Segundo oficial general da GNR bate com a porta
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Segundo oficial general da GNR bate com a porta
Segundo oficial general da GNR bate com a porta
Major-general Esteves Pereira não concordou com a ordem para ser afastado da Unidade de Segurança e Honras de Estado
O major-general Esteves Pereira abandonou a GNR em desacordo com uma ordem do comandante-geral para que deixasse o comando da Unidade de Segurança e Honras de Estado (USHE), lugar que acumulava com o Comando de Doutrina e Formação, apenas um mês antes de passar à reserva. É o segundo general que, desde início do ano sai em conflito. Em janeiro foi Rui Moura, o comandante operacional, que também pediu passagem antecipada à reserva, devido a divergências com as orientações da tutela e do comando da GNR.
Confrontado pelo DN sobre os motivos da sua saída, oficializada em 11 de maio passado, Esteves Pereira recusou fazer comentários. Em fevereiro, conforme noticiado pelo DN, foi conhecida a intenção do Ministério da Administração Interna de nomear coronéis para alguns comandos, que a lei orgânica prevê serem para oficiais-generais, entre os quais o da USHE. Esta nova política foi decidida na linha defendida pela ministra da Administração Interna de valorizar os coronéis da GNR, sem licenciatura da Academia Militar, abrindo a porta a sua promoção a oficiais-generais. A proposta, inscrita no novo estatuto da GNR, acabou por ser vetada pelo Presidente da República e retirada do documento.
No entanto, a orientação manteve-se e neste momento há três comandos de generais, ocupados por coronéis sem o curso da Academia: a USHE, a Unidade de Controlo Costeiro e a Escola da Guarda. Em 11 lugares previstos na lei orgânica, apenas sete estão ocupados por oficiais generais.
Segundo fontes do quartel-general da GNR, no Carmo, a orientação do ministério não teve oposição do comandante-geral, tenente-general Manuel Cabral Couto, que comunicou a medida a Esteves Pereira. As mesmas fontes, entre os quais algumas próximas do ex-comandante da USHE, contaram ao DN que nessa altura Esteves Pereira pediu para ficar naquela unidade até passar à reserva, a 19 de junho deste ano.
No entanto, Cabral Couto, perante a nova política do ministério, foi intransigente. Manteve a ordem de afastamento. Acordaram que Esteves Pereira ficasse até 3 de maio, dia do aniversário da GNR, para dirigir as cerimónias oficiais, nas quais a USHE tem lugar de honra. O major-general deixou claro que, caso tivesse mesmo de abandonar a Unidade, sairia da GNR logo a seguir. Foi o que acabou por acontecer. Esteves Pereira abandonou o Carmo no passado dia 11 de maio e nesse mesmo dia assumiu o comando daquela unidade de elite o coronel Barão Mendes, ex-comandante da Unidade Nacional de Trânsito.
Questionada pelo DN sobe porque o major-general não pode ficar a comandar a USHE até atingir a data da passagem à reserva, fonte oficial da GNR inverte a ordem dos factos e responde "porque solicitou a passagem à reserva e consequente regresso ao Exército". Sobre o facto de ter sido pedido a Esteves Pereira que ficasse apenas a liderar o Comando de Doutrina e Formação, o mesmo porta-voz oficial afirma que "em momento algum deixou de ser comandante da USHE".
O gabinete da ministra da Administração Interna, por seu lado, afirma que "o Major-general Esteves Pereira manifestou ao General Comandante-Geral o desejo de se manter na Guarda apenas até meados do mês de maio de 2017 e assim, garantir a sua presença na cerimónia comemorativa do Dia da Unidade, USHE, a 5 de abril de 2017, bem como, como vem sendo hábito, comandar as forças envolvidas nas comemorações do 106º aniversário da Guarda Nacional Republicana, que decorreram a 3 de maio de 2017 na Praça do Império em Lisboa".
Não comenta a questão sobre se a situação desta demissão, a segunda este ano, possa estar a causar mal-estar junto aos oficiais do Exército, nem se a nomeação dos coronéis tem a ver com o "princípio de não discriminação" defendido por Constança Urbano de Sousa. "De referir que à luz da lei, o titular da pasta da Administração Interna apenas nomeia o Comandante-Geral da GNR, o Segundo Comandante Geral da GNR, o Comandante Operacional e o Inspetor Geral da GNR, pelo que nada mais há a referir sobre esta matéria", afiança o seu gabinete.
João Paulo Silva Esteves Pereira, é licenciado em Ciências Militares do ramo de cavalaria. Desempenhou diversos cargos no Exército, nas Forças Armadas e na NATO. Comandou, entre outros, o primeiro e segundo esquadrão de carros de combate da Brigada Mecanizada e o esquadrão de reconhecimento da Escola Prática de Cavalaria. Foi também professor no Instituto de Altos Estudos Militares e formador (staff training officer) da NATO, no Comando de Forças Aliadas, em Nápoles.
http://www.dn.pt/portugal/interior/segundo-oficial-general-da-gnr-bate-com-a-porta-8508003.html
Major-general Esteves Pereira não concordou com a ordem para ser afastado da Unidade de Segurança e Honras de Estado
O major-general Esteves Pereira abandonou a GNR em desacordo com uma ordem do comandante-geral para que deixasse o comando da Unidade de Segurança e Honras de Estado (USHE), lugar que acumulava com o Comando de Doutrina e Formação, apenas um mês antes de passar à reserva. É o segundo general que, desde início do ano sai em conflito. Em janeiro foi Rui Moura, o comandante operacional, que também pediu passagem antecipada à reserva, devido a divergências com as orientações da tutela e do comando da GNR.
Confrontado pelo DN sobre os motivos da sua saída, oficializada em 11 de maio passado, Esteves Pereira recusou fazer comentários. Em fevereiro, conforme noticiado pelo DN, foi conhecida a intenção do Ministério da Administração Interna de nomear coronéis para alguns comandos, que a lei orgânica prevê serem para oficiais-generais, entre os quais o da USHE. Esta nova política foi decidida na linha defendida pela ministra da Administração Interna de valorizar os coronéis da GNR, sem licenciatura da Academia Militar, abrindo a porta a sua promoção a oficiais-generais. A proposta, inscrita no novo estatuto da GNR, acabou por ser vetada pelo Presidente da República e retirada do documento.
No entanto, a orientação manteve-se e neste momento há três comandos de generais, ocupados por coronéis sem o curso da Academia: a USHE, a Unidade de Controlo Costeiro e a Escola da Guarda. Em 11 lugares previstos na lei orgânica, apenas sete estão ocupados por oficiais generais.
Segundo fontes do quartel-general da GNR, no Carmo, a orientação do ministério não teve oposição do comandante-geral, tenente-general Manuel Cabral Couto, que comunicou a medida a Esteves Pereira. As mesmas fontes, entre os quais algumas próximas do ex-comandante da USHE, contaram ao DN que nessa altura Esteves Pereira pediu para ficar naquela unidade até passar à reserva, a 19 de junho deste ano.
No entanto, Cabral Couto, perante a nova política do ministério, foi intransigente. Manteve a ordem de afastamento. Acordaram que Esteves Pereira ficasse até 3 de maio, dia do aniversário da GNR, para dirigir as cerimónias oficiais, nas quais a USHE tem lugar de honra. O major-general deixou claro que, caso tivesse mesmo de abandonar a Unidade, sairia da GNR logo a seguir. Foi o que acabou por acontecer. Esteves Pereira abandonou o Carmo no passado dia 11 de maio e nesse mesmo dia assumiu o comando daquela unidade de elite o coronel Barão Mendes, ex-comandante da Unidade Nacional de Trânsito.
Questionada pelo DN sobe porque o major-general não pode ficar a comandar a USHE até atingir a data da passagem à reserva, fonte oficial da GNR inverte a ordem dos factos e responde "porque solicitou a passagem à reserva e consequente regresso ao Exército". Sobre o facto de ter sido pedido a Esteves Pereira que ficasse apenas a liderar o Comando de Doutrina e Formação, o mesmo porta-voz oficial afirma que "em momento algum deixou de ser comandante da USHE".
O gabinete da ministra da Administração Interna, por seu lado, afirma que "o Major-general Esteves Pereira manifestou ao General Comandante-Geral o desejo de se manter na Guarda apenas até meados do mês de maio de 2017 e assim, garantir a sua presença na cerimónia comemorativa do Dia da Unidade, USHE, a 5 de abril de 2017, bem como, como vem sendo hábito, comandar as forças envolvidas nas comemorações do 106º aniversário da Guarda Nacional Republicana, que decorreram a 3 de maio de 2017 na Praça do Império em Lisboa".
Não comenta a questão sobre se a situação desta demissão, a segunda este ano, possa estar a causar mal-estar junto aos oficiais do Exército, nem se a nomeação dos coronéis tem a ver com o "princípio de não discriminação" defendido por Constança Urbano de Sousa. "De referir que à luz da lei, o titular da pasta da Administração Interna apenas nomeia o Comandante-Geral da GNR, o Segundo Comandante Geral da GNR, o Comandante Operacional e o Inspetor Geral da GNR, pelo que nada mais há a referir sobre esta matéria", afiança o seu gabinete.
João Paulo Silva Esteves Pereira, é licenciado em Ciências Militares do ramo de cavalaria. Desempenhou diversos cargos no Exército, nas Forças Armadas e na NATO. Comandou, entre outros, o primeiro e segundo esquadrão de carros de combate da Brigada Mecanizada e o esquadrão de reconhecimento da Escola Prática de Cavalaria. Foi também professor no Instituto de Altos Estudos Militares e formador (staff training officer) da NATO, no Comando de Forças Aliadas, em Nápoles.
http://www.dn.pt/portugal/interior/segundo-oficial-general-da-gnr-bate-com-a-porta-8508003.html
Croco- Major
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Idade : 55
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: Segundo oficial general da GNR bate com a porta
Os outros 7 que por cá andam também lhe podem seguir o exemplo....
NIC- 2º Sargento
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Idade : 56
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 821
Meu alistamento : 1990
Re: Segundo oficial general da GNR bate com a porta
"De referir que à luz da lei, o titular da pasta da Administração Interna apenas nomeia o Comandante-Geral da GNR, o Segundo Comandante Geral da GNR, o Comandante Operacional e o Inspetor Geral da GNR, pelo que nada mais há a referir sobre esta matéria", afiança o seu gabinete da Ministra da administração Interna.
Assim, a Senhora Ministra afasta qualquer responsabilidade,passando esta inteiramente para o Comandante Geral.
Assim, a Senhora Ministra afasta qualquer responsabilidade,passando esta inteiramente para o Comandante Geral.
CARI2013- Sargento-Mor
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Idade : 41
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2860
Mensagem : «Uma das maiores subtilezas da arte militar é nunca levar o inimigo ao desespero.»
(Michel de Montaigne)
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Segundo oficial general da GNR bate com a porta
Sim Sim, e assobia para o lado....
Está MAI noutros tempos já tinha ido embora a muito...
Está MAI noutros tempos já tinha ido embora a muito...
flipa17- Cabo-Chefe
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Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 296
Meu alistamento : !
Re: Segundo oficial general da GNR bate com a porta
NIC escreveu:Os outros 7 que por cá andam também lhe podem seguir o exemplo....
Pois é! E se, ou quando isso acontecer, será que vamos (militares da GNR) ficar melhor ou pior?
Entretanto, em termos de comparação, e para ter já uma ideia se iremos ficar melhor ou pior, pode ir perguntando a alguns elementos da PSP que conheça, alistados no inicio dos anos de 1980, que ainda por cá se vão arrastando no serviço ativo, e que em tempos também foram comandados por generais do exército, o que é que acham agora, se estão melhor agora ou se estavam melhor antes.
Entretanto, em termos de comparação, e para ter já uma ideia se iremos ficar melhor ou pior, pode ir perguntando a alguns elementos da PSP que conheça, alistados no inicio dos anos de 1980, que ainda por cá se vão arrastando no serviço ativo, e que em tempos também foram comandados por generais do exército, o que é que acham agora, se estão melhor agora ou se estavam melhor antes.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
-
Idade : 58
Profissão : Funcionário publico
Nº de Mensagens : 2021
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Segundo oficial general da GNR bate com a porta
A PSP já foi comandada por civis, generais e policias. Não é por ai que se faz a diferença, seja ele quem for está lá para cumprir com o programa do governo para a area da segurança.
A grande diferença poe-se ao nivel do oficiais superiores, e, quer se goste mais ou menos, é inegável que um capitão, major ou tenente-coronel do exercito é policialmente um básico ao lado dos actuais intendentes e superintendentes.
No entanto os oficiais de administração militar que chefiavam as repartições do comando.geral faziam-no com elevada competência.
A grande diferença poe-se ao nivel do oficiais superiores, e, quer se goste mais ou menos, é inegável que um capitão, major ou tenente-coronel do exercito é policialmente um básico ao lado dos actuais intendentes e superintendentes.
No entanto os oficiais de administração militar que chefiavam as repartições do comando.geral faziam-no com elevada competência.
msm- Sargento-Ajudante
-
Idade : 53
Profissão : PSP
Nº de Mensagens : 1700
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Segundo oficial general da GNR bate com a porta
Não percebo a obsessão da GNR ter comandantes oriundos da "casa", alguns destacamentos/grupos com comandantes oriundos da GNR são autênticas casas a arder, por isso oriundos da GNR ou qualquer outra força é igual.
GIA2050- Sargento-Ajudante
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Idade : 41
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1855
Meu alistamento : 2005
Re: Segundo oficial general da GNR bate com a porta
GIA2050 escreveu:Não percebo a obsessão da GNR ter comandantes oriundos da "casa", alguns destacamentos/grupos com comandantes oriundos da GNR são autênticas casas a arder, por isso oriundos da GNR ou qualquer outra força é igual.
BlackOps- Furriel
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Idade : 45
Profissão : MILITAR GNR
Nº de Mensagens : 472
Mensagem : SI VIS PACEM PARA BELLUM
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
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