Fusão da GNR e PSP e outros diplomas sobre polícias rejeitados na AR
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Fusão da GNR e PSP e outros diplomas sobre polícias rejeitados na AR
O parlamento rejeitou hoje todos os projetos de lei e resolução relativos a valorização e carreiras das forças de segurança, entre os quais a proposta do PCP para fundir PSP e GNR numa polícia nacional única, de caráter civil.
Lisboa, 23 dez 2022 (Lusa) -- O parlamento rejeitou hoje todos os projetos de lei e resolução relativos a valorização e carreiras das forças de segurança, entre os quais a proposta do PCP para fundir PSP e GNR numa polícia nacional única, de caráter civil.
Os oito diplomas, do PCP, Chega e PAN, hoje em votação foram todos rejeitados, tendo em comum o voto contra do PS em todos eles, suficiente para 'chumbar' as propostas.
Em causa estavam propostas relativas a aposentação antecipada nas forças de segurança, acesso a informação dos serviços próprios de assistência na doença, aumento do valor do subsídio de risco, mas também a criação, proposta pelo PCP, de um estatuto da condição policial, que defina para todas as forças direitos e deveres assim como princípios orientadores da carreira, e uma proposta para estudar a criação de uma polícia única nacional, fundindo a PSP e a GNR e retirando a esta última o seu caráter militarizado.
Para o PCP, "as forças de segurança devem ter estatuto civil", defendeu a deputada do PCP Alma Rivera no debate das propostas em plenário da Assembleia da República, na quarta-feira, acrescentando que é necessária "uma evolução" nesse sentido por parte da Guarda Nacional Republica (GNR), mas também da Polícia Marítima, forças de comando militar.
Alma Rivera argumentou que esta fusão traria benefícios na gestão de recursos, "mais racional e funcional", com maior partilha de meios e libertação de agentes de tarefas administrativas para serviço de policiamento, numa posição que "não é uma proposta fechada, mas um ponto de partida para a reflexão" sobre um novo modelo organizativo das forças de segurança.
A proposta mereceu total concordância do BE, com o deputado Pedro Filipe Soares a defender que "é o que faria sentido num país democrático", mas mereceu também o manifesto desacordo do Livre, com Rui Tavares a afirmar que "ainda não foi desta" que o partido se deixou convencer pelos argumentos comunistas, mas também do PSD e do PS.
Ofélia Ramos, do PSD, afirmou que a proposta do PCP pretende uma "reestruturação das forças de segurança que põe fim ao sistema dual à revelia das polícias", sem que seja "promovida uma discussão alargada" sobre a matéria, o que considerou "grave", defendendo que "uma alteração de paradigma será geradora de instabilidade".
Já o PS, pela deputada Susana Amador, defendeu que o "sistema dual e plural já provou ser eficaz", rejeitando acompanhar a proposta de uma polícia única, mas concordando com a necessidade de partilha de recursos e libertação de polícias para patrulhamento.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2138565/fusao-da-gnr-e-psp-e-outros-diplomas-sobre-policias-rejeitados-na-ar
Lisboa, 23 dez 2022 (Lusa) -- O parlamento rejeitou hoje todos os projetos de lei e resolução relativos a valorização e carreiras das forças de segurança, entre os quais a proposta do PCP para fundir PSP e GNR numa polícia nacional única, de caráter civil.
Os oito diplomas, do PCP, Chega e PAN, hoje em votação foram todos rejeitados, tendo em comum o voto contra do PS em todos eles, suficiente para 'chumbar' as propostas.
Em causa estavam propostas relativas a aposentação antecipada nas forças de segurança, acesso a informação dos serviços próprios de assistência na doença, aumento do valor do subsídio de risco, mas também a criação, proposta pelo PCP, de um estatuto da condição policial, que defina para todas as forças direitos e deveres assim como princípios orientadores da carreira, e uma proposta para estudar a criação de uma polícia única nacional, fundindo a PSP e a GNR e retirando a esta última o seu caráter militarizado.
Para o PCP, "as forças de segurança devem ter estatuto civil", defendeu a deputada do PCP Alma Rivera no debate das propostas em plenário da Assembleia da República, na quarta-feira, acrescentando que é necessária "uma evolução" nesse sentido por parte da Guarda Nacional Republica (GNR), mas também da Polícia Marítima, forças de comando militar.
Alma Rivera argumentou que esta fusão traria benefícios na gestão de recursos, "mais racional e funcional", com maior partilha de meios e libertação de agentes de tarefas administrativas para serviço de policiamento, numa posição que "não é uma proposta fechada, mas um ponto de partida para a reflexão" sobre um novo modelo organizativo das forças de segurança.
A proposta mereceu total concordância do BE, com o deputado Pedro Filipe Soares a defender que "é o que faria sentido num país democrático", mas mereceu também o manifesto desacordo do Livre, com Rui Tavares a afirmar que "ainda não foi desta" que o partido se deixou convencer pelos argumentos comunistas, mas também do PSD e do PS.
Ofélia Ramos, do PSD, afirmou que a proposta do PCP pretende uma "reestruturação das forças de segurança que põe fim ao sistema dual à revelia das polícias", sem que seja "promovida uma discussão alargada" sobre a matéria, o que considerou "grave", defendendo que "uma alteração de paradigma será geradora de instabilidade".
Já o PS, pela deputada Susana Amador, defendeu que o "sistema dual e plural já provou ser eficaz", rejeitando acompanhar a proposta de uma polícia única, mas concordando com a necessidade de partilha de recursos e libertação de polícias para patrulhamento.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2138565/fusao-da-gnr-e-psp-e-outros-diplomas-sobre-policias-rejeitados-na-ar
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Re: Fusão da GNR e PSP e outros diplomas sobre polícias rejeitados na AR
Penso que a questão da fusão não gera consenso, mas todos os outros diplomas eram de extrema importância.
É continuar a trabalhar nesses assuntos.
É continuar a trabalhar nesses assuntos.
Re: Fusão da GNR e PSP e outros diplomas sobre polícias rejeitados na AR
Não gera consenso mas também as razões para manter a coisas como estão são sempre fracas e pobres...
Acabam por ser a confirmação de que é mais fácil argumentar a favor da fusão do que no seu contrário.
Na verdade, em privado e para com os seus botões, até acham que sim mas por medo de se meterem em tamanha empreitada acham que é melhor ir dizendo que não.
Acabam por ser a confirmação de que é mais fácil argumentar a favor da fusão do que no seu contrário.
Na verdade, em privado e para com os seus botões, até acham que sim mas por medo de se meterem em tamanha empreitada acham que é melhor ir dizendo que não.
msm- Sargento-Ajudante
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Idade : 53
Profissão : PSP
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Re: Fusão da GNR e PSP e outros diplomas sobre polícias rejeitados na AR
Eu não concordo com a fusão, se o que está em questão é a partilha de serviços, isso podia se fazer agora, o que me parece é que se quer fundir para fazer como os outros países que o fizeram. Acho uma discussão sem fundamento, até porque a Guarda tem vertentes que não são iguais as da PSP, portanto, não vejo onde dizem que são similares … só se for no policiamento territorial , ordem pública e operações especiais.
Tiago Alves- 2º Sargento
-
Idade : 37
Profissão : Militar
Nº de Mensagens : 543
Re: Fusão da GNR e PSP e outros diplomas sobre polícias rejeitados na AR
Eu concordo com a fusão a 100 %.....
Mas deixem-me sair da Guarda primeiro e ficar bem longe disso...
Só ideias tristes da associação do costume em conivência com o partido que se sabe....
Acho que já fizeram estragos suficientes na GNR e enquanto não acabarem com ela não descansam......
A ver se fujo a tempo
Mas deixem-me sair da Guarda primeiro e ficar bem longe disso...
Só ideias tristes da associação do costume em conivência com o partido que se sabe....
Acho que já fizeram estragos suficientes na GNR e enquanto não acabarem com ela não descansam......
A ver se fujo a tempo
luisca- Cabo
-
Idade : 53
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 158
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