Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
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Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) esteve à porta, mas não chegou a entrar na reunião desta tarde com o ministro da Administração Interna, quando percebeu que se tratava de uma reunião colectiva.
A expectativa era elevada. Os polícias achavam que iam poder apresentar propostas e discutir soluções com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, na reunião desta tarde. Mas nem todos o fizeram. O maior sindicato do sector, a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), nem chegou a entrar por perceber que a reunião seria conjunta com 10 sindicatos do sector.
“A convocatória não dizia que era uma reunião colectiva. E preparámo-nos para uma reunião individual, no sentido de ver se o Governo tinha alguma solução ou não. Eu pergunto, como é que possível numa reunião de duas horas reunir com 10 sindicatos? Como é possível fazer um debate sério?”, explicou ao Negócios Paulo Rodrigues, presidente da ASPP, resumindo o motivo da sua desistência: “no fundo, e foi isto que nos chateou, percebemos que esta reunião é para cumprir calendário e para nós não faz sentido estarmos em reuniões dessas”.
Paulo Rodrigues frisou ainda outro motivo de descontentamento, que se prendeu com o facto de apenas o sindicato dos oficiais da polícia reunir mais tarde, à parte. “Não percebemos porquê esta discriminação”, rematou.
A reunião desta tarde no Ministério da Administração Interna tinha como pontos de ordem quer questões salariais, quer o aumento do desconto para o subsistema dos polícias (SAD) de 2,5% para 3,5%, que deverá ocorrer já no próximo mês de Março.
Polícias decidem na próxima semana eventuais formas de luta
“Esta forma de actuar do Governo é desvalorizar e não debater seriamente os problemas dos polícias e não querer encontrar soluções concretas. Perante isto não resta outra alternativa senão continuarmos a desenvolver acções de protesto”, salientou Paulo Rodrigues, frisando que continuarão “sempre disponíveis para o diálogo, desde que se concretize”.
No início da próxima semana, a comissão coordenadora das forças policiais vai reunir e caso o Governo não apresente propostas, pode-se definir acções de protesto como manifestações, por exemplo.
“Esperamos que o Governo dê respostas. Se pudermos encontrar soluções sem entrar no registo da conflitualidade e protesto óptimo, mas não podemos aceitar reuniões só por fazer”, rematou o sindicalista.
Entretanto a reunião com os outros sindicatos prossegue no Ministério da Administração Interna, devendo culminar às 17h30.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/maior_sindicato_dos_policias_recusa_reunir_com_governo.html
A expectativa era elevada. Os polícias achavam que iam poder apresentar propostas e discutir soluções com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, na reunião desta tarde. Mas nem todos o fizeram. O maior sindicato do sector, a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), nem chegou a entrar por perceber que a reunião seria conjunta com 10 sindicatos do sector.
“A convocatória não dizia que era uma reunião colectiva. E preparámo-nos para uma reunião individual, no sentido de ver se o Governo tinha alguma solução ou não. Eu pergunto, como é que possível numa reunião de duas horas reunir com 10 sindicatos? Como é possível fazer um debate sério?”, explicou ao Negócios Paulo Rodrigues, presidente da ASPP, resumindo o motivo da sua desistência: “no fundo, e foi isto que nos chateou, percebemos que esta reunião é para cumprir calendário e para nós não faz sentido estarmos em reuniões dessas”.
Paulo Rodrigues frisou ainda outro motivo de descontentamento, que se prendeu com o facto de apenas o sindicato dos oficiais da polícia reunir mais tarde, à parte. “Não percebemos porquê esta discriminação”, rematou.
A reunião desta tarde no Ministério da Administração Interna tinha como pontos de ordem quer questões salariais, quer o aumento do desconto para o subsistema dos polícias (SAD) de 2,5% para 3,5%, que deverá ocorrer já no próximo mês de Março.
Polícias decidem na próxima semana eventuais formas de luta
“Esta forma de actuar do Governo é desvalorizar e não debater seriamente os problemas dos polícias e não querer encontrar soluções concretas. Perante isto não resta outra alternativa senão continuarmos a desenvolver acções de protesto”, salientou Paulo Rodrigues, frisando que continuarão “sempre disponíveis para o diálogo, desde que se concretize”.
No início da próxima semana, a comissão coordenadora das forças policiais vai reunir e caso o Governo não apresente propostas, pode-se definir acções de protesto como manifestações, por exemplo.
“Esperamos que o Governo dê respostas. Se pudermos encontrar soluções sem entrar no registo da conflitualidade e protesto óptimo, mas não podemos aceitar reuniões só por fazer”, rematou o sindicalista.
Entretanto a reunião com os outros sindicatos prossegue no Ministério da Administração Interna, devendo culminar às 17h30.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/maior_sindicato_dos_policias_recusa_reunir_com_governo.html
Última edição por PINTAROLAS em Ter 21 Jan 2014, 17:49, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Tópico movido para secção correta.)
Patrulheiro do Asfalto- Cabo
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
Mais uma vez fica aqui provado que TODOS JUNTOS somos mais fortes!
A APG fez a escolha certa ao anunciar mais uma MANIF, o Governo não recua meus amigos, pensem nisso!
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
Faço ao que a ASPP/PSP alegou, concordo com a decisão em recusar a reunião.
Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
Não vamos criar conflitos entre as associações porque estamos no mesmo barco. Vamos ter que ser unidos porque se agora é a APG que marca uma MANIF já não cria impacto?
Estamos no mesmo barco, os cortes são no geral e temos que mostrar o nosso desagrado.
Na GRECIA tanto barulho fizeram tiveram aumento de 30%, os elementos das forças de segurança.
Na UCRANIA, esta a ser o que temos visto na TV.
Aqui não mostramos o nosso desagrado?
PAI NATAL só existe para as criancinhas pequeninas, eles sim, se lhe derem um rebuçado ficam contentes.
Vamos ficar contentes com um rebuçado amargo que poderá aparecer?
Não vamos entrar em conflitos porque uns foram e outros não.
UNIDOS JAMAIS SOMOS VENCIDOS:
Estamos no mesmo barco, os cortes são no geral e temos que mostrar o nosso desagrado.
Na GRECIA tanto barulho fizeram tiveram aumento de 30%, os elementos das forças de segurança.
Na UCRANIA, esta a ser o que temos visto na TV.
Aqui não mostramos o nosso desagrado?
PAI NATAL só existe para as criancinhas pequeninas, eles sim, se lhe derem um rebuçado ficam contentes.
Vamos ficar contentes com um rebuçado amargo que poderá aparecer?
Não vamos entrar em conflitos porque uns foram e outros não.
UNIDOS JAMAIS SOMOS VENCIDOS:
PJLDIAS- Cabo-Mor
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
Ora nem mais vamos a eles juntos e em força no dia 27 de Fevereiro.
jmflince- 1º Sargento
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Mensagem : Estou a viver o tempo que perdi em trinta anos de serviço.
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
иuησ escreveu:Faço ao que a ASPP/PSP alegou, concordo com a decisão em recusar a reunião.
Nem mais.
27-02-2014.
GALERIAS
SPÍNOLA- Guarda-Principal
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
Boa noite a todos, temos de nos manter unidos neste momento, estamos a ser massacrados por este governo que para alcançar objectivos não olha a meios. Dia 27 se poder lá estarei para fazer ouvir a minha voz, contudo acho que em relação as GALERIAS, é um assunto que deve ser muito bem ponderado. No meu ponto de vista tem de se avaliar o impacto que esta acto pode trazer, não nos podemos esquecer que vão estar naquele local outros elementos das forças de segurança a garantir que que tal facto não aconteça, e acredito também que desta vez esse efectivo seja reforçado… Na manifestação anterior rolou a cabeça do director da PSP contudo dias depois foi nomeado Oficial de ligação de policias na França a ganhar cerca de 12 mil euros mês… Há lembrei-me agora esse cargo já estava previsto a muito tempo contudo não havia nenhum oficial para o ocupar… Se for o “mexilhão” quero ver qual o cargo que vai desempenhar. E sera esse “mexilhão” que vai estar nas escadarias a não deixar subir, por mais de acordo que eles estejam com quem esta no lado da manifestação, estarão a cumprir ordens…
Deixa que pensar…
Apelo a consciência de todos os que lá forem, incluindo a minha, agora estou aqui a falar lá logo se vê.
Deixa que pensar…
Apelo a consciência de todos os que lá forem, incluindo a minha, agora estou aqui a falar lá logo se vê.
samuelf- Guarda
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Mensagem : à e tal ... temos pena... tu és patrulheiro...mama a bucha que eu é que sei...
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
Esta atitude está ou não correta a responsabilidade é de quem a tomou , mas dá muito jeito ao MAI, que beneficia assim da divisão entre as associações.
Última edição por jmflince em Qua 22 Jan 2014, 21:08, editado 2 vez(es)
jmflince- 1º Sargento
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
ou não. se calhar não querem alinhar em palhaçadas...
joao miguel silva- 2º Sargento
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Mensagem : O querido líder do Guadiana...
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
"Dividir, para reinar!"
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Paulo B- 1º Sargento
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Mensagem : .
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
Rima e é verdade.
Paulo B- 1º Sargento
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
иuησ escreveu:Faço ao que a ASPP/PSP alegou, concordo com a decisão em recusar a reunião.
Concordo.
Ark- 1º Sargento
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
e resultado da reuniao? nenhum???
Ripley- 2º Sargento
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
ASPP/PSP escreveu:
22 de Janeiro de 2014A 10 de Janeiro de 2014, no mesmo dia da reunião da CCP que tinha como objectivo decidir acções de protesto por falta de respostas do Governo aos problemas que estão a prejudicar os Profissionais da Polícia, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia – ASPP/PSP – foi convocada pelo Ministério da Administração Interna para uma reunião a realizar dia 21 de Janeiro, pelas 15H30.
Tendo em conta a expectativa dos Profissionais em relação a esta reunião, a ASPP/PSP preparou-a com o objectivo de debater os assuntos que, no actual contexto, são importantes para a vida dos Profissionais e para o futuro da PSP, procurando chegar a soluções concretas e objectivas, no sentido de minimizar todos estes cortes no vencimento que estão a degradar a vida dos Polícias, com consequências nefastas para o funcionamento da PSP.
No entanto, ao comparecermos no Ministério, verificámos que a reunião, com uma duração prevista de duas horas, era conjunta com todos os sindicatos da PSP, com excepção do sindicato de oficiais, que reuniria com o MAI duas horas depois.
Ora:
1. Como poderia a ASPP/PSP entrar numa reunião colectiva, onde estão dezenas de dirigentes sindicais, eventualmente cada um com um ponto de vista diferente, com um período máximo de duas horas, para abordar com a profundidade e com a consistência necessária os problemas e a actual realidade da PSP? Percebemos que a intenção era a de criar um desfecho sem resultados concretos, passando a falta de resultados para as costas dos sindicatos; por respeito aos polícias a ASPP/PSP não pôde concordar com esta atitude do MAI;
2. Como poderia a ASPP/PSP estar numa reunião colectiva sabendo que no final o MAI iria reunir separadamente com o sindicato de oficiais? O que é que, neste contexto, é discutido com o sindicato de oficiais que não pode ser discutido com os outros sindicatos? Será que os agentes e os chefes não têm a mesma dignidade para serem recebidos da mesma forma pelo MAI? Será que os problemas de uns valem mais do que os problemas de outros? Por uma questão de princípio e de defesa da dignidade, não poderíamos concordar com este registo, muito menos fazendo parte dele;
3. Por que é na convocatória, conforme aconteceu anteriormente, não referia o facto da reunião com o MAI ser colectiva? Será que a intenção já era de não levar a sério esta reunião e simplesmente cumprir calendário?
Pelas razões expostas, por respeito aos Associados da ASPP/PSP e aos Polícias em geral, entendemos que esta reunião, para além de ser discriminatória, estava preparada simplesmente para cumprir calendário, o que neste contexto não é admissível e suportável. Em nosso entender, a posição da ASPP/PSP deveria ter sido seguida por todos os que estavam convocados para essa reunião.
A ASPP/PSP irá reunir os seus órgãos sociais, bem como irá estar na reunião da CCP, para, nestas circunstâncias, decidir ações de luta.
A DIRECÇÃO NACIONAL DA ASPP/PSP
Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
A este comunicado só tenho de dizer o seguinte:
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES E TEMIVEIS!
Juntem-se a nós dia 27FEV14!
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES E TEMIVEIS!
Juntem-se a nós dia 27FEV14!
COELHO.X- Capitão
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Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
COELHO.X escreveu:A este comunicado só tenho de dizer o seguinte:
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES E TEMIVEIS!
Juntem-se a nós dia 27FEV14!
NEM MAIS!!!!!!!!!!!!
Acho que a CCP deveria marcar uma manifestação para dia 27-02-2014.
E já agora, que se junte também a AOFA E OUTRAS MAIS!!!
VAMOS SER COMO O POVO: UNIDO JAMAIS SERÁ E N R A B A D O
AOFA convoca Encontro de Oficiais para dia 22 de fevereiro contra "calamitosa situação"
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas anunciou hoje a convocação de um Encontro de Oficiais para 22 de fevereiro para discutir o que classificou como "calamitosa situação" dos militares e do país devido à austeridade.
"Para aí ser discutida a calamitosa situação para que nos estão a conduzir e encontrar a melhor forma de, relembrando o nosso saudoso camarada `capitão` Salgueiro Maia, pôr fim ao estado a que chegámos. Porque não é este o destino que os portugueses escolheram nem o que os militares juraram defender", declarou Pereira Cracel.
O presidente da AOFA disse que nesse encontro serão definidas outras medidas de contestação "no contexto dos mecanismos que a democracia coloca ao dispor" para "intervir civicamente e da forma que legalmente seja aceitável".
O corte de pensões de sobrevivência de viúvas de militares, a extinção do Fundo de Pensões, a alteração às regras do suplemento de residência que concorre para "o aprisionamento dos militares nos quartéis" e a "degradação da saúde militar" foram algumas das medidas mais criticadas pela AOFA.
SPÍNOLA- Guarda-Principal
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Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
иuησ escreveu:ASPP/PSP escreveu:
22 de Janeiro de 2014A 10 de Janeiro de 2014, no mesmo dia da reunião da CCP que tinha como objectivo decidir acções de protesto por falta de respostas do Governo aos problemas que estão a prejudicar os Profissionais da Polícia, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia – ASPP/PSP – foi convocada pelo Ministério da Administração Interna para uma reunião a realizar dia 21 de Janeiro, pelas 15H30.
Tendo em conta a expectativa dos Profissionais em relação a esta reunião, a ASPP/PSP preparou-a com o objectivo de debater os assuntos que, no actual contexto, são importantes para a vida dos Profissionais e para o futuro da PSP, procurando chegar a soluções concretas e objectivas, no sentido de minimizar todos estes cortes no vencimento que estão a degradar a vida dos Polícias, com consequências nefastas para o funcionamento da PSP.
No entanto, ao comparecermos no Ministério, verificámos que a reunião, com uma duração prevista de duas horas, era conjunta com todos os sindicatos da PSP, com excepção do sindicato de oficiais, que reuniria com o MAI duas horas depois.
Ora:
1. Como poderia a ASPP/PSP entrar numa reunião colectiva, onde estão dezenas de dirigentes sindicais, eventualmente cada um com um ponto de vista diferente, com um período máximo de duas horas, para abordar com a profundidade e com a consistência necessária os problemas e a actual realidade da PSP? Percebemos que a intenção era a de criar um desfecho sem resultados concretos, passando a falta de resultados para as costas dos sindicatos; por respeito aos polícias a ASPP/PSP não pôde concordar com esta atitude do MAI;
2. Como poderia a ASPP/PSP estar numa reunião colectiva sabendo que no final o MAI iria reunir separadamente com o sindicato de oficiais? O que é que, neste contexto, é discutido com o sindicato de oficiais que não pode ser discutido com os outros sindicatos? Será que os agentes e os chefes não têm a mesma dignidade para serem recebidos da mesma forma pelo MAI? Será que os problemas de uns valem mais do que os problemas de outros? Por uma questão de princípio e de defesa da dignidade, não poderíamos concordar com este registo, muito menos fazendo parte dele;
3. Por que é na convocatória, conforme aconteceu anteriormente, não referia o facto da reunião com o MAI ser colectiva? Será que a intenção já era de não levar a sério esta reunião e simplesmente cumprir calendário?
Pelas razões expostas, por respeito aos Associados da ASPP/PSP e aos Polícias em geral, entendemos que esta reunião, para além de ser discriminatória, estava preparada simplesmente para cumprir calendário, o que neste contexto não é admissível e suportável. Em nosso entender, a posição da ASPP/PSP deveria ter sido seguida por todos os que estavam convocados para essa reunião.
A ASPP/PSP irá reunir os seus órgãos sociais, bem como irá estar na reunião da CCP, para, nestas circunstâncias, decidir ações de luta.
A DIRECÇÃO NACIONAL DA ASPP/PSP
Certamente, recusaram-se a reunir, porque passou uma mosca que lhes disse: Vão promover mais 60 a Intendentes e mais 60 Superintendentes, por isso, APERTEM COM ELES!!!!
SPÍNOLA- Guarda-Principal
-
Idade : 48
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 82
Meu alistamento : 2º '96
Re: Maior sindicato dos polícias recusa reunir com Governo
Como parar o País.
Divulgar nas redes sociais para que todos os reformados e pensionistas à mesma hora e em todo o País,atravessarem as passadeiras devagar e devagarinho.
Quem teve esta ideia foi um jovem que disse que os reformados não paravam o País,só se não quisessem.
Divulgar nas redes sociais para que todos os reformados e pensionistas à mesma hora e em todo o País,atravessarem as passadeiras devagar e devagarinho.
Quem teve esta ideia foi um jovem que disse que os reformados não paravam o País,só se não quisessem.
carlos morais- 1º Sargento
-
Idade : 64
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1173
Mensagem : Pela Patria e pela Lei
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!
1983
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