Novo conceito estratégico causa mal-estar na hierarquia da PSP
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Novo conceito estratégico causa mal-estar na hierarquia da PSP
Hierarquia da polícia considera que o Governo pode estar a preparar um reforço do papel da GNR em detrimento da própria PSP.
O novo conceito estratégico de segurança e defesa nacional, que o Governo prevê aprovar quinta-feira em conselho de ministros, ameaça abrir uma crise sem precedentes na PSP. A segunda versão do documento, do Executivo, feito a partir de uma proposta de uma comissão que juntou 25 personalidades, prevê um esvaziamento de competências de tal ordem que a própria direcção nacional da polícia chegou a ponderar colocar os lugares à disposição.
A versão que agora existe – a segunda de um processo de revisão que começou em Junho - prevê que a PSP passe a ser uma "força vocacionada para o policiamento de proximidade nas grandes cidades, privilegiando os programas especiais de policiamento comunitário". Elucidativo das mudanças que o documento pode implicar é a referência ao armamento e ao equipamento, que "para a PSP deve ser individual e ligeiro e usado exclusivamente em missões policiais em meio urbano".
A hierarquia da PSP não vê outra maneira de ler esta referência senão a de que se prepara o fim da Unidade Especial de Polícia, da qual fazem parte o Grupo de Operações Especiais, o Corpo de Intervenção, o Centro de Inactivação de Engenhos Explosivos e o Grupo Cinotécnico. No horizonte surgem problemas para gerir situações como um simples jogo de futebol de alto risco, uma manifestação mais violenta ou até uma quase diária operação de grande envergadura em bairros ditos problemáticos.
O documento que o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, agora tem nas mãos propõe que a GNR passe a ter a "responsabilidade no combate à criminalidade mais violenta e ao terrorismo, na protecção de pontos sensíveis, na vigilância e controlo de infra-estruturas críticas e responsabilidade nas principais vias de comunicação e fronteiras". Sendo assim, a GNR ficará dotada de meios multifuncionais para o cumprimento de missões militares e policiais, o que inclui armamento e equipamento mais robusto.
Este novo conceito estratégico de segurança e defesa nacional visa substituir o que existe desde 2003 e resulta do trabalho de uma comissão composta por 25 personalidades, entre as quais Adriano Moreira, Severiano Teixeira, Jaime Gama e Ângelo Correia. Deste grupo não fazem parte membros das forças de segurança.
Contactada pela Renascença fonte autorizada da direcção nacional da PSP garante que ainda não receberam o documento formalmente, razão pela qual não há motivos para falar em demissões ou em mal-estar.
fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?did=89568&fid=25
O novo conceito estratégico de segurança e defesa nacional, que o Governo prevê aprovar quinta-feira em conselho de ministros, ameaça abrir uma crise sem precedentes na PSP. A segunda versão do documento, do Executivo, feito a partir de uma proposta de uma comissão que juntou 25 personalidades, prevê um esvaziamento de competências de tal ordem que a própria direcção nacional da polícia chegou a ponderar colocar os lugares à disposição.
A versão que agora existe – a segunda de um processo de revisão que começou em Junho - prevê que a PSP passe a ser uma "força vocacionada para o policiamento de proximidade nas grandes cidades, privilegiando os programas especiais de policiamento comunitário". Elucidativo das mudanças que o documento pode implicar é a referência ao armamento e ao equipamento, que "para a PSP deve ser individual e ligeiro e usado exclusivamente em missões policiais em meio urbano".
A hierarquia da PSP não vê outra maneira de ler esta referência senão a de que se prepara o fim da Unidade Especial de Polícia, da qual fazem parte o Grupo de Operações Especiais, o Corpo de Intervenção, o Centro de Inactivação de Engenhos Explosivos e o Grupo Cinotécnico. No horizonte surgem problemas para gerir situações como um simples jogo de futebol de alto risco, uma manifestação mais violenta ou até uma quase diária operação de grande envergadura em bairros ditos problemáticos.
O documento que o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, agora tem nas mãos propõe que a GNR passe a ter a "responsabilidade no combate à criminalidade mais violenta e ao terrorismo, na protecção de pontos sensíveis, na vigilância e controlo de infra-estruturas críticas e responsabilidade nas principais vias de comunicação e fronteiras". Sendo assim, a GNR ficará dotada de meios multifuncionais para o cumprimento de missões militares e policiais, o que inclui armamento e equipamento mais robusto.
Este novo conceito estratégico de segurança e defesa nacional visa substituir o que existe desde 2003 e resulta do trabalho de uma comissão composta por 25 personalidades, entre as quais Adriano Moreira, Severiano Teixeira, Jaime Gama e Ângelo Correia. Deste grupo não fazem parte membros das forças de segurança.
Contactada pela Renascença fonte autorizada da direcção nacional da PSP garante que ainda não receberam o documento formalmente, razão pela qual não há motivos para falar em demissões ou em mal-estar.
fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?did=89568&fid=25
Re: Novo conceito estratégico causa mal-estar na hierarquia da PSP
Já há mais matéria noutro tópico.
Guerra à vista mas já é tempo de reconhecer competência à GNR.
"Fuginde! tende medo!"
Guerra à vista mas já é tempo de reconhecer competência à GNR.
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Pedro Magalhães- 2º Sargento
-
Idade : 47
Profissão : Guarda
Nº de Mensagens : 644
Mensagem : "Cobarde não é o que tem medo é o que se esconde!"
Meu alistamento : 1999
Re: Novo conceito estratégico causa mal-estar na hierarquia da PSP
http://forumgnr.virtuaboard.com/t31754p40-novas-competencias-gnr-e-psp#417676
Croco- Major
-
Idade : 55
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
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