Trabalhar por turnos envelhece o cérebro

Um estudo conduzido por investigadores franceses concluiu que a mudança constante de padrão associada ao trabalho por turnos afeta de forma crónica  o cérebro. E quanto mais prolongado no tempo este tipo de horário laboral, maiores as implicações - depois de 10 anos a trabalhar por turnos, a associação com um declínío cognitivo tornou-se "altamente significativa".
Uma década, ou mais, com horário rotativo levou a uma perda das funções cerebrais equivalente a 6,5 anos de declínio mental associado à idade. Interrompido o trabalho por turnos, a recuperação faz-se gradualmente, demorando pelo menos cinco anos.
Os investigadores acreditam que na origem deste envelhecimento está a perturbação do "relógio" interno, baseado nos ciclos naturais dia/noite. Estudos anteriores apontavam uma deficiência de vitamina D, devido a uma reduzida exposição à luz do Sol, como causa para uma menor capacidade mental.
Para esta investigação, os cientistas, da Universidade de Toulouse, França, analisaram mais de 3 mil trabalhadores, submetendo-os as testes de agilidade mental em ocasiões distintas, ao longo de um período de 10 anos. Cerca de um quinto trabalhava por turnos, que alternavam entre manhãs, tardes e noites. Este grupo revelou pior desempenho nos testes de memória, velocidade de processamento e função cerebral no geral.


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Pois...por acaso vão-se notando alterações no pessoal ao longo dos anos! Por mim falo...

Que dirão aqueles que há mais de 20 anos os fazem.

O meu já anda de bengalas.

LOL, e se aos turnos rotativos juntares mau ambiente, e individuos a arranjar problemas onde eles não existem, só para te moer o juizo, então aí o cerebro encontra-se como a minha conta bancária. (NA PENÚRIA)

Se envelhece!! Todos nos sabemos, não era necessário o tal estudo vir ao de cima, uma pequena visita inopinada por alguem de direito aos locais de trabalho era o suficiente

O que envelhece o cérebro é não ter "TRABALHO".

Acho que este estudo se centrou em quem faz turnos (uma semana de dia, semana seguinte de tarde e semana seguinte (caso se aplique) de noite) e não em quem numa semana faz os três turnos várias vezes.
Porque se se centrasse um estudo nestes indivíduos, verificar-se-ia facilmente que envelhecem mais depressa e mais anos (pela justificação apresentada no estudo).
E alguns ainda se admiram que digam que quando se vai para a reserva/reforma parecem mais novos

A questão central é: Porque é que as forças de segurança (principalmente "patrulheiros") que trabalham em horários diversos, para além de receberem o suplemento de escala variável, não são considerados Profissão de Desgaste Rápido? As bordadeiras são e só trabalham durante o horário que lhes apetece e as forças de segurança para além de terem que cumprir com o horário estipulado pelo Cmdt Posto, por vezes ainda têm que "dar" horas a mais depois de uma noite passada em claro com o detido para tribunal de onde só são "despachados" por vezes depois das 12:00 daquele dia, obrigando assim a uma sobrecarga de horários e turnos sem descanso. Gostaria de saber quais os critérios para a atribuição de Profissão de Desgaste Rápido. Alguém já pensou nisto? APG, ASPIG... Cumprimentos a todos e desculpem se já foi feito algo neste sentido pelas associações, mas eu desconheço.

vmgonçalves escreveu:Acho que este estudo se centrou em quem faz turnos (uma semana de dia, semana seguinte de tarde e semana seguinte (caso se aplique) de noite) e não em quem numa semana faz os três turnos várias vezes.
Porque se se centrasse um estudo nestes indivíduos, verificar-se-ia facilmente que envelhecem mais depressa e mais anos (pela justificação apresentada no estudo).
E alguns ainda se admiram que digam que quando se vai para a reserva/reforma parecem mais novos

Bingo!