Criminalidade violenta e grave desceu em 2014
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Criminalidade violenta e grave desceu em 2014
A criminalidade violenta e grave desceu 5,4%, em 2014, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna.
De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), que apresenta os principais resultados da criminalidade e atividade das forças e serviços de segurança, em 2014 registaram-se 19.061 casos de criminalidade violenta e grave, menos 1086 em relação a 2013.
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O documento foi, esta segunda-feira, apresentado em conferência de imprensa pela secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, Helena Fazenda.
JNDe acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), que apresenta os principais resultados da criminalidade e atividade das forças e serviços de segurança, em 2014 registaram-se 19.061 casos de criminalidade violenta e grave, menos 1086 em relação a 2013.
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- Criminalidade registada baixou 6,7% em 2014
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Re: Criminalidade violenta e grave desceu em 2014
No entanto...
Sabe-se que nem todo delito praticado é tipificado ou investigado pela polícia judiciária, ou mesmo, denunciado, julgado e o seu autor condenado.
Nesse sentido, as cifras negras (zona obscura, "dark number" ou "ciffre noir")- refere-se à percentagem de crimes não solucionados ou punidos, à existência de um significativo número de infrações penais desconhecidas "oficialmente"- acabam por esconder a verdadeira realidade da criminalidade efetivamente verificada.
Isso traz por consequência uma espécie de eleição de ocorrências e de infratores. O sistema penal, assim, acaba por se "movimentar" apenas em determinados casos, de acordo com a classe social a que pertence o autor do crime.
Em se tratando especificamente da criminalidade das classes privilegiadas, surge a cifra dourada. Trata-se dos crimes denominados de "colarinho branco", tais como as infrações contra o meio ambiente, contra a ordem tributária, o sistema financeiro, entre outros, que se contrapõem aos considerados "crimes de rua" (furto, roubo, etc).
Sempre que analiso as estatísticas da criminalidade pergunto-me: Quantos mais crimes ficaram escondidos nas cifras negras e douradas.....?
Sabe-se que nem todo delito praticado é tipificado ou investigado pela polícia judiciária, ou mesmo, denunciado, julgado e o seu autor condenado.
Nesse sentido, as cifras negras (zona obscura, "dark number" ou "ciffre noir")- refere-se à percentagem de crimes não solucionados ou punidos, à existência de um significativo número de infrações penais desconhecidas "oficialmente"- acabam por esconder a verdadeira realidade da criminalidade efetivamente verificada.
Isso traz por consequência uma espécie de eleição de ocorrências e de infratores. O sistema penal, assim, acaba por se "movimentar" apenas em determinados casos, de acordo com a classe social a que pertence o autor do crime.
Em se tratando especificamente da criminalidade das classes privilegiadas, surge a cifra dourada. Trata-se dos crimes denominados de "colarinho branco", tais como as infrações contra o meio ambiente, contra a ordem tributária, o sistema financeiro, entre outros, que se contrapõem aos considerados "crimes de rua" (furto, roubo, etc).
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Re: Criminalidade violenta e grave desceu em 2014
Pois , sim! Registaram-se 19061 em 2014...
Não me parece que sejam numeros credíveis. Com o descrédito a que chegou a nossa justiça,Muitas das vitimas sofrem em silêncio e nem apresentam queixa. Já não é novidade para ninguem a impunidade com que os criminosos são brindados . Assim, muitas das vitimas de violência e abusos diversos, acham que é tempo perdido denunciar o criminoso.
Diariamente ,os jornais , nos contam estórias verdadeiramente arrepiantes.Muitos desses relatos ,ficam apenas nos jornais e não passam daí.
Não me parece que sejam numeros credíveis. Com o descrédito a que chegou a nossa justiça,Muitas das vitimas sofrem em silêncio e nem apresentam queixa. Já não é novidade para ninguem a impunidade com que os criminosos são brindados . Assim, muitas das vitimas de violência e abusos diversos, acham que é tempo perdido denunciar o criminoso.
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Re: Criminalidade violenta e grave desceu em 2014
O crime organizado e o VaticanoLuisa Baião escreveu:Pois , sim! Registaram-se 19061 em 2014...
Não me parece que sejam numeros credíveis. Com o descrédito a que chegou a nossa justiça,Muitas das vitimas sofrem em silêncio e nem apresentam queixa. Já não é novidade para ninguem a impunidade com que os criminosos são brindados . Assim, muitas das vitimas de violência e abusos diversos, acham que é tempo perdido denunciar o criminoso.
Diariamente ,os jornais , nos contam estórias verdadeiramente arrepiantes.Muitos desses relatos ,ficam apenas nos jornais e não passam daí.
Arthur Tavares de Melo*
O misterioso desaparecimento da jovem Emanuela Orlandi no começo da década de 80 está obrigando as autoridades italianas a desenterrar a incômoda relação entre o crime organizado e a Igreja Católica. O caso envolve uma rede criminosa chamada Magliana, que durante duas décadas (1970-1990) comandou o crime organizado na cidade de Roma e o controverso cardeal norte americano chamado Paul Marcinkus (1922 – 2006), conhecido como o “banqueiro de Deus” e assessor direto do papa João Paulo II.
Em 22 de junho de 1983, Emanuela, então com 15 anos desapareceu após sair de uma aula de música, na praça Navona, em Roma. Ela foi sequestrada e brutalmente assassinada a mando do cardeal Marcinkus como uma mensagem ao pai da garota, um funcionário do alto escalão do Vaticano que teve acesso a documentos que denunciavam a ligação da Igreja com o crime organizado. A trama que liga os destinos da máfia Magliana, da adolescente e do cardeal começou a ser desvendada somente em julho de 2005 após um telefonema anônimo ao programa de TV italiano RAI-3 denunciando que o chefão da máfia estava enterrado na basílica Santo Apolinário. Descobriu-se também que o mafioso pagou 450 mil euros pela sepultura ao cardeal Ugo Poletti, então vigário geral de Roma.
As relações entre a máfia e a igreja começaram com a lavagem de dinheiro das atividades ilegais dentro de bancos ligados a Santa Madre Igreja. O arcebispo Marcinkus foi o pivô do maior escândalo financeiro do Vaticano: a quebra do banco Ambrosiano, na época a maior entidade financeira da Itália. A justiça italiana descobriu um complexo esquema de corrupção, que incluía pagamentos ilegais e desvio de dinheiro para enriquecimento particular. Há provas, ainda, que a máfia Magliana injetava dinheiro no banco controlado pela Igreja Católica.
A exumação do corpo do mafioso enterrado ao lado de papas e cardeais foi autorizada pelo Ministério Público Italiano, no começo do mês de maio deste ano. A prova do crime cometido pela Igreja veio no encontro de restos mortais ao lado da sepultura do criminoso. Por meio de análises criminalísticas das impressões digitais foi confirmado que os restos mortais eram da jovem Emanuela Orlandi.
* Arthur Tavares Melo – Mestre em genética e melhoramnto de plantas pela Universidade Federal de Goiás
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Re: Criminalidade violenta e grave desceu em 2014
RELATÓRIO ANUAL DE SEGURANÇA INTERNA 2014
Relatório Anual de Segurança Interna 2014 Tipo: PDF, Peso: 9,31Mb
http://www.portugal.gov.pt/pt/documentos-oficiais/20150331-rasi-2014.aspx
Relatório Anual de Segurança Interna 2014 Tipo: PDF, Peso: 9,31Mb
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Re: Criminalidade violenta e grave desceu em 2014
«O acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa não poupa o ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.dragao escreveu:RELATÓRIO ANUAL DE SEGURANÇA INTERNA 2014
Relatório Anual de Segurança Interna 2014 Tipo: PDF, Peso: 9,31Mb
http://www.portugal.gov.pt/pt/documentos-oficiais/20150331-rasi-2014.aspx
Se o Ministério Público afirma que “é claro e cristalino” que o ex-governante é “o único responsável político [com] direta participação nos factos” e, por isso, suspeito de ter cometido um crime de prevaricação no caso dos vistos gold, os juízes do Tribunal da Relação consideram que o crime foi consumado “na esfera do ministro”.
No acórdão a que o jornal i teve acesso lê-se que Miguel Macedo “deu uma ordem ilegal” que visava “favorecer ilegalmente (…) os interesses privados lucrativos” de António Figueiredo (diretor do Instituto dos Registos e Notariado) e Jaime Gomes, amigo e antigo sócio do ex-ministro.
No documento, adianta o i, é referida a existência de vários telefonemas feitos por Miguel Macedo ou em que o seu nome era apontado, bem como a existência de encontros e registo de conversas em almoços, viagens e até presentes recebidos por um investidor chinês que é também arguido no processo.
Segundo a mesma publicação, Macedo ordenou a Manuel Palos (ex-diretor do SEF) que nomeasse um oficial de ligação do SEF em Pequim. No entender da Relação, esta ordem foi dada “em prol dos interesses lucrativos de natureza privada dos arguidos António Figueiredo e Jaime Gomes”.
No acórdão lê-se ainda que esta “ordem ilegal do ministro” foi acatada por Manuel Palos que pretendia, desta forma, “cair nas boas graças” de Macedo.
A investigação permitiu também concluir que o ex-ministro recebeu, no Natal de 2013, três volumes de tabaco e duas garrafas de vinho por parte de Zhu Xaiaodong – um dos cidadãos chineses que é também arguido. Em jeito de agradecimento, Miguel Macedo ofereceu, em maio, dois bilhetes para a final da Liga dos Campeões que se realizou no Estádio da Luz.
Contactado pelo jornal i, o ex-ministro da Administração Interna, que apresentou a sua demissão quando rebentou a polémica, disse não querer comentar as informações presentes no acórdão, mas estar disponível para esclarecimentos perante a Justiça.
“Não conheço o acórdão, nem a situação, mas estou disponível para esclarecer tudo o que a Justiça entender que deve ser esclarecido”, afirmou apenas.»
(09:05 - 02 de Abril de 2015 | Por Notícias Ao Minuto)
https://youtu.be/-xJ60wTm5vo
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