Parlamento quer mais apoio psicológico para forças de segurança

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Em Curso Parlamento quer mais apoio psicológico para forças de segurança

Mensagem por Croco Qua 12 Set 2018, 21:12

Parlamento quer mais apoio psicológico para forças de segurança
PSD ainda ameaçou chumbar a resolução

2018-09-11 17:22   / LCM com LUSA

Todos os grupos parlamentares manifestaram-se hoje de acordo sobre a necessidade de reforçar o apoio psicológico aos agentes das forças e serviços de segurança, mas o PSD ameaçou chumbar uma resolução do PAN sobre esta matéria.

A resolução apresentada pelo deputado do PAN, André Silva, motivou o mais aceso debate da reunião desta tarde da Comissão de Assuntos Constitucionais da Assembleia da República.

André Silva considerou urgente que o Governo promova uma "melhoria das condições de saúde mental, em ambiente laboral, nas forças e serviços de segurança, criando um programa para aumentar a resiliência psicológica dos operacionais".

Neste setor profissional, a taxa de suicídios verificada atinge o dobro daquela que se regista entre a população em geral", alegou.

O secretário-geral do PSD, José Silvano, no entanto, considerou "redundante" o diploma do PAN, defendendo que já há legislação sobre apoio psicológico destinado aos agentes das forças e serviços de segurança e que o Governo "deve cumpri-la".

Por essa razão, o PSD voltará a opor-se a essa iniciativa. Em 2016, o Governo assinou um protocolo com o Serviço Nacional de Saúde e o anterior executivo já tinha um plano nesse sentido", disse.

A deputada do PS Susana Amador não falou em voto contra a resolução do PAN, mas sustentou que "tem havido progressos nos últimos dois anos" em matéria de acompanhamento psicológico dos agentes das forças de segurança.

Em oposição à tese preconizada pela dirigente socialista, a deputada do CDS-PP Vânia Dias da Silva lamentou que "tudo não passe de letra de lei" e que "não exista ainda uma solução eficaz para resolver o problema".



O CDS-PP considera que o diploma do PAN aborda uma questão grave, que a todos nós preocupa. Por essa razão, o CDS-PP não vai opor-se", referiu, numa nota de demarcação face ao PSD.

Antes, a deputada do BE Sandra Cunha tinha falado em casos em que os agentes sentem receio de recorrer a consultas de um psicólogo, temendo que essa iniciativa seja conhecida por parte das respetivas chefias.

É preciso reforçar as condições de sigilo dessas consultas", salientou.

A intervenção mais dura partiu do deputado do PCP António Filipe, lamentando que PS e PSD tenham já inviabilizado um projeto de lei apresentado pelos comunistas sobre esta matéria.

Ao contrário do que foi aqui dito por PSD e PS, a legislação existente é insuficiente. Estes profissionais estão sujeitos a situações que justificam medidas especiais de acompanhamento psicológico", afirmou.

Numa segunda intervenção, André Silva criticou o posicionamento do PS e, sobretudo, do PSD, advogando que um melhor acompanhamento ao nível da saúde mental dos agentes das forças e serviços de segurança "fará baixar o absentismo, as baixas médicas e, mais importante, o número de suicídios".

http://www.tvi24.iol.pt/politica/11-09-2018/parlamento-quer-mais-apoio-psicologico-para-forcas-de-seguranca
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Em Curso Re: Parlamento quer mais apoio psicológico para forças de segurança

Mensagem por moralez Qua 12 Set 2018, 22:42

Se aumentassem o efetivo, as condições de trabalho e aumentassem o ordenando equiparando-nos ao resto da UE seria o melhor apoio psicológico.
Vão fazer o quê afinal? Arranjar mais psiquiatras e psicólogos para identificar os problemas que já estão mais que identificados.
Tugalândia no seu melhor.
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Em Curso Re: Parlamento quer mais apoio psicológico para forças de segurança

Mensagem por COELHO.X Qua 12 Set 2018, 23:00

Vão arranjar mais "job for the boys"!! No Fixe
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Em Curso Re: Parlamento quer mais apoio psicológico para forças de segurança

Mensagem por Guarda que anda à linha Qua 12 Set 2018, 23:29

moralez escreveu:Se aumentassem o efetivo, as condições de trabalho e aumentassem o ordenando equiparando-nos ao resto da UE seria o melhor apoio psicológico.
Vão fazer o quê afinal? Arranjar mais psiquiatras e psicólogos para identificar os problemas que já estão mais que identificados.
Tugalândia no seu melhor.


Grande verdade, aumentar o efetivo para se fazer menos noites do que as que se fazem agora, e para não se fazer patrulha uni pessoal que é um risco eminente para o militar, como não se faziam há 30 anos atrás quando vim para cá. Fazer os gratificados na hora do serviço normal como se fazia há 30 anos atrás quando vim para cá. Hoje o que se passa é uma vergonha em que  por causa do gratificado e patrulha a seguir têm de se fazer 14/16 horas de serviço seguidas ou mais, e o corpo não aguenta, o que por arrastamento é um perigo e um risco para o próprio, para o camarada da patrulha por exemplo em termos de condução de viatura, utilização da arma de fogo e numa qualquer intervenção ou socorro ao camarada. Rejuvenescer o efetivo permitindo a passagem à disponibilidade como acontecia há 30 anos atrás quando vim para cá, e como acontece hoje nos outros países da UE com os quais Portugal se quer comparar/equiparar sempre, excepto no que aos direitos/condições dos policias e militares diz respeito. Patrulha da noite a 6 horas como era há 30 anos atrás quando vim para cá, ao contrário das de 8 que se fazem hoje onde já se fez outra patrulha de 8 no período da manhã. Acabar com o desconto obrigatório de 3,50% vezes 14 meses para a SAD, ao contrário do que existia há 30 anos atrás quando vim para cá em que não se fazia desconto nenhum, e que era uma das discriminações positivas por estar sujeito à condição militar como estamos sujeitos hoje. Retomar o sistema de promoções do estatuto anterior para os praças ao contrário do que vai acontecer no actual.

Resumindo e concluindo. Não é preciso nenhum ser super inteligente ou supra sumo qualquer em termos de esperteza para chegar à conclusão quais é que são as dificuldades e os problemas dos policias e militares hoje no serviço e por motivo do serviço. Basta copiar e reverter algumas das condições retiradas aos policias e aos militares que existiam até 2005 e que passaram a ser roubadas desde 2005 para cá, perguntando, em caso de dúvida, por exemplo a um oficial, Comandante Geral ou MAI da época, como é que era esta instituição à época, e vão ver que o absentismo baixará, as baixas médicas também e, mais importante, o número de suicídios também.
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