MP notifica manifestantes por atirarem pedras à PSP

O Ministério Público está a contactar alguns manifestantes presentes no protesto de 14 de Novembro, junto ao parlamento, por suspeitas de terem atirado pedras à polícia, disse à Lusa uma das activistas.
Paula Montez disse à Lusa que foi convocada, na semana passada, por telefone, carta e correio electrónico para se apresentar nas instalações do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, onde foi constituída arguida e ficou com Termo de Identidade e Residência (TIR).
Segundo a activista, no DIAP de Lisboa foi confrontada com os factos que constam do processo relativo aos incidentes com a polícia, na manifestação do dia 14 de Novembro junto à Assembleia da República, tendo-lhe sido exibidas fotografias "ampliadas".
"As imagens todas elas de má qualidade e inconclusivas, mostram-me de braço no ar com um objecto na mão que os 'denunciantes' referiram ser pedras. Na verdade o objecto que tenho na mão é nada mais do que a minha máquina fotográfica que costumo elevar devido à minha estatura ser baixa para captar imagens, como sempre tenho feito em todas as manifestações e protestos onde vou", descreveu Paula Montez à Lusa.
Paula Montez revelou que o DIAP investiga a suspeita de crime de ofensas à integridade física, tendo alegado que a activista atirou cerca de 20 pedras à polícia. "Se a PSP me identificou a arremessar 20 pedras e a colocar em causa a sua integridade física, por que não fui detida de imediato", questionou.
Paula Montez, que rejeita todas incriminações e que se deslocou ao DIAP na presença do advogado, garante que no dia 14 de Novembro - dia da greve geral - não foi identificada pela PSP no local.
De acordo a activista, o DIAP já contactou outras pessoas que participaram na manifestação, desconhecendo o número exacto.
Contactada pela agência Lusa, a Procuradoria-Geral da República não quis prestar esclarecimentos.
A 14 de Novembro, dia de greve geral e no final de uma manifestação convocada pela CGTP, dezenas de manifestantes apedrejaram a polícia, junto à Assembleia da República, e esta respondeu com uma carga policial. Da carga policial resultaram nove detenções e 21 pessoas identificadas. Os nove detidos foram constituídos arguidos nos dias seguintes à manifestação, encontrando-se com TIR a aguardar julgamento em processo comum.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/mp-notifica-manifestantes-por-atirarem-pedras-a-psp

E acho bem. Manifestar o descontentamento não pode significar gerar violência.

Moita Flores - Uma visão realista dos acontecimentos, efectuada pelo polícia eximio que foi e de quem sou particular amigo.

Descordo apenas em parte da análise politica dos factos, aqui o politico fica a dever muito ao policia.

https://www.youtube.com/watch?v=OLwn8SXl0z0

Moita Flores - Uma visão realista dos acontecimentos, efectuada pelo polícia eximio que foi e de quem sou particular amigo.

Descordo apenas em parte da análise politica dos factos, aqui o politico fica a dever muito ao policia.

https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=OLwn8SXl0z0#t=100s