Polícias vítimas de acidentes em serviço aumentaram 32% em 2015
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Polícias vítimas de acidentes em serviço aumentaram 32% em 2015
Os casos de polícias vítimas de acidentes em serviço aumentaram 32 por cento em 2015 face a 2014, segundo o balanço social da Polícia de Segurança Pública do ano passado agora divulgado.
"Comparativamente com o ano 2014, verifica-se que em 2015 existiu um aumento de 32 por cento no número de casos de incapacidade declarados durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente em serviço", refere o documento.
O balanço social da PSP adianta que 302 polícias sofreram acidentes em serviço no ano passado, número que se situou em 205 em 2014.
Dos 302 casos ocorridos no ano passado, três resultaram numa incapacidade permanente absoluta para o trabalho habitual e 116 resultaram numa incapacidade permanente parcial, segundo o mesmo relatório.
Em relação às doenças profissionais, a PSP registou seis situações participadas e confirmadas, que levaram a 743 dias de ausência ao trabalho.
Os acidentes em serviço ou doenças profissionais são a segunda principal causa de ausência ao trabalho dos polícias, representaram 22,46 por cento. Por esta razão os elementos da PSP faltaram ao serviço mais de 85 mil dias no ano passado.
Já o cumprimento de pena disciplinar representou 0,22% das razões das faltas ao serviço em 2015.
O balanço social da PSP indica também que, durante o ano de 2015, foram instaurados 2.051 novos processos disciplinares e decididos 1.939, tendo transitado para este ano 3.353 cassos.
Em comparação com 2014, o número de processos disciplinares instaurados aumentou 14 por cento no ano passado.
De acordo com esta força de segurança, de 2014 para 2015 transitaram 3.241 processos disciplinares.
Entre os 1.939 processos decididos no ano passado, 1.327 foram arquivados (68,44%), 99 resultaram em repreensão escrita (5,11%), 406 na aplicação de pena de multa (20,94%), 83 tiveram como decisão final a aplicação de pena de suspensão (4,28%) e 24 resultaram na pena de demissão (1,24%).
O mesmo documento refere ainda que, em 2015, a PSP teve um aumento de 460 elementos em relação a 2014, representando um crescimento do efetivo de 2,13%.
No final de 2015, a PSP tinha 22.007 elementos.
in: Noticias ao Minuto_____________________________________________
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Re: Polícias vítimas de acidentes em serviço aumentaram 32% em 2015
Em resumo......nada vai ser feito em prol dos mesmos!!!!
COELHO.X- Capitão
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Re: Polícias vítimas de acidentes em serviço aumentaram 32% em 2015
Aumento semelhante, deve ser o mesmo que está a acontecer na Guarda.
É por estas e por outras é que não consigo compreender porque é que nos últimos 10 anos (desde 2005 para cá) fizeram um ataque cerrado às nossas condições de serviço e retirada de direitos (não regalias porque não as temos). Nomeadamente com a retirada/fim das percentagens para efeitos de serviço, o aumento da idade de passagem à reserva e reforma que está a tornar o efetivo mais envelhecido e mais debilitado fisicamente, o que provoca cada vez mais baixas médicas e militares em serviços moderados, que vai provocar depois uma sobrecarga no serviço dos militares mais novos, como por exemplo nos serviços noturnos. E que, incrivelmente, não contentes com isso, em 2016, estão a preparar-se para continuar a agravá-las ainda mais com o novo decreto lei das reformas.
É por estas e por outras é que não consigo compreender porque é que nos últimos 10 anos (desde 2005 para cá) fizeram um ataque cerrado às nossas condições de serviço e retirada de direitos (não regalias porque não as temos). Nomeadamente com a retirada/fim das percentagens para efeitos de serviço, o aumento da idade de passagem à reserva e reforma que está a tornar o efetivo mais envelhecido e mais debilitado fisicamente, o que provoca cada vez mais baixas médicas e militares em serviços moderados, que vai provocar depois uma sobrecarga no serviço dos militares mais novos, como por exemplo nos serviços noturnos. E que, incrivelmente, não contentes com isso, em 2016, estão a preparar-se para continuar a agravá-las ainda mais com o novo decreto lei das reformas.
Será que os nossos políticos, governantes, legisladores e decisores, ainda não se aperceberam que a nossa função/profissão não tem nada a ver com os tempos, com as idades, com as exigências e condições físicas e psicológicas que a generalidade das outras profissões têm. E que a nossa profissão/função não tem nada a ver com fatores de sustentabilidade/de antecipação de idade, para efeitos de reforma, porque simplesmente são diferentes das outras profissões?
NOTA: Para quem ainda não se apercebeu, com a redução das percentagens em 2005 de 25% para 15%, e extintas totalmente em 2014 com a lei 11/2014 de 06 de março, em que desde essa data são 0%. Daqui a alguns anos, depois dos últimos militares que ainda têm algum tempo de percentagem, mais ou menos os alistados até ao fim da década de 1990, que ainda vão conseguir passar à reserva aos 55 anos de idade porque "ainda" conseguirão ter 36 anos de serviço. Depois destes, dificilmente alguém conseguirá passar à reserva aos 55 anos de idade (apesar do estatuto o permitir na mesma) porque não terão 36 anos de serviço, mas sim cada vez mais próximo dos 60 anos de idade.
Por causa destas medidas tomadas de forma cega, por quem não conhece a realidade do serviço dos militares da GNR (são simplesmente, em tempo de paz, o organismo/instituição do estado onde mais profissionais são agredidos, feridos e mortos em serviço), daqui a alguns anos vamos ter militares cada vez mais velhos, mais desgastados e mais debilitados física e psicologicamente no serviço ativo, com os claros e evidentes efeitos nefastos que isso vai provocar para os próprios, para a GNR em si, e por arrastamento para a segurança de todos nós enquanto cidadãos.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
-
Idade : 58
Profissão : Funcionário publico
Nº de Mensagens : 2021
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Polícias vítimas de acidentes em serviço aumentaram 32% em 2015
COELHO.X escreveu:Em resumo......nada vai ser feito em prol dos mesmos!!!!
Parece-me que não, tenho que te dar razão. Continuaremos a ser agredidos e assassinados, continuará a ser tudo igual como até à data, continuamos a ser feridos ou mortos em serviço porque somos meramente números e, apesar de estudos e todos os alertas que temos dado, somos apenas numero, nada mais, valemos 125000€ se a morte for em serviço!
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