Mais polícias? Luísa Salgueiro lamenta "silêncio inaceitável" do Governo
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Mais polícias? Luísa Salgueiro lamenta "silêncio inaceitável" do Governo
A presidente da Câmara Municipal de Matosinhos lamentou hoje o "silêncio inaceitável" do Ministério da Administração Interna quanto ao pedido de reforço de segurança na praia, à semelhança do ano passado, e instalação de câmaras de videovigilância.
Na reunião pública do executivo municipal, e antes da ordem de trabalhos, Luísa Salgueiro revelou ter enviado a 06 de maio à ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, um pedido para reforçar durante o verão a segurança na praia de Matosinhos, no distrito do Porto, tal como sucedeu em 2023.
A autarca, que também assume a liderança da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), referiu que a praia de Matosinhos é a maior do Norte do país, o que exige medidas de segurança extraordinárias durante este período de verão onde a afluência é muito grande.
"Passados três meses não acho aceitável o silêncio da tutela ao meu pedido", atirou.
Luísa Salgueiro explicou que as forças policiais fazem as rondas habituais, mas não conseguem responder às necessidades.
Em 2023, o Governo, na altura liderado pelo socialista António Costa, implementou um plano de prevenção e segurança para a praia de Matosinhos que passou por um reforço das forças policiais, nomeadamente nas horas de maior afluência.
A título de exemplo, a presidente da câmara recordou que o ano passado a PSP tinha um posto permanente em frente à praia o que possibilitou a deteção precoce de problemas, a apreensão de armas brancas e a transmissão de um sentimento de maior segurança aos utilizadores da praia.
Até porque, acrescentou, a presença de forças policiais é sempre dissuasora e reduz o sentimento de insegurança que se faz sentir entre a população pelo relato de desacatos ou assaltos que vão surgindo nas redes sociais.
Além deste pedido, Luísa Salgueiro enviou um outro à tutela a 26 de junho para a instalação de câmaras de videovigilância nas marginais de Matosinhos e Leça da Palmeira e imediações do centro comercial NorteShopping, cujo parque ali localizado é "constantemente alvo de atos de vandalismo".
"Como nunca nos responderam [Ministério da Administração Interna] continuo sem saber se posso ou não instalar as câmaras de videovigilância", frisou.
Enquanto aguarda respostas aos seus pedidos, o executivo municipal aprovou hoje por unanimidade a atribuição de viaturas à PSP, GNR e Polícia Marítima por forma a colmatar as suas dificuldades e aumentar a sua atuação.
Este assunto também mereceu a atenção do vereador independente António Parada que pediu a elaboração de um documento conjunto entre todas as forças politicas para enviar à tutela.
O independente contou ainda que os comerciantes da marginal de Matosinhos, que contactou para se inteirar da situação, lhe relataram estar a viver uma situação de insegurança complicada.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2604132/mais-policias-luisa-salgueiro-lamenta-silencio-inaceitavel-do-governo
Na reunião pública do executivo municipal, e antes da ordem de trabalhos, Luísa Salgueiro revelou ter enviado a 06 de maio à ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, um pedido para reforçar durante o verão a segurança na praia de Matosinhos, no distrito do Porto, tal como sucedeu em 2023.
A autarca, que também assume a liderança da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), referiu que a praia de Matosinhos é a maior do Norte do país, o que exige medidas de segurança extraordinárias durante este período de verão onde a afluência é muito grande.
"Passados três meses não acho aceitável o silêncio da tutela ao meu pedido", atirou.
Luísa Salgueiro explicou que as forças policiais fazem as rondas habituais, mas não conseguem responder às necessidades.
Em 2023, o Governo, na altura liderado pelo socialista António Costa, implementou um plano de prevenção e segurança para a praia de Matosinhos que passou por um reforço das forças policiais, nomeadamente nas horas de maior afluência.
A título de exemplo, a presidente da câmara recordou que o ano passado a PSP tinha um posto permanente em frente à praia o que possibilitou a deteção precoce de problemas, a apreensão de armas brancas e a transmissão de um sentimento de maior segurança aos utilizadores da praia.
Até porque, acrescentou, a presença de forças policiais é sempre dissuasora e reduz o sentimento de insegurança que se faz sentir entre a população pelo relato de desacatos ou assaltos que vão surgindo nas redes sociais.
Além deste pedido, Luísa Salgueiro enviou um outro à tutela a 26 de junho para a instalação de câmaras de videovigilância nas marginais de Matosinhos e Leça da Palmeira e imediações do centro comercial NorteShopping, cujo parque ali localizado é "constantemente alvo de atos de vandalismo".
"Como nunca nos responderam [Ministério da Administração Interna] continuo sem saber se posso ou não instalar as câmaras de videovigilância", frisou.
Enquanto aguarda respostas aos seus pedidos, o executivo municipal aprovou hoje por unanimidade a atribuição de viaturas à PSP, GNR e Polícia Marítima por forma a colmatar as suas dificuldades e aumentar a sua atuação.
Este assunto também mereceu a atenção do vereador independente António Parada que pediu a elaboração de um documento conjunto entre todas as forças politicas para enviar à tutela.
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Re: Mais polícias? Luísa Salgueiro lamenta "silêncio inaceitável" do Governo
“Não estamos a ver como o Governo vai colocar 800 polícias nas ruas”
O Sindicato dos Profissionais da Polícia manifesta reservas face ao anúncio da ministra da Administração Interna quanto ao aumento de policiamento.
O presidente do Sindicato dos Profissionais da Polícia, Paulo Macedo, diz estranhar o anúncio feito, esta terça-feira, pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.
Na Escola da Guarda, em Queluz, à margem da cerimónia de entrega de equipamentos e viaturas para a Guarda Nacional Republicana (GNR) e de equipamento para os polícias portugueses destacados para os Jogos Olímpicos, a governante prometeu aumentar o policiamento não só em Lisboa e Porto, mas um pouco por todo o país, apontando para um total de 800 agentes apeados na rua.
Paulo Macedo assegura ser um plano “difícil” de concretizar.
“Nós estranhamos esse comentário porque, na realidade, só conseguimos colocar esse número de polícias na rua se eles saírem da Escola Prática de Polícia, coisa que se afigura difícil porque a profissão continua sem ter atratividade. Esses polícias não surgem por decreto. Acontece que não há polícias suficientes a sair da Escola Prática de Polícia”, aponta à Renascença.
O presidente do Sindicato dos Profissionais da Polícia sublinha o que diz ser a falta de efetivos, exemplificando com recentes colocações de agentes.
“Cerca de um terço dos polícias que agora terminaram o último curso da Escola Prática foram alocados à fronteira aérea, nos aeroportos. Os restantes polícias que estão a ser alocados às esquadras não são suficientes para substituir aqueles que já deveriam estar na pré-apresentação. Não conseguimos entender de que forma isso poderá suceder. Não estamos a ver como é que o Governo vai colocar 800 polícias nas ruas”, declara.
“Se circularmos na cidade de Lisboa, o que vemos são elementos da Polícia Municipal, não pertencem à PSP. Na PSP o que vemos é elementos a efetuar serviços em postos fixos, embaixadas ou instalações, mas não prestam segurança à populações”, acrescenta.
Paulo Macedo critica ainda os “baixos ordenados e as despesas avultadas” que fazem com que muitos polícias não aceitem deslocar-se para as grandes cidades.
Por outro lado, Paulo Macedo reclama a atribuição de “um suplemento de missão justo, em paridade com a Polícia Judiciária”.
O Sindicato dos Profissionais da Polícia foi um dos quatro sindicatos que não chegaram a um entendimento com o Governo, nas negociações de dia 09 de julho, quanto à atribuição de um aumento de 300 euros no suplemento de risco, valor a ser pago de forma faseada.
https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/07/24/nao-estamos-a-ver-como-o-governo-vai-colocar-800-policias-nas-ruas/387443/
O Sindicato dos Profissionais da Polícia manifesta reservas face ao anúncio da ministra da Administração Interna quanto ao aumento de policiamento.
O presidente do Sindicato dos Profissionais da Polícia, Paulo Macedo, diz estranhar o anúncio feito, esta terça-feira, pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.
Na Escola da Guarda, em Queluz, à margem da cerimónia de entrega de equipamentos e viaturas para a Guarda Nacional Republicana (GNR) e de equipamento para os polícias portugueses destacados para os Jogos Olímpicos, a governante prometeu aumentar o policiamento não só em Lisboa e Porto, mas um pouco por todo o país, apontando para um total de 800 agentes apeados na rua.
Paulo Macedo assegura ser um plano “difícil” de concretizar.
“Nós estranhamos esse comentário porque, na realidade, só conseguimos colocar esse número de polícias na rua se eles saírem da Escola Prática de Polícia, coisa que se afigura difícil porque a profissão continua sem ter atratividade. Esses polícias não surgem por decreto. Acontece que não há polícias suficientes a sair da Escola Prática de Polícia”, aponta à Renascença.
O presidente do Sindicato dos Profissionais da Polícia sublinha o que diz ser a falta de efetivos, exemplificando com recentes colocações de agentes.
“Cerca de um terço dos polícias que agora terminaram o último curso da Escola Prática foram alocados à fronteira aérea, nos aeroportos. Os restantes polícias que estão a ser alocados às esquadras não são suficientes para substituir aqueles que já deveriam estar na pré-apresentação. Não conseguimos entender de que forma isso poderá suceder. Não estamos a ver como é que o Governo vai colocar 800 polícias nas ruas”, declara.
“Se circularmos na cidade de Lisboa, o que vemos são elementos da Polícia Municipal, não pertencem à PSP. Na PSP o que vemos é elementos a efetuar serviços em postos fixos, embaixadas ou instalações, mas não prestam segurança à populações”, acrescenta.
Paulo Macedo critica ainda os “baixos ordenados e as despesas avultadas” que fazem com que muitos polícias não aceitem deslocar-se para as grandes cidades.
Por outro lado, Paulo Macedo reclama a atribuição de “um suplemento de missão justo, em paridade com a Polícia Judiciária”.
O Sindicato dos Profissionais da Polícia foi um dos quatro sindicatos que não chegaram a um entendimento com o Governo, nas negociações de dia 09 de julho, quanto à atribuição de um aumento de 300 euros no suplemento de risco, valor a ser pago de forma faseada.
https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/07/24/nao-estamos-a-ver-como-o-governo-vai-colocar-800-policias-nas-ruas/387443/
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Re: Mais polícias? Luísa Salgueiro lamenta "silêncio inaceitável" do Governo
Já chegou ao comando de Portalegre pedido de reforço para o Algarve, o tal policiamento de visibilidade, quando a maior parte dos postos do Alentejo não conseguem assegurar as 24 horas de ocorrências.
bad boys- Cabo-Mor
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Re: Mais polícias? Luísa Salgueiro lamenta "silêncio inaceitável" do Governo
Se fosse só os do Alentejo. Bragança poucos postos, para não dizer nenhuns, conseguem assegurar.
rafaelcardoso- 2º Sargento
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