Investigada morte às mãos da polícia

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Mensagem por Luisa Baião Qui 10 Jan 2013, 08:48

Investigada morte às mãos da polícia

Apanhado por um agente da PSP em serviço de gratificado a furtar bebidas do Minipreço, em Queluz, Sintra, Edilson Júnior, 23 anos, saiu a correr do supermercado, mas não conseguiu escapar à polícia.
Praticante de artes marciais, foram precisos reforços para imobilizar o jovem – ainda feriu um agente com um forte pontapé no peito. Edilson só se acalmou com uma bastonada na cabeça. Mas, transportado ao Hospital Amadora-Sintra, acabou por morrer vítima de paragem cardiorrespiratória. A Judiciária não foi chamada; o caso foi participado ao Ministério Público.

A situação no supermercado ocorreu na passada sexta-feira à tarde. Levado ao hospital por causa da ferida na cabeça, Edilson Júnior fez vários exames, em que, segundo a PSP, não lhe foi diagnosticado qualquer problema de saúde. Mas, já pelas 23h00, surgiram mais problemas, quando a polícia se preparava para o levar, sob detenção, para a esquadra. Segundo a PSP, um dos polícias esperava que os colegas chegassem com o carro-patrulha, e ia buscar uma cadeira de rodas para Edilson, quando este reagiu de forma violenta: agrediu os agentes com joelhadas e empurrões.

Uma vez que os polícias não conseguiram imobilizar Edilson, pediram a uma enfermeira que desse algum medicamento ao jovem para o acalmar. A profissional injetou-lhe Diazepam.

Cinco minutos depois de ser colocado na maca, Edilson entrou em paragem cardiorrespiratória e morreu. Só a autópsia poderá revelar as causas da morte de Edilson. Para já, o corpo está numa gaveta do Instituto de Medicina Legal – a PSP não consegue contactar a família (ver foto ao centro). O pai era taxista em Lisboa e terá regressado ao Brasil nos últimos dias, onde está a mulher. A PJ deverá agora ser chamada a investigar.

BEBIDAS E CHOCOLATES NA MOCHILA

Quando Edilson Júnior fugiu do supermercado Minipreço, na avenida Miguel Bombarda, em Queluz, deixou cair à porta uma mochila com vários artigos que tinha furtado, como várias latas da bebida energética Red Bull, garrafas de cerveja, leite com chocolate e embalagens de chocolate. Vários funcionários do estabelecimento foram testemunhas da fuga de Edilson Júnior. O jovem não trabalhava e tinha uma relação conturbada com o pai. Passava os dias a treinar artes marciais. Os vizinhos falam em comportamentos violentos. Ao que o CM apurou, Edilson Júnior tem vários processos-crime, entre eles por ofensas à integridade física, crimes contra a propriedade, posse de droga e imigração ilegal, em Lisboa e em Sintra.
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