GNR surpreendida com venda de quartéis

Que coisa tão absurda.

Pelo menos um desses quarteis acho que nem do estado é...

guedes escreveu:Pelo menos um desses quarteis acho que nem do estado é...

O quartel de Penafiel não pertence ao Estado.

Penso que a noticia está incompleta, pois muitos mais pertencem ao ministério da defesa até as maior parte das carreiras do tiro são deles e não se esuqeçam os que são dos outros ministérios, pois da GNR existem muito poucos, ou são de renda a particulares ou são de autarquias ou outra coisa mas da GNR são muito poucos, pelo menos os que eu conheço...

vendam tudo-- já que venderam a Guarda ao exercito.,.. paguem me o ordenado que eu posso vir para casa

Ouvi dizer de fonte segura que vai ser efectuado um concurso em todos os postos e afins, e ao militar que sair a rifa, passa a ter que abandonar a sua residência para que o respectivo posto seja transferido para a mesma...

que vendam tudo, de preferencia os " des " comandos territoriais, e que os ponham nos postos, pois eram lá que deveriam estar. ou então , que os enviem todos para a madeira/açores, pois a maior parte deles esta bem de vida, que nem as Manifs aparecem..

notícia sem lógica...como quase todas as outras..

Comunicado do conselho de ministros de 25OUT12

...

8. O Conselho de Ministros aprovou uma
resolução sobre a desafectação de imóveis do domínio público
militar, tendo em vista a sua rentabilização, no sentido de gerar
receita passível de colmatar as necessidades de curto prazo, que a
descapitalização do Fundo de Pensões dos Militares das Forças
Armadas tem vindo a evidenciar.


O Governo decidiu optar por um modelo único de rentabilização
patrimonial, mandatando o Ministério das Finanças, através da
Direção-Geral do Tesouro e das Finanças, e o Ministério da Defesa
Nacional, através da Direção-Geral de Armamento e Infra-Estruturas
de Defesa, para levar a efeito a operação, a qual assenta nos
princípios da celeridade processual, da transparência procedimental
e da boa administração patrimonial.
http://www.portugal.gov.pt/pt/os-ministerios/primeiro-ministro/secretario-de-estado-da-presidencia-do-conselho-de-ministros/documentos-oficiais/20121025-cm-comunicado.aspx


A confirmar-se a situação do Quartel da Figueira,pode ser muito complicado para a GNR.

Quer esses edifícios tenham até hoje sido geridos pela tropa ou qualquer outra entidade isso não vem alterar em nada quanto à sua origem e propriedade: foram adquiridos/construídos com o dinheiro dos portugueses e são pertença do estado português.
Portanto, para mim, aquilo não é da tropa, é de Portugal ... e que eu saiba a GNR ainda não foi privatizada, tendo por isso tanta legitimidade como tem o exercito para os ocupar.

E a ser vendido os montantes dai resultantes devem ser receita da fazenda publica e nunca de nenhum grupo em especial.

Decreto-Lei n.º 32/99
de 5 de Fevereiro

Artigo 9.º
Receitas

1 - Revertem para o Ministério da Defesa Nacional 75%
das receitas pecuniárias obtidas com a alienação dos imóveis,
a totalidade das compensações pecuniárias advenientes da
reafectação e as compensações em espécie
que eventualmente sejam previstas nas alienações ou reafectações.

2 - O produto das receitas pecuniárias do Ministério da Defesa
Nacional será aplicado, de acordo com o fixado por despacho do Ministro
da Defesa Nacional e do Ministro das Finanças, na constituição
do capital inicial do Fundo de Pensões dos Militares das Forças
Armadas, em despesas com construção e manutenção
de infra-estruturas afectas ao Ministério da Defesa Nacional e para aquisição
de equipamentos e bens necessários à modernização
e operacionalidade das Forças Armadas.
3 - São ainda consignados à Direcção-Geral de Infra-Estruturas,
do Ministério da Defesa Nacional, nos termos do artigo
5.º da Lei n.º 8/90, de 20 de Fevereiro, 5% do valor líquido das
alienações ou reafectações, para cobertura de despesas
efectuadas com a gestão do património imobiliário afecto
ao Ministério da Defesa Nacional, designadamente para pagamento de aquisições
de bens e serviços necessários a avaliações de imóveis,
inventariação e cadastro, matriciação e registo
predial e despesas com a alienação ou reafectação
de prédios, incluindo as respeitantes à selecção
e pagamento de serviços de mediador imobiliário.
(Ver nova redacção dada pelo artigo
2.º da Lei n.º 131/99, de 28 de Agosto).
4 - (anterior n.º 3)


Aqui,no entanto o negócio parece-me ser outro.Faz-se a alienação do património á empresa Estamo,evita-se assim o concurso.
A Estamo vai arrendar á GNR os imóveis que actualmente ocupa a preços exorbitantes e assim desaparecem mais uns milhões e pior que isso,coloca-se património de interesse nacional na dependência de empresas(que embora constituídas por capitais públicos)actuam de acordo com legislação própria .
Como os imóveis ficam propriedade da Estamo(desafectados do domínio público),mais ano menos ano e após terem sido bem "rentabilizados",vão parar ás mãos dos grupos do costume a preços simpáticos,como convém a negócios entre amigos!!


Isto são suposições,mas já aconteceu tanta vez que è difícil acreditar em algo diferente!
O alarmante aqui também é a possibilidade de verbas do orçamento da GNR,serem assim transferidas para o ministério da defesa.
À que defender a todo o custo a "casa mãe"!!!

Simples, e como tem sido habito para lavar dinheiro publico.
O Ministerio da defesa vende e o MAI compra.
é preciso pagar o favor de receber os Generais.

Isto é um pais sem rumo, onde se vende o que está ocupado pelo prório Estado... Muito mal aconselhado está este Estado... E já agora mal informado...

Hitpack escreveu:Ouvi dizer de fonte segura que vai ser efectuado um concurso em todos os postos e afins, e ao militar que sair a rifa, passa a ter que abandonar a sua residência para que o respectivo posto seja transferido para a mesma...

Oxalá que seja eu a saír na rifa.....

o Quartel de Penafiel pelo aquilo que sei não é do estado, foi cedido o espaço para Militares, e os proprietarios são os donos da quinta da Aveleda, os quais recuperam o o quartel apartir do momento que deixar de ser ocupado por Militares(neste caso a GNR).

Vende por uma "bagatela" e depois paga uma renda milionária!!!

Meus amigos, acho muito bem que assim seja.
Quem conhece esses edificios sabe que eles não tem condiçoes para albergar os profissionais da GNR.
O importante é que se arranjem imoveis condignos, se bem que para alguns azeiteiros que cá temos qualquer pocilga chegava.
Eu sou da opinião que a GNR deve devolver ao exercito tudo o que tem que tenha vindo de lá...a começar pelos generalitos que vem para cá mamar

O da Figueira da Foz, foi tudo restaurado, onde tens boas condicões.. depois de gastar milhares de €€€ querem vender!!??

O que não falta é por ai edificios e quarteis fechados e alguns ao abandonado, porque não aproveitar esse espaços para outras funções ou é melhor andar a pagar valores elevados em rendas a particulares!???

Grande vergonha estes governos, porque não sabem administrar o nosso matrimónio..

O que é seu a seu dono.
Em primeiro nunca a Guarda devia ocupar edifícios que não lhe pertençam.


Até porque temos orçamento próprio, e devemos, saber gerir o
que é nosso, pode ser que assim o pessoal tenha mais cuidado com aquilo que
tem.


Depois concordo plenamente que o exercito venda o que não
quer, desde que seja sua propriedade, porque independentemente dos dinheiros lá
gastos na sua construção tenham vindo dos cofres do estado, foi-lhe dado em
orçamento, logo esse dinheiro não foi usado para ordenados, jantares viaturas,
armas, etc. foi usado para o que lhe fazia falta, um quartel, que agora já não
faz.


A GNR, fez melhoramentos, temos pena, sempre ouvi dizer, “Que
não se fazem filhos em mulheres alheias”.


Mas quando é que a Guarda começa a saber gerir o seu património?


De quem é o AIP?


A quem pertence o edifício do CG?


Será que alguma instituição que recebe dinheiro para a
construção de um edifício ficava contente de o ver ocupado, por outros, que não
focem os seus elementos?


Então e se viesse dinheiro para a Guarda comprar viaturas, e
essas viaturas focem, utilizados por uma entidade estranha à guarda?


Na sequência daria aso a comentários como, “foram dinheiros
para a Guarda comprar carros”.


Em minha opinião, mas é só a minha opinião, cada um tem que
saber viver com o que tem.


Podem acabar com as casas de função e fazer postos para a
GNR.

Próximos passos do negócio:
- Venda abaixo do real valor;
- Algum político por trás do negócio;
- GNR aluga o edifício por um balúrdio.

Forma subtil do Ministério da Defesa aumentar as suas receitas, indo buscar esse dinheiro ao orçamento da GNR, obrigando a comprar os quartéis em questão...

Mais uma vez temos o tratamento de sempre da tropa...

msm escreveu:Quer esses edifícios tenham até hoje sido geridos pela tropa ou qualquer outra entidade isso não vem alterar em nada quanto à sua origem e propriedade: foram adquiridos/construídos com o dinheiro dos portugueses e são pertença do estado português.
Portanto, para mim, aquilo não é da tropa, é de Portugal ... e que eu saiba a GNR ainda não foi privatizada, tendo por isso tanta legitimidade como tem o exercito para os ocupar.

E a ser vendido os montantes dai resultantes devem ser receita da fazenda publica e nunca de nenhum grupo em especial.

BEM VISTO COMPANHEIRO!