Três militares da GNR condenados em Matosinhos
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Três militares da GNR condenados em Matosinhos
Três militares da GNR que prestaram serviço em Vila do Conde foram condenados, esta quinta-feira, por crimes de recebimento indevido de vantagem, abuso de poder e descaminho. Outros dois foram absolvidos.
Rui Silva, antigo comandante do posto de Vila do Conde, foi condenado a um ano e dois meses de prisão, com pena suspensa, por abuso de poder, e a uma multa de 2580 euros, por dois crimes de recebimento indevido de vantagem.
Carlos Paralvas foi sentenciado a uma multa de 1580 euros, por um crime de abuso de poder, e Pedro Cardoso a um ano e seis meses de pena suspensa, pelo crime de descaminho.
Os outros dois militares da GNR que também foram julgados no Tribunal de Matosinhos, Paulo Pinto e Márcio Gonçalves, acabaram por ser absolvidos.
O processo tinha a ver com o alegado recebimento de dinheiro e de "prendas" como contrapartida de os guardas fecharem os olhos a infrações cometidas por comerciantes chineses, na Zona Industrial da Varziela. O ex-comandante, por sua vez, era acusado de favorecer um bar de alterne que frequentava.
jn
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Re: Três militares da GNR condenados em Matosinhos
«O Ministério acusou o antigo Diretor-geral de Infra-estruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna (MAI), João Correia, e mais 11 arguidos no âmbito do inquérito que investigou adjudicações de obras em edifícios da PSP, da GNR e de antigos governos civis.
Em causa, segundo um comunicado da Procuradoria-geral da República, estão crimes de corrupção activa e passiva, participação económica em negócio, branqueamento, abuso de poder e falsificação de documento. João Correia estava em prisão preventiva há um ano, e agora vai aguardar julgamento “sujeito à medida de obrigação de permanência na habitação, com recurso a vigilância electrónica”.
De acordo com a PGR, ficou indiciado que os “arguidos actuaram concertadamente no sentido de beneficiar determinados empresários, mediante a adjudicação de contractos públicos em violação das normas da contratação pública e em prejuízo do princípio da livre concorrência”.
Em investigação estiveram vários ajustes directos feitos pelo antigo dirigente do MAI entre 2011 e 2014. O esquema passaria por beneficiar empresas, empresários, arquitectos e projectistas a quem o principal arguido adjudicava obras públicas, das quais inflacionava os custos, para tirar proveitos para si e para terceiros.
Com esse objectivo, João Correia terá montado uma rede de influência que passava por vários departamentos da Administração Pública e também pela maçonaria. Além de integrar uma das importantes lojas do Grande Oriente Lusitano - a Loja Rosado Correia, nome dado em homenagem ao seu pai, antigo grão-mestre -, o arguido liderava, na altura em que foi preso, um grupo de elite maçónico (Clube 50) que incluía elementos da outra obediência maçónica, a Grande Loja Legal de Portugal, tendo-se verificado que alguns dos intervenientes neste processo são também maçons. »
“A corrupção não é uma invenção nossa, mas a impunidade sim”
Em causa, segundo um comunicado da Procuradoria-geral da República, estão crimes de corrupção activa e passiva, participação económica em negócio, branqueamento, abuso de poder e falsificação de documento. João Correia estava em prisão preventiva há um ano, e agora vai aguardar julgamento “sujeito à medida de obrigação de permanência na habitação, com recurso a vigilância electrónica”.
De acordo com a PGR, ficou indiciado que os “arguidos actuaram concertadamente no sentido de beneficiar determinados empresários, mediante a adjudicação de contractos públicos em violação das normas da contratação pública e em prejuízo do princípio da livre concorrência”.
Em investigação estiveram vários ajustes directos feitos pelo antigo dirigente do MAI entre 2011 e 2014. O esquema passaria por beneficiar empresas, empresários, arquitectos e projectistas a quem o principal arguido adjudicava obras públicas, das quais inflacionava os custos, para tirar proveitos para si e para terceiros.
Com esse objectivo, João Correia terá montado uma rede de influência que passava por vários departamentos da Administração Pública e também pela maçonaria. Além de integrar uma das importantes lojas do Grande Oriente Lusitano - a Loja Rosado Correia, nome dado em homenagem ao seu pai, antigo grão-mestre -, o arguido liderava, na altura em que foi preso, um grupo de elite maçónico (Clube 50) que incluía elementos da outra obediência maçónica, a Grande Loja Legal de Portugal, tendo-se verificado que alguns dos intervenientes neste processo são também maçons. »
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Re: Três militares da GNR condenados em Matosinhos
Um problema dos tribunais, consequência das sociedades democráticas é que, num tribunal, o que se lá julga não é o que se passou, mas sim o que se lá prova! Coisas bastantes diferentes, por sinal.


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