Sargentos da GNR ligam falta de máscaras a aumento de casos na GNR

por **Croco** Qua 27 Jan 2021, 20:39

Sargentos da GNR ligam falta de máscaras a aumento de casos na GNR
ANSG diz que, em face desta realidade, "desconhece a existência de qualquer plano de contingência aplicado na instituição".
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Sargentos da GNR ligam falta de máscaras a aumento de casos na GNR Img_900x508$2017_01_19_05_15_15_591472

Homem foi encaminhado pela GNR para o Estabelecimento Prisional de Castelo Branco

FOTO: Ricardo Almeida

A GNR tinha, no final da semana passada, 1097 militares em isolamento obrigatório nos respetivos domicílios entre os quais estão, segundo fonte oficial desta força de segurança, 347 pessoas que testaram positivo à Covid-19 .

A Associação Nacional dos Sargentos da Guarda (ANSG) diz que, em face desta realidade, "desconhece a existência de qualquer plano de contingência aplicado na instituição".

"Sabemos que se mantêm os horários de escala, oito horas para patrulhas automóveis, e seis para patrulhas apeadas, em vez dos horários de 12 horas por turno, o que levaria a um decréscimo dos contágios", explicou José Lopes, presidente da ANSG. O dirigente associativo aponta ainda a "existência de operações STOP de fiscalização em vários pontos do dispositivo da GNR, o que faz aumentar o contacto dos militares com o público", bem como a política de distribuição de máscaras.

"Sabemos que os militares que fazem patrulhas recebem 2 máscaras comunitárias laváveis. Há a indicação de que cada uma deve ser lavada ao fim de 4 horas", explicou José Lopes.

Fonte oficial da GNR ouvida pelo nosso jornal nega estas acusações. Garantindo a existência "de um plano de contingência em vigor", o comando-geral da GNR refere que nos serviços em que se exige a utilização prolongada e permanente de máscaras, a GNR distribuiu em complementaridade máscaras cirúrgicas descartáveis, tipo II".

Quanto aos horários apontados pela ANSG, a GNR refere que os mesmos "são os considerados mais ajustados para a máxima proteção da força". A fonte oficial ouvida pelo nosso jornal nega ainda "qualquer intensificação de fiscalização rodoviária", existindo sim "uma fiscalização do cumprimento do decretado pelo Governo, nomeadamente para evitar a circulação entre concelhos".
https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/sargentos-da-gnr-ligam-falta-de-mascaras-a-aumento-de-casos-na-gnr?ref=Cultura_CmaoMinuto

por **zucatruca** Qua 27 Jan 2021, 21:25

Esse josé Lopes nao percebe nada disto, calado era um poeta. Afinal está a defender quém?

por **Guarda que anda à linha** Qua 27 Jan 2021, 21:37

Eu continuo a dizer e a alertar que, devido à actual conjectura, em que Portugal há muitos dias que é o 1º país do mundo com mais pessoas infectadas, internadas e mortas devido ao COVID 19 por milhão de habitantes, as Forças de Segurança deviam evitar fazer operações STOP/acções de fiscalização tal qual como as que se faziam antes de a pandemia ter aparecido, com grandes aglomerados de pessoas/condutores/Guardas, tudo ao monte, onde uns tossem, outros espirram, outros cospem para o chão, a fazer testes de álcool a condutores que sopram na nossa direção, com manuseamento de documentos, assinaturas de autos e todos a mexer na mesma caneta para os assinar, como se nada de anormal estivesse a acontecer.

E o resultado ai está à vista, tanto na GNR como na PSP.

por **xpto96** Qui 28 Jan 2021, 10:52

"Sabemos que os militares que fazem patrulhas recebem 2 máscaras comunitárias laváveis".

Ao efectivo onde pertenço, só deram uma. Está algo escrito acerca disso?

por **JNSilva** Qui 28 Jan 2021, 17:31

Duas mascaras lavaveis...onde?
Serviços de 12horas?..para aumentar o efectivo de militares disponiveis para a escala...

por **ÒdaGuarda** Sex 29 Jan 2021, 12:24

Por aqui, recebemos duas cada militar. Fixe

por **Gif** Sex 29 Jan 2021, 12:49

Eu quando vejo noticias a dizer que há não sei quantos infectados na gnr/psp e depois vem queixar que não há mascaras e outros EPI, fico sempre com aquela sensação de que tem culpa e ainda se queixam.
Como se sabe, muitas vezes não usam mascara quando deviam, nos postos, nos almoços, nas viaturas, etc, e muitas vezes não é por falta de epi, mas sim porque não apetece, desleixo, ou por facilitismo.
Depois vêm-se queixar que não há condições, que não têm epi, mais isto e aquilo.

O estatuto militar permite que se recuse uma missão quando se sabe que não a conseguem desempenhar. Enquanto mostrarem aos superiores hierárquicos incluindo aos governantes, que continuam a fazer omeletes sem ovos, nunca mais haverá ovos.
Se acham que não têm condições, mostrem-no. Continuarem a queixar-se e não fazerem nada, nunca mais o governo disponibiliza ovos para fazer as omeletes, se é que me entendem.
A missão da gnr/psp não são só multas de transito, há outras que merecem mais atenção.

por **smelly** Sex 29 Jan 2021, 14:36

no Posto onde estou colocado, desde o início da pandemia, foram distribuídas 4 máscaras laváveis, sendo que as últimas 2 foram entregues em dezembro do ano passado.
antes disso, tinha sido alertado o escalão superior para o facto de, desde o outono, não ter sido distribuída qualquer máscara cirúrgica/descartável. resposta?
"não vos deram duas de pano em abril? usem-nas!"
portanto, o que é referido no comunicado da GNR é FALSO.
desde o outono que, pelo menos este Posto, não tem acesso a qualquer máscara cirúrgica ou P2 (excepto um pequeno pacote de 25 máscaras entregue em dezembro, mas com indicação para usar com cuidado, pois seriam as últimas. acrescento que foram 25 máscaras descartáveis para 23 militares).
No Fixe

por **El Sargento** Sex 29 Jan 2021, 19:21

smelly escreveu:no Posto onde estou colocado, desde o início da pandemia, foram distribuídas 4 máscaras laváveis, sendo que as últimas 2 foram entregues em dezembro do ano passado.
antes disso, tinha sido alertado o escalão superior para o facto de, desde o outono, não ter sido distribuída qualquer máscara cirúrgica/descartável. resposta?
"não vos deram duas de pano em abril? usem-nas!"
portanto, o que é referido no comunicado da GNR é FALSO.
desde o outono que, pelo menos este Posto, não tem acesso a qualquer máscara cirúrgica ou P2 (excepto um pequeno pacote de 25 máscaras entregue em dezembro, mas com indicação para usar com cuidado, pois seriam as últimas. acrescento que foram 25 máscaras descartáveis para 23 militares).

No DTer onde trabalho nunca faltaram máscaras cirúrgicas ao militares.
Em dezembro distribuíram 2 laváveis para cada militar. Em princípio já terão esgotado as utilizações máximas.
Cada CMDT PT só tem que pedir ao escalão hierárquico a reposição de máscaras para o efetivo. Se não quiserem dar infelizmente a comunicação social fará chegar essa situação ao MAI, que acredito não querer deixar chegar a esse ponto.
E se há comandantes, seja em que escalão for, que se preocupam com o número de máscaras usadas, então eles que as comprem e distribuam ao efetivo.
A saúde não tem preço!!!! Não brinquem com o efetivo!!!!
Protejam-se!!!!!!

por **Patrulheiro1** Sex 29 Jan 2021, 23:41

El Sargento escreveu:

E se há comandantes, seja em que escalão for, que se preocupam com o número de máscaras usadas, então eles que as comprem e distribuam ao efetivo.
A saúde não tem preço!!!! Não brinquem com o efetivo!!!!
Protejam-se!!!!!!

COMUNICADO
A Associação Sócio – Profissional Independente da Guarda (ASPIG), não pode deixar de voltar a manifestar a muita preocupação com a forma como, no seio da Guarda, se lida com a doença “COVID-19”, provocada pela infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2.
Apesar da experiencia, das recomendações da Direção Geral de Saúde (DGS) e das normas internas, no que concerne aos procedimentos a adotar na prevenção do contágio pelo vírus que provoca a COVID-19, é, na opinião da ASPIG, inadmissível que -à revelia das referidas recomendações e procedimentos - na Guarda ocorram situações como as que se relatam:
Nos últimos meses tem chagado ao conhecimento da ASPIG a preocupação de muito militares com o excessivo número de “Operações Stop”, em tempo de pandemia.
A falta de máscaras e outros objetos de proteção individual, bem como a sua distribuição, também tem sido uma das preocupações dos militares. Veja-se a alegada situação no Posto Territorial de Mértola em que apesar de existirem máscaras no Posto o Comandante deste não as distribui em número suficiente aos “patrulheiros” por entender que as que distribui são as necessárias.
Por outro lado, também tem chegado ao conhecimento desta associação a existência da escassez de meios materiais (viaturas), a que se tem juntado a escassez de efetivos, nos Postos da Guarda. Para além de escassas há viaturas com mais de 20 anos ao serviço e outras com muitas centenas de milhares de quilómetros.
A ASPIG entende que, para bem da população e da segurança dos militares, é necessário reduzir o número destas ações (operações stop, etc), que implicam forte interação presencial com o cidadão, sob pena do número de infeções entre os militares poder vir a colocar em risco o cumprimento normal da missão e/ou mesmo a fechar Postos.
A ASPIG apela ao Governo e ao CG/GNR no sentido de se aumentar a colaboração entre o Governo, CG/GNR e as Associações profissionais, a fim de, conjuntamente, se encontrar uma solução para resolver, pelo menos, as situações mais críticas.
Lisboa, 13 de outubro de 2020
Com os melhores Cumprimentos
O Presidente da ASPIG
Rui Pereira

Fui eu que coloquei o negrito

Consta-se desde as ultimas transferências, não houve qualquer "caso" com a distribuição/quantidade de máscaras.

por **Guarda que anda à linha** Sex 29 Jan 2021, 23:59

Ora aí está! O que a Aspig está a dizer: “A ASPIG entende que, para bem da população e da segurança dos militares, é necessário reduzir o número destas ações (operações stop, etc), que implicam forte interação presencial com o cidadão, sob pena do número de infeções entre os militares poder vir a colocar em risco o cumprimento normal da missão e/ou mesmo a fechar Postos.”

É aquilo que eu praticamente desde o inicio da pandemia também ando a dizer e que é: as Forças de Segurança continuarem a fazer operações STOP/acções de fiscalização tal qual como as que se faziam antes de a pandemia ter aparecido, com grandes aglomerados de pessoas/condutores/Guardas, tudo ao monte, onde uns tossem, outros espirram, outros cospem para o chão, a fazer testes de álcool a condutores que sopram na nossa direção, com manuseamento de documentos, assinaturas de autos e todos a mexer na mesma caneta para os assinar, como se nada de anormal estivesse a acontecer.

por **moralez** Sáb 30 Jan 2021, 18:55

Sobre as máscaras, circula aí nas redes sociais um vídeo feito por um Camarada nosso a testar várias máscaras a comparar com as que foram fornecidas pela Guarda e provou que as da Guarda não dão segurança nenhuma.

por **Gif** Dom 31 Jan 2021, 00:47

Isso resolvia-se bem com a cmtv e os guardas a fazer formatura na rua bem distanciados e a recusarem-se a entrar no edifício por não terem os epi necessários, mas tinham que ser todos.
Quando for noticia que os militares da gnr não têm epi's para desempenhar a sua função, rapidamente eles aparecem.

por **Guarda que anda à linha** Dom 31 Jan 2021, 15:08

Gif escreveu:Isso resolvia-se bem com a cmtv e os guardas a fazer formatura na rua bem distanciados e a recusarem-se a entrar no edifício por não terem os epi necessários, mas tinham que ser todos.
Quando for noticia que os militares da gnr não têm epi's para desempenhar a sua função, rapidamente eles aparecem.

"Isso resolvia-se bem com a cmtv e os guardas a fazer formatura na rua bem distanciados e a recusarem-se a entrar no edifício por não terem os epi necessários, mas tinham que ser todos."

Ora aí está uma excelente observação: mas tinham que ser todos.

E será que depois iam todos? É que a avaliar por outras "formaturas" deste tipo que ao longo dos tempos temos tido, nem sempre foram todos. Há sempre alguns que não vão e que ficam confortavelmente na sua zona de conforto à espera que outros vão por eles.

Repare-se agora em relação à "formatura" (petição) sobre os descontos para a SAD, em que para se convocar pelo menos 10000 para irem à "formatura", ainda só compareceram cerca de sete mil e tal e, pasme-se, um grande/elevado número dos que já compareceram são civis e nem militares foram.