Entrevista Hernani Carvalho na SIC a contar umas verdades em 31-8-2015.

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Mensagem por Carango Seg 31 Ago 2015, 13:39

http://sic.sapo.pt/Programas/queridasmanhas/Atualidade/2015-08-31-Atualidade-Criminal---31-de-Agosto
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Mensagem por MiguelBarrancos Seg 31 Ago 2015, 13:52

Palavras leva-as o vento!
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Mensagem por Rogério Fernandes Seg 31 Ago 2015, 15:43

Muito forte!
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Mensagem por dragao Seg 31 Ago 2015, 16:33

Nestes últimos tempos a indignação dos profissionais da GNR tem aumentado de tom em busca do que lhes pertence por direito. 
Na minha opinião, devia se canalizar esse sentimento a quem de direito, fazendo referência ao descalabro de valores salariais e carga horária que existe entre os operacionais .
É uma vergonha que os responsáveis ainda olhem para o lado, quando se sabe que os homens e mulheres que trabalham arduamente nos postos territoriais, são os mais sacrificados, são os Operacionais da primeira linha a lidar com as ocorrências que lhes sao apresentadas para resolver.
Chega de demagogia e de palavras caras. É tempo de olhar de frente e reconhecer quem efetivamente merece. Todos sabemos que outras valencias na Instituição recebem valores que oscilamventre os 500 e 400 euros de subsídio de risco. O que me leva a questionar se a percentagem dos restantes militares que exercem funções OPERACIONAIS, não tem esse mesmo direito!!!
Não querendo tirar o prestígio aos restantes militares, nem tampouco criar divisões. Seria interessante saber efetivamente, qual a percentagem de militares da gnr queexerce funções nos postos territoriais....Esta minha última intervenção poderia se concluir que atribuição do subsídio de risco a estes militares, não iria acarretar grandes perdas de valor no orçamento, pois é uma minoria. Também iria servir de incentivo aqueles que desempenham funções meramente administrativas com horário da função pública, a solicitar o serviço operacional nos postos territoriais.
Para tudo isso, só é preciso que haja consciência de quem tem o poder de decisão e de facto reconheça de uma vez por todas, os militares que  trabalham muito para além das suas capacidades físicas e psicológicas
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Mensagem por paulo673 Seg 31 Ago 2015, 16:49

 :bravo:
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Mensagem por joao carlos rua Seg 31 Ago 2015, 16:59

Bravo amigos. militar Eu com trinta anos de serviço efectivo, também estive muito tempo no operacional mas depois deu-me um enfarte e tive que ir para uma secretaria e por isso não mereço o ordenado. Devo ser abatido?
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Mensagem por manu Seg 31 Ago 2015, 17:04

joao carlos rua escreveu:Bravo amigos. militar Eu com trinta anos de serviço efectivo, também estive muito tempo no operacional mas depois deu-me um enfarte e tive que ir para uma secretaria e por isso não mereço o ordenado. Devo ser abatido?

Com todo o respeito pelos seus 30 anos de serviço operacional, claro que merece o ordenado que lhe cabe, agora não merece subsidio de risco, pois levar um tiro na secretaria do posto é muito improvável.
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Mensagem por Edr See Seg 31 Ago 2015, 17:12

Que os efectivos estão muito mal distribuídos, acho que ninguém tem duvida disso... mas que haveria maneiras de fazer voltar o pessoal para o operacional, também acho que ninguém tem duvidas disso!
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Mensagem por numisife Ter 01 Set 2015, 02:36

dragao escreveu:Nestes últimos tempos a indignação dos profissionais da GNR tem aumentado de tom em busca do que lhes pertence por direito. 
Na minha opinião, devia se canalizar esse sentimento a quem de direito, fazendo referência ao descalabro de valores salariais e carga horária que existe entre os operacionais .
É uma vergonha que os responsáveis ainda olhem para o lado, quando se sabe que os homens e mulheres que trabalham arduamente nos postos territoriais, são os mais sacrificados, são os Operacionais da primeira linha a lidar com as ocorrências que lhes sao apresentadas para resolver.
Chega de demagogia e de palavras caras. É tempo de olhar de frente e reconhecer quem efetivamente merece. Todos sabemos que outras valencias na Instituição recebem valores que oscilamventre os 500 e 400 euros de subsídio de risco. O que me leva a questionar se a percentagem dos restantes militares que exercem funções OPERACIONAIS, não tem esse mesmo direito!!!
Não querendo tirar o prestígio aos restantes militares, nem tampouco criar divisões. Seria interessante saber efetivamente, qual a percentagem de militares da gnr queexerce funções nos postos territoriais....Esta minha última intervenção poderia se concluir que atribuição do subsídio de risco a estes militares, não iria acarretar grandes perdas de valor no orçamento, pois é uma minoria. Também iria servir de incentivo aqueles que desempenham funções meramente administrativas com horário da função pública, a solicitar o serviço operacional nos postos territoriais.
Para tudo isso, só é preciso que haja consciência de quem tem o poder de decisão e de facto reconheça de uma vez por todas, os militares que  trabalham muito para além das suas capacidades físicas e psicológicas
Belas palavras caro "dragao" com as quais concordo.
Acontece que ainda hoje estive a ver um vídeo, de um desses programas de TV em que no painel estava Moita Flores e um vice presidente da APG, não sei agora o nome. Moita Flores dizia algo dentro disto: quando a PJ vai ás situações vai de ante mão preparada para a perigosidade, quando as unidades especiais vão para as situações, vão conhecendo a perigosidade, vão com o risco diminuído, dizia ele. Os patrulheiros das forças de segurança vão para o desconhecido. Continuou a falar defendendo ele que estes homens é que merecem o subsidio de risco, pois são eles que realmente lidam com com esse tal risco. E continuou dizendo, e é aqui que quero chegar, um administrativo das forças de segurança não tem este risco, dando, Moita Flores a entender que o tal administrativo, por sua vez não deveria receber o subsidio. Rapidamente foi interrompido pelo vice presidente da APG que prontamente disse que apesar de o administrativo estar "dentro" de quatro paredes ele também é policia e como tal, deu a entender, tem direito a esse subsidio. Pergunto eu: tem? Se tem, traduzindo o risco em dinheiro, deverão os dois, patrulheiros e administrativos receber o mesmo?

Tudo isto para dizer, e sem também querer criar divisões e atacar a APG ou qualquer outra associação, continuamos sem saber o rumo que tomar, caso esse subsidio de risco saísse do papel e para quem de direito para além de "compensar" o risco das suas funções resolveria muitos outros problemas, tal como o ar condicionado não ser tão apelativo.

Urgem linhas orientadoras, esclarecidas e coerentes do que realmente interessa na defesa dos direitos dos militares!
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Mensagem por Nestum Qua 02 Set 2015, 00:19

Vou ser claro e conciso. Quem está nos serviços administrativos devia ser habilitado para tal para começar, para isso é que existe administração na Guarda, é uma especialidade e não deveria servir só para o militar ir para a uma chafarica. Devia servir isso sim para os militares dos postos com serviços administrativos serem verdadeiramente administrativos.
Agora não me venham com tretas e choradinhos, se estão atrás de uma secretária, estão porque o querem porque se chegarem à beira do vosso comandante de posto e pedirem para ir para a rua ele deixar-vos-á ir. Subsídio de risco é é deveria ser para o Patrulheiro, para aquele que dá a cara e o peito às balas, aquele que vai às Ocorrências, que não tem horário de funcionário público. Por isso poupem-me, a mais os administrativos receberem subsídio de risco.
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Mensagem por Nestum Qua 02 Set 2015, 00:22

E outra coisa, quando o sistema de folgas mudou todos os ditos administrativos diziam que queriam vir para a patrulha, que ficavam a perder, que isto é aquilo, ainda estou para conhecer o primeiro administrativo que saiu de trás da secretaria por causa das folgas.
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Mensagem por иuησ Qua 02 Set 2015, 00:50

numisife escreveu:
Belas palavras caro "dragao" com as quais concordo.
Acontece que ainda hoje estive a ver um vídeo, de um desses programas de TV em que no painel estava Moita Flores e um vice presidente da APG, não sei agora o nome. Moita Flores dizia algo dentro disto: quando a PJ vai ás situações vai de ante mão preparada para a perigosidade, quando as unidades especiais vão para as situações, vão conhecendo a perigosidade, vão com o risco diminuído, dizia ele. Os patrulheiros das forças de segurança vão para o desconhecido. Continuou a falar defendendo ele que estes homens é que merecem o subsidio de risco, pois são eles que realmente lidam com com esse tal risco. E continuou dizendo, e é aqui que quero chegar, um administrativo das forças de segurança não tem este risco, dando, Moita Flores a entender que o tal administrativo, por sua vez não deveria receber o subsidio. Rapidamente foi interrompido pelo vice presidente da APG que prontamente disse que apesar de o administrativo estar "dentro" de quatro paredes ele também é policia e como tal, deu a entender, tem direito a esse subsidio. Pergunto eu: tem? Se tem, traduzindo o risco em dinheiro, deverão os dois, patrulheiros e administrativos receber o mesmo?

Tudo isto para dizer, e sem também querer criar divisões e atacar a APG ou qualquer outra associação, continuamos sem saber o rumo que tomar, caso esse subsidio de risco saísse do papel e para quem de direito para além de "compensar" o risco das suas funções resolveria muitos outros problemas, tal como o ar condicionado não ser tão apelativo.

Urgem linhas orientadoras, esclarecidas e coerentes do que realmente interessa na defesa dos direitos dos militares!

Nada de criar divisões, o que o José Miguel disse foi muito claro:

"Um administrativo de uma força policial, seja da GNR seja da PSP, é um homem, é uma mulher identificado como agente de autoridade, nos mesmos moldes, o Estatuto que o rege é exactamente o mesmo Estatuto Profissional.
E, exactamente o mesmo profissional que pode ser administrativo também é muitas vezes chamado a desempenhar funções de operacionalidade... "


E disse bem, a disponibilidade (que todos nós fazemos) eleva o risco.

Bem, foi aqui neste ponto que gerou ainda controvérsia, certo? Só ainda não percebi onde, dado que é bem audível e explicito o que ele explicou, bastante explicito.

A partir do minuto 9.15
http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/analise_do_que_aconteceu_no_massacre.html


Última edição por иuησ em Qua 02 Set 2015, 01:10, editado 1 vez(es)
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Mensagem por moralez Qua 02 Set 2015, 01:00

Nestum escreveu:Vou ser claro e conciso. Quem está nos serviços administrativos devia ser habilitado para tal para começar, para isso é que existe administração na Guarda, é uma especialidade e não deveria servir só para o militar ir para a uma chafarica. Devia servir isso sim para os militares dos postos com serviços administrativos serem verdadeiramente administrativos.
Agora não me venham com tretas e choradinhos, se estão atrás de uma secretária, estão porque o querem porque se chegarem à beira do vosso comandante de posto e pedirem para ir para a rua ele deixar-vos-á ir. Subsídio de risco é é deveria ser para o Patrulheiro, para aquele que dá a cara e o peito às balas, aquele que vai às Ocorrências, que não tem horário de funcionário público. Por isso poupem-me, a mais os administrativos receberem subsídio de risco.
Ora aqui está um comentário com o qual eu concordo e até vou mais longe:
Numa qualquer pequena empresa privada de poucas dezenas de funcionários, ou até noutra vertente da função pública, qualquer função que cinja à gestão de Recursos Humanos, Logísticos e Financeiros (principalmente financeiros) exige-se que o funcionário esteja devidamente habilitado/formado/licenciado para exercer essa função.
Na GNR, basta que um Cabo "ronca" com o 9º ano* conheça o Major ou Coronel certo e vai para uma chafarica dessas.
*Sem querer ofender de maneira nenhuma os Cabos sem curso
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Mensagem por numisife Qua 02 Set 2015, 01:09

иuησ escreveu:
numisife escreveu:
Belas palavras caro "dragao" com as quais concordo.
Acontece que ainda hoje estive a ver um vídeo, de um desses programas de TV em que no painel estava Moita Flores e um vice presidente da APG, não sei agora o nome. Moita Flores dizia algo dentro disto: quando a PJ vai ás situações vai de ante mão preparada para a perigosidade, quando as unidades especiais vão para as situações, vão conhecendo a perigosidade, vão com o risco diminuído, dizia ele. Os patrulheiros das forças de segurança vão para o desconhecido. Continuou a falar defendendo ele que estes homens é que merecem o subsidio de risco, pois são eles que realmente lidam com com esse tal risco. E continuou dizendo, e é aqui que quero chegar, um administrativo das forças de segurança não tem este risco, dando, Moita Flores a entender que o tal administrativo, por sua vez não deveria receber o subsidio. Rapidamente foi interrompido pelo vice presidente da APG que prontamente disse que apesar de o administrativo estar "dentro" de quatro paredes ele também é policia e como tal, deu a entender, tem direito a esse subsidio. Pergunto eu: tem? Se tem, traduzindo o risco em dinheiro, deverão os dois, patrulheiros e administrativos receber o mesmo?

Tudo isto para dizer, e sem também querer criar divisões e atacar a APG ou qualquer outra associação, continuamos sem saber o rumo que tomar, caso esse subsidio de risco saísse do papel e para quem de direito para além de "compensar" o risco das suas funções resolveria muitos outros problemas, tal como o ar condicionado não ser tão apelativo.

Urgem linhas orientadoras, esclarecidas e coerentes do que realmente interessa na defesa dos direitos dos militares!

Nada de criar divisões, o que o José Miguel disse foi muito claro:

"Um administrativo de uma força policial, seja da GNR seja da PSP, é um homem, é uma mulher identificado como agente de autoridade, nos mesmos moldes, o Estatuto que o rege é exactamente o mesmo Estatuto Profissional.
E, exactamente o mesmo profissional que pode ser administrativo também é muitas vezes chamado a desempenhar funções de operacionalidade... "

E disse bem, a disponibilidade (que todos nós fazemos) eleva o risco.

Bem, foi aqui neste ponto que gerou ainda controvérsia, certo? Só ainda não percebi onde, dado que é bem audível e explicito o que ele explicou, bastante explicito.

A partir do minuto 9.15
http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/analise_do_que_aconteceu_no_massacre.html

Correto Nuno.
Depreendo então que a APG defende um subsidio de risco para todo os elementos da GNR. Tinha ficado com essa ideia ao ouvir o vice-presidente, custou-me ouvir dizê-lo isso, mas agora sei que é mesmo a posição da associação! 
Tomando um partido do painel, estou com Moita Flores e não com a APG!
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Mensagem por иuησ Qua 02 Set 2015, 01:12

É uma questão de interpretação, como é óbvio. Isso não discuto.

Obviamente o que o Subsidio de risco seria para todos os Profissionais da GNR que, por exemplo, fossem patrulheiros (risco inerente à função), como é óbvio. Achas que o Cozinheiro, o Amanuense ou o Sapateiro iria ter acesso a esse subsidio?
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Mensagem por numisife Qua 02 Set 2015, 01:28

É tarde, acabei de fazer 8 horas de patrulha às ocorrências, dia pesado, o que aconteceu mexe com o pessoal, como tal não consigo discutir posições politicas ou discursos demagógicos.

Tal como Moita Flores diz, o risco está nos patrulheiros, não em administrativos, em inspectores e unidades especiais que vão com o risco bem mais diminuído, palavras dele, com as quais concordo em absoluto, como tal, gostaria que quem me representa defendesse um subsidio para quem de direito!
Talvez a defesa dessa subsidio para todos os elementos da Guarda, seja um dos motivos pelo qual ele não saia em papel, pois paga-lo a 100 pessoas não é o mesmo que pagá-lo a 1000. Tanto se ganharia com a aprovação desse subsidio para os patrulheiros! Tanto!
Mas eu e muitos militares gostaríamos de muita coisa, mas a cada dia que passa, vimos, cada vez mais, as nossas expectativas defraudadas.

Desta vez, nem a reboque! 

Saudações Nuno, pois mesmo não o conhecendo aprecio muito a pessoa que é, o que não invalida que tenhamos opiniões diferentes.
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Mensagem por иuησ Qua 02 Set 2015, 01:32

numisife escreveu:... Saudações Nuno, pois mesmo não o conhecendo aprecio muito a pessoa que é, o que não invalida que tenhamos opiniões diferentes.

E assim é que é giro, mal seria se estivéssemos todos de acordo Wink

Bom descanso, eu também vou fazer o mesmo pois também tive um dia durissimo...

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Mensagem por JNSilva Qua 02 Set 2015, 02:04

numisife escreveu:
dragao escreveu:Nestes últimos tempos a indignação dos profissionais da GNR tem aumentado de tom em busca do que lhes pertence por direito. 
Na minha opinião, devia se canalizar esse sentimento a quem de direito, fazendo referência ao descalabro de valores salariais e carga horária que existe entre os operacionais .
É uma vergonha que os responsáveis ainda olhem para o lado, quando se sabe que os homens e mulheres que trabalham arduamente nos postos territoriais, são os mais sacrificados, são os Operacionais da primeira linha a lidar com as ocorrências que lhes sao apresentadas para resolver.
Chega de demagogia e de palavras caras. É tempo de olhar de frente e reconhecer quem efetivamente merece. Todos sabemos que outras valencias na Instituição recebem valores que oscilamventre os 500 e 400 euros de subsídio de risco. O que me leva a questionar se a percentagem dos restantes militares que exercem funções OPERACIONAIS, não tem esse mesmo direito!!!
Não querendo tirar o prestígio aos restantes militares, nem tampouco criar divisões. Seria interessante saber efetivamente, qual a percentagem de militares da gnr queexerce funções nos postos territoriais....Esta minha última intervenção poderia se concluir que atribuição do subsídio de risco a estes militares, não iria acarretar grandes perdas de valor no orçamento, pois é uma minoria. Também iria servir de incentivo aqueles que desempenham funções meramente administrativas com horário da função pública, a solicitar o serviço operacional nos postos territoriais.
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Acontece que ainda hoje estive a ver um vídeo, de um desses programas de TV em que no painel estava Moita Flores e um vice presidente da APG, não sei agora o nome. Moita Flores dizia algo dentro disto: quando a PJ vai ás situações vai de ante mão preparada para a perigosidade, quando as unidades especiais vão para as situações, vão conhecendo a perigosidade, vão com o risco diminuído, dizia ele. Os patrulheiros das forças de segurança vão para o desconhecido. Continuou a falar defendendo ele que estes homens é que merecem o subsidio de risco, pois são eles que realmente lidam com com esse tal risco. E continuou dizendo, e é aqui que quero chegar, um administrativo das forças de segurança não tem este risco, dando, Moita Flores a entender que o tal administrativo, por sua vez não deveria receber o subsidio. Rapidamente foi interrompido pelo vice presidente da APG que prontamente disse que apesar de o administrativo estar "dentro" de quatro paredes ele também é policia e como tal, deu a entender, tem direito a esse subsidio. Pergunto eu: tem? Se tem, traduzindo o risco em dinheiro, deverão os dois, patrulheiros e administrativos receber o mesmo?

Tudo isto para dizer, e sem também querer criar divisões e atacar a APG ou qualquer outra associação, continuamos sem saber o rumo que tomar, caso esse subsidio de risco saísse do papel e para quem de direito para além de "compensar" o risco das suas funções resolveria muitos outros problemas, tal como o ar condicionado não ser tão apelativo.

Urgem linhas orientadoras, esclarecidas e coerentes do que realmente interessa na defesa dos direitos dos militares!

O mal é que existem individuos que se dizem patrulheiros, mas só de nome...pois patrulhas só se for de condutor ao rondante, atendimentos sim fazem ...durante o dia e à noite para a folga de vez em quanto...estes ditos patrulheiros dão numero ao posto. Lamentavelmente as tres situações comulativas para ter direito aos suplementos... nepia. Uma guerra que estou a formalizar por escrito, vai seguir para quem de direito.
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Mensagem por rrrb Qua 02 Set 2015, 07:57

Dividir  para reinar. Assim é que eles gostam e nos vamos na onda.
O problema é da instituição. 

Quando são criados os subsídios. Arranjam logo forma de os desvirtuar na sua Essência.
Depois temos no comando geral guardas a fazer patrulhas junto ao quartel para receberem subsídio de patrulha.
Este subsídio por exemplo deveria ser maior que o de escala. Que é é recebido por todos independentemente donde estejam colocados. E só com esta pequena alteração já se colmatada muitas injustiças.
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Entrevista Hernani Carvalho na SIC a contar umas verdades em 31-8-2015. Empty Re: Entrevista Hernani Carvalho na SIC a contar umas verdades em 31-8-2015.

Mensagem por jose alho Qua 02 Set 2015, 08:11

Quando saiu o subsidio de patrulha andei por todos os Postos a distribuir o diploma. Fiquei contente pela 1ª vez os Patrulheiros serem reconhecidos (isto no tempo de Jorge Coelho)....


Passado 1 ano eu como patrulheiro a maior parte dos meses fiquei sem receber, porque não consegui fazer 100 h de patrulha, uma vez que fazia outras 100 h em serviço interno, e os camaradas que do meu curso e tinham ido pedir aos chefes para os meterem nas secretarias, bastavam-lhe fazer ou melhor constar 2 vezes condutores de Ronda para fazerem 48 h  (bastava-lhe 40 h)e caladinhos que nem ratos recebiam o meu subsidio de patrulha. 

Se houvesse subsidio de risco o filme era certamente o mesmo.

Lá dizia o meu amigo Onill: "Senhor ministro, o sr. não conhece a Guarda"
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Mensagem por joao carlos rua Qua 02 Set 2015, 09:18

Há aqui camaradas que ainda eram um projecto de seus pais quando eu já andava nas patrulhas, em zonas excelentes para a gandinagem. Ainda me lembro de irmos inaugurar o Posto da Quinta do Conde e voltarmos a trazer o armeiro depois da inauguração. Pois estes camaradas com trinta anos de idade arrogam-se agora que a porrada de anos que andei à patrulha de nada contam, os tais que não foram no Alentejo profundo nem nas Berças, e eles agora por serem jovens e patrulheiros é que o merecem. Aos do meu alistamento que passaram nove meses de robe e agora são os arautos dos subsidios respondo com a frase da página do NUNO: O silencio é o melhor desprezo...
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Mensagem por Nestum Qua 02 Set 2015, 10:24

joao carlos rua escreveu:Há aqui camaradas que ainda eram um projecto de seus pais quando eu já andava nas patrulhas, em zonas excelentes para a gandinagem. Ainda me lembro de irmos inaugurar o Posto da Quinta do Conde e voltarmos a trazer o armeiro depois da inauguração. Pois estes camaradas com trinta anos de idade arrogam-se agora que a porrada de anos que andei à patrulha de nada contam, os tais que não foram no Alentejo profundo nem nas Berças, e eles agora por serem jovens e patrulheiros é que o merecem. Aos do meu alistamento que passaram nove meses de robe e agora são os arautos dos subsidios respondo com a frase da página do NUNO: O silencio é o melhor desprezo...
Caro camarada sinto-me ofendido com as suas palavras. Tenho 31 anos,  estive no Alentejo, mais propriamente em Vila Nova de Santo André, o posto que mais saudades me deixou, fiz muita patrulha sobre mais de 30 graus. Mas olhe também foi nesse posto onde fui agredido pela primeira vez, infelizmente já conto duas. O meu alistamento também foi de 9 meses, começou em abril terminou em dezembro. 
Agora perguntar-lhe eu, quem está atrás de uma secretária num comando ou num destacamento, que perigo tem? E num posto, para chegar a alguém de uma secretária, ou dos inquéritos terá que passar pelo atendimento, militar patrulheiro certamente esse do atendimento, de que risco estamos a falar para os militares da secretaria e dos inquéritos? Nenhum? 
Depois tenho lido a treta do dividir para reinar? Quem divide é que está sentado atrás de uma secretária mas leva ainda mais € que eu para casa porque faz o triplo dos gratificados que eu, pois está sempre disponível... É disso que falam? Pois bem, é mesmo verdade, isso é que é dividir para reinar. Volto a repetir, subsídio de risco é para o militar que dá a cara, que faz serviço as ocorrências, e havia de lá estar bem escrito quando ele vier que o subsídio se destina aos militares que fazem serviço de patrulha!!!


Última edição por Nestum em Qua 02 Set 2015, 13:43, editado 1 vez(es)
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Mensagem por paulo673 Qua 02 Set 2015, 10:35

Nestum escreveu:
joao carlos rua escreveu:Há aqui camaradas que ainda eram um projecto de seus pais quando eu já andava nas patrulhas, em zonas excelentes para a gandinagem. Ainda me lembro de irmos inaugurar o Posto da Quinta do Conde e voltarmos a trazer o armeiro depois da inauguração. Pois estes camaradas com trinta anos de idade arrogam-se agora que a porrada de anos que andei à patrulha de nada contam, os tais que não foram no Alentejo profundo nem nas Berças, e eles agora por serem jovens e patrulheiros é que o merecem. Aos do meu alistamento que passaram nove meses de robe e agora são os arautos dos subsidios respondo com a frase da página do NUNO: O silencio é o melhor desprezo...
Caro camarada sinto-me ofendido com as suas palavras. Tenho 31 anos,  estive no Alentejo, mais propriamente em Vila Nova de Santo André, o posto que mais saudades me deixou, fiz muita patrulha sobre mais de 30 graus. Mas olhe também foi nesse posto onde fui agredido pela primeira vez, infelizmente já conto duas. O meu alistamento também foi de 9 meses, começou em abrir terminou em dezembro. 
Agora perguntar-lhe eu, quem está atrás de uma secretária num comando ou num destacamento, que perigo tem? E num posto, para chegar a alguém de uma secretária, ou dos inquéritos terá que passar pelo atendimento, militar patrulheiro certamente esse do atendimento, de que risco estamos a falar para os militares da secretaria e dos inquéritos? Nenhum? 
Depois tenho lido a treta do dividir para reinar? Quem divide é que está sentado atrás de uma secretária mas leva ainda mais € que eu para casa porque faz o triplo dos gratificados que eu, pois está sempre disponível... É disso que falam? Pois bem, é mesmo verdade, isso é que é dividir para reinar. Volto a repetir, subsídio de risco é para o militar que dá a cara, que faz serviço as ocorrências, e havia de lá estar bem escrito quando ele vier que o subsídio se destina aos militares que fazem serviço de patrulha!!!
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Mensagem por иuησ Qua 02 Set 2015, 13:27

Nestum escreveu:...Volto a repetir, subsídio de risco é para o militar que dá a cara, que faz serviço as ocorrências, e havia de lá estar bem escrito quando ele vier que o subsídio se destina aos militares que fazem serviço de patrulha!!!

E é de direito essa pretensão/pensamento, e se ainda estiver ligado ao associativismo quando isso acontecer, farei a força que me for possível para que assim seja. Alias, não faz nem tem sentido que seja de outra forma.
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Mensagem por dragao Qua 02 Set 2015, 13:46

Falar ou escrever por vezes não chega. Com a apresentação de dados objectivos julgo que se poderá clarificar o grau de risco existente nas diversas valencias.
Com todo o respeito, se estiver enganado agradeço que me corrijam.
São atribuídos subsídios de risco aos camaradas EEI e COE, que andam na ordem das centenas de euros, na minha opinião bem atribuído. Quanto a baixas nessas especialidades durante o exercício de funções não sao conhecidos ate à presente data.
Serviços administrativos não recebem subsídio de risco, também não sao conhecidas baixas no exercício das funções.
Vamos aos militares, Operacionais que engloba todo o serviço policial e trânsito, dos ter,dter. SABEM QUANTOS OPERACIONAIS MORRERAM NO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES, NESTES ÚLTIMOS ANOS!! DEZENAS DE MILITARES. SABEM PORQUE MORREM TANTOS MILITARES!!!! PORQUE ESTÃO SUJEITOS A OCORRÊNCIAS ADVERSAS. SÃO OS PRIMEIROS A FAZER A PRIMEIRA ABORDAGEM AO LOCAL DA OCORRÊNCIA.
Agora pergunto! Merecem ou não um subsídio de risco de acordo com o perigo a que estão sujeitos!!!!
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Mensagem por dragao Qua 02 Set 2015, 14:00

Peço desculpa, pela minha má disposição ou pela inércia de quem não quer ver tal injustiça.
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Mensagem por joao carlos rua Qua 02 Set 2015, 14:39

O Guarda é um alvo seja em que função estiver.
Pode morrer atrás de uma secretária, no patrulhamento ou a caminho de casa.
Ainda li há pouco um camarada a queixar-se no Face que poucos amigos partilharam ou colocaram o like das noticias sobre a matança da Quinta do Conde, que ele tinha colocado na sua página.
Como se esperasse reconhecimento ou compaixão dos civis pelos Guardas.
O Guarda é para abater porque multa e reprime e tratado por Senhor quando tem a caneta na mão.
Amigos da farda há muitos e nas costas dos outros vemos as nossas.
Tudo frases feitas e verdadeiras.
A caminho dos 40 anos de serviço efectivo, qual funcionário público, interessa-me aqui vincar a minha opinião de que somos todos iguais na classe de guardas e quem se arroga ao direito de subsidio de risco esquece-se dos outros que dedicaram a sua vida a contactar com os civis, em missão de patrulhamento e comando, em serviços especiais e que muito enobreceram a imagem da GNR.
Menosprezar quem trabalha para a mesma causa numa secretária é sofrer de autismo e ignorância sobre o que realmente se produz a nivel de operacionalidade e qualidade.
Este discurso de jovem ressabiado farto de patrulhas até à medula, injustiçado na escala e revoltado com compadrios já eu o tive há muitos anos.
Mas é o que temos e continuaremos a ter.
Não vejo quem olhe por nós.
Vejo muito show sem resultados e uma indiferença de quem governa sobre o que desejamos.
Esta máquina pesada que tudo colhe e destroça foi a nossa escolha e não vislumbro melhoras.
A má opção de exigência de direitos à Tutela foi ouro sobre azul para nos encararem como meros funcionários públicos e por conseguinte, cortarem as percentagens de tempo que eram a unica benesse que possuiamos.
Uma certeza tenho.
Que quem manda adora ver o pessoal às turras para poder reinar...
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Mensagem por Guarda que anda à linha Qua 02 Set 2015, 16:16

иuησ escreveu:
Nestum escreveu:...Volto a repetir, subsídio de risco é para o militar que dá a cara, que faz serviço as ocorrências, e havia de lá estar bem escrito quando ele vier que o subsídio se destina aos militares que fazem serviço de patrulha!!!

E é de direito essa pretensão/pensamento, e se ainda estiver ligado ao associativismo quando isso acontecer, farei a força que me for possível para que assim seja. Alias, não faz nem tem sentido que seja de outra forma.



Deixem-se de demagogias em relação ao subsídio de risco.
 
Não é por se ter um subsídio de risco que deixa de ser correr riscos, nós já recebemos o suplemento de serviço das forças de segurança, que é equivalente a isso.
 
Por causa dos subsídios disto e daquilo, e que quando estamos de baixa por causa do serviço (e que não é considerada como tendo sido por causa do serviço). Como por exemplo depois de estar uma carrada de horas em cima das pernas, ou uma carrada de horas debaixo de chuva, ao sol, com neve, com frio, em cima dum cavalo, a conduzir uma mota, depois de duas ou três noites seguidas mal dormidas etc. e nos dias seguintes não estamos em condições pra ir trabalhar e entramos de baixa, depois recebemos um ordenado de miséria, porque nos cortaram os subsídios.
 
Deixem-se de reivindicar a subsidio dependência, e se querem defender melhores condições salariais, defendam-nas na inclusão de um ordenado digno e mais valorizado, de acordo com a especificidade da função policial/militar.
 
O subsídio de risco, não tem nada a ver com o risco que se corre ou não. Basta ver o que acontece nas unidades da Guarda onde se recebe subsídio equivalente ao de risco. E, atendendo ao número de militares que ali prestam serviço, agredidos, feridos e mortos em serviço nos últimos anos, comparativamente com o que tem acontecido ao pessoal operacional do dispositivo territorial, facilmente chegamos à conclusão que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Risco VS subsídio de risco.
 
O que se pretende ver discutido e implementado em relação ao risco é o reconhecimento de risco e de desgaste rápido da função policial/militar.
 
Porque a nossa esperança média de vida é inferior à da restante população, não recebemos mais salário por trabalhar aos fins de semana e feriados, e não recebemos horas extra como nas outras profissões se recebe. Assim como temos um dever de disponibilidade permanente para o serviço que os outros também não têm, etc.
 
As nossas funções exigem uma determinada robustez, destreza e disponibilidade físicas para o desempenho da missão, que a generalidade das profissões não exige. E, como tal, não deve nem pode ser desempenhada a partir de determinadas idades.
 
E é por isso que em novos, antes de virmos para cá, tivemos de fazer testes físicos para poder vir. E se não estivermos em condições não podemos vir. Portanto, é muito lógico e natural, que a partir de uma determinada idade, essas condições já se foram.
 
E é aqui que entra o risco, e em que se têm que criar condições para minimizar  o risco. Eu, como militar da Guarda, não me revejo representado por associação nenhuma, que diz que anda a defender e a representar os militares da Guarda, quando fala no subsídio de risco.
 
Eu, como militar da Guarda, espero da tutela, e já agora se as associações da Guarda o querem fazer também. Quando estão preocupadas com o risco que os militares da Guarda correm, que defendam com unhas e dentes simplesmente isto, e que daqui não arredem pé:
 
Lutar contra o aumento do tempo de serviço efetivo, que está a acontecer de há dez anos para cá, com as alterações de passagem à reserva e reforma, agravadas agora ainda mais desde Março de 2014 com o fim das percentagens de aumento de serviço. O que a curto prazo, irá provocar o envelhecimento do efetivo. Ou seja, retomar as percentagens de aumento de serviço de 15% como estavam até aquela data.
 
Este efetivo envelhecido irá provocar dificuldades no desempenho do serviço, devido às fracas condições e debilidades físicas que o passar dos anos provocou nos militares. Assim como, irão agravar as escalas de serviço dos Postos/serviços, devido ás funções e serviços que deixaram de fazer, com um claro agravamento para os mais novos que as vão ter de fazer.
 
Isto já acontece em vários postos, a existência de varias escalas de serviço, devido às debilidades físicas adquiridas no desempenho do serviço, que alguns já apresentam por causa da elevada idade que entretanto já têm.
 
Um militar a partir de uma certa idade, no serviço operacional, já não está apto para o desempenho deste tipo de serviço, como já esteve noutras. Ao ponto de, por este andar, ele e o militar que com ele está de serviço, correrem mais riscos e estarem mais expostos ao perigo e ao risco.
 
Ou seja, a partir de uma determinada idade, um militar da Guarda no serviço, passa a ser ele próprio e para os que com ele trabalham, um risco.
 
Lutar pela manutenção suficiente de efetivos nos postos territoriais, com o aumento dos efetivos dos alistamentos e a sua periodicidade, como não tem acontecido nos últimos anos. Ao ponto de haver locais em que têm de se juntar um militar de um posto com outro militar de outro posto, para assegurarem uma área territorial de dois ou mais postos.
 
Aqui, também se está mais exposto ao perigo e ao risco, porque há menos gente para ocorrer em situações de solicitação de auxílio.
 
Assim como, ao ponto a que se chegou, em que são mandados militares sozinhos (a quem chamam patrulhas unipessoais) tomar conta de ocorrências, expondo-os a eles e àqueles a quem vão ocorrer ou socorrer a potenciais perigos vários.
 
De uma vez por todas, é por estas condições entre outras, assim como pelas materiais, sem demagogias e de criar falsas expetativas, é que se tem que lutar pelo reconhecimento do risco, e minimizar ao máximo a sua potencial existência e ocorrência.
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Mensagem por jose alho Qua 02 Set 2015, 18:10

O subsidio de risco é discutivel na sua aplicação, porque depois seria como os outros subsidios. Nós somos alvos de quem nos agride e de drogados como eu conheci e que hoje se recuperaram, mas que deixam mazelas na saúde e coitados até tenho pena deles. Conheci muitos drogados.......


Última edição por jose alho em Qua 02 Set 2015, 22:59, editado 1 vez(es)
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Mensagem por paulo673 Qua 02 Set 2015, 18:17

joao carlos rua escreveu:O Guarda é um alvo seja em que função estiver.
Pode morrer atrás de uma secretária, no patrulhamento ou a caminho de casa.
Ainda li há pouco um camarada a queixar-se no Face que poucos amigos partilharam ou colocaram o like das noticias sobre a matança da Quinta do Conde, que ele tinha colocado na sua página.
Como se esperasse reconhecimento ou compaixão dos civis pelos Guardas.
O Guarda é para abater porque multa e reprime e tratado por Senhor quando tem a caneta na mão.
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Este discurso de jovem ressabiado farto de patrulhas até à medula, injustiçado na escala e revoltado com compadrios já eu o tive há muitos anos.
Mas é o que temos e continuaremos a ter.
Não vejo quem olhe por nós.
Vejo muito show sem resultados e uma indiferença de quem governa sobre o que desejamos.
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Que quem manda adora ver o pessoal às turras para poder reinar...
Se formos a ver bem, somos faceis de comandar.
Pela essa ordem de ideias quem passou pelo batalhão também receberia o subsídio de risco ate a reforma... Lol


Última edição por paulo673 em Qua 02 Set 2015, 18:29, editado 1 vez(es)
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Mensagem por paulo673 Qua 02 Set 2015, 18:25

jose alho escreveu:O subsidio de risco é discutivel não sua aplicação, porque nós somos alvos de quem nos agride e de drogados como eu conheci e que hoje se recuperaram, mas que deixam mazelas na saúde e coitados até tenho pena deles. Conheci muitos drogados.......
??????????
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Mensagem por COELHO.X Qua 02 Set 2015, 18:32

jose alho escreveu:O subsidio de risco é discutivel não sua aplicação, porque nós somos alvos de quem nos agride e de drogados como eu conheci e que hoje se recuperaram, mas que deixam mazelas na saúde e coitados até tenho pena deles. Conheci muitos drogados.......
Camarada, poderá ser, por isso é que nunca o tivemos até hoje!!! Aplicação??? É fácil, aplica-se a quem anda no terreno serviço operacional TODOS OS DIAS! Há duvidas?
Tenho a certeza que muitos estão de acordo comigo, nunca o teremos, porque estamos num tipo de trabalho/instituição em que muitos estão bem e deixam-se estar, dividir para reinar etc etc... os outros, aqueles que estão na frente da batalha os chamados patrulheiros, esses nada terão, pois no dia em que isso acontecer, o tão aclamado subsidio de risco, os chafariqueiros são os primeiros a vir a terreiro e dizer que também o querem, mas só nesse dia, pois até, assobiam para o lado, e ainda sabujam os chefes!!
É dura e crua a verdade mas é assim!

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Mensagem por иuησ Qua 02 Set 2015, 20:09

É preciso realmente ter uma dose suplementar de paciência...
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Mensagem por joao miguel silva Qui 03 Set 2015, 11:55

Isto é sempre um assunto complicado.
há que fazer a destrincega entre os vários tipos de impedimentos.
Um homem da secretaria do posto, para mim não é impedimento, alem de ser um trabalho de responsabilidade, também são chamados a fazer serviço operacional.
Impedimentos para mim, é tudo que se mexe nos C.Territoriais, C.Geral, Centros clínicos e tudo similar a isto, que tem uma função de apoio e logística, mas quando se lhes pede alguma coisa, tentam por todos os meios desmarcar-se, complicar e nunca por nunca fazem nada que vá contra a hora do café, do lanche, do limar das unhas, ou do conto da experiencia sexual da noite anterior...
Depois criticar homens que levaram uma vida de operacional e no ultimo terço da sua carreira, vão para uma secretaria e por isso devem ser considerados impedidos, é triste e covarde, visto que assim é que deve ser e não o contrário, em que se assiste a chavalada, mestres na arte do facebook e de um \'\'Auto-removido\'\' ville qualquer, logo encostados, porque o padrinho assim lhe prometeu e cumpriu e depois é vê-los no tal facebook a postar imagens de policias todos operacionais, por norma do BOPE brasileiro, a dizer que tem, orgulho em ser policias e não sei o quê e estão no comando do porto, por exemplo a tirar senhas das refeições.
Todos ralham, todos tem razão, nem todos tem a razão, devia já ser acautelado de inicio, por exemplo, já devia previamente estar estabelecido, que se veio para a GNR para servir como lavasqueiro na messe, não pode ter o mesmo ordenado que tem um patrulheiro (e diga-se homem do territorial-Posto) não indivíduos da patrulha do transito, ou fiscal...
mas mesmo nos patrulheiros é complicado, porque há quem o defenda e eu concordo, que mesmo entre eles, há uma desigualdade considerável, visto que um patrulheiro no posto de Vila do Conde, Maia ou Carvalhos e tantos outros como estes, não é o mesmo que ser patrulheiro no Alentejo, Bragança e etc...o ordenado pode ser o mesmo, mas quem trabalha em postos de 2000 nuipc's, deve de certeza ter mais chatices do que em postos com 200.
Mas como disse, é tudo complicado...
Quanto ao Hernâni, de vez enquanto toca nas feridas, diz coisas interessantes, mas exagera quando generaliza.
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Mensagem por joao carlos rua Qui 03 Set 2015, 14:46

Uma super dose suplementar de paciência requere-se quando se tenta indicar o melhor caminho à juventude.
Compulsando os jornais e vendo as tv's todos concordaremos que não é por termos ou não termos subsidio de risco que evitaremos ser mortos, feridos, enxovalhados, roubados e sofrer outros crimes perpetrados à nossa honra e dignidade bem como à Instituição que servimos. (Estou a ir muito depressa?)
Assim sendo e após ter lido vários autores e ouvido especialistas, o que padecemos é de um total desrespeito pela nossa profissão.
Não temos leis que nos protejam.
Sofremos de um alheamento quase total de quem legisla, governa e comanda, salvo raras e honrosas excepções e temos que enfrentar uma sociedade cada vez mais desprovida de valores muito por culpa da falta de Educação e desresponsabilização do Estado de Direito. Em grosso modo poder-se-ia referir que o Estado deixou de ser pessoa de bem junto dos votantes e contribuintes, o que ainda provoca mais revolta nos Cidadãos. (Estou a ser muito chato? Então pare de ler e continue a pedir subsidio de risco).
Devido à situação do País e da Europa fomos protelando os recrutamentos e melhorias de material e meios para combater o crime.
O esforço faz-se na melhoria dos meios e militares para a Ordem Pública, sintomático para o que aí vem.
Com menos meios no terreno, vamos perdendo assim a vertente social junto dos cidadãos que interagiam com a Guarda e actualmente só a encontram nas operações de fiscalização rodoviárias.
Perdem-se os elos e custa muito mais recuperá-los.
Saudava-se pois que quem governa e legisla, olhasse mais por quem mantém a segurança, já que o tal subsidio de risco não vai proteger quem o vai receber duma sociedade como a nossa.
É um prémio demasiado pequeno para andarmos aqui a discutir quem tem direito.
Vejo-o apenas como uma ajuda na compra de coroas de flores ou da pedra tumular dos militares, se Portugal não mudar a sua Politica e Justiça.
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Mensagem por Overlord Sex 04 Set 2015, 00:21

joao miguel silva escreveu:Isto é sempre um assunto complicado.
há que fazer a destrincega entre os vários tipos de impedimentos.
Um homem da secretaria do posto, para mim não é impedimento, alem de ser um trabalho de responsabilidade, também são chamados a fazer serviço operacional.
Impedimentos para mim, é tudo que se mexe nos C.Territoriais, C.Geral, Centros clínicos e tudo similar a isto, que tem uma função de apoio e logística, mas quando se lhes pede alguma coisa, tentam por todos os meios desmarcar-se, complicar e nunca por nunca fazem nada que vá contra a hora do café, do lanche, do limar das unhas, ou do conto da experiencia sexual da noite anterior...
Depois criticar homens que levaram uma vida de operacional e no ultimo terço da sua carreira, vão para uma secretaria e por isso devem ser considerados impedidos, é triste e covarde, visto que assim é que deve ser e não o contrário, em que se assiste a chavalada, mestres na arte do facebook e de um \'\'Auto-removido\'\' ville qualquer, logo encostados, porque o padrinho assim lhe prometeu e cumpriu e depois é vê-los no tal facebook a postar imagens de policias todos operacionais, por norma do BOPE brasileiro, a dizer que tem, orgulho em ser policias e não sei o quê e estão no comando do porto, por exemplo a tirar senhas das refeições.
Todos ralham, todos tem razão, nem todos tem a razão, devia já ser acautelado de inicio, por exemplo, já devia previamente estar estabelecido, que se veio para a GNR para servir como lavasqueiro na messe, não pode ter o mesmo ordenado que tem um patrulheiro (e diga-se homem do territorial-Posto) não indivíduos da patrulha do transito, ou fiscal...
mas mesmo nos patrulheiros é complicado, porque há quem o defenda e eu concordo, que mesmo entre eles, há uma desigualdade considerável, visto que um patrulheiro no posto de Vila do Conde, Maia ou Carvalhos e tantos outros como estes, não é o mesmo que ser patrulheiro no Alentejo, Bragança e etc...o ordenado pode ser o mesmo, mas quem trabalha em postos de 2000 nuipc's, deve de certeza ter mais chatices do que em postos com 200.
Mas como disse, é tudo complicado...
Quanto ao Hernâni, de vez enquanto toca nas feridas, diz coisas interessantes, mas exagera quando generaliza.


Companheiro tou no Alentejo, aqui todos são caçadores, todos tem armas... no interior onde toda a gente se conhece é fácil resolver situações sem que para isso se faça um NUIPC muitas vezes arquivados por falta de provas, fundamentos ou desistências dos procedimentos criminais. Provavelmente se fizesse NUIPC de tudo no sitio onde estou não era 200 NUIPCS por ano mas sim uns 500 ou 600(os crimes continuam a ser crimes e tratados conforme manda a lei). O risco existe para toda a gente que ANDA NA RUA seja aqui seja na cochichina.

PS: um posto com 2000 NUIPCS tem mais efectivo e apoio que um posto com 200 NUIPCS e só por ai é um risco, porque vou a situações em que se necessitar de apoio/auxilio esse auxilio ainda demora uma boa meia hora a chegar e se isto não é um factor de risco então já não sei o que é que possa ser.
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Mensagem por CARI2013 Sex 04 Set 2015, 00:43

joao carlos rua escreveu:Uma super dose suplementar de paciência requere-se quando se tenta indicar o melhor caminho à juventude.
Compulsando os jornais e vendo as tv's todos concordaremos que não é por termos ou não termos subsidio de risco que evitaremos ser mortos, feridos, enxovalhados, roubados e sofrer outros crimes perpetrados à nossa honra e dignidade bem como à Instituição que servimos. (Estou a ir muito depressa?)
Assim sendo e após ter lido vários autores e ouvido especialistas, o que padecemos é de um total desrespeito pela nossa profissão.
Não temos leis que nos protejam.
Sofremos de um alheamento quase total de quem legisla, governa e comanda, salvo raras e honrosas excepções e temos que enfrentar uma sociedade cada vez mais desprovida de valores muito por culpa da falta de Educação e desresponsabilização do Estado de Direito. Em grosso modo poder-se-ia referir que o Estado deixou de ser pessoa de bem junto dos votantes e contribuintes, o que ainda provoca mais revolta nos Cidadãos. (Estou a ser muito chato? Então pare de ler e continue a pedir subsidio de risco).
Devido à situação do País e da Europa fomos protelando os recrutamentos e melhorias de material e meios para combater o crime.
O esforço faz-se na melhoria dos meios e militares para a Ordem Pública, sintomático para o que aí vem.
Com menos meios no terreno, vamos perdendo assim a vertente social junto dos cidadãos que interagiam com a Guarda e actualmente só a encontram nas operações de fiscalização rodoviárias.
Perdem-se os elos e custa muito mais recuperá-los.
Saudava-se pois que quem governa e legisla, olhasse mais por quem mantém a segurança, já que o tal subsidio de risco não vai proteger quem o vai receber duma sociedade como a nossa.
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Vejo-o apenas como uma ajuda na compra de coroas de flores ou da pedra tumular dos militares, se Portugal não mudar a sua Politica e Justiça.
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Mensagem por joao miguel silva Sex 04 Set 2015, 12:15

ipiranga escreveu:
joao miguel silva escreveu:Isto é sempre um assunto complicado.
há que fazer a destrincega entre os vários tipos de impedimentos.
Um homem da secretaria do posto, para mim não é impedimento, alem de ser um trabalho de responsabilidade, também são chamados a fazer serviço operacional.
Impedimentos para mim, é tudo que se mexe nos C.Territoriais, C.Geral, Centros clínicos e tudo similar a isto, que tem uma função de apoio e logística, mas quando se lhes pede alguma coisa, tentam por todos os meios desmarcar-se, complicar e nunca por nunca fazem nada que vá contra a hora do café, do lanche, do limar das unhas, ou do conto da experiencia sexual da noite anterior...
Depois criticar homens que levaram uma vida de operacional e no ultimo terço da sua carreira, vão para uma secretaria e por isso devem ser considerados impedidos, é triste e covarde, visto que assim é que deve ser e não o contrário, em que se assiste a chavalada, mestres na arte do facebook e de um \'\'Auto-removido\'\' ville qualquer, logo encostados, porque o padrinho assim lhe prometeu e cumpriu e depois é vê-los no tal facebook a postar imagens de policias todos operacionais, por norma do BOPE brasileiro, a dizer que tem, orgulho em ser policias e não sei o quê e estão no comando do porto, por exemplo a tirar senhas das refeições.
Todos ralham, todos tem razão, nem todos tem a razão, devia já ser acautelado de inicio, por exemplo, já devia previamente estar estabelecido, que se veio para a GNR para servir como lavasqueiro na messe, não pode ter o mesmo ordenado que tem um patrulheiro (e diga-se homem do territorial-Posto) não indivíduos da patrulha do transito, ou fiscal...
mas mesmo nos patrulheiros é complicado, porque há quem o defenda e eu concordo, que mesmo entre eles, há uma desigualdade considerável, visto que um patrulheiro no posto de Vila do Conde, Maia ou Carvalhos e tantos outros como estes, não é o mesmo que ser patrulheiro no Alentejo, Bragança e etc...o ordenado pode ser o mesmo, mas quem trabalha em postos de 2000 nuipc's, deve de certeza ter mais chatices do que em postos com 200.
Mas como disse, é tudo complicado...
Quanto ao Hernâni, de vez enquanto toca nas feridas, diz coisas interessantes, mas exagera quando generaliza.


Companheiro tou no Alentejo, aqui todos são caçadores, todos tem armas... no interior onde toda a gente se conhece é fácil resolver situações sem que para isso se faça um NUIPC muitas vezes arquivados por falta de provas, fundamentos ou desistências dos procedimentos criminais. Provavelmente se fizesse NUIPC de tudo no sitio onde estou não era 200 NUIPCS por ano mas sim uns 500 ou 600(os crimes continuam a ser crimes e tratados conforme manda a lei). O risco existe para toda a gente que ANDA NA RUA seja aqui seja na cochichina.

PS: um posto com 2000 NUIPCS tem mais efectivo e apoio que um posto com 200 NUIPCS e só por ai é um risco, porque vou a situações em que se necessitar de apoio/auxilio esse auxilio ainda demora uma boa meia hora a chegar e se isto não é um factor de risco então já não sei o que é que possa ser.

pois..sem querer ofender-te, musica, gosto da clássica.
um abraço..
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Mensagem por Overlord Sex 04 Set 2015, 12:29

Infelizmente digo que nunca havemos de ter o subsidio de risco porque o pessoal das secretarias acha que tem que ter subsidio so porque num ano vão a rua fazer um serviço externo e acham que correm o mesmo risco que o patrulheiro que andam todos os dias na rua. Os patrulheiros de sitios com muito serviço e homens acham que tem que ganhar mais subsidio de risco porque tem mais trabalho embora a dividir por muitos e esses homens dos posto com muito serviço acham que no interior nao se deve receber subsidio de risco porque não tem serviço, no entanto não veem que secalhar são 1 ou dois ou 5 homens a ter esse serviço todo.

Enfim se nem entre patrulheiros conseguimos ser unidos para ganhar subsidio de risco como querem que eles nos atribuam um.

Isto é o que depreendo dos comentarios deste topico
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Mensagem por joao carlos rua Sex 04 Set 2015, 14:39

Depreende mal caro camarada.
Pode ficar com o meu.
Enquanto não houver legislação e Governo que nos defenda nas nossas intervenções no serviço diário, o seu subsidio de risco só lhe vai atenuar as despesas com processos crimes que lhe vão mover e, salvo seja, na compra de coroas de flores e pedras tumulares.
Contentam-se com pouco...
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Mensagem por Rafa2010 Sex 04 Set 2015, 18:29

ipiranga escreveu:Infelizmente digo que nunca havemos de ter o subsidio de risco porque o pessoal das secretarias acha que tem que ter subsidio so porque num ano vão a rua fazer um serviço externo e acham que correm o mesmo risco que o patrulheiro que andam todos os dias na rua. Os patrulheiros de sitios com muito serviço e homens acham que tem que ganhar mais subsidio de risco porque tem mais trabalho embora a dividir por muitos e esses homens dos posto com muito serviço acham que no interior nao se deve receber subsidio de risco porque não tem serviço, no entanto não veem que secalhar são 1 ou dois ou 5 homens a ter esse serviço todo.

Enfim se nem entre patrulheiros conseguimos ser unidos para ganhar subsidio de risco como querem que eles nos atribuam um.

Isto é o que depreendo dos comentarios deste topico

E em vez de se estar a falar em suplemento de risco e quem tem direito e quem não tem e quem faz mais ou quem faz menos, se falasse de um vencimento digno da profissão que desempenhamos????

Será que ninguém vê e ninguém fala nisso porquê???

Realmente quem pensa, pensa bem..... Dividir para reinar....

Sinceramente cada vez mais desiludido e desmotivado, com os de fora e com muitos cá de dentro.
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Mensagem por adegas Sex 04 Set 2015, 19:23

No meio desta confusão toda e com tanta opinião diversificada, com subsidio ou sem subsidio, será que não existe nada mais importante para lutar? As condições de trabalho? Um horário digno? A saúde? Um ordenado digno? As regalias que perdemos? A idade da reforma? Não será mais importante olhar para um conjunto de situações?
Discussão porque o homem da secretaria não deveria receber pois não tem risco? O das secções de inquérito também não?
Acho que são discussões sem razão de ser, pois todos estes militares, quer queiram quer não, são operacionais pois todos os que estão num posto o são.
O risco é o mesmo? Concerteza que não...
Trabalha-se mais horas? Concerteza que não...
Muito stress? Concerteza que não...
e agora questiono eu, não são dignos os que trabalham no posto? 
Será que é fácil trabalhar numa secretaria ou inquéritos?
É que os que lá trabalham já foram patrulheiros e os patrulheiros nunca lá trabalharam, logo não têm conhecimento de causa. Digo eu.
Companheiros, quantos de vós estiveram nas manif´s a lutar por aquilo a que temos direito?
Eu estive. EM TODAS.
Valeu de alguma coisa? Talvez não mas o meu descontentamento foi demonstrado, mesmo com ninguém a ouvir os meus desanimos em particular.
Tanta vez cantei o hino mas nunca tantas vezes como na primeira e ainda hoje me recordo desse dia...
Porquê? Porque lutei e não estive atrás de um pc a dizer isto e aquilo.
Companheiros, lutem por algo mais importante:
NÓS PRÓPRIOS.... numa instituição e tutela que demonstra pouco interesse e respeito pelos militares.
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Mensagem por Guarda que anda à linha Sex 04 Set 2015, 19:29

Rafa2010 escreveu:
ipiranga escreveu:Infelizmente digo que nunca havemos de ter o subsidio de risco porque o pessoal das secretarias acha que tem que ter subsidio so porque num ano vão a rua fazer um serviço externo e acham que correm o mesmo risco que o patrulheiro que andam todos os dias na rua. Os patrulheiros de sitios com muito serviço e homens acham que tem que ganhar mais subsidio de risco porque tem mais trabalho embora a dividir por muitos e esses homens dos posto com muito serviço acham que no interior nao se deve receber subsidio de risco porque não tem serviço, no entanto não veem que secalhar são 1 ou dois ou 5 homens a ter esse serviço todo.

Enfim se nem entre patrulheiros conseguimos ser unidos para ganhar subsidio de risco como querem que eles nos atribuam um.

Isto é o que depreendo dos comentarios deste topico

E em vez de se estar a falar em suplemento de risco e quem tem direito e quem não tem e quem faz mais ou quem faz menos, se falasse de um vencimento digno da profissão que desempenhamos????

Será que ninguém vê e ninguém fala nisso porquê???

Realmente quem pensa, pensa bem..... Dividir para reinar....

Sinceramente cada vez mais desiludido e desmotivado, com os de fora e com muitos cá de dentro.

Deixem-se de demagogias em relação ao subsídio de risco.
 
Não é por se ter um subsídio de risco que deixa de ser correr riscos, nós já recebemos o suplemento de serviço das forças de segurança, que é equivalente a isso.
 
Por causa dos subsídios disto e daquilo, e que quando estamos de baixa por causa do serviço (e que não é considerada como tendo sido por causa do serviço). Como por exemplo depois de estar uma carrada de horas em cima das pernas, ou uma carrada de horas debaixo de chuva, ao sol, com neve, com frio, em cima dum cavalo, a conduzir uma mota, depois de duas ou três noites seguidas mal dormidas etc. e nos dias seguintes não estamos em condições pra ir trabalhar e entramos de baixa, depois recebemos um ordenado de miséria, porque nos cortaram os subsídios.
 
Deixem-se de reivindicar a subsidio dependência, e se querem defender melhores condições salariais, defendam-nas na inclusão de um ordenado digno e mais valorizado, de acordo com a especificidade da função policial/militar.
 
O subsídio de risco, não tem nada a ver com o risco que se corre ou não. Basta ver o que acontece nas unidades da Guarda onde se recebe subsídio equivalente ao de risco. E, atendendo ao número de militares que ali prestam serviço, agredidos, feridos e mortos em serviço nos últimos anos, comparativamente com o que tem acontecido ao pessoal operacional do dispositivo territorial, facilmente chegamos à conclusão que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Risco VS subsídio de risco.
 
O que se pretende ver discutido e implementado em relação ao risco é o reconhecimento de risco e de desgaste rápido da função policial/militar.
 
Porque a nossa esperança média de vida é inferior à da restante população, não recebemos mais salário por trabalhar aos fins de semana e feriados, e não recebemos horas extra como nas outras profissões se recebe. Assim como temos um dever de disponibilidade permanente para o serviço que os outros também não têm, etc.
 
As nossas funções exigem uma determinada robustez, destreza e disponibilidade físicas para o desempenho da missão, que a generalidade das profissões não exige. E, como tal, não deve nem pode ser desempenhada a partir de determinadas idades.
 
E é por isso que em novos, antes de virmos para cá, tivemos de fazer testes físicos para poder vir. E se não estivermos em condições não podemos vir. Portanto, é muito lógico e natural, que a partir de uma determinada idade, essas condições já se foram.
 
E é aqui que entra o risco, e em que se têm que criar condições para minimizar  o risco. Eu, como militar da Guarda, não me revejo representado por associação nenhuma, que diz que anda a defender e a representar os militares da Guarda, quando fala no subsídio de risco.
 
Eu, como militar da Guarda, espero da tutela, e já agora se as associações da Guarda o querem fazer também. Quando estão preocupadas com o risco que os militares da Guarda correm, que defendam com unhas e dentes simplesmente isto, e que daqui não arredem pé:
 
Lutar contra o aumento do tempo de serviço efetivo, que está a acontecer de há dez anos para cá, com as alterações de passagem à reserva e reforma, agravadas agora ainda mais desde Março de 2014 com o fim das percentagens de aumento de serviço. O que a curto prazo, irá provocar o envelhecimento do efetivo. Ou seja, retomar as percentagens de aumento de serviço de 15% como estavam até aquela data.
 
Este efetivo envelhecido irá provocar dificuldades no desempenho do serviço, devido às fracas condições e debilidades físicas que o passar dos anos provocou nos militares. Assim como, irão agravar as escalas de serviço dos Postos/serviços, devido ás funções e serviços que deixaram de fazer, com um claro agravamento para os mais novos que as vão ter de fazer.
 
Isto já acontece em vários postos, a existência de varias escalas de serviço, devido às debilidades físicas adquiridas no desempenho do serviço, que alguns já apresentam por causa da elevada idade que entretanto já têm.
 
Um militar a partir de uma certa idade, no serviço operacional, já não está apto para o desempenho deste tipo de serviço, como já esteve noutras. Ao ponto de, por este andar, ele e o militar que com ele está de serviço, correrem mais riscos e estarem mais expostos ao perigo e ao risco.
 
Ou seja, a partir de uma determinada idade, um militar da Guarda no serviço, passa a ser ele próprio e para os que com ele trabalham, um risco.
 
Lutar pela manutenção suficiente de efetivos nos postos territoriais, com o aumento dos efetivos dos alistamentos e a sua periodicidade, como não tem acontecido nos últimos anos. Ao ponto de haver locais em que têm de se juntar um militar de um posto com outro militar de outro posto, para assegurarem uma área territorial de dois ou mais postos.
 
Aqui, também se está mais exposto ao perigo e ao risco, porque há menos gente para ocorrer em situações de solicitação de auxílio.
 
Assim como, ao ponto a que se chegou, em que são mandados militares sozinhos (a quem chamam patrulhas unipessoais) tomar conta de ocorrências, expondo-os a eles e àqueles a quem vão ocorrer ou socorrer a potenciais perigos vários.
 
De uma vez por todas, é por estas condições entre outras, assim como pelas materiais, sem demagogias e de criar falsas expetativas, é que se tem que lutar pelo reconhecimento do risco, e minimizar ao máximo a sua potencial existência e ocorrência.
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Mensagem por COELHO.X Sex 04 Set 2015, 19:35

Guarda que anda à linha escreveu:
Rafa2010 escreveu:
ipiranga escreveu:Infelizmente digo que nunca havemos de ter o subsidio de risco porque o pessoal das secretarias acha que tem que ter subsidio so porque num ano vão a rua fazer um serviço externo e acham que correm o mesmo risco que o patrulheiro que andam todos os dias na rua. Os patrulheiros de sitios com muito serviço e homens acham que tem que ganhar mais subsidio de risco porque tem mais trabalho embora a dividir por muitos e esses homens dos posto com muito serviço acham que no interior nao se deve receber subsidio de risco porque não tem serviço, no entanto não veem que secalhar são 1 ou dois ou 5 homens a ter esse serviço todo.

Enfim se nem entre patrulheiros conseguimos ser unidos para ganhar subsidio de risco como querem que eles nos atribuam um.

Isto é o que depreendo dos comentarios deste topico

E em vez de se estar a falar em suplemento de risco e quem tem direito e quem não tem e quem faz mais ou quem faz menos, se falasse de um vencimento digno da profissão que desempenhamos????

Será que ninguém vê e ninguém fala nisso porquê???

Realmente quem pensa, pensa bem..... Dividir para reinar....

Sinceramente cada vez mais desiludido e desmotivado, com os de fora e com muitos cá de dentro.

Deixem-se de demagogias em relação ao subsídio de risco.
 

Não é por se ter um subsídio de risco que deixa de ser correr riscos, nós já recebemos o suplemento de serviço das forças de segurança, que é equivalente a isso. desorientado desorientado desorientado
 
Por causa dos subsídios disto e daquilo, e que quando estamos de baixa por causa do serviço (e que não é considerada como tendo sido por causa do serviço). Como por exemplo depois de estar uma carrada de horas em cima das pernas, ou uma carrada de horas debaixo de chuva, ao sol, com neve, com frio, em cima dum cavalo, a conduzir uma mota, depois de duas ou três noites seguidas mal dormidas etc. e nos dias seguintes não estamos em condições pra ir trabalhar e entramos de baixa, depois recebemos um ordenado de miséria, porque nos cortaram os subsídios.
 
Deixem-se de reivindicar a subsidio dependência, e se querem defender melhores condições salariais, defendam-nas na inclusão de um ordenado digno e mais valorizado, de acordo com a especificidade da função policial/militar.
 
O subsídio de risco, não tem nada a ver com o risco que se corre ou não. Basta ver o que acontece nas unidades da Guarda onde se recebe subsídio equivalente ao de risco. E, atendendo ao número de militares que ali prestam serviço, agredidos, feridos e mortos em serviço nos últimos anos, comparativamente com o que tem acontecido ao pessoal operacional do dispositivo territorial, facilmente chegamos à conclusão que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Risco VS subsídio de risco.
 
O que se pretende ver discutido e implementado em relação ao risco é o reconhecimento de risco e de desgaste rápido da função policial/militar.
 
Porque a nossa esperança média de vida é inferior à da restante população, não recebemos mais salário por trabalhar aos fins de semana e feriados, e não recebemos horas extra como nas outras profissões se recebe. Assim como temos um dever de disponibilidade permanente para o serviço que os outros também não têm, etc.
 
As nossas funções exigem uma determinada robustez, destreza e disponibilidade físicas para o desempenho da missão, que a generalidade das profissões não exige. E, como tal, não deve nem pode ser desempenhada a partir de determinadas idades.
 
E é por isso que em novos, antes de virmos para cá, tivemos de fazer testes físicos para poder vir. E se não estivermos em condições não podemos vir. Portanto, é muito lógico e natural, que a partir de uma determinada idade, essas condições já se foram.
 
E é aqui que entra o risco, e em que se têm que criar condições para minimizar  o risco. Eu, como militar da Guarda, não me revejo representado por associação nenhuma, que diz que anda a defender e a representar os militares da Guarda, quando fala no subsídio de risco.
 
Eu, como militar da Guarda, espero da tutela, e já agora se as associações da Guarda o querem fazer também. Quando estão preocupadas com o risco que os militares da Guarda correm, que defendam com unhas e dentes simplesmente isto, e que daqui não arredem pé:
 
Lutar contra o aumento do tempo de serviço efetivo, que está a acontecer de há dez anos para cá, com as alterações de passagem à reserva e reforma, agravadas agora ainda mais desde Março de 2014 com o fim das percentagens de aumento de serviço. O que a curto prazo, irá provocar o envelhecimento do efetivo. Ou seja, retomar as percentagens de aumento de serviço de 15% como estavam até aquela data.
 
Este efetivo envelhecido irá provocar dificuldades no desempenho do serviço, devido às fracas condições e debilidades físicas que o passar dos anos provocou nos militares. Assim como, irão agravar as escalas de serviço dos Postos/serviços, devido ás funções e serviços que deixaram de fazer, com um claro agravamento para os mais novos que as vão ter de fazer.
 
Isto já acontece em vários postos, a existência de varias escalas de serviço, devido às debilidades físicas adquiridas no desempenho do serviço, que alguns já apresentam por causa da elevada idade que entretanto já têm.
 
Um militar a partir de uma certa idade, no serviço operacional, já não está apto para o desempenho deste tipo de serviço, como já esteve noutras. Ao ponto de, por este andar, ele e o militar que com ele está de serviço, correrem mais riscos e estarem mais expostos ao perigo e ao risco.
 
Ou seja, a partir de uma determinada idade, um militar da Guarda no serviço, passa a ser ele próprio e para os que com ele trabalham, um risco.
 
Lutar pela manutenção suficiente de efetivos nos postos territoriais, com o aumento dos efetivos dos alistamentos e a sua periodicidade, como não tem acontecido nos últimos anos. Ao ponto de haver locais em que têm de se juntar um militar de um posto com outro militar de outro posto, para assegurarem uma área territorial de dois ou mais postos.
 
Aqui, também se está mais exposto ao perigo e ao risco, porque há menos gente para ocorrer em situações de solicitação de auxílio.
 
Assim como, ao ponto a que se chegou, em que são mandados militares sozinhos (a quem chamam patrulhas unipessoais) tomar conta de ocorrências, expondo-os a eles e àqueles a quem vão ocorrer ou socorrer a potenciais perigos vários.
 
De uma vez por todas, é por estas condições entre outras, assim como pelas materiais, sem demagogias e de criar falsas expetativas, é que se tem que lutar pelo reconhecimento do risco, e minimizar ao máximo a sua potencial existência e ocorrência.
Ai sim....então olhe que vai uma grande diferença então do dito patrulheiro ao chafariqueiro ou não??? Se pelo que diz já ganhamos o mesmo!!! Sim senhor, a minha alma está parva. ups
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Mensagem por PLPG Sex 04 Set 2015, 20:18

"chafariqueiro" essa é boa Smile

Quando for grande quero ser "chafariqueiro", ganhar como Guarda e ser "camarário" (9-17) com fim de semana.

O mais certo é o subsidio de risco ser como o de escala, os "chafariqueiros" fazem um atendimento por mês e ganham o subsidio e eu tenho de fazer 3 a 4 noites na rua por semana(sitio onde não há perigo nenhum)


Relembrando:


"O que podemos fazer? Compensa sair da patrulha...é raro ouvir dizer que um camarada de uma especialidade ou de um secretaria foi morto ou vitima de qualquer tipo de represalias.

Eu não estou contra os camaradas que estão nesses serviços, eles é que estão bem, assumo ter "dor de cotovelo".

No meu Posto por exemplo, os internos passam o fim de semana em casa, entram as 9 (levam os filhos à escola) saem todos os dias as 17 (jantam todos os dias com a familia), enquanto eu estou dias a fio nem falo com a familia.

Fazem noite uma vez por mês, um atendimento à escolha, porque não podem fazer serviço exterior (serviço exterior só se for gratificado) para "limparem" o subsidio de escala.

Fazem gratificados durante o horario de serviço, enquanto os patrulheiros fazem 01-09 ou 08/16 e vêm todos rotos fazer os gratificados que ninguem quer, como por exemplo uma bola ao domingo as 17H e depois ainda engrenam noutra noite.

Já nem falo dos atendimentos, receber queixas, dar entrada corresponência, atender telefone/radio/pessoas, fazer SGR, SGO, STM, SITREP, fazer o expediente em atraso no SIOOP (que não se arrasta), ver o email e actualizar a nivel de legislação.

 E aqui andamos nós todos rotos, sem vida propria, correr riscos e a ganhar menos que os outros todos.

Até quando vamos tratar por igual o que é diferente?

Isto é uma questão do governo ou de organização da instituição?

Talvez das duas

Desculpem o meu desabafo, mas é o que me vai na alma."
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Mensagem por Guarda que anda à linha Sex 04 Set 2015, 21:51

"Isto é uma questão do governo ou de organização da instituição?"

Em relação à falta e envelhecimento do efetivo, é dos dois. Noutras questões, é nossa também.

Em relação à falta de efetivo, posso dizer-lhe que conheço um PT com cerca de duas dezenas de militares, em que há três escalas de serviço. Uma para os que não podem fazer noites, outra para os que não podem fazer patrulhas, e outra para os que têm de fazer tudo.

E isto porque, de entre "todo" aquele efetivo, cerca de metade já tem mais de cinquenta anos de idade (idades que, quando eu pra cá vim, já ninguém andava à patrulha) e alguns já apresentam mazelas, outros por problemas de saúde e outros revoltados, porque simplesmente já cá não deviam andar e neste momento sentem-se traídos e, acho eu, ainda bem que já não fazem patrulhas.

Resultado, sabe pra quem é que sobra? Sobra para os que têm de fazer tudo. E depois entramos num circulo vicioso, um circulo em que de entre um efetivo de quase vinte militares, metade acabam por ter de fazer o serviço quase todo do posto, com um sacrifício e desgaste acrescido para estes, o que a curto prazo já se imagina o que é que irá acontecer a seguir.

E em relação à falta de efetivo na sua generalidade, quantas vezes não ouvimos já, em certas cerimónias comemorativas desta ou daquela unidade. Ou mesmo na comunicação social, determinados comandantes ou responsáveis dizerem, que temos um efetivo de X que é curto, deveríamos ter um efetivo de Y que seria o ideal mas, mesmo assim, o serviço faz-se na mesma.
 
Se você fosse politico e ouvisse isto, o que é que pensava ou achava?
 
Certamente pensaria assim: À tens X, precisavas de Y, mas mesmo assim fazes o serviço na mesma, então contenta-te lá com o X, que assim não é necessário contratar mais ninguém para fazer o serviço e sempre ficará mais barato ao erário público.
 
Só que, no final, nós os que andamos cá por baixo, constatamos que os comandantes ou os responsáveis se esqueceram ou não quiseram dizer, que o serviço se fez ou faz na mesma, porque se cortaram as folgas, as dispensas e por vezes até as férias, e se aumentaram os horários dos turnos a alguns daqueles Xs, para que o serviço pudesse ou possa ser feito na mesma.
 
Em relação à nossa culpa, nós também a temos. E dou-lhe o exemplo das patrulhas unipessoais (que não são patrulhas nenhumas) e que aqui, nós também não nos protegemos uns aos outros.
 
Quando eu pra cá vim, isso nem existia. Era impensável, um militar sozinho a tomar conta duma ocorrência, fosse ela qual fosse.
 
Hoje, para colmatar a tal falta de efetivo, e por vezes para compensar o efetivo empenhado na noite anterior numa operação de STOP por ex. no dia seguinte, lança-se a patrulha unipessoal (que não é patrulha nenhuma) e há determinados elementos que vão às ocorrências de cara alegre e de animo leve (até que algum dia lá fique algum).
 
Estes, aos olhos de quem manda, são os heróis e o exemplo a seguir, e que jeito dão prá boa gestão do posto.
 
Os outros, os que estão certos (porque uma patrulha unipessoal não é patrulha nenhuma, muito menos para tomar conta de ocorrência nenhuma) mostram desagrado, alertam para o perigo que eles e os que vão socorrer podem correr, ao irem tomar conta de uma ocorrência sozinhos, e são logo postos à margem, apelidados de calões, e de exemplo a não seguir.
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Mensagem por rrrb Sáb 05 Set 2015, 10:42

Discute s uma coisa que não existe e não vai existir tão depressa.
Mas mesmo assim já se fazem divisões entre todos e até entre os que têm a mesma função mas estão colocados em sítios  diferentes .
Assim é que eles gostam. E nós cá vamos a eu e que sou bom porque ando na patrulha. Aí é que trabalho porque estou na secretaria. 
Aí eu e que sou o desgraçado que não vou a casa durante dois dias .
Tenham do.
Assim nunca lá vamos. 
Depois há camaradas que se esquecem que muitos dos que estão nos serviços administrativos dos postos já fizeram muitas patrulhas.
Por isso a vossa vez lá chegará. 
Tenham calma.
Estou completamente de acordo que as coisa tem de mudar. Mas com esta divisão nunca lá chegaremos.
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Mensagem por иuησ Dom 06 Set 2015, 03:51

rrrb escreveu:Discute s uma coisa que não existe e não vai existir tão depressa.
Mas mesmo assim já se fazem divisões entre todos e até entre os que têm a mesma função mas estão colocados em sítios  diferentes .
Assim é que eles gostam. E nós cá vamos a eu e que sou bom porque ando na patrulha. Aí é que trabalho porque estou na secretaria. 
Aí eu e que sou o desgraçado que não vou a casa durante dois dias .
Tenham do.
Assim nunca lá vamos. 
Depois há camaradas que se esquecem que muitos dos que estão nos serviços administrativos dos postos já fizeram muitas patrulhas.
Por isso a vossa vez lá chegará. 
Tenham calma.
Estou completamente de acordo que as coisa tem de mudar. Mas com esta divisão nunca lá chegaremos.


Concordo plenamente.

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