Novo comandante-geral da GNR repudia "qualquer ato de racismo" ou comportamento contra dignidade humana
Página 1 de 1 • Compartilhe
Novo comandante-geral da GNR repudia "qualquer ato de racismo" ou comportamento contra dignidade humana
O novo comandante-geral da GNR repudiou hoje "qualquer ato de discriminação, racismo, xenofobia ou outra forma de comportamento que atente contra a dignidade humana", avançando que esta polícia tem desenvolvido internamente medidas promotoras dos direitos humanos.
“Desde há uns anos a esta parte (…) que a GNR tem pautado por zelar e proteger os direitos humanos e os diretos fundamentais, repudiando qualquer ato de discriminação, racismo, xenofobia ou qualquer outra forma de comportamento que atente contra a dignidade humana”, disse o tenente-general José Santos Correia, no discurso da sua tomada de posse, numa cerimónia que decorreu no Ministério da Administração Interna (MAI).
Santos Correia, que desempenhava funções de segundo comandante da GNR, sublinhou que a Guarda Nacional Republicana está “sempre atenta às sucessivas transformações sociais”.
Nesse sentido, frisou, esta corporação tem “desenvolvido e consolidado o seu nível de formação de competências com a introdução de todos os cursos de formação inicial de promoção e especialização de unidades curriculares sobre direitos liberdades e garantias, respeito pelas diferenças, utilização de meios coercivos, direitos de cidadania”, além de abordarem “as temáticas dos direitos humanos, multiculturalidade, proibição de práticas discriminatórias e resolução de conflitos de forma pacífica”.
O novo comandante desta força de segurança deu também conta que a GNR tem implementadas outras medidas “promotoras dos direitos humanos e fundamentais”, como é o caso do Plano de Prevenção de Manifestações de Discriminação nas Forças e Serviços de Segurança, elaborado pela Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), Comissão para a Igualdade de Género e Não Discriminação da Guarda e a figura do oficial de direitos humanos da GNR.
Santos Correia destacou igualmente o mecanismo preventivo e de controlo que tem por base especialmente o código deontológico do serviço policial e o regulamento de disciplina.
“Sabemos que existe um longo caminho a percorrer, vamos fazê-lo”, sustentou.
O novo comandante da GNR disse ainda que a valorização dos recursos humanos vai manter-se “como objetivo prioritário na senda do desenvolvimento da linha de confiança atento aos anseios e preocupações de todos e cada vez mais preparado para o crescente escrutínio público”.
Santos Correia não se referiu ao caso, mas não na semana passada foi divulgada uma reportagem de um consórcio português de jornalismo de investigação, que inclui jornalistas, advogados e académicos, dando conta que alegadamente quase 600 membros da PSP e GNR, a maioria no ativo, usam as redes sociais para violar a lei ao escreverem mensagens racistas e a incitarem o ódio.
Segundo a investigação jornalista, mais de três mil publicações de militares da GNR e agentes da PSP, nos últimos anos, mostram que as redes sociais são usadas para fazer o que a lei e os regulamentos internos proíbem.
Após a divulgação do trabalho jornalístico, o Governo anunciou que a Inspeção-Geral da Administração Interna vai abrir um inquérito a este caso das publicações nas redes sociais, por agentes das forças de segurança, que alegadamente incitam ao ódio e à violência.
Também a Procuradoria-Geral da República já anunciou que abriu um inquérito a estas publicações.
O novo comandante-geral da GNR fez ainda uma referência, no seu discurso, “ao processo de transição no que respeita à estrutura superior do comando da Guarda com a chegada a oficial general dos oficiais” da Guarda Nacional Republicana.
“Processo que com naturalidade e serenidade espero concluir, passando o testemunho àqueles que por direito próprio me sucederam”, precisou.
Santos Correia substituiu o tenente-general Rui Clero, que estava no cargo desde julho de 2020 e está de saída do comando-geral da GNR por atingir o limite de tempo no posto oficial general.
O tenente-general Santos Correia será o último general do Exército a comandar esta força de segurança, dando depois lugar, pela primeira vez, a um dos oficiais generais formados na GNR.
A cerimónia de tomada de posse do novo comandante-geral da Guarda Nacional Republicana foi presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, e contou com a presença dos ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, e da Defesa Nacional, Helena Carreiras.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/novo-comandante-geral-da-gnr-repudia-qualquer-ato-de-racismo-ou-comportamento-contra-dignidade-humana
“Desde há uns anos a esta parte (…) que a GNR tem pautado por zelar e proteger os direitos humanos e os diretos fundamentais, repudiando qualquer ato de discriminação, racismo, xenofobia ou qualquer outra forma de comportamento que atente contra a dignidade humana”, disse o tenente-general José Santos Correia, no discurso da sua tomada de posse, numa cerimónia que decorreu no Ministério da Administração Interna (MAI).
Santos Correia, que desempenhava funções de segundo comandante da GNR, sublinhou que a Guarda Nacional Republicana está “sempre atenta às sucessivas transformações sociais”.
Nesse sentido, frisou, esta corporação tem “desenvolvido e consolidado o seu nível de formação de competências com a introdução de todos os cursos de formação inicial de promoção e especialização de unidades curriculares sobre direitos liberdades e garantias, respeito pelas diferenças, utilização de meios coercivos, direitos de cidadania”, além de abordarem “as temáticas dos direitos humanos, multiculturalidade, proibição de práticas discriminatórias e resolução de conflitos de forma pacífica”.
O novo comandante desta força de segurança deu também conta que a GNR tem implementadas outras medidas “promotoras dos direitos humanos e fundamentais”, como é o caso do Plano de Prevenção de Manifestações de Discriminação nas Forças e Serviços de Segurança, elaborado pela Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), Comissão para a Igualdade de Género e Não Discriminação da Guarda e a figura do oficial de direitos humanos da GNR.
Santos Correia destacou igualmente o mecanismo preventivo e de controlo que tem por base especialmente o código deontológico do serviço policial e o regulamento de disciplina.
“Sabemos que existe um longo caminho a percorrer, vamos fazê-lo”, sustentou.
O novo comandante da GNR disse ainda que a valorização dos recursos humanos vai manter-se “como objetivo prioritário na senda do desenvolvimento da linha de confiança atento aos anseios e preocupações de todos e cada vez mais preparado para o crescente escrutínio público”.
Santos Correia não se referiu ao caso, mas não na semana passada foi divulgada uma reportagem de um consórcio português de jornalismo de investigação, que inclui jornalistas, advogados e académicos, dando conta que alegadamente quase 600 membros da PSP e GNR, a maioria no ativo, usam as redes sociais para violar a lei ao escreverem mensagens racistas e a incitarem o ódio.
Segundo a investigação jornalista, mais de três mil publicações de militares da GNR e agentes da PSP, nos últimos anos, mostram que as redes sociais são usadas para fazer o que a lei e os regulamentos internos proíbem.
Após a divulgação do trabalho jornalístico, o Governo anunciou que a Inspeção-Geral da Administração Interna vai abrir um inquérito a este caso das publicações nas redes sociais, por agentes das forças de segurança, que alegadamente incitam ao ódio e à violência.
Também a Procuradoria-Geral da República já anunciou que abriu um inquérito a estas publicações.
O novo comandante-geral da GNR fez ainda uma referência, no seu discurso, “ao processo de transição no que respeita à estrutura superior do comando da Guarda com a chegada a oficial general dos oficiais” da Guarda Nacional Republicana.
“Processo que com naturalidade e serenidade espero concluir, passando o testemunho àqueles que por direito próprio me sucederam”, precisou.
Santos Correia substituiu o tenente-general Rui Clero, que estava no cargo desde julho de 2020 e está de saída do comando-geral da GNR por atingir o limite de tempo no posto oficial general.
O tenente-general Santos Correia será o último general do Exército a comandar esta força de segurança, dando depois lugar, pela primeira vez, a um dos oficiais generais formados na GNR.
A cerimónia de tomada de posse do novo comandante-geral da Guarda Nacional Republicana foi presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, e contou com a presença dos ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, e da Defesa Nacional, Helena Carreiras.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/novo-comandante-geral-da-gnr-repudia-qualquer-ato-de-racismo-ou-comportamento-contra-dignidade-humana
_____________________________________________
Respeite as regras Fórum
Tópico das Apresentações
Acessos/Utilizadores especiais
Caso tenha dúvidas procure um Administrador/Moderador
dragao- Cmdt Interino
-
Idade : 55
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 23189
Mensagem : Ler as Regras ajuda a compreender o funcionamento do fórum!
Meu alistamento : Já viste este novo campo no teu perfil?
Tópicos semelhantes
» 2.º Cmdt Geral da GNR - Cessa funções do cargo que ocupava até à presente data (em atualização)
» MAI. Todos os oficiais da GNR vão poder chegar a Comandante-geral
» Novo comandante-geral da GNR promete racionalização de recursos
» GNR vai ter novo comandante-geral: Botelho Miguel, número dois sobe ao topo
» Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas
» MAI. Todos os oficiais da GNR vão poder chegar a Comandante-geral
» Novo comandante-geral da GNR promete racionalização de recursos
» GNR vai ter novo comandante-geral: Botelho Miguel, número dois sobe ao topo
» Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas
Página 1 de 1
|
|
Seg 25 Mar 2024, 18:26 por dragao
» Centenas de GNR promovidos mas prejudicados
Qua 20 Mar 2024, 18:09 por zucatruca
» Suicídio dos elementos das Forças de Segurança
Seg 18 Mar 2024, 10:24 por micro_fz
» Presidente da República - Profissionais da GNR e da PSP, e das outras polícias, devem ter regime compensatório equiparado ao da Polícia Judiciária
Sex 15 Mar 2024, 22:18 por dragao
» Governo aprovou a promoção de 1.850 efetivos na GNR
Sex 15 Mar 2024, 22:16 por filipemx
» Emissão de Carta de Condução – Nova funcionalidade disponível
Ter 12 Mar 2024, 10:46 por conchinha
» O que muda com as novas regras para terminar o Ensino Secundário?
Qui 07 Mar 2024, 18:18 por dragao
» TVDE – Submissão de pedidos através de canais digitais
Ter 05 Mar 2024, 22:56 por dragao
» Avaliação do Desempenho na Administração Pública - Decreto-Lei n.º 12/2024, de 10 de janeiro
Ter 05 Mar 2024, 12:28 por dragao
» Homem agride agente da PSP e coloca-se em fuga
Seg 04 Mar 2024, 21:29 por MiguelBarrancos
» Candidatos à PSP são cada vez menos e este ano concorrem 2.865 jovens
Sex 01 Mar 2024, 18:52 por dragao
» Comprar casa fica mais caro em 7 grandes cidades
Sex 01 Mar 2024, 16:51 por dragao
» Função Pública. Mais de 80% dos trabalhadores querem semana de 4 dias
Sex 01 Mar 2024, 16:50 por dragao
» Urgências vão poder passar baixas a partir de sexta-feira. Em que casos?
Qua 28 Fev 2024, 20:32 por dragao
» Prazo para validar as faturas na plataforma e-Fatura termina amanhã
Seg 26 Fev 2024, 07:55 por dragao