Comandante operacional da GNR bate com a porta
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Comandante operacional da GNR bate com a porta
Comandante operacional da GNR bate com a porta
O major general Rui Moura estava na GNR desde 2011 e era considerado um dos "mais brilhantes" oficiais do Exército
O major-general Rui Moura, comandante operacional na GNR, demitiu-se. Este oficial superior do Exército estava na Guarda há seis anos e era responsável por toda a coordenação da atividade operacional desta força de segurança, pela investigação criminal, informações, proteção da natureza e missões internacionais. Discordância com as promoções decididas pelo Exército, que excluíram este oficial, conhecidas na última semana, motivaram a sua decisão de deixar a Guarda. Moura informou esta semana o comandante-geral, Manuel Couto, que antecipava a sua passagem à reserva, que só deveria acontecer em abril. "Confirmo a decisão, mas não presto mais declarações", afirmou ao DN, quando contactado no final da tarde de sábado.
O major-general Rui Moura
A saída de Rui Moura eleva para três as vagas para oficiais generais na GNR. Neste momento há dois generais a acumular funções e este ano passam à reserva mais dois. A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, que tem defendido a promoção a general de coronéis da GNR sem o exigido curso da Academia Militar, indicou anteriormente que não tinha intenção de colocar mais oficiais generais das Forças Armadas na GNR.
Ao que o DN apurou, Rui Moura tinha expetativa de ser promovido a tenente general, primeiro porque havia uma vaga para esse posto na GNR - o próprio cargo que ocupava desde maio de 2016 e que a lei orgânica diz que tem de ser preenchido por um general de topo - depois porque era dos oficiais generais melhor classificados do Exército. Contudo, segundo fontes próximas, ficou no inicio da semana a saber que tinha sido ultrapassado por outro major-general, Tiago Vasconcelos, que era o segundo comandante do quartel-general do Corpo de Reação Imediata da NATO em Valência, Espanha. Conforme já noticiou o DN, este oficial, que foi ajudante de campo do ex-governador de Macau Rocha Vieira, deverá ser promovido a tenente-general (três estrelas) e, segundo fontes militares, ser colocado no Estado-Maior General, onde vai abrir uma vaga com a saída do adjunto do Chefe de Estado-Maior -General das Forças Armadas (CEMGFA).
Fontes próximas do general assinalaram ao DN que apesar de ser sabido que Moura deveria ser promovido para ocupar o cargo de comandante operacional, nunca houve nem da tutela (ministério da Administração Interna), nem do CEMGFA nenhum sinal de interesse nem nenhuma conversa para esse efeito. "O general Moura gosta que as coisas sejam claras e neste caso foram muito opacas. Não houve respeito aos 40 anos de uma carreira de qualidade sem igual", confidenciou uma dessas fontes, um general que já trabalhou com Rui Moura. "É pena que se perca um dos oficiais mais brilhantes do Exército e que tanto podia ainda dar à GNR", acrescentou.
Um "ranger" que baralhou os americanos
Rui Moura tem 55 anos e entrou na GNR pela mão do anterior comandante-geral Luís Newton Parreira, que o conhecia há vários anos e, em círculos mais fechados da hierarquia, o apresentava como o "CR7" das Forças Armadas. Era conhecida a história de como, nos tempos da Academia Militar, foi o único cadete a alcançar a nota máxima de 100% nos testes psicotécnicos, obrigando a equipa de norte-americanos, responsáveis pelas provas, a vir a Portugal conhecer o "cromo" e a fazer novos teste, nos quais teve de novo 100%.
É licenciado em Engenharia de Sistemas e tem uma pós-graduação em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas, no Instituto Superior Técnico é licenciado em Engenharia de Sistemas, tem uma pós-graduação em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas, no Instituto Superior Técnico, entre outros diversos cursos, como o de Oficial de Infantaria (Basic e Advanced), de Rangers e de Paraquedismo, do Exército dos Estados Unidos da América.
http://www.dn.pt/portugal/interior/comandante-operacional-da-gnr-bate-com-a-porta-5620610.html
O major general Rui Moura estava na GNR desde 2011 e era considerado um dos "mais brilhantes" oficiais do Exército
O major-general Rui Moura, comandante operacional na GNR, demitiu-se. Este oficial superior do Exército estava na Guarda há seis anos e era responsável por toda a coordenação da atividade operacional desta força de segurança, pela investigação criminal, informações, proteção da natureza e missões internacionais. Discordância com as promoções decididas pelo Exército, que excluíram este oficial, conhecidas na última semana, motivaram a sua decisão de deixar a Guarda. Moura informou esta semana o comandante-geral, Manuel Couto, que antecipava a sua passagem à reserva, que só deveria acontecer em abril. "Confirmo a decisão, mas não presto mais declarações", afirmou ao DN, quando contactado no final da tarde de sábado.
O major-general Rui Moura
A saída de Rui Moura eleva para três as vagas para oficiais generais na GNR. Neste momento há dois generais a acumular funções e este ano passam à reserva mais dois. A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, que tem defendido a promoção a general de coronéis da GNR sem o exigido curso da Academia Militar, indicou anteriormente que não tinha intenção de colocar mais oficiais generais das Forças Armadas na GNR.
Ao que o DN apurou, Rui Moura tinha expetativa de ser promovido a tenente general, primeiro porque havia uma vaga para esse posto na GNR - o próprio cargo que ocupava desde maio de 2016 e que a lei orgânica diz que tem de ser preenchido por um general de topo - depois porque era dos oficiais generais melhor classificados do Exército. Contudo, segundo fontes próximas, ficou no inicio da semana a saber que tinha sido ultrapassado por outro major-general, Tiago Vasconcelos, que era o segundo comandante do quartel-general do Corpo de Reação Imediata da NATO em Valência, Espanha. Conforme já noticiou o DN, este oficial, que foi ajudante de campo do ex-governador de Macau Rocha Vieira, deverá ser promovido a tenente-general (três estrelas) e, segundo fontes militares, ser colocado no Estado-Maior General, onde vai abrir uma vaga com a saída do adjunto do Chefe de Estado-Maior -General das Forças Armadas (CEMGFA).
Fontes próximas do general assinalaram ao DN que apesar de ser sabido que Moura deveria ser promovido para ocupar o cargo de comandante operacional, nunca houve nem da tutela (ministério da Administração Interna), nem do CEMGFA nenhum sinal de interesse nem nenhuma conversa para esse efeito. "O general Moura gosta que as coisas sejam claras e neste caso foram muito opacas. Não houve respeito aos 40 anos de uma carreira de qualidade sem igual", confidenciou uma dessas fontes, um general que já trabalhou com Rui Moura. "É pena que se perca um dos oficiais mais brilhantes do Exército e que tanto podia ainda dar à GNR", acrescentou.
Um "ranger" que baralhou os americanos
Rui Moura tem 55 anos e entrou na GNR pela mão do anterior comandante-geral Luís Newton Parreira, que o conhecia há vários anos e, em círculos mais fechados da hierarquia, o apresentava como o "CR7" das Forças Armadas. Era conhecida a história de como, nos tempos da Academia Militar, foi o único cadete a alcançar a nota máxima de 100% nos testes psicotécnicos, obrigando a equipa de norte-americanos, responsáveis pelas provas, a vir a Portugal conhecer o "cromo" e a fazer novos teste, nos quais teve de novo 100%.
É licenciado em Engenharia de Sistemas e tem uma pós-graduação em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas, no Instituto Superior Técnico é licenciado em Engenharia de Sistemas, tem uma pós-graduação em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas, no Instituto Superior Técnico, entre outros diversos cursos, como o de Oficial de Infantaria (Basic e Advanced), de Rangers e de Paraquedismo, do Exército dos Estados Unidos da América.
http://www.dn.pt/portugal/interior/comandante-operacional-da-gnr-bate-com-a-porta-5620610.html
Croco- Major
-
Idade : 55
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
A falta de respeito e perda de valores continua patente...
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dragao- Cmdt Interino
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Mensagem : Ler as Regras ajuda a compreender o funcionamento do fórum!
Meu alistamento : Já viste este novo campo no teu perfil?
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Se isto acontece a um general comandante operacional imagine-se a um guarda.... se há descontamento e é notícia UM imaginem milhares que ganham menos de metade deste senhor.... Não fico contente quando vejo um camarada desrespeitado mas há vezes que só sentindo na pele entendemos o que os outros passam TODOS os dias ao longo de anos....dragao escreveu:A falta de respeito e perda de valores continua patente...
NIC- 2º Sargento
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Idade : 56
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 821
Meu alistamento : 1990
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Esta e a imgem da guarda ao seu nivel superior. Muito mutivados para servir...
jmflince- 1º Sargento
-
Idade : 58
Profissão : Cabo GNR
Nº de Mensagens : 1270
Mensagem : Estou a viver o tempo que perdi em trinta anos de serviço.
Meu alistamento : 04-03-1991
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Assim de repente, fez-me lembrar do "jogo" a que cada ronda há menos uma cadeira...
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
" o ex-comandante-geral da GNR, Luís Newton Parreira, que o conhecia há vários anos e, em círculos mais fechados da hierarquia, o apresentava como o "CR7" das Forças Armadas"
"Era conhecida a história de como, nos tempos da Academia Militar, foi o único cadete a alcançar a nota máxima de 100% nos testes psicotécnicos, obrigando a equipa de norte-americanos, responsáveis pelas provas, a vir a Portugal conhecer o "cromo" e a fazer novos teste, nos quais teve de novo 100%."
Mas, pelos vistos, o "Messi" das Forças Armadas, mais antigo, vai ocupar a vaga de tenente-general...e então...
O Major-General Tiago Maria Ramos Chaves de Almeida e Vasconcelos nasceu em 18 de Maio de 1960 em Lisboa e foi promovido ao actual posto em 15 de Julho de 2010. Ingressou na Academia Militar em 1978, tendo concluído em 1983 a licenciatura em Ciências Militares (Arma de Cavalaria). É Pós-Graduado em China Moderna e Mestre em Estratégia, em ambos os casos pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa (ISCSP-UTL). Para além dos normais cursos de promoção, possui o Curso de EstadoMaior, que frequentou no então Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM) em 1992/1993. No estrangeiro frequentou o Armor Officer Basic Course nos Estados Unidos, em 1984; e o Curso de Oficial de Estado-Maior das Nações Unidas na Suécia, em 1995. Iniciou a sua carreira como Oficial dos quadros permanentes na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, onde desempenhou funções de instrutor de táctica e de diversos sistemas de armas, de Comandante de Pelotão, de Adjunto do Comandante do Esquadrão de Reconhecimento e de Comandante do Esquadrão de Instrução de Praças. Promovido a Capitão em 1987, desempenhou durante um ano as funções de Comandante do 2.º Esquadrão de Reconhecimento do Regimento de Cavalaria n.º 6, em Braga, e posteriormente, durante dois anos, as de Comandante da 3.ª Companhia do Corpo de Alunos da Academia Militar, em Lisboa. Após o Curso de Promoção a Oficial Superior, que frequentou em 1990/1991 no IAEM, foi colocado como Professor na Secção de Táctica até ingressar no Curso de Estado-Maior. Posteriormente, esteve um ano na Repartição do Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército e ainda durante esse período participou em Moçambique num projecto de cooperação técnico-militar de formação de quadros superiores das Forças Armadas daquele país. Em 1994, foi novamente colocado no IAEM como Professor na Secção de Táctica onde, a partir de 1995, passou a chefiar o Gabinete de Cavalaria, cargo que acumulava com a representação do Exército no Grupo de Trabalho Helicopter Inter Service no quadro da NATO Standardisation Agency. 2 De Junho de 1996 a Dezembro de 1999 desempenhou as funções de Ajudante de Campo e, tendo sido entretanto promovido a Tenente-Coronel, a partir de 1998, em acumulação, de Assessor do Governador de Macau. Nesta qualidade detinha diversas responsabilidades no planeamento e execução da agenda do Governador no território de Macau, nas visitas de trabalho a Lisboa e nas visitas oficiais ao estrangeiro. Ao regressar a Portugal, foi colocado de novo na EPC, onde desempenhou as funções de Comandante do Grupo Escolar (Grupo de Esquadrões de Reconhecimento e Instrução) e de Director de Estudos e Instrução. A partir de Julho de 2001 foi sucessivamente Adjunto de dois Chefes do Estado-Maior do Exército e posteriormente Assessor Militar do Exército do Ministro da Defesa Nacional. Regressado ao Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército, estava aí colocado quando foi nomeado Comandante da EPC, cargo que desempenhou durante dois anos entre Julho de 2005 e Agosto de 2007. Foi durante este período que a EPC foi transferida de Santarém para Abrantes. Antes de iniciar no Instituto de Estudos Superiores Militares o Curso de Promoção a Oficial General, que frequentou no ano lectivo de 2008/2009 foi durante um ano Assessor Militar do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros. Em Agosto de 2009 exerceu funções na Inspecção-Geral do Exército, a partir do início de 2010, no Estado-Maior do Exército assumiu funções de Chefe da Divisão de Planeamento de Forças, sendo cumulativamente aí Chefe da Divisão de Segurança e Cooperação Militar e Representante de Portugal no NATO Army Armaments Group. Foi nestas funções que se encontrava quando foi promovido a MajorGeneral e logo a seguir nomeado, por despacho do Ministro da Defesa Nacional, Comandante da Zona Militar da Madeira e por inerência de funções, Comandante Operacional da Madeira. Da sua folha de serviços constam 16 louvores, dois dos quais de Ministro e dez de Oficial General. Possui várias condecorações de que se salientam, no âmbito da Medalha Militar, quatro Medalhas de Prata de Serviços Distintos. É ainda Comendador da Ordem do Infante D. Henrique e Oficial da Ordem Militar de Avis. É Sócio Efectivo da Sociedade de Geografia de Lisboa e Investigador Colaborador do Instituto do Oriente ISCSP-UTL. Publicou recentemente um livro (A Ascensão da China: Acomodação Pacífica ou Grande Guerra? Coimbra, Almedina, 2009) e alguns artigos sobre a problemática da alteração em curso da estrutura da distribuição do poder no sistema internacional. É casado com Isabel Maria Pinheiro Machado de Almeida e Vasconcelos e têm três filhos.
"Era conhecida a história de como, nos tempos da Academia Militar, foi o único cadete a alcançar a nota máxima de 100% nos testes psicotécnicos, obrigando a equipa de norte-americanos, responsáveis pelas provas, a vir a Portugal conhecer o "cromo" e a fazer novos teste, nos quais teve de novo 100%."
Mas, pelos vistos, o "Messi" das Forças Armadas, mais antigo, vai ocupar a vaga de tenente-general...e então...
O Major-General Tiago Maria Ramos Chaves de Almeida e Vasconcelos nasceu em 18 de Maio de 1960 em Lisboa e foi promovido ao actual posto em 15 de Julho de 2010. Ingressou na Academia Militar em 1978, tendo concluído em 1983 a licenciatura em Ciências Militares (Arma de Cavalaria). É Pós-Graduado em China Moderna e Mestre em Estratégia, em ambos os casos pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa (ISCSP-UTL). Para além dos normais cursos de promoção, possui o Curso de EstadoMaior, que frequentou no então Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM) em 1992/1993. No estrangeiro frequentou o Armor Officer Basic Course nos Estados Unidos, em 1984; e o Curso de Oficial de Estado-Maior das Nações Unidas na Suécia, em 1995. Iniciou a sua carreira como Oficial dos quadros permanentes na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, onde desempenhou funções de instrutor de táctica e de diversos sistemas de armas, de Comandante de Pelotão, de Adjunto do Comandante do Esquadrão de Reconhecimento e de Comandante do Esquadrão de Instrução de Praças. Promovido a Capitão em 1987, desempenhou durante um ano as funções de Comandante do 2.º Esquadrão de Reconhecimento do Regimento de Cavalaria n.º 6, em Braga, e posteriormente, durante dois anos, as de Comandante da 3.ª Companhia do Corpo de Alunos da Academia Militar, em Lisboa. Após o Curso de Promoção a Oficial Superior, que frequentou em 1990/1991 no IAEM, foi colocado como Professor na Secção de Táctica até ingressar no Curso de Estado-Maior. Posteriormente, esteve um ano na Repartição do Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército e ainda durante esse período participou em Moçambique num projecto de cooperação técnico-militar de formação de quadros superiores das Forças Armadas daquele país. Em 1994, foi novamente colocado no IAEM como Professor na Secção de Táctica onde, a partir de 1995, passou a chefiar o Gabinete de Cavalaria, cargo que acumulava com a representação do Exército no Grupo de Trabalho Helicopter Inter Service no quadro da NATO Standardisation Agency. 2 De Junho de 1996 a Dezembro de 1999 desempenhou as funções de Ajudante de Campo e, tendo sido entretanto promovido a Tenente-Coronel, a partir de 1998, em acumulação, de Assessor do Governador de Macau. Nesta qualidade detinha diversas responsabilidades no planeamento e execução da agenda do Governador no território de Macau, nas visitas de trabalho a Lisboa e nas visitas oficiais ao estrangeiro. Ao regressar a Portugal, foi colocado de novo na EPC, onde desempenhou as funções de Comandante do Grupo Escolar (Grupo de Esquadrões de Reconhecimento e Instrução) e de Director de Estudos e Instrução. A partir de Julho de 2001 foi sucessivamente Adjunto de dois Chefes do Estado-Maior do Exército e posteriormente Assessor Militar do Exército do Ministro da Defesa Nacional. Regressado ao Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército, estava aí colocado quando foi nomeado Comandante da EPC, cargo que desempenhou durante dois anos entre Julho de 2005 e Agosto de 2007. Foi durante este período que a EPC foi transferida de Santarém para Abrantes. Antes de iniciar no Instituto de Estudos Superiores Militares o Curso de Promoção a Oficial General, que frequentou no ano lectivo de 2008/2009 foi durante um ano Assessor Militar do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros. Em Agosto de 2009 exerceu funções na Inspecção-Geral do Exército, a partir do início de 2010, no Estado-Maior do Exército assumiu funções de Chefe da Divisão de Planeamento de Forças, sendo cumulativamente aí Chefe da Divisão de Segurança e Cooperação Militar e Representante de Portugal no NATO Army Armaments Group. Foi nestas funções que se encontrava quando foi promovido a MajorGeneral e logo a seguir nomeado, por despacho do Ministro da Defesa Nacional, Comandante da Zona Militar da Madeira e por inerência de funções, Comandante Operacional da Madeira. Da sua folha de serviços constam 16 louvores, dois dos quais de Ministro e dez de Oficial General. Possui várias condecorações de que se salientam, no âmbito da Medalha Militar, quatro Medalhas de Prata de Serviços Distintos. É ainda Comendador da Ordem do Infante D. Henrique e Oficial da Ordem Militar de Avis. É Sócio Efectivo da Sociedade de Geografia de Lisboa e Investigador Colaborador do Instituto do Oriente ISCSP-UTL. Publicou recentemente um livro (A Ascensão da China: Acomodação Pacífica ou Grande Guerra? Coimbra, Almedina, 2009) e alguns artigos sobre a problemática da alteração em curso da estrutura da distribuição do poder no sistema internacional. É casado com Isabel Maria Pinheiro Machado de Almeida e Vasconcelos e têm três filhos.
Última edição por CARI2013 em Dom 22 Jan 2017, 18:39, editado 1 vez(es)
CARI2013- Sargento-Mor
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Idade : 41
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2860
Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
"ficou no inicio da semana a saber que tinha sido ultrapassado por outro major-general, Tiago Vasconcelos, "
Será que foi ultrapassado?
Veja-se:
Decreto do Presidente da República n.º 52/2011
de 16 de Maio
O Presidente da República decreta, nos termos do n.º 2 do artigo 25.º da Lei Orgânica 1-A/2009, de 7 de Julho, o seguinte:É confirmada a promoção ao posto de Major-General do Coronel Tirocinado de Infantaria Rui Fernando Baptista Moura, efectuada por deliberação de 14 de Abril de 2011 do Conselho de Chefes de Estado-Maior e aprovada por despacho do Ministro da Defesa Nacional de 2 de Maio seguinte.
Assinado em 11 de Maio de 2011.
Publique-se.O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
Decreto do Presidente da República n.º 73/2010
de 21 de Julho
O Presidente da República decreta, nos termos do n.º 2 do artigo 25.º da Lei Orgânica 1-A/2009, de 7 de Julho, o seguinte:
É confirmada a promoção ao posto de Major-General do Coronel Tirocinado de Cavalaria Tiago Maria Ramos Chaves de Almeida e Vasconcelos, efectuada por deliberação de 15 de Julho de 2010 do Conselho de Chefes de Estado-Maior e aprovada por despacho do Ministro da Defesa Nacional da mesma data.
Assinado em 16 de Julho de 2010.
Publique-se.
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
Nota: Não vejo qual é o problema ao verificar-se que a promoção a tenente-general recaia no major general mais antigo.
CARI2013- Sargento-Mor
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Idade : 41
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Não foi nada por causa da promoção dele! Ele bateu com a porta porque centenas de cabos que reúnem condições de promoção a Cabo-Chefe não foram ainda promovidos, por falta de vaga... Ele não suportou ver todos os tenentes-coroneis com condições, serem promovidos a coronéis e os cabos, ano atrás ano, ficam a aguardar vaga!
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
nunca na vida lolCSI escreveu:Não foi nada por causa da promoção dele! Ele bateu com a porta porque centenas de cabos que reúnem condições de promoção a Cabo-Chefe não foram ainda promovidos, por falta de vaga... Ele não suportou ver todos os tenentes-coroneis com condições, serem promovidos a coronéis e os cabos, ano atrás ano, ficam a aguardar vaga!
Suricata- Furriel
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Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
O sr. General, iria para a reserva em abril e como não foi promovido, antecipou a reserva.... só espero que os praças que estão à espera de promoção não façam isso senão o efectivo reduz uns milhares
toinojaquim- 2º Sargento
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Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Muita tinta vai correr...esperemos!!!toinojaquim escreveu:O sr. General, iria para a reserva em abril e como não foi promovido, antecipou a reserva.... só espero que os praças que estão à espera de promoção não façam isso senão o efectivo reduz uns milhares
COELHO.X- Capitão
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Idade : 46
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Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Não me parece que as verdadeiras motivações assentem em "causas menores". Outras motivações - muito mais ambiciosas - teriam sido defraudadas , o que levou ao "bater de porta".
CARI2013- Sargento-Mor
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Idade : 41
Profissão : GNR
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
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Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Parece que poder politico prometeu até ao final de 2016 que o sr. em questão seria promovido e ocuparia um cargo....
Mais não posso dizer.....
Mais não posso dizer.....
jose alho- Sargento-Ajudante
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Mensagem : Presidente da ASPIG.
Comentador da crónica criminal da TVI
O primeiro e único comentador da Instituição.
Meu alistamento : 1986.
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
A tantos camaradas a passar imensos problemas, há problemas graves para resolver e andamos aqui preocupadoscom isto...devemos estar e malucos
nunobf98- 1º Sargento
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Idade : 50
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1238
Mensagem : Pela Ordem & Pela Lei! - Grupo Facebook com 3000 associados
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Porém:
"O General Ramalho Eanes recusou ser promovido a marechal, prescindiu de mais de um milhão de euros, a que tinha direito, em retroativos, e não comprou ações do BPN quando lhas ofereceram"
CARI2013- Sargento-Mor
-
Idade : 41
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2860
Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
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Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
COMUNICADO
A Associação Sócio – Profissional Independente da Guarda (ASPIG manifesta a sua preocupação com as notícias vindas a lume em que, alegadamente, o “Comandante operacional da GNR, Major General Rui Moura - bate com a porta” por não integrar as listas de promoção ao posto de Tenente-General.
Considerando que as promoções a oficial general e de oficiais generais realizam -se por escolha, de entre os oficiais que satisfaçam as condições gerais e especiais para acesso aos postos, de acordo com o disposto na Lei de Defesa Nacional, (LDN) e na Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas (LOBOFA) ;
Considerando que as promoções a oficial general, bem como as promoções de oficiais generais, de qualquer ramo das Forças Armadas efetuam -se mediante deliberação nesse sentido do Conselho de Chefes de Estado -Maior, precedida por proposta do respetivo chefe de estado -maior, ouvido o conselho superior do ramo;
Considerando que as referidas promoções são sujeitas a aprovação pelo Ministro da Defesa Nacional e a confirmação pelo Presidente da República, sem o que não produzem quaisquer efeitos.
Não entende esta associação a alegada atitude do Sr. Major General Rui Moura na medida em que a mesma põe em causa todo o processo de promoções que envolve as entidades referidas.
É, de facto, preocupante tão grande “alarido” sobre a notícia quando há militares da GNR que permanecem no mesmo posto há quase duas décadas sem que se vislumbre a próxima promoção…
Lisboa, 23 de Janeiro de 2017
O Presidente da Direção Nacional
José Fernando Dias Alho
jose alho- Sargento-Ajudante
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Mensagem : Presidente da ASPIG.
Comentador da crónica criminal da TVI
O primeiro e único comentador da Instituição.
Meu alistamento : 1986.
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Mas já é mais do que sabido, que a partir de Major tudo se resume a promoções, vagas, antiguidades etc.
Quem anda cá por baixo assiste a isto aos montes e ninguém se preocupa.
Quem anda cá por baixo assiste a isto aos montes e ninguém se preocupa.
guarda2090- Cabo-Chefe
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Idade : 40
Profissão : Militar GNR
Nº de Mensagens : 275
Mensagem : Com esforço alcançamos as nossas metas!
Meu alistamento : DEC09 CFFF
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
jose alho escreveu:COMUNICADOA Associação Sócio – Profissional Independente da Guarda (ASPIG manifesta a sua preocupação com as notícias vindas a lume em que, alegadamente, o “Comandante operacional da GNR, Major General Rui Moura - bate com a porta” por não integrar as listas de promoção ao posto de Tenente-General.Considerando que as promoções a oficial general e de oficiais generais realizam -se por escolha, de entre os oficiais que satisfaçam as condições gerais e especiais para acesso aos postos, de acordo com o disposto na Lei de Defesa Nacional, (LDN) e na Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas (LOBOFA) ;Considerando que as promoções a oficial general, bem como as promoções de oficiais generais, de qualquer ramo das Forças Armadas efetuam -se mediante deliberação nesse sentido do Conselho de Chefes de Estado -Maior, precedida por proposta do respetivo chefe de estado -maior, ouvido o conselho superior do ramo;Considerando que as referidas promoções são sujeitas a aprovação pelo Ministro da Defesa Nacional e a confirmação pelo Presidente da República, sem o que não produzem quaisquer efeitos.Não entende esta associação a alegada atitude do Sr. Major General Rui Moura na medida em que a mesma põe em causa todo o processo de promoções que envolve as entidades referidas.É, de facto, preocupante tão grande “alarido” sobre a notícia quando há militares da GNR que permanecem no mesmo posto há quase duas décadas sem que se vislumbre a próxima promoção…Lisboa, 23 de Janeiro de 2017O Presidente da Direção NacionalJosé Fernando Dias Alho
Conselho de Chefes de Estado -Maior, , chefe de estado -maior, conselho superior do ramo, Ministro da defesa e Presidente da Republica o que terão agora a dizer no que concerne ao "bater de porta" do " CR7 "das Forças Armadas ?
CARI2013- Sargento-Mor
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
deixem-se de conversas da treta, eles tratam deles mesmos e não se preocupam com as promoções dos guardas, milhares com condições para serem promovidos ao posto a seguir e nunca ha vagas suficientes...eu pergunto quantos oficiais foram para a reserva ou reforma sem chegarem ao topo da carreira???????
quantos guardas ou sargentos chegaram á reserva ou reforma e não chegaram ao topo da carreira????
posso dar-vos um exemplo bem concreto...os militares de 1996, fizeram o ano transacto 20 anos de serviço efetivo, os guardas quanto muito são guardas principais ou cabos por excepção ou seja no maximo subiram dois postos.
os cabos de 1999 e 2000 e para não falar nos outros.....continuam à espera de serem promovidos a cabo - chefe, ha mais de 9 anos sim 9 anos que na sua maioria tem as condições para serem promovidos e não o são..........
quanto aos oficiais vejamos.....os alferes que deram instrução ao curso de 1996, são na sua maioria tenentes - coroneis ......alferes, tenente, capitão major e tenente coronel.....ufa ao longo destes 20 anos 4 postos.....
em media 5 anos por cada posto......não ha comparação possivel...ISTO E SOBRETUDO UMA GRANDE INJUSTIÇA.....
so para terminar, vejam os cabos que existem no mapa de pessoal e as vagas para cabo - chefe....de 10000, quase, desses serão pelo menos 2000 de curso, e cabo-chefe....cerca de 650....vejam a percentagem para promoção...comparem......
para não falar nos outros postos da categoria de guardas.....
Tenho dito
quantos guardas ou sargentos chegaram á reserva ou reforma e não chegaram ao topo da carreira????
posso dar-vos um exemplo bem concreto...os militares de 1996, fizeram o ano transacto 20 anos de serviço efetivo, os guardas quanto muito são guardas principais ou cabos por excepção ou seja no maximo subiram dois postos.
os cabos de 1999 e 2000 e para não falar nos outros.....continuam à espera de serem promovidos a cabo - chefe, ha mais de 9 anos sim 9 anos que na sua maioria tem as condições para serem promovidos e não o são..........
quanto aos oficiais vejamos.....os alferes que deram instrução ao curso de 1996, são na sua maioria tenentes - coroneis ......alferes, tenente, capitão major e tenente coronel.....ufa ao longo destes 20 anos 4 postos.....
em media 5 anos por cada posto......não ha comparação possivel...ISTO E SOBRETUDO UMA GRANDE INJUSTIÇA.....
so para terminar, vejam os cabos que existem no mapa de pessoal e as vagas para cabo - chefe....de 10000, quase, desses serão pelo menos 2000 de curso, e cabo-chefe....cerca de 650....vejam a percentagem para promoção...comparem......
para não falar nos outros postos da categoria de guardas.....
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rrrb- Cabo-Mor
-
Idade : 49
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Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Carissimo.rrrb escreveu:deixem-se de conversas da treta, eles tratam deles mesmos e não se preocupam com as promoções dos guardas, milhares com condições para serem promovidos ao posto a seguir e nunca ha vagas suficientes...eu pergunto quantos oficiais foram para a reserva ou reforma sem chegarem ao topo da carreira???????
quantos guardas ou sargentos chegaram á reserva ou reforma e não chegaram ao topo da carreira????
posso dar-vos um exemplo bem concreto...os militares de 1996, fizeram o ano transacto 20 anos de serviço efetivo, os guardas quanto muito são guardas principais ou cabos por excepção ou seja no maximo subiram dois postos.
os cabos de 1999 e 2000 e para não falar nos outros.....continuam à espera de serem promovidos a cabo - chefe, ha mais de 9 anos sim 9 anos que na sua maioria tem as condições para serem promovidos e não o são..........
quanto aos oficiais vejamos.....os alferes que deram instrução ao curso de 1996, são na sua maioria tenentes - coroneis ......alferes, tenente, capitão major e tenente coronel.....ufa ao longo destes 20 anos 4 postos.....
em media 5 anos por cada posto......não ha comparação possivel...ISTO E SOBRETUDO UMA GRANDE INJUSTIÇA.....
so para terminar, vejam os cabos que existem no mapa de pessoal e as vagas para cabo - chefe....de 10000, quase, desses serão pelo menos 2000 de curso, e cabo-chefe....cerca de 650....vejam a percentagem para promoção...comparem......
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O que tem feito o pessoal para contrariar isto e outras coisas mais? Simplesmente nada.
Maldisposto- Furriel
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Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Está TUDO DITO!! Mas claro que mais de metade dos guardas não se mexe e por isso é fácil pisar.....rrrb escreveu:deixem-se de conversas da treta, eles tratam deles mesmos e não se preocupam com as promoções dos guardas, milhares com condições para serem promovidos ao posto a seguir e nunca ha vagas suficientes...eu pergunto quantos oficiais foram para a reserva ou reforma sem chegarem ao topo da carreira???????
quantos guardas ou sargentos chegaram á reserva ou reforma e não chegaram ao topo da carreira????
posso dar-vos um exemplo bem concreto...os militares de 1996, fizeram o ano transacto 20 anos de serviço efetivo, os guardas quanto muito são guardas principais ou cabos por excepção ou seja no maximo subiram dois postos.
os cabos de 1999 e 2000 e para não falar nos outros.....continuam à espera de serem promovidos a cabo - chefe, ha mais de 9 anos sim 9 anos que na sua maioria tem as condições para serem promovidos e não o são..........
quanto aos oficiais vejamos.....os alferes que deram instrução ao curso de 1996, são na sua maioria tenentes - coroneis ......alferes, tenente, capitão major e tenente coronel.....ufa ao longo destes 20 anos 4 postos.....
em media 5 anos por cada posto......não ha comparação possivel...ISTO E SOBRETUDO UMA GRANDE INJUSTIÇA.....
so para terminar, vejam os cabos que existem no mapa de pessoal e as vagas para cabo - chefe....de 10000, quase, desses serão pelo menos 2000 de curso, e cabo-chefe....cerca de 650....vejam a percentagem para promoção...comparem......
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NIC- 2º Sargento
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Idade : 56
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Meu alistamento : 1990
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
O Estado de Direito e a Moscambilhice (1)
"As democracias liberais europeias estão em crise. Podíamos ensaiar múltiplas explicações para o fenómeno. Até escrever uma tese de doutoramento sobre o tema. No caso em apreço, não ficará seguramente mal alguma contenção na ambição. Iremos ao longo deste texto debruçar-nos apenas sobre uma possível explicação. Poderá não ser a mais importante. Não é seguramente aquela a que os politólogos dedicarão mais atenção. Mas é seguramente aquela a que os cidadãos são particularmente sensíveis, aqueles a que em inglês se chama ordinary people.
Falamos da integridade (ou a falta dela) de alguns altos dirigentes da função pública. Este tema relaciona-se diretamente com o modo como utilizam o poder que lhes advém dos cargos que ocupam, muito em especial quando o exercem de um modo arbitrário, contra o interesse público e ao arrepio da lei, julgando-se impunes e acima de qualquer escrutínio e prestação de contas. A ordinary people tem o sentimento da justiça muito à flor da pele. Más práticas reiteradas conduzem à crescente descrença que grassa nas democracias ocidentais (mais numas do que noutras).
A história que vos vou contar é mera ficção e passa-se algures numa democracia liberal da União Europeia. Façamos um suponhamos…
Numa 6.ª feira, uma “alta patente” militar encontra-se numa cerimónia pública em representação de uma “patente ainda mais alta”. Era o último dia em que a “alta patente” militar se encontrava em funções e a cerimónia da sua despedida estava agendada para ocorrer na 2.ª feira da semana seguinte.
Durante referida cerimónia pública, a “alta patente” militar recebeu um telefonema da “patente ainda mais alta” informando-a que estava exonerada do cargo desde a 4.ª feira anterior. Exonerada retroativamente. Ou seja, soube por telefone que não exercia funções há mais de 48 horas, apesar da “patente ainda mais alta” o ter nomeado para o representar na referida cerimónia pública e de ter continuado a exercer as suas funções com toda a normalidade. A “patente ainda mais alta” encontrava-se em viagem.
O leitor perguntará qual a necessidade de fabricar uma exoneração fictícia numa data falsa. Vamos deixar que a curiosidade se mantenha por mais umas linhas.
Uma “patente igualmente alta” passou à reserva na 5.ª feira. E com essa passagem à reserva “outra patente igualmente alta”, amiga da “patente ainda mais alta” era arrastada e tinha que passar compulsivamente à reserva. A “outra patente igualmente alta” tinha atingido o tempo de permanência no posto a meio do ano de 2016. Foi mantida ilegalmente na situação de ativo para poder ser promovida a “patente mais alta”. Não bastasse a ilegalidade desta situação (provavelmente, a bem da transparência e do Estado de Direito seria conveniente que alguém explicasse por que contra a lei se mantém no ativo alguém que atingiu o limite de permanência no posto, recorrendo a uma artimanha que não tem suporte legal), recorreu-se à perfídia e à mentira falseando datas. Com a "nova" data era possível "repescar" a "outra patente igualmente alta" para ser promovida a "patente ainda mais alta".
Que pensarão os subordinados da integridade desta “patente ainda mais alta” quando se aperceberam da trapaça? quando tiveram que antecipar para 6.ª feira a despedida da "alta patente" porque este tinha sido "exonerada" na 4.ª feira. Que exemplo é este? Que réstia de princípios éticos e valores transmitiu?
Gostava de saber qual o código deontológico em que é admissível falsificar/fabricar datas de exoneração para criar artificialmente vagas para os amigos?!
Configura esta situação algo de muito grave e absolutamente inaceitável. Quem deveria ser exemplo de integridade e retidão é afinal o prevaricador.
A acontecer uma situação destas no mundo real, não ficcionado, deveria levar à exoneração com efeitos retroativos do promotor da moscambilhice, leia-se a “patente ainda mais alta”. Sem estrilho, com descrição. A ficar impune, significaria que esse país seria um arremedo de Estado de Direito. Escusado será dizer que qualquer semelhança desta estória com a realidade é mera coincidência."
FONTE: http://cordireito.blogspot.pt/
CARI2013- Sargento-Mor
-
Idade : 41
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
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Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
rrrb escreveu:deixem-se de conversas da treta, eles tratam deles mesmos e não se preocupam com as promoções dos guardas, milhares com condições para serem promovidos ao posto a seguir e nunca ha vagas suficientes...eu pergunto quantos oficiais foram para a reserva ou reforma sem chegarem ao topo da carreira???????
quantos guardas ou sargentos chegaram á reserva ou reforma e não chegaram ao topo da carreira????
posso dar-vos um exemplo bem concreto...os militares de 1996, fizeram o ano transacto 20 anos de serviço efetivo, os guardas quanto muito são guardas principais ou cabos por excepção ou seja no maximo subiram dois postos.
os cabos de 1999 e 2000 e para não falar nos outros.....continuam à espera de serem promovidos a cabo - chefe, ha mais de 9 anos sim 9 anos que na sua maioria tem as condições para serem promovidos e não o são..........
quanto aos oficiais vejamos.....os alferes que deram instrução ao curso de 1996, são na sua maioria tenentes - coroneis ......alferes, tenente, capitão major e tenente coronel.....ufa ao longo destes 20 anos 4 postos.....
em media 5 anos por cada posto......não ha comparação possivel...ISTO E SOBRETUDO UMA GRANDE INJUSTIÇA.....
so para terminar, vejam os cabos que existem no mapa de pessoal e as vagas para cabo - chefe....de 10000, quase, desses serão pelo menos 2000 de curso, e cabo-chefe....cerca de 650....vejam a percentagem para promoção...comparem......
para não falar nos outros postos da categoria de guardas.....
Tenho dito
Tudo bem, mas só uma correcção; cabos de 1999 e 2000 continuam à espera após 17 a 16 anos.... (descontando 08 anos, estão à 09 anos à espera com as condições todas)
vmgonçalves- 2º Sargento
-
Idade : 50
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Meu alistamento : 2 º de 1998 AIP
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
E guardas tambem
Lynx- Alferes
-
Idade : 45
Profissão : GUARDA
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Mensagem : so vence quem acredita na vitoria
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Pois, uma injustiça, tadinho do senhoure general.... Já nem vou conseguir dormir.
msm- Sargento-Ajudante
-
Idade : 53
Profissão : PSP
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Alguém se prepara para "bater com a porta" devido a outros motivos....
CARI2013- Sargento-Mor
-
Idade : 41
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Então?? Novidades?
flipa17- Cabo-Chefe
-
Idade : 47
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Meu alistamento : !
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
flipa17 escreveu:Então?? Novidades?
CARI2013- Sargento-Mor
-
Idade : 41
Profissão : GNR
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Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
CARI2013 escreveu:Alguém se prepara para "bater com a porta" devido a outros motivos....
http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/coronel-da-gnr-demitido-por-criticar-governo?utm_medium=Social
FORASTEIRO- Capitão
-
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Mensagem : " Responder à ofensa com ofensa é lavar a alma com lama.
O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater. "
Dalai Lam.
Meu alistamento : já faltou mais.!!!
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
FORASTEIRO escreveu:CARI2013 escreveu:Alguém se prepara para "bater com a porta" devido a outros motivos....
http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/coronel-da-gnr-demitido-por-criticar-governo?utm_medium=Social
Não vai ficar por aqui. O efeito snowball será, brevemente, uma realidade...
CARI2013- Sargento-Mor
-
Idade : 41
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2860
Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Quem comanda os seus homens, nao deve estar orgulhoso do tratamento dado aos mesmos!!!
COELHO.X- Capitão
-
Idade : 46
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 5620
Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
Lá vai o tempo em que o poder politico não se misturava com as Instituições.
Hoje em dia temos os bons oradores da cúpula com estratégias delineadas para busca da simpatia do simples cidadão para ganhar mais votos.
Naturalmente que as eleições para as autarquias são apenas no dia 1 de outubro, logo falar nesta altura num curso de guardas não dá o ênfase pretendido.
O coronel estragou-lhes os trunfos ao antecipar tal plano. "Então vai de espada panchita para cima".
Esquecem eles porem que o cidadão já não se deixa adormecer pelo balanço de falsas promessas e pela arrogância.
Os políticos tem tendências a perder a credibilidade. Veja-se nos resultados das eleições por outros horizontes.
Hoje em dia temos os bons oradores da cúpula com estratégias delineadas para busca da simpatia do simples cidadão para ganhar mais votos.
Naturalmente que as eleições para as autarquias são apenas no dia 1 de outubro, logo falar nesta altura num curso de guardas não dá o ênfase pretendido.
O coronel estragou-lhes os trunfos ao antecipar tal plano. "Então vai de espada panchita para cima".
Esquecem eles porem que o cidadão já não se deixa adormecer pelo balanço de falsas promessas e pela arrogância.
Os políticos tem tendências a perder a credibilidade. Veja-se nos resultados das eleições por outros horizontes.
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Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
http://www.radioportalegre.pt/index.php/8-radio/7180-comandante-da-escola-pratica-da-guarda-exonerado-do-cargo-alegadamente-por-ter-feito-declaracao-de-caracter-politico.html
jose alho- Sargento-Ajudante
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Idade : 90
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Nº de Mensagens : 1951
Mensagem : Presidente da ASPIG.
Comentador da crónica criminal da TVI
O primeiro e único comentador da Instituição.
Meu alistamento : 1986.
Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
[size=13]Confrontando com este caso, o presidente da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), José Alho, referiu que “não fica bem [a um militar da GNR] mesmo tem tom irónico e ainda por cima, em ano de eleições autárquicas, fazer este tipo de afirmações”.
[/size]
[size=13]O dirigente defendeu ainda que “é preciso cuidado, bom senso e maturidade”, quando se fala em público, para não “sujeitar a instituição [GNR] a risotas destas”.
[/size]
[size=13]Contactado também pela Rádio Portalegre, o presidente da Associação de Sargentos da GNR, José Lopes, considerou este episódio “lamentável”, argumentando que o mesmo vem “acicatar problemas de indefinição no âmbito da formação, que disse ser “o pilar fundamental da instituição”.[/size]
[/size]
[size=13]O dirigente defendeu ainda que “é preciso cuidado, bom senso e maturidade”, quando se fala em público, para não “sujeitar a instituição [GNR] a risotas destas”.
[/size]
[size=13]Contactado também pela Rádio Portalegre, o presidente da Associação de Sargentos da GNR, José Lopes, considerou este episódio “lamentável”, argumentando que o mesmo vem “acicatar problemas de indefinição no âmbito da formação, que disse ser “o pilar fundamental da instituição”.[/size]
jose alho- Sargento-Ajudante
-
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O primeiro e único comentador da Instituição.
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Re: Comandante operacional da GNR bate com a porta
O problema é que o país não é governado por nenhuma JUNTA MILITAR tal qual a Birmânia, aqui o sistema é democrático e quem governa não efetuou nenhum golpe de estado, foi sim eleito pelo povo português eleitor, e ali a legislar (eleito para uma legislatura) está está em representação do povo quando o povo (não uma pessoa nem duas mas o POVO de maneira geral) não concordar com o governo é fácil vai ás urnas e muda o governo.dragao escreveu:Lá vai o tempo em que o poder politico não se misturava com as Instituições.
Hoje em dia temos os bons oradores da cúpula com estratégias delineadas para busca da simpatia do simples cidadão para ganhar mais votos.
Naturalmente que as eleições para as autarquias são apenas no dia 1 de outubro, logo falar nesta altura num curso de guardas não dá o ênfase pretendido.
O coronel estragou-lhes os trunfos ao antecipar tal plano. "Então vai de espada panchita para cima".
Esquecem eles porem que o cidadão já não se deixa adormecer pelo balanço de falsas promessas e pela arrogância.
Os políticos tem tendências a perder a credibilidade. Veja-se nos resultados das eleições por outros horizontes.
amsv- Furriel
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