Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
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Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
É uma questão antiga e com a qual António Costa já lidou há 10 anos, quando era ministro da Administração Interna. Na época, a alteração foi vetada por Cavaco Silva. Mas a atual dona da pasta, Constança Urbano de Sousa, quer voltar a tentar levar a bom porto a tarefa de tornar possível a promoção de oficiais da GNR a generais, o posto mais alto da hierarquia, conta o “Diário de Notícias” esta sexta-feira.
Esta medida significa, na prática, que esta força de segurança deixe de ser comandada por generais do Exército, algo que não acontece em mais nenhuma força policial europeia, e sejam os oficiais da GNR a assumir a liderança. O “DN” diz que neste momento existem 11 generais do Exército a comandar a GNR.
Constança Urbano de Sousa assume que se trata de uma matéria que "reveste da maior importância" e admite que seja tratado "no âmbito da revisão estatutária que se encontra em curso", em resposta a uma questão sobre o tema, colocada pelo PCP.
Ainda não existe calendário objetivo para estas mudanças, mas o “DN” escreve que a ministra tem estado a ouvir oficiais de GNR sobre este assunto. Porém, esta revolução na cúpula da GNR pode não acontecer de forma simples. Esta mudança abre feridas antigas entre oficiais da própria GNR e militares. Em primeiro lugar, porque até agora os coronéis do Exército e os oficiais oriundos da Academia Militar estão na linha da frente para se candidatarem ao generalato.
Por outro lado, os GNR formados pela Academia Militar ainda só são tenentes-coronéis - as respetivas promoções ainda não devem ocorrer este ano. Ou seja, só daqui a uma dezena de anos é que serão elegíveis para generais.
Esta medida significa, na prática, que esta força de segurança deixe de ser comandada por generais do Exército, algo que não acontece em mais nenhuma força policial europeia, e sejam os oficiais da GNR a assumir a liderança. O “DN” diz que neste momento existem 11 generais do Exército a comandar a GNR.
Constança Urbano de Sousa assume que se trata de uma matéria que "reveste da maior importância" e admite que seja tratado "no âmbito da revisão estatutária que se encontra em curso", em resposta a uma questão sobre o tema, colocada pelo PCP.
Ainda não existe calendário objetivo para estas mudanças, mas o “DN” escreve que a ministra tem estado a ouvir oficiais de GNR sobre este assunto. Porém, esta revolução na cúpula da GNR pode não acontecer de forma simples. Esta mudança abre feridas antigas entre oficiais da própria GNR e militares. Em primeiro lugar, porque até agora os coronéis do Exército e os oficiais oriundos da Academia Militar estão na linha da frente para se candidatarem ao generalato.
Por outro lado, os GNR formados pela Academia Militar ainda só são tenentes-coronéis - as respetivas promoções ainda não devem ocorrer este ano. Ou seja, só daqui a uma dezena de anos é que serão elegíveis para generais.
jarosma- 2º Sargento
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Eu quero é horario de trabalho. Limite de horas. Tempo minimo de descanso entre serviços. Remunerados voluntarios.
DNS- 2º Sargento
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
o que importa é entreter com estas pane.....lei....rices.....continuar a arranjar a classe que nao para....os Aspirantes do meu curso ja sao quase TC...e nos??? as estrelas sao todas iguais....
paulitoslb- Cabo-Mor
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Mensagem : e pluribus unum
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
DNS escreveu:Eu quero é horario de trabalho. Limite de horas. Tempo minimo de descanso entre serviços. Remunerados voluntarios.
FLOCO DE NEVE- Furriel
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Já vem isso tudo a caminho, o que é preciso é calma!
joao carlos rua- Sargento-Ajudante
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Mensagem : Já está!!!!
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Profissionais da guarda querem debater promoção de oficiais da GNR a generais
O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG) defendeu hoje que devem ser os oficiais da GNR a comandar a força de segurança e, por isso, o assunto deve voltar a ser debatido o "mais depressa possível".
O Diário de Notícias escreve na sua edição de hoje que a "promoção de oficiais da GNR a generais -- o posto mais alto da hierarquia daquela força de segurança, volta a estar em cima da mesa por parte do Governo, quase dez anos depois de o Presidente Cavaco Silva ter vetado um diploma de António Costa, na altura ministro da Administração Interna, a propor essa alteração".
Em declarações à agência Lusa, o presidente a Associação dos Profissionais da Guarda (APG), César Nogueira, disse que este tema tem vindo a ser debatido ao longo dos anos, mas sem qualquer solução.
"É uma reivindicação de há muitos anos. A APG foi a primeira a defender que deveriam ser os oficiais da GNR a comandar a força de segurança. Sempre pedimos a autonomia da GNR face ao exército", disse à Lusa César Nogueira.
O presidente da APG adiantou que a associação tem reunido com a ministra, mas com a aprovação do Orçamento do Estado as negociações devem continuar.
"Ter vontade, só, não chega. Temos de resolver a questão. Já passaram mais de 100 dias de governação, tempo suficiente para a senhora ministra conhecer os assuntos. Com a aprovação do Orçamento esperamos voltar às reuniões para debater estes assunto, bem como a regulamentação do horário de trabalho", salientou.
César Nogueira lembrou que este assunto tem gerado conflitos, salientando que, para resolver a situação, a ministra tem de arranjar uma solução para que de facto sejam os oficiais da GNR a comandar.
"São os oficiais da GNR que percebem de segurança e não os generais do exército, pois não é essa a formação deles, que é mais vocacionada para a defesa e, por isso, fazia todo o sentido que esta alteração e concretizasse", disse.
O presidente da APG lembrou que este assunto foi uma das principais questões que fizeram bloquear no anterior Governo a aprovação do estatuto.
"Atualmente são 12 os generais do exército que estão à frente da GNR, que ocupam estas vagas até que haja oficiais da GNR em condições para comandar a força de segurança. Nós não concordamos. Achamos que um oficial com 30 anos de carreira tem muito mais currículo e competência do que um general que não é da GNR", concluiu.
Segundo o Diário de Notícias, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, assume que se trata da matéria que se "reveste da maior importância" e admitiu que seja tratado "no âmbito da revisão estatutária que se encontra em curso.
O jornal diz ainda que a ministra não avançou com um calendário objetivo.
A ministra Constança Urbano de Sousa, admitiu em março no parlamento, no âmbito da discussão da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2016, como a Lusa também escreveu, que criar um horário de trabalho de referência na GNR, uma das principais reivindicações dos militares da corporação.
"É um estatuto que vai ter de ser também negociado com outros setores, nomeadamente com a Defesa. Portanto, terei de ter alguma prudência, mas sou sensível a essa questão", sustentou a ministra.
Adiantou que existem duas questões sensíveis: a criação de um horário de trabalho de referência e a promoção na carreira até ao topo dos oficiais da GNR.
Fonte: Noticias ao MinutoO presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG) defendeu hoje que devem ser os oficiais da GNR a comandar a força de segurança e, por isso, o assunto deve voltar a ser debatido o "mais depressa possível".
O Diário de Notícias escreve na sua edição de hoje que a "promoção de oficiais da GNR a generais -- o posto mais alto da hierarquia daquela força de segurança, volta a estar em cima da mesa por parte do Governo, quase dez anos depois de o Presidente Cavaco Silva ter vetado um diploma de António Costa, na altura ministro da Administração Interna, a propor essa alteração".
Em declarações à agência Lusa, o presidente a Associação dos Profissionais da Guarda (APG), César Nogueira, disse que este tema tem vindo a ser debatido ao longo dos anos, mas sem qualquer solução.
"É uma reivindicação de há muitos anos. A APG foi a primeira a defender que deveriam ser os oficiais da GNR a comandar a força de segurança. Sempre pedimos a autonomia da GNR face ao exército", disse à Lusa César Nogueira.
O presidente da APG adiantou que a associação tem reunido com a ministra, mas com a aprovação do Orçamento do Estado as negociações devem continuar.
"Ter vontade, só, não chega. Temos de resolver a questão. Já passaram mais de 100 dias de governação, tempo suficiente para a senhora ministra conhecer os assuntos. Com a aprovação do Orçamento esperamos voltar às reuniões para debater estes assunto, bem como a regulamentação do horário de trabalho", salientou.
César Nogueira lembrou que este assunto tem gerado conflitos, salientando que, para resolver a situação, a ministra tem de arranjar uma solução para que de facto sejam os oficiais da GNR a comandar.
"São os oficiais da GNR que percebem de segurança e não os generais do exército, pois não é essa a formação deles, que é mais vocacionada para a defesa e, por isso, fazia todo o sentido que esta alteração e concretizasse", disse.
O presidente da APG lembrou que este assunto foi uma das principais questões que fizeram bloquear no anterior Governo a aprovação do estatuto.
"Atualmente são 12 os generais do exército que estão à frente da GNR, que ocupam estas vagas até que haja oficiais da GNR em condições para comandar a força de segurança. Nós não concordamos. Achamos que um oficial com 30 anos de carreira tem muito mais currículo e competência do que um general que não é da GNR", concluiu.
Segundo o Diário de Notícias, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, assume que se trata da matéria que se "reveste da maior importância" e admitiu que seja tratado "no âmbito da revisão estatutária que se encontra em curso.
O jornal diz ainda que a ministra não avançou com um calendário objetivo.
A ministra Constança Urbano de Sousa, admitiu em março no parlamento, no âmbito da discussão da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2016, como a Lusa também escreveu, que criar um horário de trabalho de referência na GNR, uma das principais reivindicações dos militares da corporação.
"É um estatuto que vai ter de ser também negociado com outros setores, nomeadamente com a Defesa. Portanto, terei de ter alguma prudência, mas sou sensível a essa questão", sustentou a ministra.
Adiantou que existem duas questões sensíveis: a criação de um horário de trabalho de referência e a promoção na carreira até ao topo dos oficiais da GNR.
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Peço desculpa por me insurgir no tópico em epigrafe. Mas já cansa ver sempre a mesma "treta".
Não esquecer que a classe de oficiais, tem uma Associação que os representa. Já os militares que compõem a classe de guardas, estão a braços atualmente com inúmeros problemas sem que alguém se esforce pela sua resolução.
Senhores Presidentes, mudem de estratégia, ouçam de perto quais os verdadeiros problemas que afetam a classe de guardas presentemente. Aproximem-se mais dos guardas, ao invés de utilizar as crónicas diárias para mandar recados.
Não esquecer que a classe de oficiais, tem uma Associação que os representa. Já os militares que compõem a classe de guardas, estão a braços atualmente com inúmeros problemas sem que alguém se esforce pela sua resolução.
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dragao- Cmdt Interino
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
dragao escreveu:Peço desculpa por me insurgir no tópico em epigrafe. Mas já cansa ver sempre a mesma "treta".
Não esquecer que a classe de oficiais, tem uma Associação que os representa. Já os militares que compõem a classe de guardas, estão a braços atualmente com inúmeros problemas sem que alguém se esforce pela sua resolução.
Senhores Presidentes, mudem de estratégia, ouçam de perto quais os verdadeiros problemas que afetam a classe de guardas presentemente. Aproximem-se mais dos guardas, ao invés de utilizar as crónicas diárias para mandar recados.
Estou completamente de acordo consigo!
Estamos a iniciar o processo de "negociação" do estatuto como terminamos o processo anterior.
Se há uma associação profissional representativa da categoria profissional de oficiais, e se quase não comentam nada relacionado com isto, porque motivo é que as associações de guardas não param de o fazer?
Será que as associações representativas da categoria profissional de guardas não tem mais nada com que se preocupar, lutar e reivindicar?
Estamos a iniciar o processo de "negociação" do estatuto como terminamos o processo anterior.
Se há uma associação profissional representativa da categoria profissional de oficiais, e se quase não comentam nada relacionado com isto, porque motivo é que as associações de guardas não param de o fazer?
Será que as associações representativas da categoria profissional de guardas não tem mais nada com que se preocupar, lutar e reivindicar?
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
editado (dragao)
Eu como militar da GNR, quero ver gente da minha casa a comandar os seus. Se serão bons, ou maus o tempo o dirá, mas aqui o que está em causa, é que a tropa, que comande a tropa, estamos no seculo 21.
Eu como militar da GNR, quero ver gente da minha casa a comandar os seus. Se serão bons, ou maus o tempo o dirá, mas aqui o que está em causa, é que a tropa, que comande a tropa, estamos no seculo 21.
joao miguel silva- 2º Sargento
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Mensagem : O querido líder do Guadiana...
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Esta fixação...
Isto é doentio!
Isto afasta elementos válidos que poderiam dar o seu contributo à Associação!
Tanto que há a proteger e reclamar.
Tanto em jogo... e lá vem lampeiro o discurso dos generais, dos almirantes e brigadeiros.
E se um lhes diz que deram outro tiro no pé, ficam melindrados.
Isto é doentio!
Isto afasta elementos válidos que poderiam dar o seu contributo à Associação!
Tanto que há a proteger e reclamar.
Tanto em jogo... e lá vem lampeiro o discurso dos generais, dos almirantes e brigadeiros.
E se um lhes diz que deram outro tiro no pé, ficam melindrados.
joao carlos rua- Sargento-Ajudante
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Mensagem : Já está!!!!
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Já perdi completamente a esperança!dragao escreveu:Peço desculpa por me insurgir no tópico em epigrafe. Mas já cansa ver sempre a mesma "treta".
Não esquecer que a classe de oficiais, tem uma Associação que os representa. Já os militares que compõem a classe de guardas, estão a braços atualmente com inúmeros problemas sem que alguém se esforce pela sua resolução.
Senhores Presidentes, mudem de estratégia, ouçam de perto quais os verdadeiros problemas que afetam a classe de guardas presentemente. Aproximem-se mais dos guardas, ao invés de utilizar as crónicas diárias para mandar recados.
Neste momento estão completamente ofuscados como a ascensão dos oficiais pois devem conjecturar que vai ser a solução para os nosso problemas e apenas se conseguirá o que mais preocupa esses senhores, a sua ascensão na carreira!
Isto acaba por ser irónico, na sua generalidade, estes senhores não querem saber do resto para nada e agora a minha classe tem nos últimos tempos como bandeira principal da sua luta a progressão dos oficiais!
Não brinquem com coisas sérias!
numisife- Cabo-Chefe
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Eu que pensei que da ultima vez se tinha aprendido a lição!!!
Lutem pela dignidade do militar da Guarda, mostrem que as Associações estão cá para nossa defesa , por todos aqueles que diariamente põe a sua vida em perigo, aqueles que todos os dias contribuem para uma diminuição da criminalidade, da sinistralidade, da defesa dos bens das pessoas e da sua segurança.
Olhem para os dias de hoje, concentrem-se onde é preciso, termos um horário de trabalho, melhores condições nos locais de trabalho, uma ascensão na carreira de Guardas como deve ser e realista e não futurista, melhorar o vencimento condignamente do militar por aquilo que verdadeiramente faz, como o risco que a missão representa para este e não para aqueles como por ex. estão colocados em locais administrativos e baristas, sapateiros, etc etc.
Concentrem se de uma vez por todas em defesa daquilo que verdadeiramente preocupa o Guarda e não desta ou daquela situação que em nada trás de bom ou de útil para melhor a vida do Guarda.
Eu não quero que olhem para o Guarda, como um ser que ganha ao fim do mês 1000€ por ex:, e já ganha bem aos olhos de muitos, temos de valorizar o trabalho destes milhares de Guardas que trabalham em prol da Grei, com brio e dedicação todos os dias.
É dificil pedir isto?
Cumprimentos.
Lutem pela dignidade do militar da Guarda, mostrem que as Associações estão cá para nossa defesa , por todos aqueles que diariamente põe a sua vida em perigo, aqueles que todos os dias contribuem para uma diminuição da criminalidade, da sinistralidade, da defesa dos bens das pessoas e da sua segurança.
Olhem para os dias de hoje, concentrem-se onde é preciso, termos um horário de trabalho, melhores condições nos locais de trabalho, uma ascensão na carreira de Guardas como deve ser e realista e não futurista, melhorar o vencimento condignamente do militar por aquilo que verdadeiramente faz, como o risco que a missão representa para este e não para aqueles como por ex. estão colocados em locais administrativos e baristas, sapateiros, etc etc.
Concentrem se de uma vez por todas em defesa daquilo que verdadeiramente preocupa o Guarda e não desta ou daquela situação que em nada trás de bom ou de útil para melhor a vida do Guarda.
Eu não quero que olhem para o Guarda, como um ser que ganha ao fim do mês 1000€ por ex:, e já ganha bem aos olhos de muitos, temos de valorizar o trabalho destes milhares de Guardas que trabalham em prol da Grei, com brio e dedicação todos os dias.
É dificil pedir isto?
Cumprimentos.
COELHO.X- Capitão
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Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
FLOCO DE NEVE escreveu:DNS escreveu:Eu quero é horario de trabalho. Limite de horas. Tempo minimo de descanso entre serviços. Remunerados voluntarios.
carlos ferreira- Cabo-Excepção
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Quando muito os oficiais, não oriundos da academia, poderão, transitoriamente, vir a ser graduados no posto de brigadeiro general.
É um "rebuçado" da Ministra da Administração Interna para, assim, estes oficiais não fazerem muitas "ondas" numa legislatura "ligada por arames"....
É um "rebuçado" da Ministra da Administração Interna para, assim, estes oficiais não fazerem muitas "ondas" numa legislatura "ligada por arames"....
CARI2013- Sargento-Mor
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Guarda que anda à linha escreveu:dragao escreveu:Peço desculpa por me insurgir no tópico em epigrafe. Mas já cansa ver sempre a mesma "treta".
Não esquecer que a classe de oficiais, tem uma Associação que os representa. Já os militares que compõem a classe de guardas, estão a braços atualmente com inúmeros problemas sem que alguém se esforce pela sua resolução.
Senhores Presidentes, mudem de estratégia, ouçam de perto quais os verdadeiros problemas que afetam a classe de guardas presentemente. Aproximem-se mais dos guardas, ao invés de utilizar as crónicas diárias para mandar recados.Estou completamente de acordo consigo!
Estamos a iniciar o processo de "negociação" do estatuto como terminamos o processo anterior.
Se há uma associação profissional representativa da categoria profissional de oficiais, e se quase não comentam nada relacionado com isto, porque motivo é que as associações de guardas não param de o fazer?
Será que as associações representativas da categoria profissional de guardas não tem mais nada com que se preocupar, lutar e reivindicar?
Mas que grande confusão vai por aqui em relação às Associações socioprofissionais existentes na Guarda. Associações socioprofissionais da categoria de Guardas só conheço uma na GNR, chama-se ANAG, existe depois a ANOG, representativa dos Oficiais , a ANSG, representativa da categoria dos Sargentos, sendo as restantes de cariz transversal, tendo por isso toda a legitimidade em se pronunciarem em relação a esta temática.
Lobo Marinho- Cabo
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Idade : 58
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Diria o seguinte no meu caso concreto e sempre pelo associativismo:
Fui punido 90 dias na altura da greve às multas por um sr. Oficial general do Exército.
Há cerca de 3 anos outro sr. General participou de mim.
Ora bem:
Todas as outras vezes que fui arguido foi por Srs. oficiais do CFO e por srs Oficiais subalternos da Academia....!!!!
O que posso dizer sobre este assunto????.....
" TIREM AS VOSSAS ILAÇÕES".....
Fui punido 90 dias na altura da greve às multas por um sr. Oficial general do Exército.
Há cerca de 3 anos outro sr. General participou de mim.
Ora bem:
Todas as outras vezes que fui arguido foi por Srs. oficiais do CFO e por srs Oficiais subalternos da Academia....!!!!
O que posso dizer sobre este assunto????.....
" TIREM AS VOSSAS ILAÇÕES".....
jose alho- Sargento-Ajudante
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Idade : 90
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1951
Mensagem : Presidente da ASPIG.
Comentador da crónica criminal da TVI
O primeiro e único comentador da Instituição.
Meu alistamento : 1986.
Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Generais do Exército podem acelerar a saída da GNR
16 DE ABRIL DE 2016 02:00
Valentina Marcelino
O tenente-general Manuel Mateus Couto é o único oficial do Exército da Europa a comandar uma força de segurança
| Carlos Martins / Global Imagens
O governo está a preparar o novo estatuto desta força e segurança e quer evitar conflitos entre os oficiais da Guarda e os das Forças Armadas e entre os oficiais da própria GNR
A saída dos generais do Exército do comando da GNR - o que aconteceria pela primeira vez na história centenária desta força de segurança - pode ser acelerada, permitindo que oficiais do quadro da Guarda possam chegar ao topo da hierarquia em menos de quatro anos. Na proposta de estatuto que o comandante-geral, tenente-general Manuel Silva Couto enviou ao ministério da Administração Interna (MAI) o ano de 2020 será aquele em que os primeiros oficiais da GNR podem ser promovidos a brigadeiros generais (um novo posto criado) de uma estrela, mas o DN sabe que esta data pode ser antecipada através de "medidas transitórias extraordinárias".
As conversações nesse sentido têm sido mantidas no mais absoluto sigilo, mas esta possibilidade foi admitida ao DN por uma fonte próxima dos generais que atualmente constituem o corpo de comando da Guarda. Recorde-se que a GNR é, na Europa, a única polícia de natureza militar que ainda continua liderada por militares das Forças Armadas. Em forças congéneres, como a Gendarmerie francesa, a Guardia Civil espanhola ou os Carabinieri italianos, há vários anos que são os oficiais do seu quadro a comandar.
São 11 os generais do Exército que estão atualmente na liderança da GNR - de maior dimensão (22 mil) do que o próprio Exército (18 mil) -, todos promovidos para preencher esses lugares, quando existem na Guarda mais de uma centena de coronéis que podiam ter ocupado essas posições. Mas essa é mais uma das guerras que a ministra da Administração Interna também terá de evitar na Guarda.
Isto porque, na mesma proposta de estatuto do comando-geral, apesar de se admitir passar o poder de liderança a oficiais do quadro da GNR, apenas cauciona que estes sejam os que foram formados na Academia Militar, o que não acontece com os coronéis. Estes são os oficiais mais antigos da guarda, mas quando se formaram não era obrigatória a licenciatura em ciências militares da Academia. Ocupam hoje altos cargos, desde comandantes de comandos distritais, de unidades nacionais. Três deles representam até a GNR no gabinete do primeiro-ministro, no MAI e na representação portuguesa em Bruxelas. A sua influência é reconhecida ao mais alto nível, mas com pouca ou nenhuma força de contestação objetiva. Em 2012 começou a formar-se um movimento de coronéis, liderado por Albano Pereira, mas as pressões dos generais, com processos disciplinares, rapidamente o abafaram.
O MAI remete-se ao silêncio sobre a sua decisão, protelando para "depois de ouvir todas as partes" a sua sentença. A Ministra Constança Urbano de Sousa acendeu o rastilho quando admitiu que era intenção do governo iniciar o processo para tirar os oficiais das Forças Armadas da GNR. Se seguir o caminho agora apontado pelos generais, deixa, pelo menos, apaziguados os oficiais da Academia Militar, que já chegaram a tenentes coronéis e se forem promovidos podem chegar, na pior das hipóteses, a Brigadeiros dentro de quatro anos. Mas terá de compensar os coronéis e evitar a "discriminação" e "violação de direitos fundamentais", invocada por estes. Ou terá um barril de pólvora no Carmo.
http://www.dn.pt/portugal/interior/generais-do-exercito-podem-acelerar-a-saida-da-gnr-5128546.html
16 DE ABRIL DE 2016 02:00
Valentina Marcelino
O tenente-general Manuel Mateus Couto é o único oficial do Exército da Europa a comandar uma força de segurança
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O governo está a preparar o novo estatuto desta força e segurança e quer evitar conflitos entre os oficiais da Guarda e os das Forças Armadas e entre os oficiais da própria GNR
A saída dos generais do Exército do comando da GNR - o que aconteceria pela primeira vez na história centenária desta força de segurança - pode ser acelerada, permitindo que oficiais do quadro da Guarda possam chegar ao topo da hierarquia em menos de quatro anos. Na proposta de estatuto que o comandante-geral, tenente-general Manuel Silva Couto enviou ao ministério da Administração Interna (MAI) o ano de 2020 será aquele em que os primeiros oficiais da GNR podem ser promovidos a brigadeiros generais (um novo posto criado) de uma estrela, mas o DN sabe que esta data pode ser antecipada através de "medidas transitórias extraordinárias".
As conversações nesse sentido têm sido mantidas no mais absoluto sigilo, mas esta possibilidade foi admitida ao DN por uma fonte próxima dos generais que atualmente constituem o corpo de comando da Guarda. Recorde-se que a GNR é, na Europa, a única polícia de natureza militar que ainda continua liderada por militares das Forças Armadas. Em forças congéneres, como a Gendarmerie francesa, a Guardia Civil espanhola ou os Carabinieri italianos, há vários anos que são os oficiais do seu quadro a comandar.
São 11 os generais do Exército que estão atualmente na liderança da GNR - de maior dimensão (22 mil) do que o próprio Exército (18 mil) -, todos promovidos para preencher esses lugares, quando existem na Guarda mais de uma centena de coronéis que podiam ter ocupado essas posições. Mas essa é mais uma das guerras que a ministra da Administração Interna também terá de evitar na Guarda.
Isto porque, na mesma proposta de estatuto do comando-geral, apesar de se admitir passar o poder de liderança a oficiais do quadro da GNR, apenas cauciona que estes sejam os que foram formados na Academia Militar, o que não acontece com os coronéis. Estes são os oficiais mais antigos da guarda, mas quando se formaram não era obrigatória a licenciatura em ciências militares da Academia. Ocupam hoje altos cargos, desde comandantes de comandos distritais, de unidades nacionais. Três deles representam até a GNR no gabinete do primeiro-ministro, no MAI e na representação portuguesa em Bruxelas. A sua influência é reconhecida ao mais alto nível, mas com pouca ou nenhuma força de contestação objetiva. Em 2012 começou a formar-se um movimento de coronéis, liderado por Albano Pereira, mas as pressões dos generais, com processos disciplinares, rapidamente o abafaram.
O MAI remete-se ao silêncio sobre a sua decisão, protelando para "depois de ouvir todas as partes" a sua sentença. A Ministra Constança Urbano de Sousa acendeu o rastilho quando admitiu que era intenção do governo iniciar o processo para tirar os oficiais das Forças Armadas da GNR. Se seguir o caminho agora apontado pelos generais, deixa, pelo menos, apaziguados os oficiais da Academia Militar, que já chegaram a tenentes coronéis e se forem promovidos podem chegar, na pior das hipóteses, a Brigadeiros dentro de quatro anos. Mas terá de compensar os coronéis e evitar a "discriminação" e "violação de direitos fundamentais", invocada por estes. Ou terá um barril de pólvora no Carmo.
http://www.dn.pt/portugal/interior/generais-do-exercito-podem-acelerar-a-saida-da-gnr-5128546.html
Croco- Major
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“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Um dilema para o futuro da Guarda.
A bondade e a educação está no interior de cada um.
Avizinha-se tempos difíceis .
No meu caso fui mais processado pelos da casa do que pelos senhores de fora.
Uma coisa tenho eu a certeza, as associações e os seus dirigentes deviam dar a opinião sobre a escolha dos futuros Comandantes.
A bondade e a educação está no interior de cada um.
Avizinha-se tempos difíceis .
No meu caso fui mais processado pelos da casa do que pelos senhores de fora.
Uma coisa tenho eu a certeza, as associações e os seus dirigentes deviam dar a opinião sobre a escolha dos futuros Comandantes.
jose alho- Sargento-Ajudante
-
Idade : 90
Profissão : gnr
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Mensagem : Presidente da ASPIG.
Comentador da crónica criminal da TVI
O primeiro e único comentador da Instituição.
Meu alistamento : 1986.
Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Uma coisa é certa. Quanto mais depressa querermos e mais depressa nos afastarmos deles (dos militares das FAs), mais depressa vamos perder e menos direito vamos ter de exigir os mesmos direitos deles.
Quanto à discriminação e à violação de direitos fundamentais entre militares da Guarda. Não vejo a mesma preocupação sobre a discriminação e violação de direitos fundamentais dos militares da Guarda, em relação à aplicação e à discriminação que está a ser feita com o regime transitório de passagem à reserva e reforma.
De entre todos os militares que ainda podem beneficiar do regime transitório de passagem à reserva e reforma (todos aqueles que em 31DEC05 já contavam pelo menos 20 anos de serviço militar) que se encontram no ativo. Aos militares no topo da carreira das respetivas categorias (Coronel, SMOR, CMOR) com 38 anos de serviço militar, deixam-nos passar à reserva ao abrigo do regime transitório durante este ano.
Os militares no posto imediatamente abaixo (TCOR, SCH, CCH e por ai abaixo) com mais anos de serviço militar que os do topo da carreira, já não deixam passar.
Aos militares que completem 36 anos de serviço militar após a entrada em vigor da lei do orçamento de estado para este ano (30MAR16) também já não deixam passar.
E, por fim, os militares que completem 36 anos de serviço militar a partir do dia 01JAN17 também já não os deixam passar.
Onde é que está a igualdade e a equidade na aplicação deste regime transitório entre todos estes militares?
Com esta discriminação e violação de direitos fundamentais de uma parte dos militares em relação a outros, não estaremos, também, perante a possibilidade de existência de um barril de pólvora?
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
"Deste 1983, cada vez que é publicado um novo Estatuto, os antigos alferes/tenente milicianos das forças armadas, que transitaram para a GNR, dão um "passo" em direcção às "estrelas".
Num estatuto passaram-nos de um quadro complementar para um quadro permanente, com a expectativa maior de atingirem o posto de capitão, no estatuto seguinte passaram-nos de capitão para major e no que se seguiu para coronel. E, pelos vistos, no próximo estatuto podem, finalmente, chegar às estrelas (oficial general).
A experiência, o tempo, e a competência adquirida catapultaram-nos para as "estrelas".... Não tenho nada contra!
Porém, os outros, Guardas e Sargentos, a quem o legislador, quis, pela sua experiência adquirida, a dedicação, competência reconhecida e habilitações académicas (licenciatura, mestrado, doutoramento) catapultar para a categorias de oficiais, têm vivido, há mais de duas décadas, num árido "deserto" - com decisões de tribunais que lhe dão razão, intimações à tutela, por parte dos tribunais, para que esta regulamente a legislação que lhes permitiria alcançar a categoria de oficial.
Enquanto uns alcançarem o "céu" e outros permanecerem "algemados" no "deserto" não pode existir "festa" da democracia ou razões para sofrer e andar contente...
Depois ainda se procuram determinar as reais causas de suicídios, desmotivações, indisciplinas, desobediências...
Num contexto tão adverso, a divisa "pela lei e pela grei" vai tomando a forma de um "laço negro", que muitos teimam em ignorar, mas que, infelizmente, simboliza as mazelas dos que estando no deserto - com o seu "grito" condicionado pela constituição - se vão perfilando junto ao mura das compreensivas lamentações.
Façam alguma coisa por eles...!!!!"
Num estatuto passaram-nos de um quadro complementar para um quadro permanente, com a expectativa maior de atingirem o posto de capitão, no estatuto seguinte passaram-nos de capitão para major e no que se seguiu para coronel. E, pelos vistos, no próximo estatuto podem, finalmente, chegar às estrelas (oficial general).
A experiência, o tempo, e a competência adquirida catapultaram-nos para as "estrelas".... Não tenho nada contra!
Porém, os outros, Guardas e Sargentos, a quem o legislador, quis, pela sua experiência adquirida, a dedicação, competência reconhecida e habilitações académicas (licenciatura, mestrado, doutoramento) catapultar para a categorias de oficiais, têm vivido, há mais de duas décadas, num árido "deserto" - com decisões de tribunais que lhe dão razão, intimações à tutela, por parte dos tribunais, para que esta regulamente a legislação que lhes permitiria alcançar a categoria de oficial.
Enquanto uns alcançarem o "céu" e outros permanecerem "algemados" no "deserto" não pode existir "festa" da democracia ou razões para sofrer e andar contente...
Depois ainda se procuram determinar as reais causas de suicídios, desmotivações, indisciplinas, desobediências...
Num contexto tão adverso, a divisa "pela lei e pela grei" vai tomando a forma de um "laço negro", que muitos teimam em ignorar, mas que, infelizmente, simboliza as mazelas dos que estando no deserto - com o seu "grito" condicionado pela constituição - se vão perfilando junto ao mura das compreensivas lamentações.
Façam alguma coisa por eles...!!!!"
CARI2013- Sargento-Mor
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(Michel de Montaigne)
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
CARI2013 escreveu:"Deste 1983, cada vez que é publicado um novo Estatuto, os antigos alferes/tenente milicianos das forças armadas, que transitaram para a GNR, dão um "passo" em direcção às "estrelas".
Num estatuto passaram-nos de um quadro complementar para um quadro permanente, com a expectativa maior de atingirem o posto de capitão, no estatuto seguinte passaram-nos de capitão para major e no que se seguiu para coronel. E, pelos vistos, no próximo estatuto podem, finalmente, chegar às estrelas (oficial general).
A experiência, o tempo, e a competência adquirida catapultaram-nos para as "estrelas".... Não tenho nada contra!
Porém, os outros, Guardas e Sargentos, a quem o legislador, quis, pela sua experiência adquirida, a dedicação, competência reconhecida e habilitações académicas (licenciatura, mestrado, doutoramento) catapultar para a categorias de oficiais, têm vivido, há mais de duas décadas, num árido "deserto" - com decisões de tribunais que lhe dão razão, intimações à tutela, por parte dos tribunais, para que esta regulamente a legislação que lhes permitiria alcançar a categoria de oficial.
Enquanto uns alcançarem o "céu" e outros permanecerem "algemados" no "deserto" não pode existir "festa" da democracia ou razões para sofrer e andar contente...
Depois ainda se procuram determinar as reais causas de suicídios, desmotivações, indisciplinas, desobediências...
Num contexto tão adverso, a divisa "pela lei e pela grei" vai tomando a forma de um "laço negro", que muitos teimam em ignorar, mas que, infelizmente, simboliza as mazelas dos que estando no deserto - com o seu "grito" condicionado pela constituição - se vão perfilando junto ao mura das compreensivas lamentações.
Façam alguma coisa por eles...!!!!"
BlackOps- Furriel
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Eu estou com progressões congeladas, sem horário de trabalho, com cortes no vencimento mas hoje acordei e tive logo uma grande vontade de ser comandando por um oficial da GNR...... porque isso é que me trás felicidade!
toinojaquim- 2º Sargento
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Meu alistamento : 2003 Portalegre
Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
não percebo a ultima parte do artigo.... compensar os Coronéis??? mas porquê, pois muitos nem pensavam passar de Capitão... depois com as alterações que foram surgindo , conseguiram chegar a Coronel... Se para para ascender a General é necessário a Academia, coisa que eles não tem... não tem que ficar melindrados se outros mais modernos e com as devidas condições lhes passem a frente.... pois nas outras classes sempre aconteceu e nunca ninguém foi compensado por isso (de Cabo para Cabo Chefe(se tinha os louvores ou não) de Ajudante a Chefe e de Chefe a Mor.... é Lei de vida!!!!! ou se tem as condições ou não!!!
BlackOps- Furriel
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Idade : 45
Profissão : MILITAR GNR
Nº de Mensagens : 472
Mensagem : SI VIS PACEM PARA BELLUM
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Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
Generais da GNR obrigados a acumular comandos
Está fechada a porta da Guarda para a entrada de novos generais das Forças Armadas. Os nove que estão têm de dar conta de tudo.
Nunca tão poucos generais estiveram na liderança da GNR. O quadro prevê 11 lugares para estes oficiais superiores, mas neste momento estão apenas nove. Esta segunda-feira a ministra da Administração Interna foi ao Carmo despedir-se do 2º comandante, o major-general Luís Tavares Nunes, que passou à reserva por limite de idade e não deu indicação sobre a entrada de novos generais.
Questionada pelo DN confirmou o travão à entrada de novos militares do posto mais elevado das Forças Armadas: "neste momento, não está previsto o preenchimento de qualquer vaga no Corpo de Oficiais Generais".
Constança Urbano de Sousa já tinha dado sinais, através da sua proposta de estatuto para a GNR, que quer acelerar a substituição dos oficiais do Exército, como é o caso dos generais, desta força de segurança - a única na Europa liderada por quadros das Forças Armadas - admitindo substitui-los por coronéis da carreira da Guarda. Esta possibilidade tem criado alguma tensão entre o Carmo e o Ministério, uma vez que, na sua proposta, o comandante-geral, Mateus Couto, apenas aceita a substituição dos oficiais das forças armadas por oficiais da GNR, mas formados na Academia Militar e que são, neste momento, a maioria dos oficiais, embora só possam ser promovidos a generais dentro de seis anos.
A saída de Tavares Nunes acabou por deixar mais uma vaga de general na GNR, no acerto feito pelo comando-geral para ocupar os lugares previstos para estes oficiais. Para o lugar de Tavares Nunes foi Botelho Miguel, que era comandante operacional e para o lugar deste foi promovido Rui Moura, o general que dirigia o Comando de Formação e Doutrina. Este Comando ficará, para já, sob a liderança do general Esteves Pereira, o comandante da Unidade de Honras e Segurança de Estado, que acumula ambos os cargos.
"Este tipo de acumulação de funções já se verificaram em momentos anteriores", assinala a porta-voz. Foi o caso de Tavares Nunes que acumulava a função de Inspetor da Guarda com a de 2º comandante e o mesmo vai acontecer com o seu sucessor.
Ao que o DN apurou esta foi a solução acordada entre o comandante-geral e a Ministra para evitar, por um lado, admitir novos generais, e, por outro, não colocar um coronel a exercer estas funções para não reacender focos de conflito com os oficiais da Academia.
http://www.dn.pt/portugal/interior/generais-da-gnr-obrigados-a-acumular-comandos-5208746.html
Está fechada a porta da Guarda para a entrada de novos generais das Forças Armadas. Os nove que estão têm de dar conta de tudo.
Nunca tão poucos generais estiveram na liderança da GNR. O quadro prevê 11 lugares para estes oficiais superiores, mas neste momento estão apenas nove. Esta segunda-feira a ministra da Administração Interna foi ao Carmo despedir-se do 2º comandante, o major-general Luís Tavares Nunes, que passou à reserva por limite de idade e não deu indicação sobre a entrada de novos generais.
Questionada pelo DN confirmou o travão à entrada de novos militares do posto mais elevado das Forças Armadas: "neste momento, não está previsto o preenchimento de qualquer vaga no Corpo de Oficiais Generais".
Constança Urbano de Sousa já tinha dado sinais, através da sua proposta de estatuto para a GNR, que quer acelerar a substituição dos oficiais do Exército, como é o caso dos generais, desta força de segurança - a única na Europa liderada por quadros das Forças Armadas - admitindo substitui-los por coronéis da carreira da Guarda. Esta possibilidade tem criado alguma tensão entre o Carmo e o Ministério, uma vez que, na sua proposta, o comandante-geral, Mateus Couto, apenas aceita a substituição dos oficiais das forças armadas por oficiais da GNR, mas formados na Academia Militar e que são, neste momento, a maioria dos oficiais, embora só possam ser promovidos a generais dentro de seis anos.
A saída de Tavares Nunes acabou por deixar mais uma vaga de general na GNR, no acerto feito pelo comando-geral para ocupar os lugares previstos para estes oficiais. Para o lugar de Tavares Nunes foi Botelho Miguel, que era comandante operacional e para o lugar deste foi promovido Rui Moura, o general que dirigia o Comando de Formação e Doutrina. Este Comando ficará, para já, sob a liderança do general Esteves Pereira, o comandante da Unidade de Honras e Segurança de Estado, que acumula ambos os cargos.
"Este tipo de acumulação de funções já se verificaram em momentos anteriores", assinala a porta-voz. Foi o caso de Tavares Nunes que acumulava a função de Inspetor da Guarda com a de 2º comandante e o mesmo vai acontecer com o seu sucessor.
Ao que o DN apurou esta foi a solução acordada entre o comandante-geral e a Ministra para evitar, por um lado, admitir novos generais, e, por outro, não colocar um coronel a exercer estas funções para não reacender focos de conflito com os oficiais da Academia.
http://www.dn.pt/portugal/interior/generais-da-gnr-obrigados-a-acumular-comandos-5208746.html
Croco- Major
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Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
"Nunca tão poucos generais estiveram na liderança da GNR"
Isto é mentira.
No ano em que vim para cá eram só dois, o Cmdt Geral que era General e o segundo Cmdt Geral que era Brigadeiro. E assim se manteve por mais alguns anos.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Idade : 58
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Ministra quer afastar generais do Exército do comando da GNR
E um coronel comandava, por exemplo, todo o Alentejo e Algarve... (ex-comandante do Batalhão 3).Guarda que anda à linha escreveu:"Nunca tão poucos generais estiveram na liderança da GNR"
Isto é mentira.
No ano em que vim para cá eram só dois, o Cmdt Geral que era General e o segundo Cmdt Geral que era Brigadeiro. E assim se manteve por mais alguns anos.
Tempos em que apenas dois oficiais generais (das FA) tinham a comissão de serviço assegurada na GNR, sendo que o efectivo presente desta era superior ao actual.
Criou-se, depois, o "corpo de oficias generais (4 tenentes - generais e 7 majores generais)". Era o "suporte " da 4.ª estrela (general) que caiu , no ultimo minuto, aquando da publicação do actual estatuto. Caiu a 4.ª estrela mas ficou a estrutura que a sustentaria.
CARI2013- Sargento-Mor
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
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