GNR - Inauguração do Posto Territorial de Lourinhã

Fonte: www.gnr.pt

Mais um Posto novo de raiz. Será menos uma dor de cabeça para os próximos anos, contudo, não invalida que seja feita a sua regular manutenção...

E quantos efetivos!!!!

MAI quer recuperar desinvestimento dos últimos 40 anos em postos da GNR e PSP

Por Agência Lusa
publicado em 17 Mar 2014 - 20:27

Miguel Macedo reconheceu que "o setor foi acumulando um desinvestimento ao longo de quatro décadas que resultou em muitas dificuldades para o exercício da atividade das forças de segurança"

O Ministro da Administração Interna afirmou hoje, na Lourinhã, que o Governo quer recuperar o desinvestimento nos postos da GNR e esquadras da PSP nos últimos 40 anos, reconhecendo que tem criado dificuldades ao exercício das forças de segurança.

Explicando que não há fundos comunitários para a construção ou reabilitação de postos da GNR ou esquadras da PSP, Miguel Macedo reconheceu que "o setor foi acumulando um desinvestimento ao longo de quatro décadas que resultou em muitas dificuldades para o exercício da atividade das forças de segurança".

Uma tendência que o Governo tem vindo a contrariar, segundo o governante, canalizando os fundos disponíveis no Ministério para esses investimentos, motivo pelo qual estão em curso obras de construção de 50 novas instalações, o que, para Miguel Macedo, "não é muita obra face às necessidades existentes".

Para o governante, a aposta em melhores instalações "é um incentivo forte para a missão das forças de segurança.

O Ministro da Administração Interna inaugurou hoje o Posto da GNR da Lourinhã, um investimento de mais de 1,3 milhões de euros, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos militares e de acolhimento dos cidadãos.

O comandante-geral da GNR, tenente-general Luís Manuel Newton Pereira, disse à agência Lusa que as antigas instalações "estavam degradadas e tinham infiltrações" e, além disso, "eram pouco espaçosas", sem terem condições para os militares "ouvirem ou inquirirem os cidadãos".

O antigo posto da GNR resultou da adaptação de uma antiga prisão e era exíguo, não tendo celas para os detidos e obrigando os militares a atender os cidadãos na sala de espera, que servia também de entrada nas instalações.

O novo posto está dimensionado para 43 militares deveria ter pelo menos 38 efetivos, mas tem apenas 31.

Fonte da GNR disse à Lusa que, quando o Posto Territorial de Moita dos Ferreiros, também no mesmo concelho, encerrou, mantendo aberto apenas o atendimento, os militares foram transferidos para o Posto Territorial da Lourinhã, na sede do concelho, que passou de 25 para 38 efetivos.

Contudo, a maioria dos transferidos já não se encontra a prestar serviço na Lourinhã, por reforma ou transferência de posto, sendo o efetivo atual composto por 28 militares, apesar de a área territorial e a população servidas terem aumentado.

O posto da Lourinhã serve quase 26 mil habitantes, número que aumenta durante o verão, por ter praias que atraem muitos turistas.

Confrontado pela Lusa com este facto, o comandante-geral da GNR admitiu que "há falta de efetivos", mas que o problema é geral a todo o país, pois "a GNR devia ter 26 mil efetivos e tem 21 mil".

O mesmo responsável adiantou que estão a ser formados 400 novos militares, que deverão ser colocados em agosto, altura em que, admitiu, o posto da Lourinhã deverá ser reforçado, sem especificar o número de militares que vai receber.

A construção das novas instalações foi iniciada em 2011, dois anos depois do previsto, no âmbito de uma parceria entre o Governo e a Câmara Municipal da Lourinhã, que recebeu dinheiro da tutela e lançou e acompanhou a obra, ao abrigo de protocolo com a Direção-Geral de Infraestruturas e Equipamentos (DGIE).

Contudo, as obras atrasaram-se devido à falência do empreiteiro, obrigando a câmara a adjudicá-las a um outro construtor.

O edifício tem dois pisos, com área de atendimento ao público, gabinetes de inquérito e de investigação e outros espaços, zonas restritas aos militares e áreas de repouso e outro edifício destinado a garagens, espaço para manutenção de veículos e arrecadações.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/mai-quer-recuperar-desinvestimento-dos-ultimos-40-anos-postos-da-gnr-psp/pag/-1

Muito escreve esta gente.

"Confrontado pela Lusa com este facto, o comandante-geral da GNR admitiu que "há falta de efetivos", mas que o problema é geral a todo o país, pois "a GNR devia ter 26 mil efetivos e tem 21 mil".
"O novo posto está dimensionado para 43 militares deveria ter pelo menos 38 efetivos, mas tem apenas 31. "

PORÉM:
Mas o corpo de oficiais generais, - constituído, organicamente,  por onze militares - esta completo.

Sim, curiosamente o corpo de oficiais está completo. No Pt em questão cujas instalações permitem alojar 43 militares e onde deveriam estar os 38, estão  31, dos 31 só 19 estão escalados para trabalhar na linha diariamente, com excepção dos dias em que há gratificados, pois nesses dias somos todos iguais.
Fazendo as contas diarias, 1 + 1 + 1 + 1 (outro Pt atendimento 09-17)= 4 atendimentos + 2 + 2 + 2 = 6 de patrulha ocorrências (perfaz total de 11 militares, mais 3/4 folga + 2 ferias + tiro/PAO(quase diaria)/folga mensal/tribunal/imprevisto = 0 mil militares para patrulhamento apeado junto das escola, junto do comercio, etc etc etc.
Das supostas 4 viaturas pertencente aquele Pt também não há nenhuma havendo um emprestimo de um lado qualquer.
Lourinhã é um concelho do litoral da Região Oeste, com 146 km2 e cerca de 23.000 habitantes, distribuídos por 8 freguesias - patrulhada por 2 militares em cada periodo de 8 horas e mais 2/3 militares do Dt Transito quando passam em direcão á AE.
Dos 21 mil millitares pertencentes ao QP da Guarda, quantos estão a laborar por exemplo em Lisboa, na area de jurisdição da P.S.P.? haver militares em quantidade até há....