Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
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Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
São 31 os militares da GNR do Porto infetados com o novo coronavírus. Na origem do surto poderá estar a realização de dois almoços de despedida nos dias 8 e 9 de outubro, que é agora averiguado.
Dois almoços de despedida realizados nos dias 8 e 9 de outubro no Quartel do Carmo da GNR no Porto provocaram a abertura de um processo interno para averiguar o que se passou. Em causa está um surto no Comando Territorial do Porto que conta com “31 militares positivos (no domicílio)” com o novo coronavírus, até ao momento, esclareceu em comunicado a Guarda Nacional Republicana.
Há ainda “17 suspeitos em isolamento e a aguardar o resultado de teste efetuado, perfazendo, desta forma, um total de 46 militares na situação de quarentena. O efetivo desta Unidade da Guarda é de 1.625 militares, pelo que desta situação não resultou qualquer limitação ao cumprimento da missão da GNR”, garante a força de segurança.
A nota de imprensa da GNR surge depois de alguns órgãos de comunicação social terem ligado os almoços ao contágio. Segundo avança o Jornal de Notícias, na sua edição esta sexta-feira, a partida do coronel Jorge Ludovico Bolas marcou aquele que foi o primeiro almoço-convívio no dia 8 de outubro. Para a despedida terão estado presentes 70 militares, entre eles oficiais, sargentos e guardas da GNR do Porto. O comandante da unidade do Porto tinha assumido o cargo em dezembro do ano passado e foi agora substituído pelo coronel João Fonseca. Já no dia seguinte, 20 pessoas apareceram no Quartel, desta vez para dizer adeus a elementos do departamento dos recursos humanos.
Terá sido três dias depois que um militar, que participou nos dois almoços, acusou ter dado positivo à Covid-19. Ainda de acordo com o jornal, o Centro Clínico da GNR foi de imediato avisado e as diligências necessárias para controlar a propagação do vírus foram tomadas: ao militar foi-lhe pedido que elencasse, numa lista, os nomes de todos aqueles com quem tinha estado no almoço, bem como contactos feito entretanto. A partir daí, continua o JN, foram efetuados testes de despistagem e no dia 16 de outubro (uma semana após o segundo almoço), as secções de Recursos Humanos, Logística/Finaceira e de Inativação de Explosivos foram encerradas e os trabalhadores isolados.
A GNR esclarece agora que a “Guarda mantém como prioridade a prevenção da doença, a contenção da pandemia e a garantia da segurança de todos os militares da Guarda e dos cidadãos.”. O órgão não confirma a realização dos almoços mas abre, no entanto, “um processo interno, para averiguar as circunstâncias da ocorrência”.
A mesma nota de imprensa confirma ainda que “as instalações foram desinfetadas pela Unidade de Emergência, de Proteção e de Socorro (UEPS)”.
in: https://observador.pt/2020/10/23/porto-almocos-de-despedida-da-gnr-geram-abertura-de-processo-interno/
Mais uma situação que embaraça a gnr.... os civis não podem fazer casamentos ou batizados com mais de 50 pessoas e até tem direito a fiscal para garantir que cumprem, já a gnr pode fazer um almoço com 70 pessoas que não há mal nenhum....
Mais uma nódoa para manchar a instituição....
São 31 os militares da GNR do Porto infetados com o novo coronavírus. Na origem do surto poderá estar a realização de dois almoços de despedida nos dias 8 e 9 de outubro, que é agora averiguado.
Dois almoços de despedida realizados nos dias 8 e 9 de outubro no Quartel do Carmo da GNR no Porto provocaram a abertura de um processo interno para averiguar o que se passou. Em causa está um surto no Comando Territorial do Porto que conta com “31 militares positivos (no domicílio)” com o novo coronavírus, até ao momento, esclareceu em comunicado a Guarda Nacional Republicana.
Há ainda “17 suspeitos em isolamento e a aguardar o resultado de teste efetuado, perfazendo, desta forma, um total de 46 militares na situação de quarentena. O efetivo desta Unidade da Guarda é de 1.625 militares, pelo que desta situação não resultou qualquer limitação ao cumprimento da missão da GNR”, garante a força de segurança.
A nota de imprensa da GNR surge depois de alguns órgãos de comunicação social terem ligado os almoços ao contágio. Segundo avança o Jornal de Notícias, na sua edição esta sexta-feira, a partida do coronel Jorge Ludovico Bolas marcou aquele que foi o primeiro almoço-convívio no dia 8 de outubro. Para a despedida terão estado presentes 70 militares, entre eles oficiais, sargentos e guardas da GNR do Porto. O comandante da unidade do Porto tinha assumido o cargo em dezembro do ano passado e foi agora substituído pelo coronel João Fonseca. Já no dia seguinte, 20 pessoas apareceram no Quartel, desta vez para dizer adeus a elementos do departamento dos recursos humanos.
Terá sido três dias depois que um militar, que participou nos dois almoços, acusou ter dado positivo à Covid-19. Ainda de acordo com o jornal, o Centro Clínico da GNR foi de imediato avisado e as diligências necessárias para controlar a propagação do vírus foram tomadas: ao militar foi-lhe pedido que elencasse, numa lista, os nomes de todos aqueles com quem tinha estado no almoço, bem como contactos feito entretanto. A partir daí, continua o JN, foram efetuados testes de despistagem e no dia 16 de outubro (uma semana após o segundo almoço), as secções de Recursos Humanos, Logística/Finaceira e de Inativação de Explosivos foram encerradas e os trabalhadores isolados.
A GNR esclarece agora que a “Guarda mantém como prioridade a prevenção da doença, a contenção da pandemia e a garantia da segurança de todos os militares da Guarda e dos cidadãos.”. O órgão não confirma a realização dos almoços mas abre, no entanto, “um processo interno, para averiguar as circunstâncias da ocorrência”.
A mesma nota de imprensa confirma ainda que “as instalações foram desinfetadas pela Unidade de Emergência, de Proteção e de Socorro (UEPS)”.
O JN acrescenta que na sequência dos convívios, terão sidos cancelados outros eventos de despedida, nos últimos dias.Para além de garantir a distribuição de equipamento de proteção individual aos militares de todo o dispositivo, está implementado um plano de contingência, ao qual são frequentemente acrescentadas medidas complementares, que prevê o cumprimento escrupuloso das medidas de preservação sanitária e conduta social em vigor, designadamente, o distanciamento social, a etiqueta respiratória, a higienização e as medidas de proteção implementadas do antecedente.”
in: https://observador.pt/2020/10/23/porto-almocos-de-despedida-da-gnr-geram-abertura-de-processo-interno/
Mais uma situação que embaraça a gnr.... os civis não podem fazer casamentos ou batizados com mais de 50 pessoas e até tem direito a fiscal para garantir que cumprem, já a gnr pode fazer um almoço com 70 pessoas que não há mal nenhum....
Mais uma nódoa para manchar a instituição....
Gif- Furriel
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Idade : 46
Profissão : tratorista
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
Nada de novo. Olha pró que eu digo, mas não olhes pró que eu faço.
E PT Auto com quatro elementos na mesma viatura? E quartos tipo "tudo ao monte e fé em Deus"? Ui.......
Desde que só afete a classe trabalhadora.. :piscar:são efeitos colaterais da pandemia.
E PT Auto com quatro elementos na mesma viatura? E quartos tipo "tudo ao monte e fé em Deus"? Ui.......
Desde que só afete a classe trabalhadora.. :piscar:são efeitos colaterais da pandemia.
Paulo B- 1º Sargento
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Idade : 49
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Mensagem : .
Meu alistamento : 1995 (AIP)
Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
E depois com que moral vêm dizer aos cidadãos que não podem fazer isto ou aquilo, quando deviam ser os primeiros a dar o exemplo?
Por isso é que as populações nãos respeitam as policias, porque muitas vezes conseguem ser piores que aqueles a quem querem impor a lei.
Por isso é que as populações nãos respeitam as policias, porque muitas vezes conseguem ser piores que aqueles a quem querem impor a lei.
Gif- Furriel
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Idade : 46
Profissão : tratorista
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
Para não falar nas comemorações....enfimPaulo B escreveu:Nada de novo. Olha pró que eu digo, mas não olhes pró que eu faço.
E PT Auto com quatro elementos na mesma viatura? E quartos tipo "tudo ao monte e fé em Deus"? Ui.......
Desde que só afete a classe trabalhadora.. :piscar:são efeitos colaterais da pandemia.
Cumprimentos e cuidem se
Pinto da Costa- 1º Sargento
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Idade : 55
Profissão : GNR
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
Nesta altura do nosso tempo em que vivemos, e perante a situação dramática que o nosso país atravessa, não consigo compreender a ânsia e o desespero dos comandantes (de destacamento) novos, com vinte e poucos/trinta anos de idade, para se fazer operações de fiscalização, pressionando os praças velhos que têm idade para ser seus pais, a fazer este tipo de serviço.
Será que estes comandantes novos ainda não viram que a pressa nunca foi boa conselheira, que estão neste momento numa situação mais vantajosa para resistir a este tipo de vírus e, quiçá, a outras doenças ou maleitas, comparativamente à situação dos praças velhos, e que têm a vida toda pela frente, ao contrário dos praças velhos, que já não têm a vida toda pela frente, mas sim que a maior parte dela já ficou para trás?
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Idade : 58
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
estás desatualizado, já não há praças na Guarda há muitos anos.Guarda que anda à linha escreveu:Nesta altura do nosso tempo em que vivemos, e perante a situação dramática que o nosso país atravessa, não consigo compreender a ânsia e o desespero dos comandantes (de destacamento) novos, com vinte e poucos/trinta anos de idade, para se fazer operações de fiscalização, pressionando os praças velhos que têm idade para ser seus pais, a fazer este tipo de serviço.Será que estes comandantes novos ainda não viram que a pressa nunca foi boa conselheira, que estão neste momento numa situação mais vantajosa para resistir a este tipo de vírus e, quiçá, a outras doenças ou maleitas, comparativamente à situação dos praças velhos, e que têm a vida toda pela frente, ao contrário dos praças velhos, que já não têm a vida toda pela frente, mas sim que a maior parte dela já ficou para trás?
zucatruca- Cabo-Chefe
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Profissão : Militar GNR
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Mensagem : eu sei que sim
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
zucatruca escreveu:estás desatualizado, já não há praças na Guarda há muitos anos.Guarda que anda à linha escreveu:Nesta altura do nosso tempo em que vivemos, e perante a situação dramática que o nosso país atravessa, não consigo compreender a ânsia e o desespero dos comandantes (de destacamento) novos, com vinte e poucos/trinta anos de idade, para se fazer operações de fiscalização, pressionando os praças velhos que têm idade para ser seus pais, a fazer este tipo de serviço.Será que estes comandantes novos ainda não viram que a pressa nunca foi boa conselheira, que estão neste momento numa situação mais vantajosa para resistir a este tipo de vírus e, quiçá, a outras doenças ou maleitas, comparativamente à situação dos praças velhos, e que têm a vida toda pela frente, ao contrário dos praças velhos, que já não têm a vida toda pela frente, mas sim que a maior parte dela já ficou para trás?
Não estou não. Se continua a haver oficiais e sargentos na Guarda, e se à categoria de praças deram o nome floreado e bonito de guardas, qual é que é a diferença entre praças e guardas?
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Idade : 58
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
Pensava que não tinham mexido na designação da classe, que continuava a ser a de "Praças". Que a alteração tinha apenas sido na mudança do posto de soldado para guarda.
msm- Sargento-Ajudante
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
msm escreveu:Pensava que não tinham mexido na designação da classe, que continuava a ser a de "Praças". Que a alteração tinha apenas sido na mudança do posto de soldado para guarda.
Os praças, que deixaram de se chamar praças e passaram a designar-se por guardas ficaram todos contentes. Só que ainda não se aperceberam de uma coisa. Quando eram praças, só havia 3 postos, soldado, cabo e cabo chefe. Quando deixaram de ser praças e passaram a ser guardas, pasme-se, numa instituição puramente militar, onde os oficiais que são formados na AM juntamente com os do exercito, continuam a ser oficiais e agora também vão se generais. E os sargentos que são formados na UPM https://dre.pt/home/-/dre/118275383/details/maximized juntamente com os sargentos dos três ramos das forças armadas continuam a ser sargentos, como dizia, os praças, que agora se chamam guardas, ainda não se aperceberam de uma coisa. Quando eram praças, em que só existiam 3 postos, subiam de escalão de 3 em e anos, e ao fim de 2 ou 3 anos de guarda podiam concorrer a cabo. E, em regra, todos chegavam ao fim da carreira no ultimo escalão.
Agora, (há alguns anos atrás) que deixaram de ser praças e lhe deram o nome pomposo e bonito de guardas, onde deixaram de ter apenas 3 postos e lhe cravaram com 5, a saber: guarda, guarda principal, cabo, cabo chefe e cabo mor, e em que só podem ser cabos próximo dos 20 anos de serviço/40 anos de idade com transferência a seguir, e que a maior parte deles já não podem chegar ao fim da carreira no ultimo escalão como os praças podiam, andam todos contentes e de peito inchado.
Quem é que pode compreender isto?
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Idade : 58
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
msm escreveu:Pensava que não tinham mexido na designação da classe, que continuava a ser a de "Praças". Que a alteração tinha apenas sido na mudança do posto de soldado para guarda.
Os praças, que deixaram de se chamar praças e passaram a designar-se por guardas ficaram todos contentes. Só que ainda não se aperceberam de uma coisa. Quando eram praças, só havia 3 postos, soldado, cabo e cabo chefe. Quando deixaram de ser praças e passaram a ser guardas, pasme-se, numa instituição puramente militar, onde os oficiais que são formados na AM juntamente com os do exercito, continuam a ser oficiais e agora também vão se generais. E os sargentos que são formados na UPM https://dre.pt/home/-/dre/118275383/details/maximized juntamente com os sargentos dos três ramos das forças armadas continuam a ser sargentos, como dizia, os praças, que agora se chamam guardas, ainda não se aperceberam de uma coisa. Quando eram praças, em que só existiam 3 postos, subiam de escalão de 3 em e anos, e ao fim de 2 ou 3 anos de guarda podiam concorrer a cabo. E, em regra, todos chegavam ao fim da carreira no ultimo escalão.
Agora, (há alguns anos atrás) que deixaram de ser praças e lhe deram o nome pomposo e bonito de guardas, onde deixaram de ter apenas 3 postos e lhe cravaram com 5, a saber: guarda, guarda principal, cabo, cabo chefe e cabo mor, e em que só podem ser cabos próximo dos 20 anos de serviço/40 anos de idade com transferência a seguir, e que a maior parte deles já não podem chegar ao fim da carreira no ultimo escalão como os praças podiam, andam todos contentes e de peito inchado.
Quem é que pode compreender isto?
conchinha- Sargento-Ajudante
-
Idade : 58
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Mensagem : olá um abraço amigo para todos os membros do forum
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
Pois é verdade..., mas quando eu vim pra GNR a maioria ficava Soldado toda a vida!
zucatruca- Cabo-Chefe
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Mensagem : eu sei que sim
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
Mas, mesmo não chegando a ser promovidos, iam (quase) todos para a reforma com o posto de cabo, não iam?
msm- Sargento-Ajudante
-
Idade : 53
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
Daqui a 10 dias, acho que não ser só no Porto...
WildCatPT- Alferes
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Mensagem : Yes, we can...
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
zucatruca escreveu:Pois é verdade..., mas quando eu vim pra GNR a maioria ficava Soldado toda a vida!
Grande verdade meu caro. Soldado toda a vida mas no ultimo escalão do posto, o que traduzido por miúdos dá mais €€€ na velhice. E agora tem postos hierárquicos bonitos em que muitos não irão chegar ao ultimo escalão, o que traduzido por miúdos dá menos €€€ na velhice que a situação do soldado toda a vida.
Qual é que é a situação que seria melhor?
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Idade : 58
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
Não , não íam!msm escreveu:Mas, mesmo não chegando a ser promovidos, iam (quase) todos para a reforma com o posto de cabo, não iam?
zucatruca- Cabo-Chefe
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Idade : 54
Profissão : Militar GNR
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Mensagem : eu sei que sim
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
Antigamente havia muita coisa diferente, não podemos viver do passado. Claro que não estamos melhor, mas de quem é a culpa? Toda a gente vota sempre nos mesmos!Guarda que anda à linha escreveu:zucatruca escreveu:Pois é verdade..., mas quando eu vim pra GNR a maioria ficava Soldado toda a vida!Grande verdade meu caro. Soldado toda a vida mas no ultimo escalão do posto, o que traduzido por miúdos dá mais €€€ na velhice. E agora tem postos hierárquicos bonitos em que muitos não irão chegar ao ultimo escalão, o que traduzido por miúdos dá menos €€€ na velhice que a situação do soldado toda a vida.Qual é que é a situação que seria melhor?
E do comunicado que a GNR mandou ontem sobre a passagem à reforma? Ninguém diz nada?
zucatruca- Cabo-Chefe
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Idade : 54
Profissão : Militar GNR
Nº de Mensagens : 287
Mensagem : eu sei que sim
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
"E do comunicado que a GNR mandou ontem sobre a passagem à reforma? Ninguém diz nada?"
Já disse eu, está no tópico da reserva ativa e digo aqui outra vez.
Já disse eu, está no tópico da reserva ativa e digo aqui outra vez.
Depois de se ter permitido que nos dessem a machadada final e impedirem que os militares da GNR passem à reforma aos 60 anos sem cortes e ou penalizações, o que, aliás, estava previsto no projeto de estatuto para entrar em vigor em 2015, pasme-se, no tempo da Troika, tal como entrou em vigor para os militares das Forças Armadas, agentes da PSP e Guardas-florestais. Cujos estatutos para estes grupos profissionais a todos permitia que passassem à reforma aos 60 anos sem cortes e ou penalizações. Eis que agora, na Guarda, se corre desesperadamente atrás do prejuízo.
Por despacho de 20-10-2020 do Exmº CG/GNR foi aprovado isto, e que está a sair nas ordens de serviço, cujo extrato se transcreve:
TRAMITAÇÃO DA TRANSIÇÃO À SITUAÇÃO DE REFORMA DOS MILITARES NA SITUAÇÃO DE RESERVA, FORA DA EFETIVIDADE DE SERVIÇO.
A seguir transcreve-se, por extrato, que por Despacho do Exmo. Comandante-geral, de 20OUT20, exarado na Informação n.º I304994-202007-DRH, de 28JUL20, da Direção de Recursos Humanos, respeitante à tramitação da transição à situação de reforma dos militares na situação de reserva, fora da efetividade de serviço:
“a. A tramitação dos processos administrativos de reforma para os militares da GNR na situação de reserva, fora da efetividade de serviço, apenas no momento em que os mesmos atinjam a idade normal de acesso, ou seja, seis anos antes da idade de acesso à pensão de reforma fixada para o regime geral aplicável a cada ano; ou
b. Decorridos os cinco anos na situação de reserva, fora da efetividade de serviço, quando este requisito seja preenchido à posteriori do precedente.”
Pergunta:
1-Qual é que é a situação estatutária dos militares da GNR depois de terminarem os 5 anos estatutariamente previstos prá situação de reserva fora da efetividade do serviço, até completarem a idade de acesso à reforma?
2-E quando os processos tramitarem prá CGA vários meses depois de completados os 5 anos na reserva fora da efetividade do serviço, o que é que a CGA vai dizer. Será que não vai dizer/perguntar: Se este militar completou o período de reserva fora da efetividade do serviço à 6 meses atrás, porque é que só agora é que tramitaram para aqui o processo?
Será que isto vai correr bem?
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Re: Porto. Almoços de despedida da GNR geram abertura de processo interno
Em relação ao despacho do CG sobre as reformas, nota-se que é um documento bastante extenso e bem elaborado. Mas, tem logo uma lacuna, não diz que os militares que passaram à reserva na efetividade do serviço até 31DEC16 passam à reforma ao fim de 5 anos como refere o nº 3 do Aretº 6º do DL 3/2017
Compatibilização dos regimes de reserva, que se transcreve:
3 - Os militares das Forças Armadas e os militares da GNR que tenham transitado voluntariamente para a reserva até 31 de dezembro de 2016, e que estejam incluídos nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 3.º, permanecem nessa situação até completarem os 5 anos previstos estatutariamente para o tempo de permanência na reserva, passando à reforma nos termos previstos no artigo 3.º
Outra lacuna que também carece de esclarecimento é: Qual é que é a situação estatutária destes militares, sobre o tempo que medeia entre o fim dos 5 anos na reserva fora da efetividade do serviço até atingirem a idade de acesso à reforma?
Outra lacuna que também carece de esclarecimento é: E a contagem deste tempo de serviço que medeia entre o fim dos 5 anos na reserva fora da efetividade do serviço até atingirem a idade de acesso à reforma como é que é feito e para que contas é que conta?
O artº 104º do EMGNR diz isto:
Contagem de tempo de serviço militar
Conta-se como tempo de serviço militar o tempo de serviço efetivo, acrescido das percentagens de aumentos legalmente estabelecidas até à entrada em vigor do presente decreto-lei e o tempo de permanência do militar na reserva fora da efetividade de serviço, o qual não pode exceder cinco anos, salvo disposição em contrário.
Salvo disposição em contrário, é uma norma que não existia nos estatutos (EMGNR) anteriores. Será que é esta norma que vem dar respaldo jurídico para que estes militares possam estar na reserva fora da efetividade do serviço mais de 5 anos?
Não é por nada, mas, salvo melhor opinião este despacho do CG sobre as reformas que tem estado a sair nas ordens de serviço deveria ser clarificado nestes 3 pontos.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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