Pensões: GNR acusa Caixa Geral de Aposentações de "penalização"

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Mensagem por Croco 11/1/2016, 21:28

Pensões: GNR acusa Caixa Geral de Aposentações de "penalização"

Em causa está o aumento sobre o tempo de serviço militar, prestado pelos militares da GNR nas Forças Armadas.

Há muito que os militares protestam contra os cortes nas pensões. Desta vez, em comunicado, a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) declara insustentável que a Caixa Geral de Aposentações (CGA), “para efeitos da fixação da pensão de reforma dos militares da GNR, não tenha vindo a considerar os aumentos sobre o tempo de serviço militar, prestado pelos militares da GNR nas Forças Armadas antes do ingresso nesta Guarda”.

Além de que não foi considerado qualquer aumento sobre o tempo de serviço prestado depois de março de 2014. Assim, a ASPIG considera que a CGA não está a cumprir “as disposições” presente no estatuto dos militares, que incluem “os aumentos sobre o tempo de serviço militares prestado nas Forças Armadas antes do ingresso, dos militares, na GNR”.

A ASPIG "espera que a CGA seja intimidada" para que cumpra a lei "e deixe de penalizar os militares da GNR quanto às pensões de reforma".
http://www.noticiasaominuto.com/pais/517713/pensoes-gnr-acusa-caixa-geral-de-aposentacoes-de-penalizacao
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Mensagem por CARI2013 11/1/2016, 23:19

Já não bastava o corte das pensões que se arrastou durante 9 anos(desde 2006) e que só o DL 214-F/2015, de 2 de Outubro parece ter posto termo, como agora essa da não contagem do aumento do tempo de tropa, 25%, (serviço militar obrigatório) e depois de março de 2014. É obra!!!
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Mensagem por Guarda que anda à linha 11/1/2016, 23:28

Croco escreveu:Pensões: GNR acusa Caixa Geral de Aposentações de "penalização"

Em causa está o aumento sobre o tempo de serviço militar, prestado pelos militares da GNR nas Forças Armadas.

Há muito que os militares protestam contra os cortes nas pensões. Desta vez, em comunicado, a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) declara insustentável que a Caixa Geral de Aposentações (CGA), “para efeitos da fixação da pensão de reforma dos militares da GNR, não tenha vindo a considerar os aumentos sobre o tempo de serviço militar, prestado pelos militares da GNR nas Forças Armadas antes do ingresso nesta Guarda”.

Além de que não foi considerado qualquer aumento sobre o tempo de serviço prestado depois de março de 2014. Assim, a ASPIG considera que a CGA não está a cumprir “as disposições” presente no estatuto dos militares, que incluem “os aumentos sobre o tempo de serviço militares prestado nas Forças Armadas antes do ingresso, dos militares, na GNR”.

A ASPIG "espera que a CGA seja intimidada" para que cumpra a lei "e deixe de penalizar os militares da GNR quanto às pensões de reforma".
http://www.noticiasaominuto.com/pais/517713/pensoes-gnr-acusa-caixa-geral-de-aposentacoes-de-penalizacao




Então mas só agora é que acordaram?

Não se sabia já que os acréscimos ao tempo de serviço (que até temos que pagar, ou seja não nos dão nada, nem ficamos a dever nada a ninguém) já terminou desde a entrada em vigor da lei 11/2014, de 6 de março.

Vamos lá a ver é se acordamos de uma vez por todas. A uns vão-lhes ser repostas as 35 horas semanais de trabalho (funcionários públicos), e bem. A outros vão acabar-lhe com a prova de acesso à profissão (professores) e bem. A outros (professores) está em cima da mesa a consideração e a possibilidade de reforma ao fim de 36 anos de serviço (está em curso uma petição) e bem. Etc. Etc.

Então e nós, que não temos horário de serviço e trabalhamos as horas que forem precisas sem receber mais por isso, que não recebemos horas extra, que não recebemos mais por trabalhar aos fins de semana e feriados, que somos o organismo do estado em que mais profissionais se suicidam, são injuriados, agredidos, feridos e por vezes até, mortos em serviço, do que é que estamos à espera, continuamos a ser o saco de pancada e os bobos da corte, e a fazer um comunicadozinho hoje, outro amanhã e outro daqui a quinze dias?

Vamos lá ver se acordamos de uma vez por todas e vamos exigir o que por direito não nos deveria ter sido retirado.

E entre esse direito está precisamente as percentagens (que até pagamos, não nos dão nada) para efeitos de reserva e reforma, o reconhecimento da profissão de risco e de desgaste rápido, o acesso à reserva ao fim de 36 anos de serviço ou 55 anos de idade (o que ocorresse primeiro) e 5 anos depois à  reforma, como acontecia até 2005, um sistema de SAD justo e não como agora, em que se desconta um balúrdio para um serviço que não compensa e não se obtém retorno etc. etc.

Se durante estes anos todos, houve e há sempre dinheiro para injetar nos bancos privados falidos, cujos gestores e banqueiros auferem reformas e mais valias milionárias, não é justo que se corte à segurança e retire direitos e condições de trabalho àqueles que a produzem.








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Mensagem por joao carlos rua 12/1/2016, 09:16

Já é um avanço ser a GNR a acusar a CGA.
Até esta data eram só iniciativas desgarradas.
Pena ter sido esta a resposta, infelizmente para tantos.
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Mensagem por COELHO.X 12/1/2016, 09:54

Guarda que anda à linha escreveu:
Croco escreveu:Pensões: GNR acusa Caixa Geral de Aposentações de "penalização"

Em causa está o aumento sobre o tempo de serviço militar, prestado pelos militares da GNR nas Forças Armadas.

Há muito que os militares protestam contra os cortes nas pensões. Desta vez, em comunicado, a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) declara insustentável que a Caixa Geral de Aposentações (CGA), “para efeitos da fixação da pensão de reforma dos militares da GNR, não tenha vindo a considerar os aumentos sobre o tempo de serviço militar, prestado pelos militares da GNR nas Forças Armadas antes do ingresso nesta Guarda”.

Além de que não foi considerado qualquer aumento sobre o tempo de serviço prestado depois de março de 2014. Assim, a ASPIG considera que a CGA não está a cumprir “as disposições” presente no estatuto dos militares, que incluem “os aumentos sobre o tempo de serviço militares prestado nas Forças Armadas antes do ingresso, dos militares, na GNR”.

A ASPIG "espera que a CGA seja intimidada" para que cumpra a lei "e deixe de penalizar os militares da GNR quanto às pensões de reforma".
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Então mas só agora é que acordaram?

Não se sabia já que os acréscimos ao tempo de serviço (que até temos que pagar, ou seja não nos dão nada, nem ficamos a dever nada a ninguém) já terminou desde a entrada em vigor da lei 11/2014, de 6 de março.

Vamos lá a ver é se acordamos de uma vez por todas. A uns vão-lhes ser repostas as 35 horas semanais de trabalho (funcionários públicos), e bem. A outros vão acabar-lhe com a prova de acesso à profissão (professores) e bem. A outros (professores) está em cima da mesa a consideração e a possibilidade de reforma ao fim de 36 anos de serviço (está em curso uma petição) e bem. Etc. Etc.

Então e nós, que não temos horário de serviço e trabalhamos as horas que forem precisas sem receber mais por isso, que não recebemos horas extra, que não recebemos mais por trabalhar aos fins de semana e feriados, que somos o organismo do estado em que mais profissionais se suicidam, são injuriados, agredidos, feridos e por vezes até, mortos em serviço, do que é que estamos à espera, continuamos a ser o saco de pancada e os bobos da corte, e a fazer um comunicadozinho hoje, outro amanhã e outro daqui a quinze dias?

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Mensagem por CARI2013 12/1/2016, 15:56

Parece-me que o EMGNR deve ser considerado lei especial sobrepondo-se, por isso, aos  preceitos da Lei n.º 11/2014, no que concerne ao direito ao acréscimo de tempo de serviço.
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