Bastava à ADSE descontos de 3,1% para cobrir despesa de 2015
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Bastava à ADSE descontos de 3,1% para cobrir despesa de 2015
A despesa do sistema de proteção social dos funcionários públicos (ADSE) atingiu os 488,81 milhões de euros em 2015, um valor que para ser coberto precisava apenas de descontos de 3,1% dos beneficiários, segundo dados do Ministério da Saúde.
Desde 2014 que os funcionários públicos descontam 3,5% do seu vencimento para poderem usufruir deste sistema de proteção social e, no ano passado, uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) considerou que existiu um aumento "excessivo".
Entre 2013 e 2014, a taxa de desconto suportada pelos quotizados aumentou cerca de 133%, passando de 1,5% para 2,25%, em agosto de 2013. Em janeiro de 2014, a taxa subiu para 2,5% e, em maio de 2014, para 3,5%.
No relatório, a instituição liderada por Guilherme d'Oliveira Martins indicou que "uma taxa de 2,95% já garantiria um excedente de 10%, que constituiria uma reserva de segurança".
"A execução de tesouraria de 2014 confirma que o aumento da taxa de desconto para 3,5% foi excessivo" na medida em que, nesse ano, "o desconto do quotizado superou em 138,9 milhões de euros o montante da despesa suportada com os regimes convencionado e livre e com encargos de administração".
O Ministério da Saúde revelou hoje que para as receitas com os descontos dos beneficiários poderem cobrir as despesas da ADSE em 2015 (488,81 milhões de euros) seria necessário um desconto de 3,1%.
No ano passado (o primeiro completo com a taxa de descontos a 3,5%), as receitas da ADSE com origem no desconto dos seus beneficiários titulares foram de 552,6 milhões de euros.
As despesas da ADSE neste período foram de 488,81 milhões de euros (480,624 milhões de euros em despesas de saúde e 8,186 milhões de euros em outras despesas).
Fonte: Noticias ao Minuto_____________________________________________
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Re: Bastava à ADSE descontos de 3,1% para cobrir despesa de 2015
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PINTAROLAS- Moderador
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Re: Bastava à ADSE descontos de 3,1% para cobrir despesa de 2015
É por estas e por outras é que eu digo que nos últimos anos os sacrifícios não foram repartidos com igualdade e equidade por todos.
A uns, aumentaram-lhes os descontos para a ADSE/SAD, os impostos, cortaram-lhe as reformas, os subsídios, os salários e as pensões e não cortaram nas PPPs, nos SWAPs, nas rendas excessivas de energia e de telecomunicações, ao mesmo tempo que injetaram e despejaram nos bancos privados falidos, quantias no valor de vários milhares de milhões.
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Re: Bastava à ADSE descontos de 3,1% para cobrir despesa de 2015
Comissão de reforma da ADSE entra hoje em funções.
A Comissão de Reforma do modelo de Assistência na Doença aos Servidores do Estado (ADSE) entra hoje em funções, integrando vários especialistas, como os antigos secretários de Estado da Segurança Social Fernando Ribeiro Mendes e Margarida Corrêa d´Aguiar.
De acordo com o despacho publicado em Diário da República na segunda-feira, a Comissão foi criada na dependência do secretário de Estado da Saúde e tem como objetivo "ponderar a adoção de medidas de reformulação do sistema, na vertente jurídica, institucional, estatutária e financeira" e apresentar até 30 de junho propostas nesse sentido.A Comissão é composta por nove "individualidades de reconhecido mérito" que renunciaram a qualquer remuneração, entre elas o professor de Economia Pedro Pita Barros, o especialista em farmacêutica José Aranda da Silva e o professor de saúde pública Alexandre Abrantes.
O despacho do ministro da saúde justifica a criação da comissão com a necessidade de cumprir o Programa do Governo e as recomendações do Tribunal de Contas, mantendo os critérios de sustentabilidade, equidade e eficiência.
O dirigente da Federação Sindical da Administração Pública José Abraão lamentou que os representantes dos beneficiários não tivessem sido convidados para a integrar a Comissão de Reforma.
"É lamentável que os representantes dos trabalhadores, que são os beneficiários da ADSE, não possam integrar a comissão que vai propor as medidas para a revisão do sistema", disse à agência Lusa o sindicalista.
[url=A Comissão é composta por nove "individualidades de reconhecido mérito" que renunciaram a qualquer remuneração, entre elas o professor de Economia Pedro Pita Barros, o especialista em farmacêutica José Aranda da Silva e o professor de saúde pública Alexandre Abrantes. O despacho do ministro da saúde justifica a criação da comissão com a necessidade de cumprir o Programa do Governo e as recomendações do Tribunal de Contas, mantendo os critérios de sustentabilidade, equidade e eficiência. O dirigente da Federação Sindical da Administração Pública José Abraão lamentou que os representantes dos beneficiários não tivessem sido convidados para a integrar a Comissão de Reforma. "É lamentável que os representantes dos trabalhadores, que são os beneficiários da ADSE, não possam integrar a comissão que vai propor as medidas para a revisão do sistema", disse à agência Lusa o sindicalista.]Fonte:http://www.noticiasaominuto.com/economia/547740/comissao-de-reforma-da-adse-entra-hoje-em-funcoes[/url]
A Comissão de Reforma do modelo de Assistência na Doença aos Servidores do Estado (ADSE) entra hoje em funções, integrando vários especialistas, como os antigos secretários de Estado da Segurança Social Fernando Ribeiro Mendes e Margarida Corrêa d´Aguiar.
De acordo com o despacho publicado em Diário da República na segunda-feira, a Comissão foi criada na dependência do secretário de Estado da Saúde e tem como objetivo "ponderar a adoção de medidas de reformulação do sistema, na vertente jurídica, institucional, estatutária e financeira" e apresentar até 30 de junho propostas nesse sentido.A Comissão é composta por nove "individualidades de reconhecido mérito" que renunciaram a qualquer remuneração, entre elas o professor de Economia Pedro Pita Barros, o especialista em farmacêutica José Aranda da Silva e o professor de saúde pública Alexandre Abrantes.
O despacho do ministro da saúde justifica a criação da comissão com a necessidade de cumprir o Programa do Governo e as recomendações do Tribunal de Contas, mantendo os critérios de sustentabilidade, equidade e eficiência.
O dirigente da Federação Sindical da Administração Pública José Abraão lamentou que os representantes dos beneficiários não tivessem sido convidados para a integrar a Comissão de Reforma.
"É lamentável que os representantes dos trabalhadores, que são os beneficiários da ADSE, não possam integrar a comissão que vai propor as medidas para a revisão do sistema", disse à agência Lusa o sindicalista.
[url=A Comissão é composta por nove "individualidades de reconhecido mérito" que renunciaram a qualquer remuneração, entre elas o professor de Economia Pedro Pita Barros, o especialista em farmacêutica José Aranda da Silva e o professor de saúde pública Alexandre Abrantes. O despacho do ministro da saúde justifica a criação da comissão com a necessidade de cumprir o Programa do Governo e as recomendações do Tribunal de Contas, mantendo os critérios de sustentabilidade, equidade e eficiência. O dirigente da Federação Sindical da Administração Pública José Abraão lamentou que os representantes dos beneficiários não tivessem sido convidados para a integrar a Comissão de Reforma. "É lamentável que os representantes dos trabalhadores, que são os beneficiários da ADSE, não possam integrar a comissão que vai propor as medidas para a revisão do sistema", disse à agência Lusa o sindicalista.]Fonte:http://www.noticiasaominuto.com/economia/547740/comissao-de-reforma-da-adse-entra-hoje-em-funcoes[/url]
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Re: Bastava à ADSE descontos de 3,1% para cobrir despesa de 2015
Esperemos que, por arrastamento, essas nove "individualidades de reconhecido mérito", aproveitem a oportunidade para adotar medidas para reformular também a SAD.
Descontar 3,50% por mês sobre o vencimento para um subsistema de saúde, ainda por cima obrigatório ao contrário da ADSE que é facultativo, do qual não se obtém o retorno correspondente, é um balúrdio para não lhe chamar um roubo.
Não é justo que me retirem a mim (e a outros) uma parte do vencimento, sob o pretexto do financiamento e da sustentabilidade de um subsistema de saúde que todos sabemos que é sustentável, e que depois viemos a saber que parte desse dinheiro serviu para reduzir o déficit.
Quando o estado se endivida/endividou ao contrair divida, para a construção de estradas e de autoestradas onde ninguém passa, estádios de futebol onde ninguém joga, piscinas municipais, arruamentos, jardins, mamarrachos, elefantes brancos etc. etc., quando a fatura chega, é justo que seja paga e repartida por todos e não só por alguns em particular.
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Re: Bastava à ADSE descontos de 3,1% para cobrir despesa de 2015
"Esperemos que, por arrastamento, essas nove "individualidades de reconhecido mérito", aproveitem a oportunidade para adotar medidas para reformular também a SAD.
Descontar 3,50% por mês sobre o vencimento para um subsistema de saúde, ainda por cima obrigatório ao contrário da ADSE que é facultativo, do qual não se obtém o retorno correspondente, é um balúrdio para não lhe chamar um roubo."
Para além também de nem aos cônjuges dos militares ser totalmente extensível o acesso livre à Sad/GNR, no tempo e quando este o pretender.
Maldisposto- Furriel
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Re: Bastava à ADSE descontos de 3,1% para cobrir despesa de 2015
As "individualidades de reconhecido mérito" hão-de encontrar soluções para a aplicação dos excessos mas nunca para reduzir o desconto de 3,5%.
CARI2013- Sargento-Mor
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Re: Bastava à ADSE descontos de 3,1% para cobrir despesa de 2015
CARI2013 escreveu:As "individualidades de reconhecido mérito" hão-de encontrar soluções para a aplicação dos excessos mas nunca para reduzir o desconto de 3,5%.
Pois! Então assim que as soluções sejam o de tornar o sistema facultativo como a ADSE é, e depois só desconta prá SAD quem quer. Ou então, que dentro desse desconto de 3,50% se permita incluir o cônjuge sem qualquer acréscimo de descontos, ao contrário do que acontece agora, em que quem o quiser inscrever tem que descontar mais 3,50% sobre o vencimento, o que dá 7% e que portanto é um balúrdio.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Re: Bastava à ADSE descontos de 3,1% para cobrir despesa de 2015
Um tão grande desconto até dá origem a entupir o serviço nacional de saúde por aqueles que, podendo resolver pequenas mazelas com produtos caseiros, fazem uma "rumaria" para os estabelecimentos de saúde porque, afinal...., desconto uma "fatia" significativa do seu vencimento para não terem que ter trabalho em elaborar remédios caseiros. Depois, queixam-se dos hospitais, centros de saúde e afins estarem, sempre, a "abarrotar pelas custaras..."Guarda que anda à linha escreveu:CARI2013 escreveu:As "individualidades de reconhecido mérito" hão-de encontrar soluções para a aplicação dos excessos mas nunca para reduzir o desconto de 3,5%.Pois! Então assim que as soluções sejam o de tornar o sistema facultativo como a ADSE é, e depois só desconta prá SAD quem quer. Ou então, que dentro desse desconto de 3,50% se permita incluir o cônjuge sem qualquer acréscimo de descontos, ao contrário do que acontece agora, em que quem o quiser inscrever tem que descontar mais 3,50% sobre o vencimento, o que dá 7% e que portanto é um balúrdio.
CARI2013- Sargento-Mor
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
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Re: Bastava à ADSE descontos de 3,1% para cobrir despesa de 2015
Afinal há mais pessoas que, nesta matéria, pensam e defendem o mesmo que o Guarda que anda à linha pensa e defende.
Apesar de ser só um bocadinho (0,5%) já é um começo.
https://www.facebook.com/AOFA.Oficiais.das.Forcas.Armadas/photos/a.215414665145280.54625.215406995146047/1071772749509463/?type=3&theater
http://www.aofa.pt/rimp/PCP_Prop_Alt_OE2016_Reducao_Descontos_ADM.pdf
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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