Multas vão chegar mais depressa a casa do infractor

Pois claro... Dinheirinho para os bolsos... Quanto mais depressa melhor... Chupistas...
Porque é que não discutem na Assembleia começar a pagar os gratificados 5 dias após serem feitos? Pois é... Era dinheiro a sair...

125% de razão, nem mais.

moralez escreveu:Pois claro... Dinheirinho para os bolsos... Quanto mais depressa melhor... Chupistas...
Porque é que não discutem na Assembleia começar a pagar os gratificados 5 dias após serem feitos? Pois é... Era dinheiro a sair...

Pois é camarada... e quem passa as multas? E quem faz detenções? Não é a GNR e a PSP? Então se levam o tempo a serem Fudid**, porque não fazer como a BT, mas em tudo, multas, detenções... tudo??

Gostamos de ser lixados...

Mais uma medida que não passa do papel.
Pois em relação às bases de dados cada PT tinha um POS que dava imenso jeito, agora para se pedir uma matrícula é um castigo.
E não me estou a ver a espalharem sistemas Scoot por aí a fora.

Isto serve para se passar ainda menos multas.
Se o tempo de entrega vai diminuir e os processos borucraticos vão se manter, logo as multas não vão chegar a tempo e os infratores que contestarem vão ser perduados das respectivas.

Esperemos que sim, pra ver se o link para o SCOT Backoffice na intranet não cai de podre sem funcionar. Tadito, há tanto tempo que está à espera de entrar em cena.

Só se preocupam é com isso em vez de mudarem a moldura penal isso é que não interessa. Enfim . Portugal Sempre

Deixem de merdas , e equipem com POS as patrulhas, melhores viaturas e interface informatico....
Trabalhar um lasque de pedra ja acabou....

Não quero saber deste tema para nada.
Não passo multas faz um século qualquer dia e não tou pensado em fazê-lo num futuro próximo..
O tratamento é reciproco.
Nem sei o motivo que move os camaradas da falecida a andar todos os dias no martelanço, principalmente estes..

Caros amigos, imaginem que na vossa ZA há um evento qualquer, seija ou não rotineiro, e uma patrulha num desses eventos faz o apontamento de 50 matriculas, em muitas ZA não é nada difícil, e nem é preciso mais que umas 3 ou 4 horas ou até o pulso doer.

Depois sai de patrulha vai para casa, no outro dia quando vier, se o horário e o serviço permitir pede as matriculas, se o OM de TRM estiver bem disposto, remete-as dai a umas 3 ou 4 horas, ou seja, nesse dia já era.

Dia seguinte volta a entrar de serviço, tem que as passar todas ao abrigo do Art 171º, coisa que eles parece não gostarem muito, mas azar, é só mudar o CE, até porque já vai com 5 anos de vida, nem é bem habitual deixarem passar tanto tempo sem ligarem o "Complicometro" lá pela AR.

Depois passam para a secretaria para registar, fazer oficio e remeter pelo ctt, o que leva pelo menos 1 dia.

Assim sendo, estamos perante pelo menos 3 dias até estarem dentro do envelope, esperemos que os CTT não falhem e que 2 dias dê para cumprir os prazos... Hi!!! Hi!!!

Acho que só se está a arranjar matéria para motivar reclamações e anulação de autos por incumprimento de algo, mas se calhar é isso que se pretende, para assim se poderem safar os amigos de e de e de, que por sinal, dificilmente serão amigos de autuantes.

Camarada AguiAzul, com o seu comentário, só veio dar razão a esta notícia.
Eu não concordo com a utilização do Artigo 171º do CE como uma regra, mas sim como uma excepção. Os autos devem ser levantados na presença do infractor. Essa é a minha opinião e postura.

Só 39% das multas da GNR são presenciais. Radares dominam
por Inês Cardoso, Publicado em 15 de Abril de 2010 | Actualizado há 7 horas
Documento interno considera urgente aumento do contacto pessoal com condutores. Fiscalização privilegia estacionamento e velocidade

Na maioria das infracções de trânsito detectadas pela GNR a multa não é levantada no momento, como determina a lei, mas por correio. A explicação dada pela Guarda é simples: a fiscalização está excessivamente centrada no estacionamento e no controlo de velocidade por radares. A média de notificações por contacto pessoal é de apenas 39,6% e num quarto das subunidades fica abaixo dos 20%. Valores considerados muito baixos e que levaram a Direcção de Operações a enviar a todos os comandos uma comunicação recordando as regras do Código da Estrada e pedindo "uma intervenção diligente" para tornar a fiscalização mais eficaz.

O documento, a que o i teve acesso e que foi enviado com conhecimento da Inspecção da Guarda, explica ter sido feito um estudo sobre os autos instaurados ao longo de 2009. O baixo nível de notificações pessoais em 27,4% dos postos é considerado "deveras preocupante", porque implica custos com portes e burocracia e aumenta o sentimento de impunidade (ver destaques em baixo). Mas há outras críticas apontadas, de natureza operacional: sendo a fiscalização centrada no estacionamento e velocidade, são descuidadas matérias "intimamente ligadas aos níveis de sinistralidade", como o consumo de álcool, manobras irregulares, uso de cinto de segurança ou utilização indevida de telemóvel ao volante.

Outra dúvida levantada é se os militares não levantam os autos "para evitar a confrontação com os arguidos". O que leva a mais um recado aos meios espalhados pelo território: "Importa recordar que num passado recente este tipo de procedimento originou em alguns casos relações de promiscuidade entre o militar autuante e o arguido", acabando por haver "acto ilícito de corrupção".

O que diz a lei
O Código da Estrada determina que o auto seja levantado no momento da infracção, devendo a notificação por correio ser a excepção e não a regra. A comunicação feita ao dispositivo sublinha que o agente de autoridade não possui o "poder discricionário" de escolher o momento e o modo de notificar o infractor. "A norma vigente é de natureza imperativa, obrigando este, por princípio, a proceder ao seu levantamento aquando da detecção da infracção."

Na comunicação aos militares, a Direcção de Operações sublinha ainda que "têm vindo a aumentar as reclamações" por parte das pessoas visadas, por vezes "com fundamento". Em média, as forças de segurança detectam 3500 infracções de trânsito por dia, mas em 2009 as multas registadas pela GNR diminuíram mais de um terço face a 2008. Segundo o relatório elaborado pelo grupo de trabalho criado para fazer o balanço da Unidade Nacional de Trânsito (sucessora da extinta Brigada de Trânsito), a GNR levantou cerca de 400 mil autos no ano passado, enquanto em 2008 tinham sido 650 mil. A explicação estará na chamada greve de zelo de militares em protesto pela reintegração na BT.

Mais formação
José Manageiro, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, não considera que haja falhas na fiscalização, mas admite a necessidade de aperfeiçoar os procedimentos. "São questões a ter em conta na formação, que como se sabe não é tão regular como seria desejável", comenta.

A formação é precisamente um dos pontos tocados no documento interno da GNR. "Recomenda-se à Escola da Guarda que esta matéria seja alvo de especial atenção em futuras acções de formação no âmbito do curso de formação de guardas e do curso de trânsito", conclui a comunicação distribuída aos comandos.

Além do efeito dissuasor para os condutores, o pagamento da multa no momento é o mais eficaz para assegurar a efectiva cobrança. Em 2006, uma comissão criada para estudar as falhas na origem da elevada taxa de prescrições das multas de trânsito apontou as dificuldades nas notificações como "um dos aspectos essenciais a corrigir".

O i procurou saber se na PSP foi analisada a percentagem de contra-ordenações em que a notificação é presencial, mas não foram obtidos dados em tempo útil. Também a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) não respondeu a questões sobre o impacto da notificação por correio na prescrição de multas. Não são actualizados, desde 2006, números sobre as taxas de prescrição, apesar de sucessivos pedidos feitos à ANSR.

http://www.ionline.pt/conteudo/55358-so-39-das-multas-da-gnr-sao-presenciais-radares-dominam

Já existe uma circular a definir prazos para o envio de Autos de C-O relativamente ao Art.º 171.º e 85.º.
Na mesma encontra-se sublinhado procedimento disciplinar.
Mas isto tudo é balelas porque a origem disto é a centralização no Tagus Park em Oeiras da ANSR, porque à alguns anos os Autos de C-O eram remetidos às delegações distritais da DGV e a coisa funcionava rápido quer a nivel de IC quer a nivel de pagamento contencioso. Ora o problema é que milhares de Autos que são remetidos pela Territorial não vão registados no Scoot e acumulam-se.
Querem poupar no pessoal depois dá nisto.

Posso-vos adiantar que até à data impugnei 2 Autos de C-O que me foram levantados pelo 171.º e em que eu não era o condutor e até à data não me chegou resposta nenhuma, portanto quem ganha é o infractor.

Vejamos a seguinte situação, e que eu sei que acontece milhentas delas diariamente no nosso Portugal.

Eu detecto um condutor em infracção, mando-o parar e faço o respectivo auto, ele puxa pelo MB e quer pagar, mas eu não tenho terminal POS porque a GNR não me o forneceu, então? Como faço?

-Eu sei que há pessoal que está a quase obrigar o infractor a ir ao MB levantar dinheiro, ou que até lá vão com ele, será isto legitimo?

-O tipo não tem numerário, cheque não é bem visto, o actuante não tem POS, então vamos apreender a carta e substituir por guia, sim pode-se fazer, e nós sabemos que é pratica corrente, mas será legitimo? será legal? e se o infractor for em viagem de trabalho para Espanha, a guia não é lá reconhecida como válida, fica sem ir em viagem? que se responsabiliza pelos prejuízos? Por fim, será que não é abuso de autoridade, apreender a carta ao cidadão que quer pagar a coima na hora, mas onde nós (GNR) não temos meios para receber?

-Será mesmo melhor passar esta coima na hora? então passar, entrega, mas o tipo não paga, vão perguntar onde está o dinheiro.

Se calhar a preocupação certa de quem fez o estudo vai no bom sentido, mas seria melhor apurar as razões em vez de estarem a trabalhar com estatísticas, e já agora, não há por ai uns escritos que dizem que uma simples infracção ao CE não é motivo para perseguições? Então como é que se faz para passarmos uma Coima (vulgo Multa) a um tipo que se cruza connosco de patrulha sem cinto ou a falar ao telemóvel? Já sei!!! não se passa...

Camarada AguiAzul, quando afirma que obrigar um condutor a deslocar-se a um MB, assim como apreender (reter) os documentos por o auto não ser pago na hora, porque o militar não possuí TPA (e não POS), serem actos não legitimos, eu tambem sou da sua opinião. Mesmo que seja um acto legítimo, não deixa de ser um abuso, porque os condutores não têm a culpa da GNR, não dotar as patrulhas que estão no terreno de TPA, para que seja efectuado o pagamento.
Por esse motivo, eu acho que a solução é facil. Se não me dão ovos eu não faço omoletes.
Nunca posso é, pelo facto de não me darem condições de trabalho, utilizar um meio que a lei me confere para situações exporádicas (Artº 171º do C.E), como uma regra e não excepção.
Assim tanto comete abuso de autoridade aquele agente que obriga o condutor a deslocar-se ao MB, retem os documentos por falta de pagamento, como aquele que utiliza o Artigo 171º como uma regra.
Se a GNR quer que eu trabalhe em condições, têm que me fornecer essas mesmas condições.
Simples.

Basófias... é o que esta noticia é!

Discussões de multas, mas porque será que insistem em passar multas?
Eu trabalho consoante o vencimento e portanto não posso autuar ninguém.
Ganho muito pouco para ter essa responsabilidade por vezes de autuar alguém que ainda ganha menos do que eu.
Os senhores oficiais que venham para a rua autuar o cidadão.

Eu e muitos como eu estamos em OFF, os " Romanos, Guardas do Pau, Musgo etc. etc. " estão a fazer a fazer a nossa silênciosa greve, mudem lá a aberração do sistema renumeratório que aprovaram e os resultados começam a aparecer. Enquanto isso Senhores Cmdt´s, desculpem lá, metam os meninos bonitos a levantar esses Autos em Falta no Orçamento de Estado.

Concordo plenamente com o camarada Brigadeiro mas o mesmo está-se a esquecer do pessoal que anda num veiculo que só da 80 Kms/Hora, não tem radio que funcione quanto mais TPA, POS não existe existe perto e o Dter não lhe apetece.

Rebocar não dá porque não há na ZA e a população tem uma média de rendimento per capita de 200 Euros mensais.

O artº 171 está devidamente previsto e é para ser usado conforme o que nele está bem explicito.

Alem disso as Patrulhas muitas vezes estão a identificar e fiscalizar um condutor que cometeu uma infracção e são chamadas para outro tipo de serviço considerado mais urgente por isso usar o mesmo Artº não é mal feito.

Na questão de as passar apesar de estarmos sempre a ser encavados, nisto estou de acordo.

Não temos muitas maneiras de lhes chegar á pele e esta é uma delas e que muitos resultados dá. Por isso camaradas, façam apenas o necessário e essencial até eles abrirem a pestana.

Isto era um gajo combinar e não é durante uma semana... era durante um mes.

Mas.... infelizmente nem todos remamos para o mesmo lado.

Eu e metade do PT 4/5 outra metade do efectivo 15/20/30...enfim é a Guarda que temos!!!!!!!

quanto menos melhor.............