GNR impede socorro a veículos avariados ou sinistrados
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GNR impede socorro a veículos avariados ou sinistrados
GNR impede socorro a veículos avariados ou sinistrados
Detalhes Publicado em 04-12-2015Um impasse burocrático está a impedir o devido socorro a veículos ligeiros e pesados avariados ou sinistrados nas vias públicas em Portugal.
Em causa está a aplicação, por parte das divisões de trânsito da GNR, das regras do Código da Estrada sobre o reboque de viaturas (vulgo atrelado) ao trabalho das viaturas transformadas e homologadas para a atividade de pronto-socorro.
O Código da Estrada, da forma como alguns profissionais da GNR estão a aplicar às viaturas de pronto-socorro, limita o reboque a cargas a um máximo de 750 kg. Ora, isto impede que se socorra qualquer viatura automóvel, já que mesmo um pequeno citadino tem um peso superior.
A ARAN já avisou as autoridades competentes e o IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes já deu parecer positivo, mas o facto é que a GNR continua a aplicar multas aos profissionais, de acordo com informações prestadas por empresários do setor à Associação. Apenas depois de haver uma indicação do Comando da GNR para que os agentes atuem de forma diferente é que este problema terá solução.
Pior, se, até há pouco tempo, os militares aplicavam a multa e deixavam prosseguir o serviço, desde há alguns meses obrigam a descarregar, ficando pronto-socorro e viatura empanada na via pública. O caso mais recente aconteceu à empresa Telereboques na última quarta-feira (dia 2), na autoestrada A2, em Corroios, em que um autocarro avariado ficou quase 12 horas a ocupar uma das faixas de rodagem.
Foi só depois das 23 horas que a empresa conseguiu fazer o seu trabalho e retirar a viatura, que esteve várias horas a aumentar o tráfego e, pior, a colocar em perigo a segurança rodoviária. Curiosamente, foi o mesmo pronto-socorro da Telereboques que acabou por transportar o autocarro envolvido no trágico acidente ocorrido na A12 (choque em cadeia de 20 viaturas de que resultou numa vítima mortal), pois havia urgência para desimpedir a via após uma ocorrência tristemente mediática.
A ARAN apela, pois, que impere o bom senso para que seja possível a resolução deste impasse burocrático.
Deixamos uma pergunta: o que será mais grave, discutir a aplicação de uma eventual coima ou a vida das pessoas que podem ter um acidente devido a um autocarro quase 12 horas a ocupar uma faixa de rodagem da autoestrada?
Deixamos uma pergunta: o que será mais grave, discutir a aplicação de uma eventual coima ou a vida das pessoas que podem ter um acidente devido a um autocarro quase 12 horas a ocupar uma faixa de rodagem da autoestrada?
http://www.site.aran.pt/index.php/80-noticias/342-gnr-impede-socorro-a-veiculos-avariados-ou-sinistrados?utm_source=hootsuite
Croco- Major
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Re: GNR impede socorro a veículos avariados ou sinistrados
Deixamos uma pergunta: «o que será mais grave, discutir a aplicação de uma eventual coima ou a vida das pessoas que podem ter um acidente devido a um autocarro quase 12 horas a ocupar uma faixa de rodagem da autoestrada?»Croco escreveu:GNR impede socorro a veículos avariados ou sinistrados
Detalhes Publicado em 04-12-2015Um impasse burocrático está a impedir o devido socorro a veículos ligeiros e pesados avariados ou sinistrados nas vias públicas em Portugal.Em causa está a aplicação, por parte das divisões de trânsito da GNR, das regras do Código da Estrada sobre o reboque de viaturas (vulgo atrelado) ao trabalho das viaturas transformadas e homologadas para a atividade de pronto-socorro.O Código da Estrada, da forma como alguns profissionais da GNR estão a aplicar às viaturas de pronto-socorro, limita o reboque a cargas a um máximo de 750 kg. Ora, isto impede que se socorra qualquer viatura automóvel, já que mesmo um pequeno citadino tem um peso superior.
A ARAN já avisou as autoridades competentes e o IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes já deu parecer positivo, mas o facto é que a GNR continua a aplicar multas aos profissionais, de acordo com informações prestadas por empresários do setor à Associação. Apenas depois de haver uma indicação do Comando da GNR para que os agentes atuem de forma diferente é que este problema terá solução.
Pior, se, até há pouco tempo, os militares aplicavam a multa e deixavam prosseguir o serviço, desde há alguns meses obrigam a descarregar, ficando pronto-socorro e viatura empanada na via pública. O caso mais recente aconteceu à empresa Telereboques na última quarta-feira (dia 2), na autoestrada A2, em Corroios, em que um autocarro avariado ficou quase 12 horas a ocupar uma das faixas de rodagem.
Foi só depois das 23 horas que a empresa conseguiu fazer o seu trabalho e retirar a viatura, que esteve várias horas a aumentar o tráfego e, pior, a colocar em perigo a segurança rodoviária. Curiosamente, foi o mesmo pronto-socorro da Telereboques que acabou por transportar o autocarro envolvido no trágico acidente ocorrido na A12 (choque em cadeia de 20 viaturas de que resultou numa vítima mortal), pois havia urgência para desimpedir a via após uma ocorrência tristemente mediática.A ARAN apela, pois, que impere o bom senso para que seja possível a resolução deste impasse burocrático.
Deixamos uma pergunta: o que será mais grave, discutir a aplicação de uma eventual coima ou a vida das pessoas que podem ter um acidente devido a um autocarro quase 12 horas a ocupar uma faixa de rodagem da autoestrada?http://www.site.aran.pt/index.php/80-noticias/342-gnr-impede-socorro-a-veiculos-avariados-ou-sinistrados?utm_source=hootsuite
Resposta: depende do ponto de vista! O que deve prevalecer... segurança ou os cofres do Estado.... (cofres que tão depressa estão lutados com estão "secos"....).?
CARI2013- Sargento-Mor
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
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Re: GNR impede socorro a veículos avariados ou sinistrados
E eu deixo outra pergunta: Será que evitar colocar a segurança em risco deixando uma via cortada justifica a colocação da segurança em risco ao deixar que uma viatura circule com excesso de peso de carga?CARI2013 escreveu:Deixamos uma pergunta: «o que será mais grave, discutir a aplicação de uma eventual coima ou a vida das pessoas que podem ter um acidente devido a um autocarro quase 12 horas a ocupar uma faixa de rodagem da autoestrada?»[/size]Resposta: depende do ponto de vista! O que deve prevalecer... segurança ou os cofres do Estado.... (cofres que tão depressa estão lutados com estão "secos"....).?
moralez- Moderador
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Re: GNR impede socorro a veículos avariados ou sinistrados
Porém, no caso concreto, havia urgência para desimpedir a via após uma ocorrência tristemente mediática.moralez escreveu:E eu deixo outra pergunta: Será que evitar colocar a segurança em risco deixando uma via cortada justifica a colocação da segurança em risco ao deixar que uma viatura circule com excesso de peso de carga?CARI2013 escreveu:Deixamos uma pergunta: «o que será mais grave, discutir a aplicação de uma eventual coima ou a vida das pessoas que podem ter um acidente devido a um autocarro quase 12 horas a ocupar uma faixa de rodagem da autoestrada?»[/size]Resposta: depende do ponto de vista! O que deve prevalecer... segurança ou os cofres do Estado.... (cofres que tão depressa estão lotados como estão "secos"....).?
CARI2013- Sargento-Mor
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Re: GNR impede socorro a veículos avariados ou sinistrados
Certo. Removia para a berma ou para o local mais próximo...CARI2013 escreveu:Porém, no caso concreto, havia urgência para desimpedir a via após uma ocorrência tristemente mediática.moralez escreveu:E eu deixo outra pergunta: Será que evitar colocar a segurança em risco deixando uma via cortada justifica a colocação da segurança em risco ao deixar que uma viatura circule com excesso de peso de carga?CARI2013 escreveu:Deixamos uma pergunta: «o que será mais grave, discutir a aplicação de uma eventual coima ou a vida das pessoas que podem ter um acidente devido a um autocarro quase 12 horas a ocupar uma faixa de rodagem da autoestrada?»[/size]Resposta: depende do ponto de vista! O que deve prevalecer... segurança ou os cofres do Estado.... (cofres que tão depressa estão lotados como estão "secos"....).?
As urgências não podem ser resolvidas a qualquer custo. Ainda para mais, permitindo que alguém cometa uma contraordenação mesmo nas barbas do Guarda.
De um lado tínhamos uma hipotética situação de perigo que se trocou por uma concreta situação de perigo.
moralez- Moderador
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