Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

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Em Curso Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por Croco Sex 09 Nov 2018, 18:05

OE2019: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) considerou hoje que o Governo "não é de boas contas" e recorre "a malabarismos de números" para passar a ideia de um efetivo da GNR que "não existe" na realidade.

A APG adianta que o Ministério da Administração Interna indica que a GNR tem um efetivo de 24.742 este ano, mas o mapa de pessoal da corporação apresenta 20.257.

"Mesmo somando os profissionais que prestam serviço nos Serviços Sociais, 53, seriam 20.310. E, se ainda somarmos 1.494 de profissionais na reserva, na efetividade de serviço, teríamos um total de 21.804, número distante dos 24.742 apresentados. E se se quiser induzir em erro, poder-se-á até somar os 1.110 civis, o que totalizará 22.914 e continuamos longe do número apresentado no documento", refere a associação mais representativa da GNR.

A APG considera que o Governo "não é de boas contas" e "está a querer ludibriar a opinião pública" ao passar "a ideia de um efetivo da GNR que não existe de facto".

Esta associação socioprofissional criticou também o ministro Eduardo Cabrita "pela falta de capacidade em responder às questões colocadas pelos deputados" durante a discussão na especialidade da proposta do OE.

A APG refere que "não aceita ficar mais um ano a aguardar" pela apresentação de propostas sobre a contabilização do tempo em que as carreiras estiveram congeladas, sublinhando que as negociações deviam ter sido iniciadas em 2018.

No comunicado, a APG refere ainda que o investimento na GNR "é parco" e, como exemplo, menciona que um terço das viaturas da corporação estão paradas por falta de assistência.
https://www.dn.pt/lusa/interior/oe2019-associacao-da-gnr-diz-que-governo-recorre-a-malabarismos-de-numeros-sobre-efetivo-10156666.html
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Em Curso Re: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por Guarda que anda à linha Sex 09 Nov 2018, 19:03

Provavelmente nesses vinte e muitos mil que estão a referir, também devem estar incluídos os da Brigada do reumático (reformados).

Se nos descuidamos, por este andar, um dia destes até os que entretanto morrem passam a ser contabilizados como efetivo.

Que tristeza. Nunca pensei que chegássemos a este ponto. Ver as principais instituições de funções de soberania do estado, segurança e defesa, e os seus profissionais, militares e policias, serem considerados e enxovalhados como presentemente estão a ser.

Na generalidade dos países por esse mundo fora, estas funções de soberania e os seus profissionais, militares e policias, são considerados, reconhecidos e considerados heróis nacionais. Aqui, é a tristeza e o desprezo que se vê.
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Em Curso Re: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por dragao Sex 09 Nov 2018, 20:28

ao telefone "Anda tudo a sofrer da moleirinha".
Tenho mais receio à máfia do que do terrorismo...  :enfermeira:
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Em Curso Re: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por portalforum Sáb 10 Nov 2018, 01:55

Guarda que anda à linha escreveu:
Provavelmente nesses vinte e muitos mil que estão a referir, também devem estar incluídos os da Brigada do reumático (reformados).
Se nos descuidamos, por este andar, um dia destes até os que entretanto morrem passam a ser contabilizados como efetivo.
Que tristeza. Nunca pensei que chegássemos a este ponto. Ver as principais instituições de funções de soberania do estado, segurança e defesa, e os seus profissionais, militares e policias, serem considerados e enxovalhados como presentemente estão a ser.
Na generalidade dos países por esse mundo fora, estas funções de soberania e os seus profissionais, militares e policias, são considerados, reconhecidos e considerados heróis nacionais. Aqui, é a tristeza e o desprezo que se vê.
Merece um louvor! Tudo dito! 💪👌
Abre curso de guardas, mas o número de elementos vão para as especialidades...nem dá para tapar buracos dos postos. 🤣😂
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Em Curso Re: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por Edr See Ter 13 Nov 2018, 10:51

Na minha opinião o malabarismo dos números começa nos comandos... porque nunca faltou homens nos serviços de apoio e cada vez há mais, enquanto no operacional é o que se vê!
Há uma medida que o CG poderia fazer para minimizar os efeitos dos poucos recursos humanos nos postos territoriais, suprimir um grupo de folgas, havendo só 4, logo deixaria de haver 2 grupos de folgas a sobreporem-se!
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Em Curso Re: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por MiguelBarrancos Ter 13 Nov 2018, 13:58

Esqueçam... O que está a dar é verificar se os militares tem as armas bem arrumadinhas com a tampa fechada, e sem o carregador introduzido. Isso sim é de extrema importância, não se vá a repetir a catástrofe de Tancos.
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Em Curso Re: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por Guarda que anda à linha Ter 13 Nov 2018, 22:37

Será que é só na PSP, e em Sintra?

https://expresso.sapo.pt/sociedade/2018-11-12-Sem-carros-nem-policias.-O-estado-degradante-das-esquadras-da-PSP#gs.wNx7NaE
https://sintranoticias.pt/2018/11/12/eduardo-cabrita-uma-especie-de-ministro/

Como é que deixaram a situação chegar ao ponto de no interior das esquadras e postos estar só um elemento de serviço, assim como termos patrulhas uni pessoais com um elemento sozinho a tomar conta de ocorrências?

Como é que é possível termos comandantes que, perante a clara evidência de falta de efetivos e o envelhecimento claro dos efetivos existentes, dizerem que a operacionalidade não está posta em causa, que o serviço se faz na mesma, e ainda por cima com melhor qualidade?

Meus Senhores, nem nos tempos "áureos" da Troika me lembro da situação estar como está hoje.
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Em Curso GNR de Beja: Falta de viaturas compromete segurança dos cidadãos

Mensagem por Overlord Ter 13 Nov 2018, 23:41

[size=53]Há militares do Comando Territorial de Beja da GNR preocupados com a falta de condições para o desempenho do seu trabalho, principalmente, no que diz respeito à falta de veículos para efectuar patrulhas ou outras missões. Fonte da GNR garante mesmo que, “devido a esta situação, a segurança dos cidadãos está fortemente comprometida”. A mesma fonte acrescentou que “o cidadão comum não tem a mínima noção desta realidade”.[/size]
[size=53]Confrontado com estas afirmações, André Ribeiro, representante no sul da Associação Socio-profissional Independente da Guarda (ASPIG), confirma a situação “degradante” do parque automóvel dos destacamentos e postos territoriais do Comando de Beja. Este responsável diz que “há viaturas paradas por falta de pastilhas de travão ou embraiagem e não há ordem de reparação, o que é ridículo”, afirma.[/size]
[size=53]O Destacamento de Moura, com uma extensão territorial de cerca de 1000 Km2, tem onze Postos Territoriais e unicamente 2 viaturas operacionais. As restantes “estão encostadas há vários meses aguardando reparação”.[/size]
[size=53]Odemira é o maior município português em extensão territorial com 1.800 Km2. O destacamento da GNR tem seis postos e apenas 2 veículos a funcionar. “Isto quando não está um deles parado à espera de reparação”, diz André Ribeiro. “As viaturas estão obsoletas e com milhares de quilómetros em cima”, acrescenta.[/size]
[size=53]Ainda em Odemira, já houve situações de ter que sair o carro do Posto de Vila Nova de Milfontes, percorrer cerca de 50 km para ir buscar os militares de serviço no Posto de Colos e levá-los às ocorrências.[/size]
[size=53]Com o parque automóvel obsoleto, André Ribeiro não compreende o facto de não poderem utilizar, para patrulhas ou outras missões, as viaturas destinadas aos comandantes dos Destacamentos.[/size]
[size=53]“No dia em que acontecer algo sério a vertente operacional vai estar fortemente comprometida”, garante o representante da ASPIG. “O que ainda minimiza o problema é a dedicação dos militares”, acrescenta, convicto.[/size]
[size=53]Contactado pela Rádio Pax (RP), o Coronel Ilídio Canas, Comandante da GNR de Beja, diz que “o comando está consciente da situação” e revela estar neste momento “a decorrer um processo de aquisição de viaturas”.[/size]
[size=53]O Comando de Beja nega que a actividade operacional esteja comprometida devido à falta veículos.[/size]
[size=53]Segundo fonte do Comando Central da GNR a que a RP teve acesso, as viaturas chegarão até ao final deste mês de Novembro.[/size]
[size=53]Pormenores:
Comando Territorial de Beja tem cinco Destacamentos (Aljustrel, Almodôvar, Beja, Odemira, Moura), trinta e cinco Postos Territoriais e apenas 8 viaturas operacionais para patrulhar uma área com cerca de 10.000Km2.[/size]

https://www.radiopax.com/gnr-de-beja-falta-de-viaturas-compromete-seguranca-dos-cidadaos/
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Em Curso Re: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por Guarda que anda à linha Qua 14 Nov 2018, 17:54

Ao contrário do que alguns apregoam, de que estão interessados em desenvolver o interior do país, situação bastante evidenciada e publicitada no ano passado devido aos incêndios, de incentivar para que as pessoas e as empresas se fixem no interior, inclusivamente de serem anunciados benefícios e incentivos para que funcionários de determinados serviços públicos queiram ser transferidos para o interior, de incentivos que se pretendem dar para que os médicos se fixem no interior. Aqui está mais uma prova de que é tudo mentira e de que tudo não passa de campanha/propaganda eleitoral.

GNR de Caria só funciona das 9 às 17 horas

https://www.jornaldofundao.pt/belmonte/gnr-caria-so-funciona-das-9-as-17-horas/

Num país altamente desertificado de pessoas e despojado de serviços, inclusivamente de serviços públicos, fruto das politicas desastrosas levadas a cabo nas ultimas décadas, onde em muitos locais apenas restam os correios e os Postos da GNR, eis que em muitos desses locais (neste distrito de Castelo Branco chamado agora projeto piloto, que provavelmente se irá estender a outros distritos) se estão a preparar para dar a machadada final ao retirar desses locais os Postos da GNR que ali existem há décadas.

Só nos resta uma coisa para contrariar este estado de coisas. E que é o poder local e as populações destes locais se insurjirem contra estas medidas que agora se pretendem de serem levadas a cabo, de colocar o país ao abandono e as populações destes locais entregues à sua sorte.
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Em Curso Re: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por portalforum Qua 14 Nov 2018, 21:31

Overlord escreveu:[size=53]Há militares do Comando Territorial de Beja da GNR preocupados com a falta de condições para o desempenho do seu trabalho, principalmente, no que diz respeito à falta de veículos para efectuar patrulhas ou outras missões. Fonte da GNR garante mesmo que, “devido a esta situação, a segurança dos cidadãos está fortemente comprometida”. A mesma fonte acrescentou que “o cidadão comum não tem a mínima noção desta realidade”.[/size]
[size=53]Confrontado com estas afirmações, André Ribeiro, representante no sul da Associação Socio-profissional Independente da Guarda (ASPIG), confirma a situação “degradante” do parque automóvel dos destacamentos e postos territoriais do Comando de Beja. Este responsável diz que “há viaturas paradas por falta de pastilhas de travão ou embraiagem e não há ordem de reparação, o que é ridículo”, afirma.[/size]
[size=53]O Destacamento de Moura, com uma extensão territorial de cerca de 1000 Km2, tem onze Postos Territoriais e unicamente 2 viaturas operacionais. As restantes “estão encostadas há vários meses aguardando reparação”.[/size]
[size=53]Odemira é o maior município português em extensão territorial com 1.800 Km2. O destacamento da GNR tem seis postos e apenas 2 veículos a funcionar. “Isto quando não está um deles parado à espera de reparação”, diz André Ribeiro. “As viaturas estão obsoletas e com milhares de quilómetros em cima”, acrescenta.[/size]
[size=53]Ainda em Odemira, já houve situações de ter que sair o carro do Posto de Vila Nova de Milfontes, percorrer cerca de 50 km para ir buscar os militares de serviço no Posto de Colos e levá-los às ocorrências.[/size]
[size=53]Com o parque automóvel obsoleto, André Ribeiro não compreende o facto de não poderem utilizar, para patrulhas ou outras missões, as viaturas destinadas aos comandantes dos Destacamentos.[/size]
[size=53]“No dia em que acontecer algo sério a vertente operacional vai estar fortemente comprometida”, garante o representante da ASPIG. “O que ainda minimiza o problema é a dedicação dos militares”, acrescenta, convicto.[/size]
[size=53]Contactado pela Rádio Pax (RP), o Coronel Ilídio Canas, Comandante da GNR de Beja, diz que “o comando está consciente da situação” e revela estar neste momento “a decorrer um processo de aquisição de viaturas”.[/size]
[size=53]O Comando de Beja nega que a actividade operacional esteja comprometida devido à falta veículos.[/size]
[size=53]Segundo fonte do Comando Central da GNR a que a RP teve acesso, as viaturas chegarão até ao final deste mês de Novembro.[/size]
[size=53]Pormenores:
Comando Territorial de Beja tem cinco Destacamentos (Aljustrel, Almodôvar, Beja, Odemira, Moura), trinta e cinco Postos Territoriais e apenas 8 viaturas operacionais para patrulhar uma área com cerca de 10.000Km2.[/size]

https://www.radiopax.com/gnr-de-beja-falta-de-viaturas-compromete-seguranca-dos-cidadaos/
Segundo o MAI, na sua pessoa sua Ex.ª Primeiro Ministro, foi o ano com maior investimento nas forças de segurança, através da aquisição/formação de veículos e meios humanos.
Se considerarmos que os veículos foram quase todos para o GIPS e os militares...mais os que vêm brevemente e para o ano irão mais homens para o GIPS, realmente temos um grande reforço.
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Em Curso Re: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por Maria da Fonte Sáb 17 Nov 2018, 21:45

Só nos Bombeiros o efectivo dobrou, na época baixa gastam combustível e pneumáticos. Para isso os Postos territoriais ficaram com menos efetivo.
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Em Curso Re: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por rafaelcardoso Qui 17 Ago 2023, 17:38

Croco escreveu:OE2019: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) considerou hoje que o Governo "não é de boas contas" e recorre "a malabarismos de números" para passar a ideia de um efetivo da GNR que "não existe" na realidade.

A APG adianta que o Ministério da Administração Interna indica que a GNR tem um efetivo de 24.742 este ano, mas o mapa de pessoal da corporação apresenta 20.257.

"Mesmo somando os profissionais que prestam serviço nos Serviços Sociais, 53, seriam 20.310. E, se ainda somarmos 1.494 de profissionais na reserva, na efetividade de serviço, teríamos um total de 21.804, número distante dos 24.742 apresentados. E se se quiser induzir em erro, poder-se-á até somar os 1.110 civis, o que totalizará 22.914 e continuamos longe do número apresentado no documento", refere a associação mais representativa da GNR.

A APG considera que o Governo "não é de boas contas" e "está a querer ludibriar a opinião pública" ao passar "a ideia de um efetivo da GNR que não existe de facto".

Esta associação socioprofissional criticou também o ministro Eduardo Cabrita "pela falta de capacidade em responder às questões colocadas pelos deputados" durante a discussão na especialidade da proposta do OE.

A APG refere que "não aceita ficar mais um ano a aguardar" pela apresentação de propostas sobre a contabilização do tempo em que as carreiras estiveram congeladas, sublinhando que as negociações deviam ter sido iniciadas em 2018.

No comunicado, a APG refere ainda que o investimento na GNR "é parco" e, como exemplo, menciona que um terço das viaturas da corporação estão paradas por falta de assistência.
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É vergonhoso o que se passa um pouco por todo o país. No sei o caso dos vossos comandos mas as associações deveriam pressionar a tutela sobre o sucedido, acontece pelo segundo ano consecutivo mês de agosto haver três postos do meu destacamento, DMirando do Douro, não terem efetivo para garantir patrulha as ocorrências, por vezes no período noturno haver apena dois homens para todo o destacamento. Volta a acontecer este ano. E depois vemos nas ordens de serviço cada vez mais militares desses postos a ser colocados em diligência na sede do comando. Ninguém vê ? As associações deveriam colocar a questão à tutela, pela via hierárquica ninguém faz nada, tudo assobia para o lado
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Em Curso Re: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por eduardo1143 Qui 17 Ago 2023, 19:43

rafaelcardoso escreveu:
Croco escreveu:OE2019: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) considerou hoje que o Governo "não é de boas contas" e recorre "a malabarismos de números" para passar a ideia de um efetivo da GNR que "não existe" na realidade.

A APG adianta que o Ministério da Administração Interna indica que a GNR tem um efetivo de 24.742 este ano, mas o mapa de pessoal da corporação apresenta 20.257.

"Mesmo somando os profissionais que prestam serviço nos Serviços Sociais, 53, seriam 20.310. E, se ainda somarmos 1.494 de profissionais na reserva, na efetividade de serviço, teríamos um total de 21.804, número distante dos 24.742 apresentados. E se se quiser induzir em erro, poder-se-á até somar os 1.110 civis, o que totalizará 22.914 e continuamos longe do número apresentado no documento", refere a associação mais representativa da GNR.

A APG considera que o Governo "não é de boas contas" e "está a querer ludibriar a opinião pública" ao passar "a ideia de um efetivo da GNR que não existe de facto".

Esta associação socioprofissional criticou também o ministro Eduardo Cabrita "pela falta de capacidade em responder às questões colocadas pelos deputados" durante a discussão na especialidade da proposta do OE.

A APG refere que "não aceita ficar mais um ano a aguardar" pela apresentação de propostas sobre a contabilização do tempo em que as carreiras estiveram congeladas, sublinhando que as negociações deviam ter sido iniciadas em 2018.

No comunicado, a APG refere ainda que o investimento na GNR "é parco" e, como exemplo, menciona que um terço das viaturas da corporação estão paradas por falta de assistência.
https://www.dn.pt/lusa/interior/oe2019-associacao-da-gnr-diz-que-governo-recorre-a-malabarismos-de-numeros-sobre-efetivo-10156666.htl
É vergonhoso o que se passa um pouco por todo o país. No sei o caso dos vossos comandos mas as associações deveriam pressionar a tutela sobre o sucedido, acontece pelo segundo ano consecutivo mês de agosto haver três postos do meu destacamento, DMirando do Douro, não terem efetivo para garantir patrulha as ocorrências, por vezes no período noturno haver apena dois homens para todo o destacamento. Volta a acontecer este ano. E depois vemos nas ordens de serviço cada vez mais militares desses postos a ser colocados em diligência na sede do comando. Ninguém vê ? As associações deveriam colocar a questão à tutela, pela via hierárquica ninguém faz nada, tudo assobia para o lado
Secalhar o camarada é que está mal e não consegue perceber que ninguém quer saber daquilo que refere. A progressão na carreira de um oficial não depende da existência ou inexistência de patrulhas de ocorrências.
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Em Curso Re: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo

Mensagem por rafaelcardoso Sex 18 Ago 2023, 01:08

eduardo1143 escreveu:
rafaelcardoso escreveu:
Croco escreveu:OE2019: Associação da GNR diz que Governo recorre a "malabarismos de números" sobre efetivo
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) considerou hoje que o Governo "não é de boas contas" e recorre "a malabarismos de números" para passar a ideia de um efetivo da GNR que "não existe" na realidade.

A APG adianta que o Ministério da Administração Interna indica que a GNR tem um efetivo de 24.742 este ano, mas o mapa de pessoal da corporação apresenta 20.257.

"Mesmo somando os profissionais que prestam serviço nos Serviços Sociais, 53, seriam 20.310. E, se ainda somarmos 1.494 de profissionais na reserva, na efetividade de serviço, teríamos um total de 21.804, número distante dos 24.742 apresentados. E se se quiser induzir em erro, poder-se-á até somar os 1.110 civis, o que totalizará 22.914 e continuamos longe do número apresentado no documento", refere a associação mais representativa da GNR.

A APG considera que o Governo "não é de boas contas" e "está a querer ludibriar a opinião pública" ao passar "a ideia de um efetivo da GNR que não existe de facto".

Esta associação socioprofissional criticou também o ministro Eduardo Cabrita "pela falta de capacidade em responder às questões colocadas pelos deputados" durante a discussão na especialidade da proposta do OE.

A APG refere que "não aceita ficar mais um ano a aguardar" pela apresentação de propostas sobre a contabilização do tempo em que as carreiras estiveram congeladas, sublinhando que as negociações deviam ter sido iniciadas em 2018.

No comunicado, a APG refere ainda que o investimento na GNR "é parco" e, como exemplo, menciona que um terço das viaturas da corporação estão paradas por falta de assistência.
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É vergonhoso o que se passa um pouco por todo o país. No sei o caso dos vossos comandos mas as associações deveriam pressionar a tutela sobre o sucedido, acontece pelo segundo ano consecutivo mês de agosto haver três postos do meu destacamento, DMirando do Douro, não terem efetivo para garantir patrulha as ocorrências, por vezes no período noturno haver apena dois homens para todo o destacamento. Volta a acontecer este ano. E depois vemos nas ordens de serviço cada vez mais militares desses postos a ser colocados em diligência na sede do comando. Ninguém vê ? As associações deveriam colocar a questão à tutela, pela via hierárquica ninguém faz nada, tudo assobia para o lado
Secalhar o camarada é que está mal e não consegue perceber que ninguém quer saber daquilo que refere. A progressão na carreira de um oficial não depende da existência ou inexistência de patrulhas de ocorrências.
deve ser isso de certeza  palmas
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