Dois homens detidos por tentarem furtar lanchas rápidas da GNR

Dois homens form detidos, esta segunda-feira, em Vila Real de Santo António, por tentativa de furto de embarcações de alta velocidade (EAV) no cais de atracação do Subdestacamento de Controlo Costeiro.

Os dois suspeitos, de nacionalidade estrangeira, com 23 e 24 anos, foram detetados por volta das 4 horas por militares da Equipa Marítima do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Vila Real de Santo António, de acordo com comunicado da GNR.

Os militares detetaram o furto quando os dois suspeitos encapuzados entraram no cais de atracação, contornando a vedação e dirigindo-se a duas embarcações, utilizadas para patrulhamento e interceção. Equipados com ferramentas, começaram a atuar nos motores e canhões de ignição, no sentido de os colocar em funcionamento, com o intuito de furtar os meios marítimos ao serviço da GNR.

A pronta intervenção dos militares da UCC permitiu deter dois suspeitos, tendo um colaborado com as ordens verbais dos militares, cessando de imediato os seus movimentos, e outro encetado a fuga a nado, acabando por ser intercetado pouco depois, ainda próximo do Cais.

Existem fortes suspeitas da relação dos indivíduos com outras situações relacionadas com o furto de embarcações em cais pertencentes às forças de segurança. Desde o início de 2023, a GNR detetou três tentativas de furto de embarcações, tendo sido concretizadas três detenções. Estas tentativas de furto estão em grande parte relacionadas com a intervenção da UCC no combate às redes de criminalidade internacional de estupefacientes por via marítima e que, desde o início do ano, permitiu proceder à apreensão de seis EAV e cerca de cinco toneladas de haxixe.

Os dois homens permanecem detidos e serão presentes no Tribunal Judicial de Vila Real de Santo António.

https://www.jn.pt/232966499/dois-homens-detidos-por-tentarem-furtar-lanchas-rapidas-da-gnr/

Traficantes tentam roubar “voadoras” que a GNR lhes tirou

Três casos este ano no Algarve. Lanchas apreendidas já estavam a ser usadas em operações policiais contra redes.

As redes de tráfico marítimo de haxixe entre o Norte de África e a Península Ibérica estão a apostar no furto de lanchas rápidas das autoridades portuguesas e espanholas atracadas a sul para travar as operações de combate ao transporte da droga para a Europa e recuperar embarcações apreendidas.

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