Contestação na GNR contra quotas "ilegais" na avaliação
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Contestação na GNR contra quotas "ilegais" na avaliação
A avaliação do desempenho na GNR será efetuada, pela primeira vez, este ano. Mas já está a criar polémica, depois do comandante-geral, Rui Clero, ter recomendado quotas para as notas a atribuir pelos avaliadores. Para a Associação Nacional de Sargentos da Guarda (ANSG) a orientação do tenente-general é uma "ilegalidade [...] corrosiva do bom espírito e do clima organizacional".
A portaria que criou o Regulamento de Avaliação do Desempenho dos Militares da GNR foi aprovada em 30 de dezembro de 2019 e será agora posta em prática. Durante março e abril, os guardas serão avaliados por dois superiores hierárquicos que, até final de abril, comunicarão o resultado.
Contudo, as notas a atribuir estão, desde já, condicionadas por um despacho do comandante-geral da GNR. Num documento assinado em 13 de janeiro, o tenente-general Rui Clero recomenda que apenas 40% dos militares sejam avaliados com Muito Bom, outros 40% com Bom e 10% com Suficiente. "É fundamental serem estabelecidos valores de referência que permitam aos avaliadores cumprir as suas responsabilidades, sem colocarem em causa a equidade global das avaliações ao nível nacional", lê-se no despacho.
A ANSG lembra que a "lei, relativamente à diferenciação de desempenho, apenas fixa percentagem máxima de 10% às notas de Excelente" e, por isso, considera que a recomendação "resume-se a uma ilegalidade". "Os avaliadores são coagidos e é imposto artificialmente um limite à avaliação, através de notas pré-combinadas com recurso a folhas de cálculo", defende.
https://www.jn.pt/justica/contestacao-na-gnr-contra-quotas-ilegais-na-avaliacao--14672007.html
A portaria que criou o Regulamento de Avaliação do Desempenho dos Militares da GNR foi aprovada em 30 de dezembro de 2019 e será agora posta em prática. Durante março e abril, os guardas serão avaliados por dois superiores hierárquicos que, até final de abril, comunicarão o resultado.
Contudo, as notas a atribuir estão, desde já, condicionadas por um despacho do comandante-geral da GNR. Num documento assinado em 13 de janeiro, o tenente-general Rui Clero recomenda que apenas 40% dos militares sejam avaliados com Muito Bom, outros 40% com Bom e 10% com Suficiente. "É fundamental serem estabelecidos valores de referência que permitam aos avaliadores cumprir as suas responsabilidades, sem colocarem em causa a equidade global das avaliações ao nível nacional", lê-se no despacho.
A ANSG lembra que a "lei, relativamente à diferenciação de desempenho, apenas fixa percentagem máxima de 10% às notas de Excelente" e, por isso, considera que a recomendação "resume-se a uma ilegalidade". "Os avaliadores são coagidos e é imposto artificialmente um limite à avaliação, através de notas pré-combinadas com recurso a folhas de cálculo", defende.
https://www.jn.pt/justica/contestacao-na-gnr-contra-quotas-ilegais-na-avaliacao--14672007.html
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Re: Contestação na GNR contra quotas "ilegais" na avaliação
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Re: Contestação na GNR contra quotas "ilegais" na avaliação
Os desastrosos efeitos do Regulamento de Avaliação dos militares
https://www.abrilabril.pt/nacional/os-desastrosos-efeitos-do-regulamento-de-avaliacao-dos-militares
Os militares das Forças Armadas já estão a alertar para o desastre.
Agora é que vai começar a doer a sério.
Como é que um sistema de avaliação, qualquer que ele seja, é sério, se à cabeça estabelece logo quotas em que só um determinado número de profissionais é muito bom, outra percentagem só pode ser boa, outra suficiente, e outra má?
Onde é que está a justiça e a justeza num sistema de avaliação assim?
A partir de agora vamos ver militares da Guarda a subir de escalão de 3 em 3 anos, enquanto outros provavelmente só vão subir de 10 em 10.
Como é que um sistema de avaliação destes se aplica às instituições militares, nomeadamente à GNR, em que os seus militares exercem e desempenham as mais variadas funções que vão desde o serviço administrativo, de saúde, logístico, honorifico, etc., enquanto outros desempenham as funções puramente militares, policiais e de socorro, com a vida constantemente mais sujeita ao risco, ao perigo e ao desgaste físico e psicológico, e como é que vão ser todos avaliados de forma justa, se as quotas se aplicam a todo o universo do efectivo no seu conjunto?
Será que ainda pensam que ser militar e o trabalho militar policial, deve ser avaliado como o trabalho feito à peça ou produto produzidos numa qualquer fábrica ou linha de montagem?
Em cima do vencimento dos militares da Guarda que, no inicio de carreira, está cada vez mais perto da salário mínimo nacional. Além da circunstância de terem de trabalhar cada vez mais anos, no mínimo 40 anos de descontos, cravarem-lhe agora com um sistema de avaliação como este, sujeito a quotas, onde se vai correr o risco de subir de escalão de 10 em 10 anos. Decididamente, deram a machadada final numa das carreiras das armas e castrenses mais prestigiadas em Portugal.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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