Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
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Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, manifestou hoje preocupação face à "multiplicação de incidentes de segurança" e defendeu leis penais que garantam julgamentos rápidos e autoridade às forças policiais.
"Queria expressar a minha preocupação com a multiplicação de incidentes de segurança que já não aconteceram ontem pela primeira vez, aconteceram também na margem sul e eu já na altura chamei a atenção para a multiplicação de incidentes de segurança onde a autoridade das forças policiais foi posta diretamente em causa", afirmou aos jornalistas, no final da conferência "União Europeia e a Política Fiscal", que decorre no Centro Cultural de Belém.
O líder do CDS-PP referia-se aos desacatos ocorridos segunda-feira em Odivelas, na sequência dos quais pelo menos oito pessoas foram detidas.
Para o Paulo Portas, "não é aceitável num Estado de Direito" que continuem a registar-se "incidentes de segurança" que ponham em causa a autoridade das forças policiais.
"Nós precisamos, em matéria de segurança, de garantir que o que é crime em flagrante delito é julgado imediatamente. E precisamos de garantir que as forças de segurança têm autoridade", defendeu.
O presidente do CDS-PP defendeu a necessidade de leis penais que "tornem muito claro que quem provoca desacatos e quem incita à violência e quem comete crimes paga por isso"
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1848643
"Queria expressar a minha preocupação com a multiplicação de incidentes de segurança que já não aconteceram ontem pela primeira vez, aconteceram também na margem sul e eu já na altura chamei a atenção para a multiplicação de incidentes de segurança onde a autoridade das forças policiais foi posta diretamente em causa", afirmou aos jornalistas, no final da conferência "União Europeia e a Política Fiscal", que decorre no Centro Cultural de Belém.
O líder do CDS-PP referia-se aos desacatos ocorridos segunda-feira em Odivelas, na sequência dos quais pelo menos oito pessoas foram detidas.
Para o Paulo Portas, "não é aceitável num Estado de Direito" que continuem a registar-se "incidentes de segurança" que ponham em causa a autoridade das forças policiais.
"Nós precisamos, em matéria de segurança, de garantir que o que é crime em flagrante delito é julgado imediatamente. E precisamos de garantir que as forças de segurança têm autoridade", defendeu.
O presidente do CDS-PP defendeu a necessidade de leis penais que "tornem muito claro que quem provoca desacatos e quem incita à violência e quem comete crimes paga por isso"
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1848643
olhovivo- Sargento-Chefe
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Mensagem : Reflitamos em que são diferentes os caminhos que toma cada um para seguir em busca da verdade, em que muitas vezes só um antagonismo de nomes esconde um acordo real.
"Agostinho da Silva"
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Considero o Paulo Portas um fardeleiro de primeira mas pelo menos saiu em defesa das FS neste caso e em muitos outros, e o nosso MAI o que disse? NADA.
GIA2050- Sargento-Ajudante
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conchinha- Sargento-Ajudante
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Mensagem : olá um abraço amigo para todos os membros do forum
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Balelas, balelas, balelas e mais balelas
montanelas- Cabo-Chefe
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Esse quer mais submarinos....
plantao- Cabo
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Idade : 46
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Sei que estão em campanha, mas palavras destas sabem sempre bem ouvir
Paulo B- 1º Sargento
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Idade : 49
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Mensagem : .
Meu alistamento : 1995 (AIP)
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Plantão por acaso sabes a historia dos submarinos? pois fala-se doq eu nao se sabe e dps diz-se asneira... os subamrinos o PS queria que fossem 4, e demoraram anos vai n vai pa se mandar fazer o raio dos subamrinos o Portas nos poucos meses que la esteve fez um exelente trabalho e ele era ministro da defesa queriam que fizesse bairros sociais nao?e este senhor mm quando n estao em campanha tenho-o visto defender as FS.
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Agente Bruno o mais maior grande da aldeia, o todo grosso de lisboa e já comi metade das gajas de portugal. Dou coro a qualquer uma, não sou esquisito tb podem ser homens.
ORY- 1º Sargento
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
portas pelo menos fala em nós......
adolf413- Guarda
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Idade : 48
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Meu alistamento : 1999 the best
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
para mim sem duvida o mais crediviel dos 5 que estao representados na AR.
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Agente Bruno o mais maior grande da aldeia, o todo grosso de lisboa e já comi metade das gajas de portugal. Dou coro a qualquer uma, não sou esquisito tb podem ser homens.
ORY- 1º Sargento
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Idade : 39
Profissão : Policia Psp
Nº de Mensagens : 1148
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Eu penso que se o Paulo Portas pertencer ao governo que for eleito, ele certamente não se vai esquecer de nós.
Helopes- Guarda-Principal
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Idade : 39
Profissão : Militar da gnr
Nº de Mensagens : 86
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Nunca as FA tiveram tão bem quando ele era Ministro da Defesa,e não ficou melhor porque o Governo não aceitou as proposta dele,quanto aos submarinos,não é a ele que se tem de apontar o dedo,mais apontaria ao CEMA da altura,mas claro quem deu a cara foi o Portas é ele que leva com as culpas do que de mau se passou.
Primy- 2º Sargento
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Idade : 40
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 775
Mensagem : A mim só me faltam duas cadeiras para acabar a 4ªclasse,a cadeira eléctrica e uma cadeira nos cornos...
Meu alistamento : 2003 - FA
2010 - GNR
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Eu q sempre fui do PS nestas ultimas eleiçoes votei nele. E volto a votar!
Alvaro Carvalho- 2º Sargento
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Idade : 66
Profissão : GNR/ Reserva,quase na reforma...
Nº de Mensagens : 883
Meu alistamento : Setembro de 1975! Cap Aguiar, como Comandante de Companhia
MAS,FINALMENTE NA REFORMA!
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Segurança
Os últimos quatro anos e meio foram erráticos e tiveram consequências desastrosas na área da segurança. O cancelamento das admissões na PSP e na GNR, o défice de investigadores e outros agentes na PJ e a promessa de uma “reconversão” de 4800 agentes administrativos em operacionais que nunca apareceram, foram erros graves na política de efectivos que deixaram o país com menos polícias no exacto momento em que a criminalidade aumentava. Como se não bastasse, a lei orgânica da PJ foi declarada inconstitucional, a da GNR recebeu veto presidencial e a da PSP, aumentando a jurisdição territorial da força, retirou-lhe efectivos. É difícil imaginar que se pudesse fazer pior.
No plano legislativo, o chamado “Pacto de Justiça” que PS e PSD aprovaram, conduziu a alterações despropositadas e, em termos de segurança, muito negativas, nas leis penais. Seguiu-se uma tentativa de “emendar a mão” através da Lei das Armas e um projecto de código Execução de Penas irresponsável. Do ponto de vista das leis, agravaram-se as condições de insegurança.
Em termos globais, a criminalidade em Portugal subiu de patamar, tornou-se mais violenta e organizada. A “resposta” do Estado, com o Governo socialista, foi fraca nos efectivos, incompetente nas leis e ineficaz quanto às políticas sociais que permitem garantir um ambiente de maior paz social nos chamados bairros problemáticos.
CRÍTICAS
1.Cancelamento das entradas na PSP e GNR.
2.Erros nas leis orgânicas da PJ, PSP e GNR.
3.Alterações negativas nos Códigos Penal e de Processo Penal.
4.Projecto perigoso do Código de Execuções de Penas.
5.Cancelamento das entradas na PSP e GNR.
6.Erros nas leis orgânicas da PJ, PSP e GNR.
7.Alterações negativas nos Códigos Penal e de Processo Penal.
RESPOSTAS
I.
A segurança dos cidadãos é o primeiro dos deveres do Estado e é condição básica para o exercício da liberdade dos cidadãos.
Importa, nesta matéria, falar claro, agir com firmeza e assumir compromissos concretos que sejam tributários da coesão e da necessária pacificação das forças e serviços de segurança. Pode-se concordar ou discordar das propostas do CDS, mas é inegável que foi o CDS que denunciou os erros que este governo cometeu e apresentou propostas verdadeiramente alternativas.
Do carjacking aos sequestros, dos roubos aos gangs, o CDS foi dizendo a verdade, por mais incómoda que fosse. Os Portugueses, hoje, podem avaliar quem tinha razão e quem falhou; em quem podem confiar e em quem já não poderão acreditar.
Os Portugueses sabem que é necessária outra política de segurança. Indignam-se quando vêem que detidos em flagrante delito não são julgados rapidamente; revoltam-se quando sabem que polícias arriscam a vida e no dia seguinte vêem os detidos sair em liberdade para, muitas vezes, reincidir; perguntam-se porque razão o Governo deixou as polícias com menos efectivos, menos patrulhamento e até tribunais e esquadras com menos segurança.
Em Portugal, o pensamento oficial sobre a criminalidade – e o discurso “politicamente correcto” que o ampara – pode descrever-se assim: desculpa-se o criminoso, culpa-se a sociedade e ignora-se a vítima. O paradigma do CDS é muito diferente: baseia-se numa política de segurança firme, que responsabiliza o criminoso, apoia a vítima e ajuda a proteger a sociedade de uma criminalidade mais grave e ameaçadora.
Neste contexto, importa desenvolver uma política que restaure a confiança das polícias em quem as tutela, proporcione os meios adequados e, tão ou mais importante, devolva a cada agente e militar das Forças de Segurança a necessária confiança para desempenhar as tarefas que lhe são cometidas. O que se pretende é uma política de segurança “segura”, que desenvolva, reforce e potencie as competências dos homens e mulheres que as integram.
II.
A coordenação, cooperação e partilha de informação entre as diversas forças e serviços de segurança que se encontram repartidas por diversos ministérios é um tema de habitual reflexão. Na análise deste problema, poderemos ter uma abordagem mais conceptual ou mais pragmática.
No primeiro ângulo de análise, conceptualmente, o CDS recusa passar os próximos 4 anos enredado numa discussão teórica sobre a criação de uma polícia única, ou sobre fusões, cisões e incorporações de qualquer das forças e serviços de segurança actualmente existentes. Na verdade, essas propostas, mais do que objectivos de carácter operacional, podem visar a redução tecnocrática do investimento nas polícias. Não garantem qualquer ganho de segurança para os Portugueses.
Pelo contrário: essas aventuras conceptuais, caso fossem levadas a cabo, trazem em si a promessa de conflitos permanentes, e nesse clima não se faz uma política de segurança. Assim, por exemplo, qualquer tentativa de reconverter os militares da GNR em civis esbarra na realidade dos factos, prejudica a urgência de uma política de segurança eficaz e cria dificuldades espúrias no relacionamento com o Presidente da República e as Forças Armadas.
Do mesmo modo, a extinção - e consequente incorporação noutras forças - de serviços de segurança com provas dadas nacional e internacionalmente, como o SEF, em nada contribuiriam para um mais eficaz combate ao crime. A diversidade de natureza, atribuições e competências das diversas forças e serviços de segurança justifica-se na realidade dos factos e dos problemas; a questão está em garantir coordenação, troca de informação e acção conjunta, quando se justifica.
Depois da fracassada reestruturação das forças de segurança na divisão de parcelas de território antes partilhadas, os Portugueses dispensam novos factores de instabilidade nas instituições e na sua relação de proximidade com os cidadãos. Do que Portugal precisa, nos próximos 4 anos, é de mais segurança junto dos cidadãos; não é de políticos entretidos a “experimentar” modelos académicos de polícia.
Questão diferente é saber se serviços espalhados por diversos Ministérios com a natureza de órgãos de polícia criminal, como a ASAE, devem manter tal estatuto. E no entender do CDS a atribuição de tal natureza deve ser repensada de forma restritiva.
Por isso mesmo, numa visão pragmática, o País deveria encarar sem complexos a existência de uma tutela única sobre os órgãos de polícia criminal, de modo a garantir a necessária unidade de comando, maior coordenação nas operações de polícia e uma partilha de informações mais eficaz entre todos aqueles que, directa ou indirectamente, participam no patrulhamento, policiamento e na investigação criminal. Demasiadas vezes estes conceitos parecem distantes na realidade prática das ocorrências.
O CDS considera, por isso, preferível e desejável que um só Ministério tutele as forças e serviços de segurança que são diferentes entre si mas carecem de direcção forte, coordenação operacional e uma coerente política de meios humanos, financeiros, operacionais e legais. O que certamente não pode voltar a acontecer é o Ministério da Administração Interna agir descoordenadamente com o Ministério da Justiça. Não pode o trabalho da polícia ser desfeito e até traído pelo sistema judicial, na aplicação de leis propostas pelo Ministério da Justiça. Se a solução da tutela única, comum em países europeus, não for imediatamente exequível, o CDS considera que o patamar mínimo para realizar uma política de segurança digna desse nome é que o próximo MAI superintenda, pelo menos, a revisão das leis penais, processuais penais e de execução de penas, bem como política de prisões. De outro modo, não é possível dar garantias de uma política segura.
Na verdade, todo o sistema de coordenação, cooperação e partilha de informação, bem como de elaboração de leis penais, leis processuais penais e de execução de penas deve ser baseado numa política coerente e não, como tantas vezes se viu nesta legislatura, ser objecto de diferendos entre Ministros, Directores-gerais e responsáveis das polícias.
III.
Naturalmente, em obediência ao exposto, o Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna deve trabalhar na tutela do MAI.
O Secretário-Geral do SSI deve ter apoio permanente, o que actualmente não sucede. Através do Sistema já em vigor, ou através de um Conselho Permanente de Segurança Interna presidido pelo Secretário-Geral, é necessário clarificar competências de coordenação, como a faculdade de dar parecer obrigatório em todas as alterações legais relevantes para a política de segurança, garantir uma direcção táctica entre as polícias e assegurar a coordenação e fiscalização das actividades das policias municipais e da segurança privada.
Os compromissos em relação a efectivos também devem ser precisos. O CDS defende o reforço do patrulhamento de proximidade com a resolução do défice de agentes, militares e investigadores da PSP, GNR e PJ, através da abertura imediata de concurso para o recrutamento e incorporação de novos 2500 novos agentes para a PSP, 1200 militares para a GNR e 300 investigadores criminais, forenses e periciais para a PJ, especialmente para as áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Setúbal.
IV.
Para garantir uma política de segurança eficaz, é também necessário alterar a Lei de Programação das Forças e Serviços de Segurança e elaborar um Plano a quatro anos, de recuperação, reconstrução e construção de esquadras e quartéis das forças e serviços de segurança. Não deve continuar a ficção de uma política de infra-estruturas que não se cumpre.
Consagramos a obrigatoriedade da realização anual de concursos para a admissão de novos elementos para estas forças de segurança, progredindo face às aposentações previsíveis em cada ano.
Consideramos, ainda, prioritário preencher o quadro de efectivos dos Corpos Especiais da PSP e da GNR e garantir a sua participação no patrulhamento dos mais de cem bairros identificados pelas Forças de Segurança como sendo problemáticos.
Também entendemos necessário criar Grupos Operacionais de Prevenção (GOP), para actuar nos bairros considerados de risco, compostos por elementos do SIS, GNR, PSP e SEF com objectivo de identificar, prevenir e combater incidentes de violência urbana grave.
Abordaremos com determinação a questão do regime remuneratório das Forças de Segurança, evitando critérios avulsos na fixação do seu montante e visando o aumento da remuneração base mensal.
Queremos ainda retirar das Forças de Segurança tarefas de carácter burocrático, como pedidos de situação patrimonial de réus, certo tipo de notificações, apreensões e penhoras quando a avaliação de risco seja diminuta ou inexistente.
O CDS dará forte apoio ao recrutamento e especialização na Polícia Judiciária, na investigação da criminalidade violente e particularmente complexa.
Naturalmente, daremos aos serviços de informação os meios humanos e materiais para o cumprimento da sua missão.
V.
O outro vector urgente numa política de segurança é a revisão cirúrgica, mas imediata, de aspectos dos Códigos Penal e Processual Penal.
Queremos tornar o processo sumário numa verdadeira regra do sistema quando se trate de detidos em flagrante delito e nos casos legalmente admissíveis. Por isso, o Ministério Público deve poder apresentar provas complementares logo na audiência de julgamento nestes casos. Tornaremos obrigatória a separação de processos, possibilitando julgar de imediato os crimes com pena aplicável até 5 anos, independentemente de, no mesmo facto criminal, existirem crimes com moldura penal superior. Ainda neste plano, queremos evitar que os julgamentos rápidos não se façam com base em meros argumentos de contagem de dias. O julgamento rápido do flagrante delito, é a medida mais eficaz contra o sentimento de impunidade.
Ainda no plano penal, defendemos o reforço do estatuto das vítimas no processo, consagrando novos direitos de informação, apoio e intervenção no processo aos assistentes. Prevemos a constituição, como assistente, do Ministério da Administração Interna, nos casos de ofensas à vida ou à integridade física dos elementos das forças e serviços de segurança.
Voltaremos à regra de aplicação da prisão preventiva aos crimes com pena superior a 3 anos. Não confundimos o princípio – importante no Estado de Direito – de que não pode prolongar-se a prisão preventiva, sem culpa formada, indefinidamente, com o tipo de crimes a que essa prisão preventiva é aplicável.
VI.
Queremos também alterar, cirúrgica mas determinadamente, o Código Penal. O primeiro objectivo é tornar mais rigoroso o regime de liberdade condicional, tornando regra a sua concessão apenas após o cumprimento de dois terços da pena, de três quartos para a criminalidade grave e violenta e impedindo a sua concessão em crimes dolosos com pena aplicável superior a 15 anos.
Reforçaremos a fiscalização das denominadas saídas precárias dos reclusos, impedindo a sua concessão a reclusos condenados por crimes violentos ou reincidentes. Para o CDS, não deve haver “saídas precárias” sem obrigatoriedade da utilização de meios de vigilância electrónica.
Somos partidários da consagração da regra segundo a qual, em casos de criminalidade grave, a reincidência impossibilita o acesso ao regime da liberdade condicional.
No que diz respeito à delinquência juvenil, entendemos que é necessário adaptar a Lei Tutelar Educativa à realidade. Conferimos natureza menos frequente aos regimes aberto e semi-aberto e, ao mesmo tempo, alargamos os casos de aplicação do regime fechado. O CDS considera que a idade de imputabilidade penal não é um tabu e deve ser debatida.
VII.
Fazer uma política de segurança não é uma questão exclusivamente policial, judicial ou penal. É compreender que as maiores dificuldades requerem soluções de política social mais inovadoras e ambiciosas.
Em boa parte, as fracturas e as ocorrências violentas nos bairros problemáticos resultam de políticas públicas ineficazes, em que se destaca um planeamento urbano que convida à formação de “guetos” e o fracasso – pelo menos, parcial – dos programas de integração social. Trabalhar em profundidade para que os bairros problemáticos sejam menos problemáticos é um objectivo muito valorizado pelo CDS.
Admitimos a mediação policial, começando nesses bairros mais difíceis, com vista a uma maior confiança e proximidade entre a polícia e os cidadãos na prevenção da criminalidade.
Faremos, a nível nacional, a avaliação dos locais considerados como potencialmente perigosos com vista à instalação de câmaras de videoprotecção. Deve clarificar-se a legislação vigente para que as imagens captadas com base neste sistema façam prova em tribunal, desde que autorizadas nos termos legais.
Os que respondem, sempre, em relação à videoprotecção, que essa ferramenta é intrusiva ou apenas serve para “deslocalizar” o crime, esquecem algumas informações relevantes. Primeira: negam a videoprotecção à maioria dos habitantes dos bairros difíceis, mas não se queixam dela nas grandes superfícies ou centros comerciais que frequentam. Segunda: os estudos internacionais demonstram – por exemplo, nos casos de França, Espanha e até Inglaterra - que a videoprotecção é bastante eficaz na dissuasão da prática de crimes e na punição de quem os comete.
Embora pareça questão menor, a elaboração, em conjunto com as autarquias locais, de um levantamento das áreas mais carenciadas de iluminação pública, pode ter igualmente efeitos positivos na criação de um ambiente mais seguro.
VIII.
Prevemos a avaliação anual, pela Assembleia da República, dos resultados dos programas públicos de acção e integração social nos bairros problemáticos das áreas metropolitanas.
O Estado não deve ser cego nas políticas sociais. Há programas de integração que funcionam bem, e outros que são um fracasso completo, esbanjando fundos sem retorno social. Voltamos a avisar que políticas sociais apenas baseadas na gratuitidade – rendas simbólicas, rendimento de inserção – não funcionam. É preciso que os programas sociais impliquem uma cultura de deveres e responsabilidades.
Propomos que, nessa avaliação anual, sejam considerados critérios de sucesso: a redução do abandono escolar; a diminuição da toxicodependência; a estima pela propriedade pública e particular; o aumento da empregabilidade dos jovens; a diminuição das ocorrências violentas.
Acresce uma outra proposta em que acreditamos profundamente. Queremos contratualizar com IPSS de referência, escolhidas mediante critérios transparentes, a gestão das políticas sociais nos bairros difíceis. Temos a fundada convicção que esta contratualização, e o respectivo suporte orçamental, significam mais e melhor trabalho social onde ele é mais necessário. As IPSS estão no terreno, conhecem os problemas e as famílias directamente, podem atingir resultados concretos muito acima do que é alcançável pela burocracia do Estado.
CADERNO DE ENCARGOS
1.Admissão de 4.000 novos agentes, distribuídos entre PSP, GNR e PJ. Prioridade ao policiamento das Áreas Metropolitanas.
2.Preferência pela tutela única das Forças de Segurança, recusa da “polícia única”. Patamar mínimo de uma boa política de segurança é que MAI deve superintender políticas penais e de execução de penas
3.Participação dos Corpos Especiais da PSP e GNR no patrulhamento das zonas mais inseguras e Grupos Operacionais de Prevenção nos bairros de risco.
4.Revisão do regime remuneratório das Forças de Segurança.
5.Revisão imediata, cirúrgica e determinada do Código de Processo Penal e do Código Penal.
6.Tornar regra o julgamento rápido dos detidos em flagrante delito.
7.Reforço do estatuto da vítima no processo.
8.Aplicação de prisão preventiva nos crimes com pena superior a 3 anos.
9.Alteração das regras de concessão de liberdade condicional: sobe para 2/3 de pena a regra geral e para 3/4 de pena em crimes graves e violentos. Não haverá liberdade condicional em certos crimes dolosos gravíssimos, nem em determinados casos de reincidência.
10.Não há saídas precárias da cadeia para reincidentes. Em geral, saídas precárias só com pulseira electrónica.
11.Alteração da Lei Tutelar Educativa.
12.Maior utilização de vídeo protecção, que deve fazer prova em tribunal.
13.Avaliação anual dos programas de integração social nos bairros problemáticos.
14.Contratualização, com IPSS de referência, da gestão de programas sociais nos bairros problemáticos.
15.Defesa da mediação policial.
http://www.cds.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=137:seguranca&catid=104:cds&Itemid=81
Os últimos quatro anos e meio foram erráticos e tiveram consequências desastrosas na área da segurança. O cancelamento das admissões na PSP e na GNR, o défice de investigadores e outros agentes na PJ e a promessa de uma “reconversão” de 4800 agentes administrativos em operacionais que nunca apareceram, foram erros graves na política de efectivos que deixaram o país com menos polícias no exacto momento em que a criminalidade aumentava. Como se não bastasse, a lei orgânica da PJ foi declarada inconstitucional, a da GNR recebeu veto presidencial e a da PSP, aumentando a jurisdição territorial da força, retirou-lhe efectivos. É difícil imaginar que se pudesse fazer pior.
No plano legislativo, o chamado “Pacto de Justiça” que PS e PSD aprovaram, conduziu a alterações despropositadas e, em termos de segurança, muito negativas, nas leis penais. Seguiu-se uma tentativa de “emendar a mão” através da Lei das Armas e um projecto de código Execução de Penas irresponsável. Do ponto de vista das leis, agravaram-se as condições de insegurança.
Em termos globais, a criminalidade em Portugal subiu de patamar, tornou-se mais violenta e organizada. A “resposta” do Estado, com o Governo socialista, foi fraca nos efectivos, incompetente nas leis e ineficaz quanto às políticas sociais que permitem garantir um ambiente de maior paz social nos chamados bairros problemáticos.
CRÍTICAS
1.Cancelamento das entradas na PSP e GNR.
2.Erros nas leis orgânicas da PJ, PSP e GNR.
3.Alterações negativas nos Códigos Penal e de Processo Penal.
4.Projecto perigoso do Código de Execuções de Penas.
5.Cancelamento das entradas na PSP e GNR.
6.Erros nas leis orgânicas da PJ, PSP e GNR.
7.Alterações negativas nos Códigos Penal e de Processo Penal.
RESPOSTAS
I.
A segurança dos cidadãos é o primeiro dos deveres do Estado e é condição básica para o exercício da liberdade dos cidadãos.
Importa, nesta matéria, falar claro, agir com firmeza e assumir compromissos concretos que sejam tributários da coesão e da necessária pacificação das forças e serviços de segurança. Pode-se concordar ou discordar das propostas do CDS, mas é inegável que foi o CDS que denunciou os erros que este governo cometeu e apresentou propostas verdadeiramente alternativas.
Do carjacking aos sequestros, dos roubos aos gangs, o CDS foi dizendo a verdade, por mais incómoda que fosse. Os Portugueses, hoje, podem avaliar quem tinha razão e quem falhou; em quem podem confiar e em quem já não poderão acreditar.
Os Portugueses sabem que é necessária outra política de segurança. Indignam-se quando vêem que detidos em flagrante delito não são julgados rapidamente; revoltam-se quando sabem que polícias arriscam a vida e no dia seguinte vêem os detidos sair em liberdade para, muitas vezes, reincidir; perguntam-se porque razão o Governo deixou as polícias com menos efectivos, menos patrulhamento e até tribunais e esquadras com menos segurança.
Em Portugal, o pensamento oficial sobre a criminalidade – e o discurso “politicamente correcto” que o ampara – pode descrever-se assim: desculpa-se o criminoso, culpa-se a sociedade e ignora-se a vítima. O paradigma do CDS é muito diferente: baseia-se numa política de segurança firme, que responsabiliza o criminoso, apoia a vítima e ajuda a proteger a sociedade de uma criminalidade mais grave e ameaçadora.
Neste contexto, importa desenvolver uma política que restaure a confiança das polícias em quem as tutela, proporcione os meios adequados e, tão ou mais importante, devolva a cada agente e militar das Forças de Segurança a necessária confiança para desempenhar as tarefas que lhe são cometidas. O que se pretende é uma política de segurança “segura”, que desenvolva, reforce e potencie as competências dos homens e mulheres que as integram.
II.
A coordenação, cooperação e partilha de informação entre as diversas forças e serviços de segurança que se encontram repartidas por diversos ministérios é um tema de habitual reflexão. Na análise deste problema, poderemos ter uma abordagem mais conceptual ou mais pragmática.
No primeiro ângulo de análise, conceptualmente, o CDS recusa passar os próximos 4 anos enredado numa discussão teórica sobre a criação de uma polícia única, ou sobre fusões, cisões e incorporações de qualquer das forças e serviços de segurança actualmente existentes. Na verdade, essas propostas, mais do que objectivos de carácter operacional, podem visar a redução tecnocrática do investimento nas polícias. Não garantem qualquer ganho de segurança para os Portugueses.
Pelo contrário: essas aventuras conceptuais, caso fossem levadas a cabo, trazem em si a promessa de conflitos permanentes, e nesse clima não se faz uma política de segurança. Assim, por exemplo, qualquer tentativa de reconverter os militares da GNR em civis esbarra na realidade dos factos, prejudica a urgência de uma política de segurança eficaz e cria dificuldades espúrias no relacionamento com o Presidente da República e as Forças Armadas.
Do mesmo modo, a extinção - e consequente incorporação noutras forças - de serviços de segurança com provas dadas nacional e internacionalmente, como o SEF, em nada contribuiriam para um mais eficaz combate ao crime. A diversidade de natureza, atribuições e competências das diversas forças e serviços de segurança justifica-se na realidade dos factos e dos problemas; a questão está em garantir coordenação, troca de informação e acção conjunta, quando se justifica.
Depois da fracassada reestruturação das forças de segurança na divisão de parcelas de território antes partilhadas, os Portugueses dispensam novos factores de instabilidade nas instituições e na sua relação de proximidade com os cidadãos. Do que Portugal precisa, nos próximos 4 anos, é de mais segurança junto dos cidadãos; não é de políticos entretidos a “experimentar” modelos académicos de polícia.
Questão diferente é saber se serviços espalhados por diversos Ministérios com a natureza de órgãos de polícia criminal, como a ASAE, devem manter tal estatuto. E no entender do CDS a atribuição de tal natureza deve ser repensada de forma restritiva.
Por isso mesmo, numa visão pragmática, o País deveria encarar sem complexos a existência de uma tutela única sobre os órgãos de polícia criminal, de modo a garantir a necessária unidade de comando, maior coordenação nas operações de polícia e uma partilha de informações mais eficaz entre todos aqueles que, directa ou indirectamente, participam no patrulhamento, policiamento e na investigação criminal. Demasiadas vezes estes conceitos parecem distantes na realidade prática das ocorrências.
O CDS considera, por isso, preferível e desejável que um só Ministério tutele as forças e serviços de segurança que são diferentes entre si mas carecem de direcção forte, coordenação operacional e uma coerente política de meios humanos, financeiros, operacionais e legais. O que certamente não pode voltar a acontecer é o Ministério da Administração Interna agir descoordenadamente com o Ministério da Justiça. Não pode o trabalho da polícia ser desfeito e até traído pelo sistema judicial, na aplicação de leis propostas pelo Ministério da Justiça. Se a solução da tutela única, comum em países europeus, não for imediatamente exequível, o CDS considera que o patamar mínimo para realizar uma política de segurança digna desse nome é que o próximo MAI superintenda, pelo menos, a revisão das leis penais, processuais penais e de execução de penas, bem como política de prisões. De outro modo, não é possível dar garantias de uma política segura.
Na verdade, todo o sistema de coordenação, cooperação e partilha de informação, bem como de elaboração de leis penais, leis processuais penais e de execução de penas deve ser baseado numa política coerente e não, como tantas vezes se viu nesta legislatura, ser objecto de diferendos entre Ministros, Directores-gerais e responsáveis das polícias.
III.
Naturalmente, em obediência ao exposto, o Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna deve trabalhar na tutela do MAI.
O Secretário-Geral do SSI deve ter apoio permanente, o que actualmente não sucede. Através do Sistema já em vigor, ou através de um Conselho Permanente de Segurança Interna presidido pelo Secretário-Geral, é necessário clarificar competências de coordenação, como a faculdade de dar parecer obrigatório em todas as alterações legais relevantes para a política de segurança, garantir uma direcção táctica entre as polícias e assegurar a coordenação e fiscalização das actividades das policias municipais e da segurança privada.
Os compromissos em relação a efectivos também devem ser precisos. O CDS defende o reforço do patrulhamento de proximidade com a resolução do défice de agentes, militares e investigadores da PSP, GNR e PJ, através da abertura imediata de concurso para o recrutamento e incorporação de novos 2500 novos agentes para a PSP, 1200 militares para a GNR e 300 investigadores criminais, forenses e periciais para a PJ, especialmente para as áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Setúbal.
IV.
Para garantir uma política de segurança eficaz, é também necessário alterar a Lei de Programação das Forças e Serviços de Segurança e elaborar um Plano a quatro anos, de recuperação, reconstrução e construção de esquadras e quartéis das forças e serviços de segurança. Não deve continuar a ficção de uma política de infra-estruturas que não se cumpre.
Consagramos a obrigatoriedade da realização anual de concursos para a admissão de novos elementos para estas forças de segurança, progredindo face às aposentações previsíveis em cada ano.
Consideramos, ainda, prioritário preencher o quadro de efectivos dos Corpos Especiais da PSP e da GNR e garantir a sua participação no patrulhamento dos mais de cem bairros identificados pelas Forças de Segurança como sendo problemáticos.
Também entendemos necessário criar Grupos Operacionais de Prevenção (GOP), para actuar nos bairros considerados de risco, compostos por elementos do SIS, GNR, PSP e SEF com objectivo de identificar, prevenir e combater incidentes de violência urbana grave.
Abordaremos com determinação a questão do regime remuneratório das Forças de Segurança, evitando critérios avulsos na fixação do seu montante e visando o aumento da remuneração base mensal.
Queremos ainda retirar das Forças de Segurança tarefas de carácter burocrático, como pedidos de situação patrimonial de réus, certo tipo de notificações, apreensões e penhoras quando a avaliação de risco seja diminuta ou inexistente.
O CDS dará forte apoio ao recrutamento e especialização na Polícia Judiciária, na investigação da criminalidade violente e particularmente complexa.
Naturalmente, daremos aos serviços de informação os meios humanos e materiais para o cumprimento da sua missão.
V.
O outro vector urgente numa política de segurança é a revisão cirúrgica, mas imediata, de aspectos dos Códigos Penal e Processual Penal.
Queremos tornar o processo sumário numa verdadeira regra do sistema quando se trate de detidos em flagrante delito e nos casos legalmente admissíveis. Por isso, o Ministério Público deve poder apresentar provas complementares logo na audiência de julgamento nestes casos. Tornaremos obrigatória a separação de processos, possibilitando julgar de imediato os crimes com pena aplicável até 5 anos, independentemente de, no mesmo facto criminal, existirem crimes com moldura penal superior. Ainda neste plano, queremos evitar que os julgamentos rápidos não se façam com base em meros argumentos de contagem de dias. O julgamento rápido do flagrante delito, é a medida mais eficaz contra o sentimento de impunidade.
Ainda no plano penal, defendemos o reforço do estatuto das vítimas no processo, consagrando novos direitos de informação, apoio e intervenção no processo aos assistentes. Prevemos a constituição, como assistente, do Ministério da Administração Interna, nos casos de ofensas à vida ou à integridade física dos elementos das forças e serviços de segurança.
Voltaremos à regra de aplicação da prisão preventiva aos crimes com pena superior a 3 anos. Não confundimos o princípio – importante no Estado de Direito – de que não pode prolongar-se a prisão preventiva, sem culpa formada, indefinidamente, com o tipo de crimes a que essa prisão preventiva é aplicável.
VI.
Queremos também alterar, cirúrgica mas determinadamente, o Código Penal. O primeiro objectivo é tornar mais rigoroso o regime de liberdade condicional, tornando regra a sua concessão apenas após o cumprimento de dois terços da pena, de três quartos para a criminalidade grave e violenta e impedindo a sua concessão em crimes dolosos com pena aplicável superior a 15 anos.
Reforçaremos a fiscalização das denominadas saídas precárias dos reclusos, impedindo a sua concessão a reclusos condenados por crimes violentos ou reincidentes. Para o CDS, não deve haver “saídas precárias” sem obrigatoriedade da utilização de meios de vigilância electrónica.
Somos partidários da consagração da regra segundo a qual, em casos de criminalidade grave, a reincidência impossibilita o acesso ao regime da liberdade condicional.
No que diz respeito à delinquência juvenil, entendemos que é necessário adaptar a Lei Tutelar Educativa à realidade. Conferimos natureza menos frequente aos regimes aberto e semi-aberto e, ao mesmo tempo, alargamos os casos de aplicação do regime fechado. O CDS considera que a idade de imputabilidade penal não é um tabu e deve ser debatida.
VII.
Fazer uma política de segurança não é uma questão exclusivamente policial, judicial ou penal. É compreender que as maiores dificuldades requerem soluções de política social mais inovadoras e ambiciosas.
Em boa parte, as fracturas e as ocorrências violentas nos bairros problemáticos resultam de políticas públicas ineficazes, em que se destaca um planeamento urbano que convida à formação de “guetos” e o fracasso – pelo menos, parcial – dos programas de integração social. Trabalhar em profundidade para que os bairros problemáticos sejam menos problemáticos é um objectivo muito valorizado pelo CDS.
Admitimos a mediação policial, começando nesses bairros mais difíceis, com vista a uma maior confiança e proximidade entre a polícia e os cidadãos na prevenção da criminalidade.
Faremos, a nível nacional, a avaliação dos locais considerados como potencialmente perigosos com vista à instalação de câmaras de videoprotecção. Deve clarificar-se a legislação vigente para que as imagens captadas com base neste sistema façam prova em tribunal, desde que autorizadas nos termos legais.
Os que respondem, sempre, em relação à videoprotecção, que essa ferramenta é intrusiva ou apenas serve para “deslocalizar” o crime, esquecem algumas informações relevantes. Primeira: negam a videoprotecção à maioria dos habitantes dos bairros difíceis, mas não se queixam dela nas grandes superfícies ou centros comerciais que frequentam. Segunda: os estudos internacionais demonstram – por exemplo, nos casos de França, Espanha e até Inglaterra - que a videoprotecção é bastante eficaz na dissuasão da prática de crimes e na punição de quem os comete.
Embora pareça questão menor, a elaboração, em conjunto com as autarquias locais, de um levantamento das áreas mais carenciadas de iluminação pública, pode ter igualmente efeitos positivos na criação de um ambiente mais seguro.
VIII.
Prevemos a avaliação anual, pela Assembleia da República, dos resultados dos programas públicos de acção e integração social nos bairros problemáticos das áreas metropolitanas.
O Estado não deve ser cego nas políticas sociais. Há programas de integração que funcionam bem, e outros que são um fracasso completo, esbanjando fundos sem retorno social. Voltamos a avisar que políticas sociais apenas baseadas na gratuitidade – rendas simbólicas, rendimento de inserção – não funcionam. É preciso que os programas sociais impliquem uma cultura de deveres e responsabilidades.
Propomos que, nessa avaliação anual, sejam considerados critérios de sucesso: a redução do abandono escolar; a diminuição da toxicodependência; a estima pela propriedade pública e particular; o aumento da empregabilidade dos jovens; a diminuição das ocorrências violentas.
Acresce uma outra proposta em que acreditamos profundamente. Queremos contratualizar com IPSS de referência, escolhidas mediante critérios transparentes, a gestão das políticas sociais nos bairros difíceis. Temos a fundada convicção que esta contratualização, e o respectivo suporte orçamental, significam mais e melhor trabalho social onde ele é mais necessário. As IPSS estão no terreno, conhecem os problemas e as famílias directamente, podem atingir resultados concretos muito acima do que é alcançável pela burocracia do Estado.
CADERNO DE ENCARGOS
1.Admissão de 4.000 novos agentes, distribuídos entre PSP, GNR e PJ. Prioridade ao policiamento das Áreas Metropolitanas.
2.Preferência pela tutela única das Forças de Segurança, recusa da “polícia única”. Patamar mínimo de uma boa política de segurança é que MAI deve superintender políticas penais e de execução de penas
3.Participação dos Corpos Especiais da PSP e GNR no patrulhamento das zonas mais inseguras e Grupos Operacionais de Prevenção nos bairros de risco.
4.Revisão do regime remuneratório das Forças de Segurança.
5.Revisão imediata, cirúrgica e determinada do Código de Processo Penal e do Código Penal.
6.Tornar regra o julgamento rápido dos detidos em flagrante delito.
7.Reforço do estatuto da vítima no processo.
8.Aplicação de prisão preventiva nos crimes com pena superior a 3 anos.
9.Alteração das regras de concessão de liberdade condicional: sobe para 2/3 de pena a regra geral e para 3/4 de pena em crimes graves e violentos. Não haverá liberdade condicional em certos crimes dolosos gravíssimos, nem em determinados casos de reincidência.
10.Não há saídas precárias da cadeia para reincidentes. Em geral, saídas precárias só com pulseira electrónica.
11.Alteração da Lei Tutelar Educativa.
12.Maior utilização de vídeo protecção, que deve fazer prova em tribunal.
13.Avaliação anual dos programas de integração social nos bairros problemáticos.
14.Contratualização, com IPSS de referência, da gestão de programas sociais nos bairros problemáticos.
15.Defesa da mediação policial.
http://www.cds.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=137:seguranca&catid=104:cds&Itemid=81
BARRIER02- 1º Sargento
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
É tudo farinha do mesmo saco.....
Aproveitam-se de nos para conseguir mais uns votos, mas depois de lá estar bibau...
Por mim pode la ficar o socrates, o coelho, o portas....
Nem tempo perco na fila pra ir votar....
Eles querem é mama!
Claro que depois uns comentam que sim, que gostam que falem em nos, e outros vão mais longe, até o apoiam, mas isso já são as cores partidárias a falar mais alto!
EU NÃO VOU VOTAR!
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plantao- Cabo
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
E viva o Paulinho das feiras! Terá o meu voto com certeza. O meu e o de toda a minha família.
BTrânsito41- Cabo-Mor
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
O paulo portas é o unico que cumpriu o que prometeu, perguntem aos militares como foi quando o paulo portas era ministro da defesa...
E não digam que este so fala para ter uns votos, porque ha muito muito tempo que ele anda a falar que as coisas andam mal para todas a FS
E não digam que este so fala para ter uns votos, porque ha muito muito tempo que ele anda a falar que as coisas andam mal para todas a FS
Overlord- 1º Sargento
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
São todos iguais o que querem é poleiro, nunca os vi a fazer nada
Pinto da Costa- 1º Sargento
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Gostava de o ver como 1º Ministro.....
só pra cumprir o que nos vai prometer...
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plantao- Cabo
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Pinto da Costa escreveu:São todos iguais o que querem é poleiro, nunca os vi a fazer nada
A este so viste uma vez no governo e tudos e mais alguns que estiveram debaixo da tutela dele disseram que ele se portou muitissimo bem...
E a este ainda ninguem o viu com 1º ministro mas confesso gostava muito de o ver la naquele lugar
Overlord- 1º Sargento
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
bem se ele como 1º ministro, cumprisse só metade do que promete ja não era mau
AMOP34- Furriel
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Pode ser mais um com conversa de Politico, mas cada vez mais estou convencido com o que ele diz! No outro dia deu uma lição ao nosso Primeiro Ministro o que é sempre dificil tendo em conta o mundo em que ele vive lol
karidade- 1º Sargento
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Não sei se votarei nele, mas ele diz as coisas e dá os avisos como o povo os sente. Vive na "nossa" realidade! Penso que é dos poucos políticos sérios que nós temos...
Katuxa- Sargento-Ajudante
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Eu voto nele.. Não sei se o meu voto fará diferença, acho que não, mas voto nele, acho que merece uma oportunidade de mostrar o que vale.
Pelo menos, merece mais do que os partidos que já tiveram no poleiro e nada fizeram..
Pelo menos, merece mais do que os partidos que já tiveram no poleiro e nada fizeram..
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
VaN_dRaCk escreveu:Eu voto nele.. Não sei se o meu voto fará diferença, acho que não, mas voto nele, acho que merece uma oportunidade de mostrar o que vale.
Pelo menos, merece mais do que os partidos que já tiveram no poleiro e nada fizeram..
Todos os votos fazem diferença... por um se ganha, por um se perde!
BTrânsito41- Cabo-Mor
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
O Paulo Portas anda a debater com outros candidatos sem sequer ter ainda um programa eleitoral, só dia 14 de Maio é que irá finalmente, apresentar o seu programa eleitoral, entretanto anda a debater com os restantes candidatos só numa de criticar o programa que os mesmos apresentem, mas sem que possam criticar e/ou debater o programa eleitoral do Paulo Portas, visto que ele é INEXISTENTE!
Afinal de contas como se entra em campanha eleitoral sem sequer se ter um programa apresentado para os portugueses poderem ler, analisar e comparar com o de outros candidatos, como fizeram por ex., com o PS e PSD?! Assim critica todos os outros candidatos mas ainda nem sequer tem as ideias formadas do programa eleitoral e será sempre muito mais fácil sair a ganhar nos debates já que não há nada para analisar, nenhuma proposta em concreto para analisar e debater da parte dele!
Sinceramente, não estou a ver como possa ele ser melhor do que os restantes candidatos do PS e PSD, para mim... são todos a mesma treta!
Poucas diferenças haverá no final entre as propostas duns e doutros, que basicamente serão pouco mais do que "copy paste" das medidas apresentadas pelo FMI!
Afinal de contas como se entra em campanha eleitoral sem sequer se ter um programa apresentado para os portugueses poderem ler, analisar e comparar com o de outros candidatos, como fizeram por ex., com o PS e PSD?! Assim critica todos os outros candidatos mas ainda nem sequer tem as ideias formadas do programa eleitoral e será sempre muito mais fácil sair a ganhar nos debates já que não há nada para analisar, nenhuma proposta em concreto para analisar e debater da parte dele!
Sinceramente, não estou a ver como possa ele ser melhor do que os restantes candidatos do PS e PSD, para mim... são todos a mesma treta!
Poucas diferenças haverá no final entre as propostas duns e doutros, que basicamente serão pouco mais do que "copy paste" das medidas apresentadas pelo FMI!
Ang3ls- Sargento-Mor
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Antoine de Saint-Exupéry
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
plantao escreveu:É tudo farinha do mesmo saco.....
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O Camarada não apoia ninguém é a sua opinião mas não votar é o maior erro que faz ao menos vá e entregue o seu voto em branco é-lhes mais prejudicial do que não votar.
vmmc- Guarda
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
vmmc escreveu:plantao escreveu:É tudo farinha do mesmo saco.....
Aproveitam-se de nos para conseguir mais uns votos, mas depois de lá estar bibau...
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Claro que depois uns comentam que sim, que gostam que falem em nos, e outros vão mais longe, até o apoiam, mas isso já são as cores partidárias a falar mais alto!
EU NÃO VOU VOTAR!
O Camarada não apoia ninguém é a sua opinião mas não votar é o maior erro que faz ao menos vá e entregue o seu voto em branco é-lhes mais prejudicial do que não votar.
É exactamente a mesma coisa em termos práticos! Nem em branco nem abster-se de votar alteram seja no que for quem é ou não eleito!
Já o disse anteriormente e torno a dizer, essa ideia de que votar em branco tem algum efeito prático nos candidatos eleitos é completamente errada e falsa! Como poderão verificar neste tópico:http://forumgnr.virtuaboard.com/t23957-utilidade-pratica-do-voto-em-branco
Ang3ls- Sargento-Mor
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
sabemos que andam rm plena campanha, mas para já foi o unico que veio a publico falar das forças de segurança, dá a entender que para a outra esqumalha nós nem existimos.
mar- 1º Sargento
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Ou ang3els entao fazemos como ? como o BE e PCP diz? lol
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ORY- 1º Sargento
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Diz-me lá o que é que o BE e o PCP dizem....?
Ang3ls- Sargento-Mor
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Antoine de Saint-Exupéry
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
adolf413 escreveu:portas pelo menos fala em nós......
Nem mais, pode até ser tão aldrabão como os outros, mas ao menos lembra-se das Forças de Segurança e sempre nos vai defendendo. .
Gatopreto- Cabo-Chefe
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Idade : 42
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Irei votar no Portas como 2ª opção, caso o candidato (nas sondagens) que penso que deva ganhar as eleições não consiga a maioria. Ai, o Portinhas leva a minha cruz.
Contudo, devo salientar que o "Paulinho das feiras" esteve exemplar no debate contra o José Sócrates, a pontos de o enervar! Penso que nesse debate, muita gente que estava na duvida, já não vota no Sócrates!
Contudo, devo salientar que o "Paulinho das feiras" esteve exemplar no debate contra o José Sócrates, a pontos de o enervar! Penso que nesse debate, muita gente que estava na duvida, já não vota no Sócrates!
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Quer o Paulo Portas...quero eu... quer toda a gente... a questão fulcral é saber quem não quer...e quem não lhe convém...
ssimoess- Cabo-Excepção
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Mensagem : Haverá algo mais verdadeiro que vencer a força pela razão?
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
renegociar a divida ou entao nao pagar como muita gente de esquerda defende...
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ORY- 1º Sargento
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
QUEREMOS JÁ O PORTAS PARA MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA!!!!!!!!!!
E QUANDO ELE LÁ ESTIVER, REZEMOS PARA NÃO TER NENHUM LAPSO DE MEMÓRIA EM RELAÇÃO A ESTAS SUAS PALAVRAS E OUTRAS TANTAS JÁ PROFERIDAS PELO MESMO EM OUTRAS ALTURAS.
LEMBRO-ME AGORA QUANDO ELE ANDAVA NA CAMPANHA ELEITORAL QUE O LEVOU AMINISTRO DA DEFESA, EM QUE PROFERIU AS SEGUINTES PALAVRAS (MAIS OU MENOS ASSIM):
"EU SOU A FAVOR QUE UM AGENTE DE AUTORIDADE DÊ UMAS CHAPADAS AOS CIDADÃOS QUE SE PORTAM MAL, POIS NÃO ACREDITO QUE OS POLÍCIAS BATEM SEM MAIS NEM MENOS, POIS AFINAL DE CONTAS, SÃO PESSOAS COM FORMAÇÃO".
(SÓ ESPERO QUE SE ELE FOR MINISTRO, TAMBÉM SE LEMBRE DAS PROMOÇÕES DOS GUARDAS A GUARDAS PRINCIPAIS, QUE JÁ ESTÃO ATRASADAS DESDE 01-01-2010, BEM COMO DA ACTUALIZAÇÃO DOS VENCIMENTOS SEGUNDO O NOVO ESTATUTO REMUNERATÓRIO).
E QUANDO ELE LÁ ESTIVER, REZEMOS PARA NÃO TER NENHUM LAPSO DE MEMÓRIA EM RELAÇÃO A ESTAS SUAS PALAVRAS E OUTRAS TANTAS JÁ PROFERIDAS PELO MESMO EM OUTRAS ALTURAS.
LEMBRO-ME AGORA QUANDO ELE ANDAVA NA CAMPANHA ELEITORAL QUE O LEVOU AMINISTRO DA DEFESA, EM QUE PROFERIU AS SEGUINTES PALAVRAS (MAIS OU MENOS ASSIM):
"EU SOU A FAVOR QUE UM AGENTE DE AUTORIDADE DÊ UMAS CHAPADAS AOS CIDADÃOS QUE SE PORTAM MAL, POIS NÃO ACREDITO QUE OS POLÍCIAS BATEM SEM MAIS NEM MENOS, POIS AFINAL DE CONTAS, SÃO PESSOAS COM FORMAÇÃO".
(SÓ ESPERO QUE SE ELE FOR MINISTRO, TAMBÉM SE LEMBRE DAS PROMOÇÕES DOS GUARDAS A GUARDAS PRINCIPAIS, QUE JÁ ESTÃO ATRASADAS DESDE 01-01-2010, BEM COMO DA ACTUALIZAÇÃO DOS VENCIMENTOS SEGUNDO O NOVO ESTATUTO REMUNERATÓRIO).
ÁGUIA VOADORA- Cabo-Mor
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Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
O Paulinho como ministro da defesa, reformou territorialmente o Exército, adquirindo equipamento, na Força Aérea substitui aeronaves e moderniza outras, na marinha compra e moderniza, o pouco que deu aos ex combatentes foi o pouco que ninguém deu nos 28 anos anteriores... Não falem dos submarinos a seguir porque quem leu sabe que o Gitarradas tinha mandado vir 4 e o portas encortou para 2 pois 4 era caríssimo mas disso o trocas não fala, está demasiadamente empenhado em entalar o povo com publicidade e obra feita, por exemplo hoje está a inaugurar o Hospital de Braga embargado duas vezes pelo tribunal de contas. Viva ao Trocas!!!
SEMPREATENTO- Cabo-Chefe
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Meu alistamento : Um alistamento da GNR para a GNR... Habilitado com curso adequado...
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
ÁGUIA VOADORA escreveu:QUEREMOS JÁ O PORTAS PARA MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA!!!!!!!!!!
E QUANDO ELE LÁ ESTIVER, REZEMOS PARA NÃO TER NENHUM LAPSO DE MEMÓRIA EM RELAÇÃO A ESTAS SUAS PALAVRAS E OUTRAS TANTAS JÁ PROFERIDAS PELO MESMO EM OUTRAS ALTURAS.
LEMBRO-ME AGORA QUANDO ELE ANDAVA NA CAMPANHA ELEITORAL QUE O LEVOU AMINISTRO DA DEFESA, EM QUE PROFERIU AS SEGUINTES PALAVRAS (MAIS OU MENOS ASSIM):
"EU SOU A FAVOR QUE UM AGENTE DE AUTORIDADE DÊ UMAS CHAPADAS AOS CIDADÃOS QUE SE PORTAM MAL, POIS NÃO ACREDITO QUE OS POLÍCIAS BATEM SEM MAIS NEM MENOS, POIS AFINAL DE CONTAS, SÃO PESSOAS COM FORMAÇÃO".
(SÓ ESPERO QUE SE ELE FOR MINISTRO, TAMBÉM SE LEMBRE DAS PROMOÇÕES DOS GUARDAS A GUARDAS PRINCIPAIS, QUE JÁ ESTÃO ATRASADAS DESDE 01-01-2010, BEM COMO DA ACTUALIZAÇÃO DOS VENCIMENTOS SEGUNDO O NOVO ESTATUTO REMUNERATÓRIO).
Nem mais agora teremos é de dar uma oportunidade ao homem, e se ele não cumprir então sim exigir explicações, por mim terá a minha confiança
BladeRunner- Cabo
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Mensagem : O bandido bom é o bandido morto e enterrado de pé.
A vida mostra-nos que quando não estamos bem mudamo-nos eu já estou a mudar
Meu alistamento : Da instrução para a destruição
2006
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
O Portas gosta é de militares, mas mais da Marinha.
carlos morais- 1º Sargento
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Idade : 64
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1173
Mensagem : Pela Patria e pela Lei
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!
1983
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Já há uns anos que sigo atentamente a carreira politica deste individuo, e apesar de não crer em politiquices, porque como já foi referido aqui por alguns users, todos querem poleiro, creio quemesmoassim, este é o mais credivel do panorama politico actual.
Só falam dos submarinos, mas e o resto que ele fez, conforme aqui foi apontado por alguns de vós?
Quando critica, toca profundamente na ferida; activamente,fala em voz alta, o sentimento populista. "Paulinho" das feiras, mas não vai apenas lá em campanha; no seu dia a dia, lá está ele de vez em quando a passear, a dar a cara, a ouvir o Povo.
Muito mais que os esquerdinos, que para eles discurso sem ter a palavra luta, não é discurso, defendendo isto aquilo e outro, sem muito nexo ao fim e ao cabo, sem a adaptação à realidade actual, defendendo os ideiais da Revolução de 1917...
Desde que há uns meses, o ouvi a falar abertamente que a primeira medida que tomaria seria a abolição do RSI e pôr toda essa gentalha a trabalhar, ganhou uns pontos a favor! Pelo menos por mim falo.
E assim como defende as forças de segurança, também defende outro ramo da Administração Interna, defendendo a profissionalização dos Bombeiros, abordando como principal razão que uma sociedade moderna e desenvolvida não pode ficar dependente de um conjunto de voluntários, para prestação de Socorro. Algo que também já defendo há muito, visto que num universo de mais de 450 Corpos de Bombeiros, apenas um punhado deles é Profissional!!!
Mas uma vez mais, o meu voto apenas se decidirá na boca da urna. Para ter tempo suficiente para ver qual deles é o maior aldrabão!
Só falam dos submarinos, mas e o resto que ele fez, conforme aqui foi apontado por alguns de vós?
Quando critica, toca profundamente na ferida; activamente,fala em voz alta, o sentimento populista. "Paulinho" das feiras, mas não vai apenas lá em campanha; no seu dia a dia, lá está ele de vez em quando a passear, a dar a cara, a ouvir o Povo.
Muito mais que os esquerdinos, que para eles discurso sem ter a palavra luta, não é discurso, defendendo isto aquilo e outro, sem muito nexo ao fim e ao cabo, sem a adaptação à realidade actual, defendendo os ideiais da Revolução de 1917...
Desde que há uns meses, o ouvi a falar abertamente que a primeira medida que tomaria seria a abolição do RSI e pôr toda essa gentalha a trabalhar, ganhou uns pontos a favor! Pelo menos por mim falo.
E assim como defende as forças de segurança, também defende outro ramo da Administração Interna, defendendo a profissionalização dos Bombeiros, abordando como principal razão que uma sociedade moderna e desenvolvida não pode ficar dependente de um conjunto de voluntários, para prestação de Socorro. Algo que também já defendo há muito, visto que num universo de mais de 450 Corpos de Bombeiros, apenas um punhado deles é Profissional!!!
Mas uma vez mais, o meu voto apenas se decidirá na boca da urna. Para ter tempo suficiente para ver qual deles é o maior aldrabão!
Toupeira- Guarda Provisório
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Idade : 46
Profissão : Motorista
Nº de Mensagens : 33
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
é sempre de louvar, mais autoridade para as FS.. Eu voto nele desde k nao passe de simples propaganda politica...
geno80- Cabo-Excepção
-
Idade : 43
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 109
Meu alistamento : 2006
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
SEMPREATENTO escreveu:O Paulinho como ministro da defesa, reformou territorialmente o Exército, adquirindo equipamento, na Força Aérea substitui aeronaves e moderniza outras, na marinha compra e moderniza, o pouco que deu aos ex combatentes foi o pouco que ninguém deu nos 28 anos anteriores... Não falem dos submarinos a seguir porque quem leu sabe que o Gitarradas tinha mandado vir 4 e o portas encortou para 2 pois 4 era caríssimo mas disso o trocas não fala, está demasiadamente empenhado em entalar o povo com publicidade e obra feita, por exemplo hoje está a inaugurar o Hospital de Braga embargado duas vezes pelo tribunal de contas. Viva ao Trocas!!!
bardock- 1º Sargento
-
Profissão : militar
Nº de Mensagens : 1152
Mensagem : "Morte ou Glória"
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
O paulinho quer é mama... ele e os outros
ctyphoon- Cabo-Chefe
-
Idade : 47
Profissão : OPC GNR
Nº de Mensagens : 277
Mensagem : O que é preciso é amor, muito muito amor.
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Letra tem ele mas é nas feiras.
Bem me enganou.
Bem me enganou.
carlos morais- 1º Sargento
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Idade : 64
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1173
Mensagem : Pela Patria e pela Lei
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!
1983
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Desenterrar este tópico porquê!!!!!????
Só serve para envergonhar alguns users que nele postaram, mas claro que não são eles os culpados, mas sim o filho da p**a do paulinho que enganou muito policia deste país para lhes chupar o voto. Agora passa o tempo em passeios à conta do zé povinho e nem se lembra dos coitados dos policias.
A mim não enganou ele, nem ele nem nehum dos que lá estão.
Só serve para envergonhar alguns users que nele postaram, mas claro que não são eles os culpados, mas sim o filho da p**a do paulinho que enganou muito policia deste país para lhes chupar o voto. Agora passa o tempo em passeios à conta do zé povinho e nem se lembra dos coitados dos policias.
A mim não enganou ele, nem ele nem nehum dos que lá estão.
CFO2000- 2º Sargento
-
Idade : 49
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 609
Meu alistamento : O melhor de sempre
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
Também não percebi qual a intenção de camarada geno80 ao reabrir este tópico de 2011.
irreverente- Sargento-Mor
-
Idade : 59
Profissão : cabo gnr
Nº de Mensagens : 2983
Mensagem : Pecar pelo silêncio
Quando se deve protestar
Transforma Homens
Em Covardes
Meu alistamento : Há muito tempo atrás
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
ala mais promessas e ,menos feitos....
Re: Paulo Portas quer julgamentos rápidos e autoridade para as forças policiais
irreverente escreveu: Também não percebi qual a intenção de camarada geno80 ao reabrir este tópico de 2011.
Ainda se fosse para mandar para o email dele...
Alvaro Carvalho- 2º Sargento
-
Idade : 66
Profissão : GNR/ Reserva,quase na reforma...
Nº de Mensagens : 883
Meu alistamento : Setembro de 1975! Cap Aguiar, como Comandante de Companhia
MAS,FINALMENTE NA REFORMA!
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