, senti o que disse, não disse por ser obrigado a dizê-lo. Entristece-me ver que poucos adoptaram esta postura, que muitos não pensam assim.
Há muitas maneiras de sentir e de pensar, é correcto. Há opiniões, há formas de vida. No entanto, meus caros, nem todas as opiniões são correctas, nem todas as formas de pensar são aceitáveis. Para mim, quem pensa: “Para o que me pagam, faço muito” está a incorrer numa falha de carácter brutal, não me identifico com essas pessoas e, acima de tudo, desvalorizo esse tipo de opinião.
Bravo camarada Roque pelas suas palavras, sem duvida alguma que o nosso serviço não deve ser orientado pelo que nos pagam e devemos dar o exemplo de boa conduta as populações, mas tem que concordar comigo que todo esse virtuosismo tem que ser demonstrado por todos nós militares e por quem nos comanda ou nesse caso manda (estado) e com esse abominavel e ilegal atropelo da lei (indices remunaratórios[b]). E não se esqueça (e você como militar da Guarda sabe tão bem como eu) ao contrario do que dizem não somos robôs, sentimos como qualquer ser humano, estamos sempre pela lei, faz-nos sofrer quando aqueles que legislam não cumprem, mas obrigam-nos a ser os seus fieis "cachorrinhos".
E nós fieis somos......mas não cachorrinhos.
jcmrib- Cabo-Mor
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Idade : 53
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 352
Meu alistamento : 1995
Re: "POR TI GNR"
Os user's Roque, bem como o Gil Vicente e o Pantufas, cada um com a sua visão e opinião, exprimem de uma forma rica e inteligente o seu estado de alma, bem como o estado da GNR.
Em qualquer assunto, pode não se concordar, mas acima de tudo tem de se respeitar.
Eu na generalidade partilho das opiniões deles e sendo elas as vezes tão diferentes umas das outras, só que o lugar de onde eles partem para as emitir, tambem ele é tão diferente.
nós para exigirmos dos superiores, primeiramente temos de ser exigentes com nós proprios e como tal nuca deve-mos deixar de lutar com dignidade pelos nossos direitos, mas nunca esquecer tambem dos nossos deveres e esses meus senhores, parecem que na boca de muita gente não existem.
O gil vicente, bem como o Pantufas, o que estes camaradas não "aturaram" nestes anos todos.
camaradas com um dois anos de guarda, já a dizerem que a GNR é isto, é aquilo e vai-se a ver, eles não acrescentam nada de novo, bem pelo contrario, só sabem é escrever msg no Nokia, sem olha para as teclas, a mim causa-me impressão.
Que eles tem direito, como tem os mais velhos, tem, mas tambem deviam ser um exemplo de juventude e de modernidade, de profissionalismo e de camaradagem.
Estamos a ser vitimas de autenticos atropelos por parte do estado, desta corja de politicos, que nada respeita a GNR, que nos põe abaixo de cão, que nos deve dinheiro, que não nos paga e eu não quero nenhum aumento, só quero o dinheiro que me devem, como eu tenho de pagar ao banco o dinheiro que devo, e o cartão de saude para a minaha esposa, porque ela não é inferior a nenhuma mulher de um individuo do exercito.
Quem me conhece, sabe que eu vivo na maioria dos casos para o trabalho, nunca participarei em manifestações para que me diminuem o trabalho, para falar mal daquele comandante, para a arruaça ou outras coisas similares.
Agora de forma ordeira, mostrar a minha indignação pelo desprezo que quem nos governa, mostra para com nós e nisto estamos todos envolvidos (Oficiais, Sargentos e Guardas), contem comigo, porque eu recuso-me a esperar pelo dia 21. eu gosto de trabalhar, eu gosto de deter criminosos, eu gosto de os ver condenados em tribunal, resumindo eu GOSTO DE SER GNR.
Respeitem-me, não me tentem diminuir, porque a minha função e dos meus camaradas é nobre, pelo menos para a maioria.
Em qualquer assunto, pode não se concordar, mas acima de tudo tem de se respeitar.
Eu na generalidade partilho das opiniões deles e sendo elas as vezes tão diferentes umas das outras, só que o lugar de onde eles partem para as emitir, tambem ele é tão diferente.
nós para exigirmos dos superiores, primeiramente temos de ser exigentes com nós proprios e como tal nuca deve-mos deixar de lutar com dignidade pelos nossos direitos, mas nunca esquecer tambem dos nossos deveres e esses meus senhores, parecem que na boca de muita gente não existem.
O gil vicente, bem como o Pantufas, o que estes camaradas não "aturaram" nestes anos todos.
camaradas com um dois anos de guarda, já a dizerem que a GNR é isto, é aquilo e vai-se a ver, eles não acrescentam nada de novo, bem pelo contrario, só sabem é escrever msg no Nokia, sem olha para as teclas, a mim causa-me impressão.
Que eles tem direito, como tem os mais velhos, tem, mas tambem deviam ser um exemplo de juventude e de modernidade, de profissionalismo e de camaradagem.
Estamos a ser vitimas de autenticos atropelos por parte do estado, desta corja de politicos, que nada respeita a GNR, que nos põe abaixo de cão, que nos deve dinheiro, que não nos paga e eu não quero nenhum aumento, só quero o dinheiro que me devem, como eu tenho de pagar ao banco o dinheiro que devo, e o cartão de saude para a minaha esposa, porque ela não é inferior a nenhuma mulher de um individuo do exercito.
Quem me conhece, sabe que eu vivo na maioria dos casos para o trabalho, nunca participarei em manifestações para que me diminuem o trabalho, para falar mal daquele comandante, para a arruaça ou outras coisas similares.
Agora de forma ordeira, mostrar a minha indignação pelo desprezo que quem nos governa, mostra para com nós e nisto estamos todos envolvidos (Oficiais, Sargentos e Guardas), contem comigo, porque eu recuso-me a esperar pelo dia 21. eu gosto de trabalhar, eu gosto de deter criminosos, eu gosto de os ver condenados em tribunal, resumindo eu GOSTO DE SER GNR.
Respeitem-me, não me tentem diminuir, porque a minha função e dos meus camaradas é nobre, pelo menos para a maioria.
foca branca- Sargento-Mor
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Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2696
Mensagem : eu sei em quem meti, foi na tua mulher...
barrancos é a terra onde está o corn do marido da tua mulher e está tão magrinho.
há boi lindo...
Meu alistamento : 1993
Re: "POR TI GNR"
Já dei a minha opinião sobre a qualidade do texto.Não dei a minha opinião sobre o tema,dou agora:
Só quero contribuir para a segurança pública,seja GF,GNR,PSP;PJ ou qualquer outro nome que queiram arranjar,digo,
Garanta o poder politico as condições mínimas para o fazer que eu faço,foi por isso que escolhi esta profissão!
Tenho as minhas preferências,mas são minhas,quem tiver o poder de decisão que o faça!
Só quero contribuir para a segurança pública,seja GF,GNR,PSP;PJ ou qualquer outro nome que queiram arranjar,digo,
Garanta o poder politico as condições mínimas para o fazer que eu faço,foi por isso que escolhi esta profissão!
Tenho as minhas preferências,mas são minhas,quem tiver o poder de decisão que o faça!
olhovivo- Sargento-Chefe
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Idade : 54
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 2371
Mensagem : Reflitamos em que são diferentes os caminhos que toma cada um para seguir em busca da verdade, em que muitas vezes só um antagonismo de nomes esconde um acordo real.
"Agostinho da Silva"
Meu alistamento : OUT91
Re: "POR TI GNR"
Recomendo urgentemente a transferência do camarada "Roque" para um Posto do serviço Territorial da GNR, e com a patente de Guarda.
Migueldevilarinho- Guarda Provisório
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Idade : 62
Profissão : militar gnr
Nº de Mensagens : 36
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
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