Chamar "filho da \'\'Auto-removido\'\'" à polícia não é crime, é "grito de revolta"
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Chamar "filho da ''Auto-removido''" à polícia não é crime, é "grito de revolta"
O despacho de uma procuradora do Ministério Público está gerar polémica e já levou o Sindicato Unificado de Polícia a reagir.
Dois agentes da PSP da esquadra da Amadora haviam apresentado queixa contra dois homens pelos crimes de injúria agravada e de ofensa à integridade física qualificada. Mas o processo foi arquivado e as justificações para tal não estão a ser bem recebidas junto daquela força policial.
Tudo aconteceu em maio do ano passado junto ao Bingo da Amadora. Dois homens “alcoolizados” estavam a “falar alto e estavam de ânimos exaltados” enquanto decorria o jogo, o que levou um outro jogador a pedir que se calassem. Este pedido foi mal recebido e logo se iniciou uma acesa discussão, tendo sido alertada a PSP.
“Aquando da chegada das forças policiais, que foram chamadas ao local, os arguidos ficaram ainda mais exaltados”, lê-se no despacho do Departamento de Investigação e Ação Penal da Amadora a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Os ânimos ainda se exaltaram mais quando os dois agentes quiseram encaminhar os dois homens para o exterior do bingo. Nessa altura, um dos arguidos “sob o efeito do álcool, chegou a verbalizar a expressão ‘filho da \'\'Auto-removido\'\'’” em direção a um dos agentes. No entanto, defende a procuradora, “estas palavras por si só e no exato contexto factual, não têm o animus de ofender quem quer que seja, funcionando apenas como um ‘grito de revolta’”.
Este entendimento estende-se também à alegada agressão física, com a magistrada a considerar que “atentas as circunstâncias concretas em que o arguido desferiu um murro, fê-lo num momento em que se queria defender da própria força física exercida pelo agente policial e não com o intuito de lesar o corpo e/ou a saúde deste”.
“E se esta linguagem e agressões fossem cometidas contra um magistrado?”
Os agentes da PSP estão incrédulos com a posição da procuradora. Em declarações ao Notícias ao Minuto, o presidente do Sindicato Unificado da Polícia, Peixoto Rodrigues, lamenta a decisão de arquivar o processo e mostra-se preocupado com o significado de tal entendimento.
“Esta decisão, tendo em conta os factos praticados contra polícias, deixa-nos preocupados”, começou por dizer o sindicalista, acrescentando ainda que tal decisão “transmite um sentimento de impunidade”.
Por isso, considera, “não é de estranhar o aumento das agressões contra polícias” e defende que, face ao exposto, “compete à hierarquia do Ministério Público fiscalizar estas decisões que em nada contribuem para o bom funcionamento do MP”.
“E se está linguagem e agressões fossem cometidas contra um procurador ou juiz?”, questiona em jeito de conclusão.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/1276674/chamar-filho-da-\'\'Auto-removido\'\'-a-policia-nao-e-crime-e-grito-de-revoltaDois agentes da PSP da esquadra da Amadora haviam apresentado queixa contra dois homens pelos crimes de injúria agravada e de ofensa à integridade física qualificada. Mas o processo foi arquivado e as justificações para tal não estão a ser bem recebidas junto daquela força policial.
Tudo aconteceu em maio do ano passado junto ao Bingo da Amadora. Dois homens “alcoolizados” estavam a “falar alto e estavam de ânimos exaltados” enquanto decorria o jogo, o que levou um outro jogador a pedir que se calassem. Este pedido foi mal recebido e logo se iniciou uma acesa discussão, tendo sido alertada a PSP.
“Aquando da chegada das forças policiais, que foram chamadas ao local, os arguidos ficaram ainda mais exaltados”, lê-se no despacho do Departamento de Investigação e Ação Penal da Amadora a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Os ânimos ainda se exaltaram mais quando os dois agentes quiseram encaminhar os dois homens para o exterior do bingo. Nessa altura, um dos arguidos “sob o efeito do álcool, chegou a verbalizar a expressão ‘filho da \'\'Auto-removido\'\'’” em direção a um dos agentes. No entanto, defende a procuradora, “estas palavras por si só e no exato contexto factual, não têm o animus de ofender quem quer que seja, funcionando apenas como um ‘grito de revolta’”.
Este entendimento estende-se também à alegada agressão física, com a magistrada a considerar que “atentas as circunstâncias concretas em que o arguido desferiu um murro, fê-lo num momento em que se queria defender da própria força física exercida pelo agente policial e não com o intuito de lesar o corpo e/ou a saúde deste”.
“E se esta linguagem e agressões fossem cometidas contra um magistrado?”
Os agentes da PSP estão incrédulos com a posição da procuradora. Em declarações ao Notícias ao Minuto, o presidente do Sindicato Unificado da Polícia, Peixoto Rodrigues, lamenta a decisão de arquivar o processo e mostra-se preocupado com o significado de tal entendimento.
“Esta decisão, tendo em conta os factos praticados contra polícias, deixa-nos preocupados”, começou por dizer o sindicalista, acrescentando ainda que tal decisão “transmite um sentimento de impunidade”.
Por isso, considera, “não é de estranhar o aumento das agressões contra polícias” e defende que, face ao exposto, “compete à hierarquia do Ministério Público fiscalizar estas decisões que em nada contribuem para o bom funcionamento do MP”.
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Re: Chamar "filho da \'\'Auto-removido\'\'" à polícia não é crime, é "grito de revolta"
Estas decisões podem transparecer ao cidadão que reina a impunidade na justiça, colocando os agentes num pau de dois bicos... e o jornalismo ajuda...
Temos que nos adaptar a estes novos desafios utilizando preferencialmente o dialogo em prol da segurança e bem estar dos cidadãos.
Novos tempos, novas vontades... com novos desafios. É o que eu tenho vindo a escrever/falar...
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Re: Chamar "filho da \'\'Auto-removido\'\'" à polícia não é crime, é "grito de revolta"
Dragão mas não é facil um gajo vai em trabalho tentar pacificar uma situação têm que leva com injurias e ameaças e comer e calar pq a nossa justiça entende ser normal e fruto da situação q está a ocorrer. Somos humanos não bichos.
matulão- 1º Sargento
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Mensagem : Continua-se a verificar que hoje em dia as rotundas é que dão dinheiro com operações stop e a velha história do polícia perseguir o ladrão já deixou de ser cliché há muito.
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Re: Chamar "filho da \'\'Auto-removido\'\'" à polícia não é crime, é "grito de revolta"
Chegar tarde, com calma, ser cego, surdo e mudo.
Chegar ao fim do serviço sem chatices para nós proprios.
Deixa andar, deixa passar o barco.
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DNS- 2º Sargento
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Re: Chamar "filho da \'\'Auto-removido\'\'" à polícia não é crime, é "grito de revolta"
Aquela Comarca nunca valorizou as injurias aos Agentes. Já não era novidade para mim.
Agora agressões?? Bateu no fundo.
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moralez- Moderador
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Mensagem :
Meu alistamento : 2004
Re: Chamar "filho da \'\'Auto-removido\'\'" à polícia não é crime, é "grito de revolta"
Razão tinham os velhinhos "deixa andar"...apesar de nunca ou quase concordar com isso, começo cada vez mais achar que tem razão.
Cada vez é mais dificil trabalhar, e entao com estas decisões vai la vai..mas cada um sabe de si!! E eu que ando na linha já ha muitos anos, ja sei o que devo fazer ou....nao fazer!!
Abraço a todos que andam na luta....na linha!!
Cada vez é mais dificil trabalhar, e entao com estas decisões vai la vai..mas cada um sabe de si!! E eu que ando na linha já ha muitos anos, ja sei o que devo fazer ou....nao fazer!!
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COELHO.X- Capitão
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Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: Chamar "filho da \'\'Auto-removido\'\'" à polícia não é crime, é "grito de revolta"
Somos profissionais e preparados psicologicamente para situações adversasmatulão escreveu:Dragão mas não é facil um gajo vai em trabalho tentar pacificar uma situação têm que leva com injurias e ameaças e comer e calar pq a nossa justiça entende ser normal e fruto da situação q está a ocorrer. Somos humanos não bichos.
Temos que encarar a realidade assim como ela se apresenta
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dragao- Cmdt Interino
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Re: Chamar "filho da \'\'Auto-removido\'\'" à polícia não é crime, é "grito de revolta"
Era os agente visados num contexto factual, não têm o animus de ofender quem quer que seja, funcionando apenas como um ‘grito de revolta’” chamar filho da \'\'Auto-removido\'\' ao sr magistrado que a decisão num outro processo seria outra certamente.
altf4- Moderador
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Idade : 51
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Nº de Mensagens : 631
Mensagem : Quando você morre, você não sabe que está morto. Quem sofre são os outros.
É a mesma coisa quando você é idiota.
Re: Chamar "filho da \'\'Auto-removido\'\'" à polícia não é crime, é "grito de revolta"
Como disse anteriormente
Isto é uma treta...Não sei como é nas vossas Comarcas, mas crimes de injurias ameaças contra os Guardas...na generalidade dos casos o Procurador coage os militares a desistirem do Procedimento criminal, para a coisa por ali com pedido desculpa. Se não cederem lá vai os apertões ao Zé Guardilha, "...ofendido com o quê? vocês são Guardas estão preparados para gerir os desabafos do povo e ameaças a um homem armado, até parece que ele tem hipótese de alguma coisa...". Conclusões e despachos de acusação que nem chegam aos Postos, os Guardas nem vão a inquérito, aplicam arquivamentos e suspensões de processos e indemnizações raras, chegar a ser de €50 euros
"...ai e tal se não pagarem terá de recorrer ao cível..." . Gosto da missão mas o sistema espero não ter os desgosto dos meus filhos serem policias.
Estamos abandonados pela instituição e pela justiça...como podemos passar confiança ao cidadão acerca do sistema, se nem nós acreditamos nele.
Isto está pior que o Povo pensa!
Isto é uma treta...Não sei como é nas vossas Comarcas, mas crimes de injurias ameaças contra os Guardas...na generalidade dos casos o Procurador coage os militares a desistirem do Procedimento criminal, para a coisa por ali com pedido desculpa. Se não cederem lá vai os apertões ao Zé Guardilha, "...ofendido com o quê? vocês são Guardas estão preparados para gerir os desabafos do povo e ameaças a um homem armado, até parece que ele tem hipótese de alguma coisa...". Conclusões e despachos de acusação que nem chegam aos Postos, os Guardas nem vão a inquérito, aplicam arquivamentos e suspensões de processos e indemnizações raras, chegar a ser de €50 euros
"...ai e tal se não pagarem terá de recorrer ao cível..." . Gosto da missão mas o sistema espero não ter os desgosto dos meus filhos serem policias.
Estamos abandonados pela instituição e pela justiça...como podemos passar confiança ao cidadão acerca do sistema, se nem nós acreditamos nele.
Isto está pior que o Povo pensa!
PLPG- 2º Sargento
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