MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
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MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Apesar de "provas fundamentadas", a investigação dos dois oficiais da GNR suspeitos de corrupção não está concluída.
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, decidiu castigar um oficial da GNR que, há cinco anos, denunciou situações de corrupção na Escola Prática da Guarda, em Queluz, que envolviam dois coronéis desta força de segurança. O tenente foi condenado a 60 dias de suspensão de serviço.
A decisão do ministro, fundamentada num despacho do passado dia 23 de Maio, baseia-se nas conclusões de um inquérito da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI), segundo as quais este militar, um tenente, foi o autor da "fuga de informação" que levou o assunto aos jornais.
Leia mais no e-paper do DN
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1868876
A decisão do ministro, fundamentada num despacho do passado dia 23 de Maio, baseia-se nas conclusões de um inquérito da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI), segundo as quais este militar, um tenente, foi o autor da "fuga de informação" que levou o assunto aos jornais.
Leia mais no e-paper do DN
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1868876
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
O problema não foi a fuga de informação
Foi o facto de o denunciante ser Tenente, e os denunciados Coroneis.
Mais uma vez, é a Justiça que temos, no seu melhor.
Foi o facto de o denunciante ser Tenente, e os denunciados Coroneis.
Mais uma vez, é a Justiça que temos, no seu melhor.
irreverente- Sargento-Mor
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Idade : 59
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Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
é isto que acontece a quem não é cúmplice, e que tem a dignidade de expor os podres mal cheirosos que empestam esta instituição...
smelly- 1º Sargento
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Idade : 39
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Mensagem : A união faz a força..
Meu alistamento : 2004
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Esta Instituição e muitas outras pelo País fora infelizmente
conchinha- Sargento-Ajudante
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Idade : 58
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Mensagem : olá um abraço amigo para todos os membros do forum
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Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Afinal o mal esta nos oficiais que vestem a nossa camisola ou nos outros?
Parece que estamos num Universo maniqueísta em plena revigoração, dominado por dois princípios opostos, o do bem e o do mal, por duas forças supremas o bem e o mal; com o bem sempre a retroceder enquanto as forças do mal lideradas pelos pérfidos ganham sempre terreno.
Atenção que a heresia do mal tem estatuto e vai aparecer sempre travestida com novas roupagens, novas formas de expressão e usar sempre do poder que o estatuto/doutrina castrense lhe conferem.
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Aqui esta a nossa justiça!! Nao há palavras!!!
PMCP- Cabo
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Idade : 41
Profissão : gnr
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Mensagem : antes morrer livres, que em paz sujeitos
Meu alistamento : 2006
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Cada vez gosto mais de certos países a que chamam do 3.º mundo.
Está mal, cortam-se as cabeças aos do topo. Cortam-se literalmente.
Só ficava bem ás Associações ajudarem financeiramente o N/ Tenente...
Está mal, cortam-se as cabeças aos do topo. Cortam-se literalmente.
Só ficava bem ás Associações ajudarem financeiramente o N/ Tenente...
FRAML- 1º Sargento
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Idade : 47
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Meu alistamento : 2.º 98 - Portalegre - 1.ª Companhia - Turma 4
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
FRAML escreveu:Cada vez gosto mais de certos países a que chamam do 3.º mundo.
Está mal, cortam-se as cabeças aos do topo. Cortam-se literalmente.
Só ficava bem ás Associações ajudarem financeiramente o N/ Tenente...
Concordo....plenamente.
J.B.- Cabo-Chefe
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Idade : 50
Profissão : gnr
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Mensagem : Vive e deixa viver.....
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Ainda agora em conversa estava a dizer que qualquer ministro que vá para o MAI será melhor que este.
Aqui tenho a prova.
Quem pune alguém inocente só por denunciar uma situação de crime!
E por uma suposta fuga de informação.
Já agora gostava de conhecer o resultado da investigação do IGAI acerca da alegada corrupção.
Que bem que este país vai.
Aqui tenho a prova.
Quem pune alguém inocente só por denunciar uma situação de crime!
E por uma suposta fuga de informação.
Já agora gostava de conhecer o resultado da investigação do IGAI acerca da alegada corrupção.
Que bem que este país vai.
vmgonçalves- 2º Sargento
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Idade : 50
Profissão : GNR
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Meu alistamento : 2 º de 1998 AIP
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
A corrupção parece a praga da peste negra .Irra! nunca se viu tanto corrupto,
E quem se atreve a denunciar leva na cabeça. Está lindo este Portigual.
Mesmo assim, aos honestos espero que não falte a coragem para denunciar as canalhices .
E quem se atreve a denunciar leva na cabeça. Está lindo este Portigual.
Mesmo assim, aos honestos espero que não falte a coragem para denunciar as canalhices .
Luisa Baião- Coronel
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Idade : 92
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Mensagem : só a árvore que produz frutos é que se vê
apedrejada, para deixá-los cair.
A árvore estéril ninguém dá importância.
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Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Segundo consta a historia não é bem assim. O tenente era "afilhado" de un Sr. Major General que foi Comandante da EG e levantou a lebre mas segundo se consta não havia provas de qualquer tipo de corrupção. COmo era mestrado em economia, pensava que era mais inteligente que o TC, mas pelos vistos não era. O tenente em causa também não e flor que se cheire e, segundo conversas de caserna, o mesmo tinha um processo aquando da frequencia da AM, entre outras situações ocorridas na EG, onde prestava serviço.
golfinho04- Cabo-Chefe
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Idade : 51
Profissão : GNR
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Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
golfinho04 escreveu:Segundo consta a historia não é bem assim. O tenente era "afilhado" de un Sr. Major General que foi Comandante da EG e levantou a lebre mas segundo se consta não havia provas de qualquer tipo de corrupção. COmo era mestrado em economia, pensava que era mais inteligente que o TC, mas pelos vistos não era. O tenente em causa também não e flor que se cheire e, segundo conversas de caserna, o mesmo tinha um processo aquando da frequencia da AM, entre outras situações ocorridas na EG, onde prestava serviço.
camarada isso que vc disse, corresponde exactamente ao que se sabia na escola da Guarda. nessa altura, eu estava a frequentar um curso e era exactamente isso que se passava.
eu não vou opinar, sobre o senhor tenente, quem o conhece e sabe da historia, sabe exactamente do que se trata e quer-me parecer que não havia corrupção nenhuma.
essa da academia, já varios oficais no terreno confirmaram que é verdade.
suckoi 35- Sargento-Chefe
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Idade : 47
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Mensagem : O bucha e o estica.
é só aguardar......pela bomba.
vais me dizer agora quem é o energumeno,meu f....
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Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Se for o que estou a pensar, pelas conversas realmente não era flor que se cheirasse. Se no entanto não invalida a denuncia. Que aconteceram várias coisas na escola (bastava lá passar uma temporada na altura dos acontecimentos para se ouvir falar delas) que poderia levar á dita denuncia, havia. Até durante o comando do dito comandante (aniversários e afins).
Mas como disse, isto não invalida a denuncia.
Já a punição a que foi sujeito é que não se compreende.
Mas como disse, isto não invalida a denuncia.
Já a punição a que foi sujeito é que não se compreende.
vmgonçalves- 2º Sargento
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Idade : 50
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 895
Meu alistamento : 2 º de 1998 AIP
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Eu só queria que fosse para Ministro da Administração Interna alguém que tivesse as bolas no sitio e acabasse com este tipo de cenas que sao vergonhosas.
rmcp- Furriel
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Idade : 41
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Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Cada vez mais se faz juz ao velho ditado, "não consegues vencê-los, junta-te a eles".................
jbof- Furriel
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Idade : 42
Profissão : militar da gnr
Nº de Mensagens : 422
Mensagem : Lavaredas enormes...
Meu alistamento : 2003
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Que vergonha... mais valia se ter aliado aos corneis... ainda levava um louvor
Red_Bull- Sargento-Ajudante
-
Idade : 46
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Mensagem : Queres Louvores ? Trabalha para eles.. Faz Boas saladas de fruta....
Meu alistamento : 1999** Do Terrafal(Portalegre)
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Ser ou não ser flor que se cheire: em termos de Rigôr? Profissionalismo? Exigência? Militarismo?
Isso não invalida que tenha feito uma grade acção,ao denunciar currupção.
Isso não invalida que tenha feito uma grade acção,ao denunciar currupção.
irreverente- Sargento-Mor
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Idade : 59
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Mensagem : Pecar pelo silêncio
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Meu alistamento : Há muito tempo atrás
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
VERGONHOSO!!!!!
Fazem o que querem.
Fazem o que querem.
BMLG81- 1º Sargento
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Idade : 42
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Meu alistamento : 2003
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
irreverente escreveu:Ser ou não ser flor que se cheire: em termos de Rigôr? Profissionalismo? Exigência? Militarismo?
Isso não invalida que tenha feito uma grade acção,ao denunciar currupção.
Acho que o problema era esse. No Comando-Geral era um terror sempre que fazia oficial de dia. Apanhava sempre pessoal de serviço alcoolizado. Até que o mandaram para o Afeganistão!
ESilva- Guarda-Principal
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Idade : 44
Profissão : Militar da GNR
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Meu alistamento : Há tempo suficiente.
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Pois para o afeganistão e até para o Iraque,deveriam ir todos os que ele apanhou em serviço,alcoolizados.
E depois rua com eles.
E depois rua com eles.
irreverente- Sargento-Mor
-
Idade : 59
Profissão : cabo gnr
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Mensagem : Pecar pelo silêncio
Quando se deve protestar
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Meu alistamento : Há muito tempo atrás
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Sem entrar no caso em específico, porque não convém, já se sabe como funcionam as coisas.
Se o "coronel" leva com uma pedra, o "tenente" leva com a pedreira e ainda pede desculpa.
Nada de novo, portanto.
Quanto aos processos, estão na mesma linha dos louvores. Pouco dizem do militar em causa.
Se o "coronel" leva com uma pedra, o "tenente" leva com a pedreira e ainda pede desculpa.
Nada de novo, portanto.
Quanto aos processos, estão na mesma linha dos louvores. Pouco dizem do militar em causa.
Roque- Aspirante
-
Profissão : Militar da GNR\UI
Nº de Mensagens : 3093
Mensagem : "Their brands were still on fire and their hooves were made of steel"
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Pois só que o homem,porque teve a coragem de denunciar patentes mais altas,agora vê-se a braços com uma suspenção de 60dias,e lá vai o dinheirinho que tanta falta faz a toda a gente.
Para o Sr.Tenente,
Para o Sr.Tenente,
irreverente- Sargento-Mor
-
Idade : 59
Profissão : cabo gnr
Nº de Mensagens : 2983
Mensagem : Pecar pelo silêncio
Quando se deve protestar
Transforma Homens
Em Covardes
Meu alistamento : Há muito tempo atrás
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Mandá-los para o Afeganistão acho que foi uma medida pouco severa.irreverente escreveu:Pois para o afeganistão e até para o Iraque,deveriam ir todos os que ele apanhou em serviço,alcoolizados.
E depois rua com eles.
Foram para lá ganhar mais uns "tostões", quando o problema delas não era o "graveto".
Deveriam e bastava quanto a mim terem aproveitado essas qualidades, que nem toda a gente tem, dando-lhes a faculdade de colocação em Quintas, Adegas e Cooperativas vinícolas e a outros alí em Leça, como enólogos e provadores de cerveja.
Isso sim, seria uma óptima terapia.
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
-
Idade : 64
Profissão : Duarda da Guarda
Nº de Mensagens : 1946
Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
Meu alistamento : 13MAI85 2ºT/GF
Facultativo)
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Roque escreveu:Sem entrar no caso em específico, porque não convém, já se sabe como funcionam as coisas.
Se o "coronel" leva com uma pedra, o "tenente" leva com a pedreira e ainda pede desculpa.
Nada de novo, portanto.
Quanto aos processos, estão na mesma linha dos louvores. Pouco dizem do militar em causa.
Pois e se fosse um Guarda???, levava com o quê??? Era corrido à pedrada e da Guarda para sempre!!!
COELHO.X- Capitão
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Idade : 46
Profissão : GNR
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Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
O problema desta historia nem foi bem essa foi mais um outro que eu vou dizer com um proverbio...
Quem tem telhados de vidro nao deve atirar pedras para o ar.
Quem tem telhados de vidro nao deve atirar pedras para o ar.
josse- 1º Sargento
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Idade : 48
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1095
Mensagem : A vida é uma folga que a morte nos dá.
Meu alistamento : 2º -1998 AIP 1ª companhia turma 4
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Para o sr ministro é mais grave é a fuga de informação ou denuncia do que a corrupção. Viva a república.....
jmflince- 1º Sargento
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Idade : 58
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Mensagem : Estou a viver o tempo que perdi em trinta anos de serviço.
Meu alistamento : 04-03-1991
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
[quote="jmflince"]Para o sr ministro é mais grave é a fuga de informação ou denuncia do que a corrupção. Viva a república.
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
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Idade : 64
Profissão : Duarda da Guarda
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Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
Meu alistamento : 13MAI85 2ºT/GF
Facultativo)
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
´COELHO.X escreveu:
Pois e se fosse um Guarda???, levava com o quê??? Era corrido à pedrada e da Guarda para sempre!!!
Sente-se melhor agora que fugiu do tema para se transformar numa vítima? Veja lá, se ainda precisar de mais palmadinhas nas costas pode sempre criar um tópico para o efeito.
Como se fosse isso que está em causa aqui!
Roque- Aspirante
-
Profissão : Militar da GNR\UI
Nº de Mensagens : 3093
Mensagem : "Their brands were still on fire and their hooves were made of steel"
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Não sei quem é pior se os coroneis ou se o Mai!
É vergonhoso!
Eis que alguem resolve ter a coragem para denunciar algo ilicito e qual é o espanto que acaba sendo punido!
Sem palavras...
É vergonhoso!
Eis que alguem resolve ter a coragem para denunciar algo ilicito e qual é o espanto que acaba sendo punido!
Sem palavras...
matrix2020- 2º Sargento
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Idade : 48
Profissão : gnr
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Meu alistamento : 1° curso de 1996
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Que bem pregam estes politicos, dizem que o combate da corrupção, do tráfico de influências, do compadrio e muitos outros, é para combater de forma tenaz e depois as decisões são o que se sabe.matrix2020 escreveu:Não sei quem é pior se os coroneis ou se o Mai!
É vergonhoso!
Eis que alguem resolve ter a coragem para denunciar algo ilicito e qual é o espanto que acaba sendo punido!
Sem palavras...
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
-
Idade : 64
Profissão : Duarda da Guarda
Nº de Mensagens : 1946
Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
Meu alistamento : 13MAI85 2ºT/GF
Facultativo)
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Não conheço os factos na origem deste "romance", nem o resultado das averiguações realizadas. Não me atrevo a emitir opinião.
São aqui dados a público comentários e opiniões (até contraditórios) sobre a matéria, oriundos de pessoas tão ignorantes como eu mas que se julgam justiceiras e impolutas. São comportamentos que demonstram má formação pessoal e péssima qualidade profissional enquanto agentes de autoridade. Não corresponde minimamente ao perfil ideal desejável para pessoal da GNR. Não é assim que se executa Justiça e Disciplina. Que imagem geram nos leitores estranhos tais atoardas sem fundamentação??? Será que alguém pretende mesmo sujar a imagem pública da Guarda??? Haja bom senso.
São aqui dados a público comentários e opiniões (até contraditórios) sobre a matéria, oriundos de pessoas tão ignorantes como eu mas que se julgam justiceiras e impolutas. São comportamentos que demonstram má formação pessoal e péssima qualidade profissional enquanto agentes de autoridade. Não corresponde minimamente ao perfil ideal desejável para pessoal da GNR. Não é assim que se executa Justiça e Disciplina. Que imagem geram nos leitores estranhos tais atoardas sem fundamentação??? Será que alguém pretende mesmo sujar a imagem pública da Guarda??? Haja bom senso.
Pantufas- 2º Sargento
- Idade : 87
Profissão : Reformado GNR
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Não conheço os factos na origem deste "romance", nem o resultado das averiguações realizadas. Não me atrevo a emitir opinião.
São aqui dados a público comentários e opiniões (até contraditórios) sobre a matéria, oriundos de pessoas tão ignorantes como eu mas que se julgam justiceiras e impolutas. São comportamentos que demonstram má formação pessoal e péssima qualidade profissional enquanto agentes de autoridade. Não corresponde minimamente ao perfil ideal desejável para pessoal da GNR. Não é assim que se executa Justiça e Disciplina. Que imagem geram nos leitores estranhos tais atoardas sem fundamentação??? Será que alguém pretende mesmo sujar a imagem pública da Guarda??? Haja bom senso.
São aqui dados a público comentários e opiniões (até contraditórios) sobre a matéria, oriundos de pessoas tão ignorantes como eu mas que se julgam justiceiras e impolutas. São comportamentos que demonstram má formação pessoal e péssima qualidade profissional enquanto agentes de autoridade. Não corresponde minimamente ao perfil ideal desejável para pessoal da GNR. Não é assim que se executa Justiça e Disciplina. Que imagem geram nos leitores estranhos tais atoardas sem fundamentação??? Será que alguém pretende mesmo sujar a imagem pública da Guarda??? Haja bom senso.
Pantufas- 2º Sargento
- Idade : 87
Profissão : Reformado GNR
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Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Sem o verdadeiro conhecimento da causa, só nos resta especular... Se o homem foi punido é porque se calhar houve razões para isso, mas vamos esperar para ver se o mesmo recorre da decisão ou a acata!
Edr See- Capitão
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Idade : 43
Profissão : Militar das Forças de Segurança
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Mensagem : Tenho fé que um dia a instituição seja mais justa para com os seus elementos...
Meu alistamento : 01SET03 - GIA
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
irreverente escreveu:Pois para o afeganistão e até para o Iraque,deveriam ir todos os que ele apanhou em serviço,alcoolizados.
E depois rua com eles.
Não diria melhor e assino por baixo:
Pedro Magalhães
Pedro Magalhães- 2º Sargento
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Idade : 47
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Mensagem : "Cobarde não é o que tem medo é o que se esconde!"
Meu alistamento : 1999
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Esta é boa,, quem faz a denuncia leva com o castigo,é so em Portugal.....
Viva o dia 5 de Junho vamos todo mudar o rumo
Viva o dia 5 de Junho vamos todo mudar o rumo
nunobf98- 1º Sargento
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Idade : 50
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1238
Mensagem : Pela Ordem & Pela Lei! - Grupo Facebook com 3000 associados
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Só mesmo neste país à beira mar plantado... só corrupção
Infelizmente é a realidade deste país... só se safam os corruptos...
Como diz o outro... quero voltar para a ilha...
Infelizmente é a realidade deste país... só se safam os corruptos...
Como diz o outro... quero voltar para a ilha...
sc- Guarda
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Idade : 38
Profissão : Enfermeira/ Estudante Licenciatura em Criminologia
Nº de Mensagens : 60
Mensagem : "Todos os acontecimentos são óptimas oportunidades de evolução"
Meu alistamento : ...
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Ai...este país está a precisar de uma grande limpeza!!!
Katuxa- Sargento-Ajudante
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Idade : 54
Profissão : Professora
Nº de Mensagens : 1674
Mensagem : Aquilo que não nos mata, torna-nos mais fortes!!!
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Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Katuxa escreveu:Ai...este país está a precisar de uma grande limpeza!!!
Se está!!
sc- Guarda
-
Idade : 38
Profissão : Enfermeira/ Estudante Licenciatura em Criminologia
Nº de Mensagens : 60
Mensagem : "Todos os acontecimentos são óptimas oportunidades de evolução"
Meu alistamento : ...
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Coitado não passou de mais um brinquedo das mãos de um oficial general!
cadolfod- Cabo-Mor
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Idade : 48
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 340
Meu alistamento : 1º CFP 1997
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
vergonhoso
dá a entender que ele é que é o bandido, que não têm outro nome
dá a entender que ele é que é o bandido, que não têm outro nome
mar- 1º Sargento
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Idade : 58
Profissão : G.N.R
Nº de Mensagens : 1238
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
EXCERTOS DO LIVRO: SEGREDOS E CORRUPÇÃO
AUTOR : ANTÓNIO JOSÉ VILELA
Toda a história do fenómeno da corrupção no meio militar
(…) A partir de 14 de Setembro de 2004, todos os processos que estavam pendentes nos tribunais militares de primeira instância foram transferidos para as 1.ª e 2.ª varas do Tribunal da Boa Hora (zona sul) e 1.ª vara do Tribunal de São João, no Porto (zona norte), com as Forças Armadas e a GNR a encetarem um processo de selecção de candidatos a juízes militares para estes tribunais e para as secções específicas da Relação de Lisboa e do Porto e do Supremo Tribunal de Justiça. Nomes que depois foram objecto de uma selecção final por parte do Conselho Superior da Magistratura. Um processo que, já depois da entrada em vigor do CJM, continuou rodeado de obstáculos e teimou em não avançar – só meses depois, entre Dezembro de 2004 e Janeiro de 2005, é que tudo ficou normalizado – porque o Conselho chegou a não ratificar em reunião plenária a lista enviada pelas Forças Armadas e a GNR devido a terem apresentado << inicialmente poucos nomes, notando-se igualmente ausências de currículo imprescindíveis >> à análise que teria de ter em conta, por ordem decrescente e além das prioritárias licenciaturas em Direito, o exercício de anteriores cargos de juiz nos tribunais militares, a actuação como promotores e defensores, outras experiências na área da justiça (secções de justiça, por exemplo) louvores e condecorações e antiguidade no posto e na carreira.
Os processos estiveram assim parados durante meses nos tribunais e, dos 17 juízes militares (escolhidos a partir de uma lista de 46 nomes) que entraram em funções em finais de 2004, apenas três eram licenciados em Direito. Guedes Martins, coronel de infantaria da GNR, licenciado em Direito e chefe do serviço de Justiça, chegou a queixar-se por escrito ao então ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, por ter ficado fora da lista apresentada pelo Comando-Geral da Guarda ao Conselho Superior da Magistratura. O militar declarou-se estupefacto e chegou a processar criminalmente o então comandante-geral da GNR, general Mourato Nunes, por abuso de poder e prevaricação, crimes que alegadamente o teriam impedido de integrar a lista de seis coronéis (dos quais o CSM seleccionou dois, um licenciado em Economia e outro em Relações Internacionais, para as varas de Lisboa e do Porto), indicada pelo Comando da GNR. Aliás, esta força policial militarizada acabou por ficar sem representantes nos tribunais superiores devido, segundo informação prestada por Edgar Lopes, porta-voz do CSM, <<à falta de oficiais com currículo>>. (…)
(…) O tipo de problemas que estavam a ocorrer nos veículos do Exército levantaram suspeitas sobre a forma como tinham sido feitas as aquisições de material pelo Exército português. Os anos seguintes levaram até os investigadores da Polícia Judiciária Militar a ligarem um conjunto de situações que se teriam estendido a outras forças militarizadas como a GNR. Documentos internos da Judiciária Militar referem que chegaram a ser abertos vários processos-crime, com destaque para o inquérito 151/97, que incidiu na manutenção e reparação de viaturas da Brigada 5 da GNR, sedeada em Coimbra. Neste caso, tudo também havia começado em finais de 1995, quando o Comando-Geral da GNR decidiu abrir mão da manutenção destas viaturas nas oficinas militares, transferindo o trabalho para empresas privadas. A << experiência, conforme foi intitulada na altura a acção pelo Comando da GNR, privilegiou inicialmente a firma Amave, tendo sido firmado um contrato de um mês com esta empresa << sem publicação prévia do anúncio n.º 34/96 >>, conforme se nota na consulta feita à documentação interna da PJM. No entanto, este contrato mensal acabou por ser prorrogado sucessivamente << para além de 31 de Dezembro de 1996, envolvendo centenas de milhares de escudos em reparações das viaturas militares daquela Brigada >>.
No último quadrimestre de 1996, acabou por ser aberto um concurso público para a prestação, durante o ano de 1997, serviços de manutenção da frota automóvel da Brigada 5 da GNR – apresentaram-se como concorrentes as empresas Amave, MGS, Avis Fleet Service e Manindustria. O inquérito 151/97 revela que, quando ainda estava a decorrer o concurso, a 4 de Novembro, o coronel Carlos Duarte Prata, comandante da Brigada 5 da GNR, enviou para o Comando-Geral, em Lisboa, um relatório produzido pelo chefe da Secção de Logística daquela brigada, major Manuel Jorge Gaiolas, onde informava << terem sido detectadas anomalias que indiciam prejudicar os interesses da Guarda >> por parte da firma Amave.
Neste relatório, acompanhado de um vasto conjunto de documentação em papel, o major Manuel Gaiolas propunha que o Comando da GNR acabasse com o contrato com a Amave e participasse judicialmente os ilícitos já detectados e que no futuro viessem a ser apurados. Segundo escreveu na altura., era necessário fazer uma auditoria financeira a 137 processos << denunciados >> e uma verificação técnica da execução de reparação de avarias e substituição de peças por parte da empresa privada, cuja sede estava localizada em Sever do Vouga. Em meados de 1997, o major garantiu, segundo consta num relatório da PJM inserido no processo, que o contrato com a empresa tinha sido feito pela 4.ª Repartição da GNR e << à revelia da Brigada 5 >>, estranhando que, << ninguém daquele Comando o tivesse contactado, dado que tinha detectado irregularidades, as quais considerava como crimes, situações que iam da sobrefacturação de peças à cobrança de peças não substituídas ou, ainda, substituição de peças por material usado como novo >>. O oficial explicou à PJM que, juntamente com outros dois militares, tinha visitado de surpresa alguns locais onde a empresa Amave fazia ou mandava fazer reparações das viaturas da GNR, tendo constatado que, << na sua maioria, não possuíam capacidade técnica para efectuar as reparações >>.
Este relatório-denúncia não terá sido suficiente para inviabilizar a participação da firma Amave no concurso público que entretanto havia sido aberto pela GNR. A 20 de Novembro de 1996, a comissão de análise, constituída por três oficiais da GNR, elaborou um relatório final de adjudicação onde a valorização de um dos critérios, a << qualidade do serviço >>, pesava a favor da empresa Avis. A Amave ficava no penúltimo lugar, uma vez que lhe era atribuído simplesmente um zero na escala de 12 pontos contemplados neste critério específico de análise. A proposta de adjudicação, devidamente assinada, era conclusiva e indicava que a empresa Avis Fleet Services. << todavia, passados dias, a comissão de analise recebeu ordens, indirectamente e através do então chefe da 4.ª REP/CMD GERAL/GNR >>, tenente-coronel Manuel Belchiorinho Batista, e << do chefe de Estado-Maior da GNR, brigadeiro Abel Luís Lemos Caldas, para que fosse elaborado novo relatório final de adjudicação >>, refere o inquérito-crime aberto pela PJM. A ordem era que todas as firmas concorrentes tivessem a classificação de oito valores no item atrás indicado, algo que teria de ser feito de imediato e com a mesma data do primeiro relatório. Com a anulação da primeira avaliação e respectiva adjudicação, o relatório trouxe outro vencedor, a Amave, passando a empresa Avis para o terceiro lugar. A decisão foi assinada (acompanhada da respectiva ordem de adjudicação) pela mais alta hierarquia da GNR, nomeadamente pelo brigadeiro Abel Caldas.
Entretanto, segundo a PJM, o comandante da Brigada 5 de Coimbra continuava a enviar para o Comando da GNR, como aconteceu a 12 de Dezembro de 1996, relatórios onde informava que a Amave estava a prejudicar a GNR, ora porque tinham sido detectadas mais facturas em duplicado ora devido à << existência de mais-valias >> em outras facturações. Catorze dias depois deste relatório, a 26 de Dezembro, o comandante-geral da GNR, general Henrique Bernardino Godinho, adjudicou à Amave a << manutenção da frota de viaturas da Brigada n. 5 - Coimbra para o ano de 1997 >>. Só que, logo a 3 de Janeiro, uma das firmas perdedoras, a MGS, que entre os dois relatórios de avaliação havia passado de segundo para quarto lugar no concurso, reclamou observando que nem sequer havia sido cumprido o próprio caderno de encargos do concurso público. A 8 de Janeiro de 1997, o consultor jurídico do gabinete técnico do Comando-Geral da GNR, deu razão à empresa e sugeriu ao general Henrique Godinho que, << ou se anulam pura e simplesmente os concursos, ou se anulam os projectos de decisão final >>, escreveu Mário Guerrinha Raposo. Mas a sugestão técnica voltou a não ser acatada. Nesse mês, o chefe de Esatado-Maior da GNR, brigadeiro Abel Luís Lemos Caldas, emitiu uma << informação >> onde defendia << as decisões tomadas, tanto no segundo relatório assim como no projecto de decisão final >>.
A 16 de Junho de 1997, os investigadores da PJM enviaram o relatório final deste caso para o então director da Judiciária Militar, major-general Rodolfo Begonha, que o remeteu, a 28 de Junho do mesmo ano, para Artur Vargues, o juiz de instrução nomeado pelo Conselho Superior da Magistratura para prestar serviço junto da PJM. Em Agosto de 2011, quatro anos depois o processo que visava crimes de << aceitação de interesse pessoal >> ainda se encontrava a integrar uma lista interna da PJM intitulada << Processos Pendentes de Difícil Instrução >>. Em Setembro de 2004, o processo ainda estava em investigação na PJM, tendo depois transitado para o DCIAP e, finalmente, para o DIAP de Lisboa, onde foi arquivado, a 23 de Junho de 2006, por falta de provas e prescrição dos crimes sob suspeita. (…)
AUTOR : ANTÓNIO JOSÉ VILELA
Toda a história do fenómeno da corrupção no meio militar
(…) A partir de 14 de Setembro de 2004, todos os processos que estavam pendentes nos tribunais militares de primeira instância foram transferidos para as 1.ª e 2.ª varas do Tribunal da Boa Hora (zona sul) e 1.ª vara do Tribunal de São João, no Porto (zona norte), com as Forças Armadas e a GNR a encetarem um processo de selecção de candidatos a juízes militares para estes tribunais e para as secções específicas da Relação de Lisboa e do Porto e do Supremo Tribunal de Justiça. Nomes que depois foram objecto de uma selecção final por parte do Conselho Superior da Magistratura. Um processo que, já depois da entrada em vigor do CJM, continuou rodeado de obstáculos e teimou em não avançar – só meses depois, entre Dezembro de 2004 e Janeiro de 2005, é que tudo ficou normalizado – porque o Conselho chegou a não ratificar em reunião plenária a lista enviada pelas Forças Armadas e a GNR devido a terem apresentado << inicialmente poucos nomes, notando-se igualmente ausências de currículo imprescindíveis >> à análise que teria de ter em conta, por ordem decrescente e além das prioritárias licenciaturas em Direito, o exercício de anteriores cargos de juiz nos tribunais militares, a actuação como promotores e defensores, outras experiências na área da justiça (secções de justiça, por exemplo) louvores e condecorações e antiguidade no posto e na carreira.
Os processos estiveram assim parados durante meses nos tribunais e, dos 17 juízes militares (escolhidos a partir de uma lista de 46 nomes) que entraram em funções em finais de 2004, apenas três eram licenciados em Direito. Guedes Martins, coronel de infantaria da GNR, licenciado em Direito e chefe do serviço de Justiça, chegou a queixar-se por escrito ao então ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, por ter ficado fora da lista apresentada pelo Comando-Geral da Guarda ao Conselho Superior da Magistratura. O militar declarou-se estupefacto e chegou a processar criminalmente o então comandante-geral da GNR, general Mourato Nunes, por abuso de poder e prevaricação, crimes que alegadamente o teriam impedido de integrar a lista de seis coronéis (dos quais o CSM seleccionou dois, um licenciado em Economia e outro em Relações Internacionais, para as varas de Lisboa e do Porto), indicada pelo Comando da GNR. Aliás, esta força policial militarizada acabou por ficar sem representantes nos tribunais superiores devido, segundo informação prestada por Edgar Lopes, porta-voz do CSM, <<à falta de oficiais com currículo>>. (…)
(…) O tipo de problemas que estavam a ocorrer nos veículos do Exército levantaram suspeitas sobre a forma como tinham sido feitas as aquisições de material pelo Exército português. Os anos seguintes levaram até os investigadores da Polícia Judiciária Militar a ligarem um conjunto de situações que se teriam estendido a outras forças militarizadas como a GNR. Documentos internos da Judiciária Militar referem que chegaram a ser abertos vários processos-crime, com destaque para o inquérito 151/97, que incidiu na manutenção e reparação de viaturas da Brigada 5 da GNR, sedeada em Coimbra. Neste caso, tudo também havia começado em finais de 1995, quando o Comando-Geral da GNR decidiu abrir mão da manutenção destas viaturas nas oficinas militares, transferindo o trabalho para empresas privadas. A << experiência, conforme foi intitulada na altura a acção pelo Comando da GNR, privilegiou inicialmente a firma Amave, tendo sido firmado um contrato de um mês com esta empresa << sem publicação prévia do anúncio n.º 34/96 >>, conforme se nota na consulta feita à documentação interna da PJM. No entanto, este contrato mensal acabou por ser prorrogado sucessivamente << para além de 31 de Dezembro de 1996, envolvendo centenas de milhares de escudos em reparações das viaturas militares daquela Brigada >>.
No último quadrimestre de 1996, acabou por ser aberto um concurso público para a prestação, durante o ano de 1997, serviços de manutenção da frota automóvel da Brigada 5 da GNR – apresentaram-se como concorrentes as empresas Amave, MGS, Avis Fleet Service e Manindustria. O inquérito 151/97 revela que, quando ainda estava a decorrer o concurso, a 4 de Novembro, o coronel Carlos Duarte Prata, comandante da Brigada 5 da GNR, enviou para o Comando-Geral, em Lisboa, um relatório produzido pelo chefe da Secção de Logística daquela brigada, major Manuel Jorge Gaiolas, onde informava << terem sido detectadas anomalias que indiciam prejudicar os interesses da Guarda >> por parte da firma Amave.
Neste relatório, acompanhado de um vasto conjunto de documentação em papel, o major Manuel Gaiolas propunha que o Comando da GNR acabasse com o contrato com a Amave e participasse judicialmente os ilícitos já detectados e que no futuro viessem a ser apurados. Segundo escreveu na altura., era necessário fazer uma auditoria financeira a 137 processos << denunciados >> e uma verificação técnica da execução de reparação de avarias e substituição de peças por parte da empresa privada, cuja sede estava localizada em Sever do Vouga. Em meados de 1997, o major garantiu, segundo consta num relatório da PJM inserido no processo, que o contrato com a empresa tinha sido feito pela 4.ª Repartição da GNR e << à revelia da Brigada 5 >>, estranhando que, << ninguém daquele Comando o tivesse contactado, dado que tinha detectado irregularidades, as quais considerava como crimes, situações que iam da sobrefacturação de peças à cobrança de peças não substituídas ou, ainda, substituição de peças por material usado como novo >>. O oficial explicou à PJM que, juntamente com outros dois militares, tinha visitado de surpresa alguns locais onde a empresa Amave fazia ou mandava fazer reparações das viaturas da GNR, tendo constatado que, << na sua maioria, não possuíam capacidade técnica para efectuar as reparações >>.
Este relatório-denúncia não terá sido suficiente para inviabilizar a participação da firma Amave no concurso público que entretanto havia sido aberto pela GNR. A 20 de Novembro de 1996, a comissão de análise, constituída por três oficiais da GNR, elaborou um relatório final de adjudicação onde a valorização de um dos critérios, a << qualidade do serviço >>, pesava a favor da empresa Avis. A Amave ficava no penúltimo lugar, uma vez que lhe era atribuído simplesmente um zero na escala de 12 pontos contemplados neste critério específico de análise. A proposta de adjudicação, devidamente assinada, era conclusiva e indicava que a empresa Avis Fleet Services. << todavia, passados dias, a comissão de analise recebeu ordens, indirectamente e através do então chefe da 4.ª REP/CMD GERAL/GNR >>, tenente-coronel Manuel Belchiorinho Batista, e << do chefe de Estado-Maior da GNR, brigadeiro Abel Luís Lemos Caldas, para que fosse elaborado novo relatório final de adjudicação >>, refere o inquérito-crime aberto pela PJM. A ordem era que todas as firmas concorrentes tivessem a classificação de oito valores no item atrás indicado, algo que teria de ser feito de imediato e com a mesma data do primeiro relatório. Com a anulação da primeira avaliação e respectiva adjudicação, o relatório trouxe outro vencedor, a Amave, passando a empresa Avis para o terceiro lugar. A decisão foi assinada (acompanhada da respectiva ordem de adjudicação) pela mais alta hierarquia da GNR, nomeadamente pelo brigadeiro Abel Caldas.
Entretanto, segundo a PJM, o comandante da Brigada 5 de Coimbra continuava a enviar para o Comando da GNR, como aconteceu a 12 de Dezembro de 1996, relatórios onde informava que a Amave estava a prejudicar a GNR, ora porque tinham sido detectadas mais facturas em duplicado ora devido à << existência de mais-valias >> em outras facturações. Catorze dias depois deste relatório, a 26 de Dezembro, o comandante-geral da GNR, general Henrique Bernardino Godinho, adjudicou à Amave a << manutenção da frota de viaturas da Brigada n. 5 - Coimbra para o ano de 1997 >>. Só que, logo a 3 de Janeiro, uma das firmas perdedoras, a MGS, que entre os dois relatórios de avaliação havia passado de segundo para quarto lugar no concurso, reclamou observando que nem sequer havia sido cumprido o próprio caderno de encargos do concurso público. A 8 de Janeiro de 1997, o consultor jurídico do gabinete técnico do Comando-Geral da GNR, deu razão à empresa e sugeriu ao general Henrique Godinho que, << ou se anulam pura e simplesmente os concursos, ou se anulam os projectos de decisão final >>, escreveu Mário Guerrinha Raposo. Mas a sugestão técnica voltou a não ser acatada. Nesse mês, o chefe de Esatado-Maior da GNR, brigadeiro Abel Luís Lemos Caldas, emitiu uma << informação >> onde defendia << as decisões tomadas, tanto no segundo relatório assim como no projecto de decisão final >>.
A 16 de Junho de 1997, os investigadores da PJM enviaram o relatório final deste caso para o então director da Judiciária Militar, major-general Rodolfo Begonha, que o remeteu, a 28 de Junho do mesmo ano, para Artur Vargues, o juiz de instrução nomeado pelo Conselho Superior da Magistratura para prestar serviço junto da PJM. Em Agosto de 2011, quatro anos depois o processo que visava crimes de << aceitação de interesse pessoal >> ainda se encontrava a integrar uma lista interna da PJM intitulada << Processos Pendentes de Difícil Instrução >>. Em Setembro de 2004, o processo ainda estava em investigação na PJM, tendo depois transitado para o DCIAP e, finalmente, para o DIAP de Lisboa, onde foi arquivado, a 23 de Junho de 2006, por falta de provas e prescrição dos crimes sob suspeita. (…)
(...) A avaliação de propostas nos concursos sempre foi um dos pontos óbvios para o aparecimento de potenciais subornos, Contudo, o grau de risco sobe ainda mais quando se opta por fazer aquisições de material militar invocando preceitos legais de urgência, um procedimento que leva a dispensar, conforme de resto, estabelece o Decreto-Lei 197/99, os contratos escritos e a comprar o material militar através de ajustes directos. Observando o que se tem passado em Portugal, é difícil sustentar racionalmente que este tipo de aquisições não aconteceu vezes de mais. A 25 de Maio de 2006 e a propósito da ida de um contingente de 120 elementos da GNR que seguiriam para Timor no mês seguinte, o Conselho de Ministros do Governo de José Socrates aprovou um diploma onde autorizava a ausência de contrato escrito, portanto sem visto prévio do Tribunal de Contas, para a compra de armamento e fardas, entre outro tipo de material, até ao montante de cinco milhões de euros. Por outro lado, o quadro legal existente em 2007 obrigava à programação plurianual para as compras do Estado em matéria de equipamento para as Forças Armadas, mas não impunha os mesmos critérios aos concursos que visavam a aquisição de serviços de manutenção ou a compra de peças e acessórios para os equipamentos militares, concursos estes que não raras vezes atingem montantes financeiros muito próximos aos das aquisições originais (...)
(...) Contudo, as promessas mútuas de << íntima e permanente colaboração não foram suficientes para a concretização destas e de outras intenções . Isto percebe-se até quando, mais de três anos depois do ofício anterior, o então director-geral adjunto da PJ, o magistrado Rosário Teixeira, responsável pela área dos crimes económico-financeiros, pediu, confidencialmente, à PJM dados sobre processos pendentes que incidiam sobre alegados fornecimentos de equipamentos para o Exército e a PSP, Na volta do correio, o magistrado recebeu como resposta uma espécie de << isso é connosco >> pela mão do director interino da Judiciária Militar, coronel Alcino Roque, Nesta resposta Alcino Roque lembrava à PJ que os alegados ilícitos em causa eram da sua competência porque estavam sob a alçada do Código de Justiça Militar, não faltava sequer alguma ironia - << Julgando que, por lapso no ofício em referência, foi indicada a PSP, em vez da GNR, mas em que o conhecimento dos ilícitos praticados também é, em conformidade dos seus estatutos, da competência desta PJM... >> (...)
Sinopse
por suspeitas de corrupção nas forças armadas portuguesas
No mundo
das aquisições militares portuguesas, onde imperam os intermediários e os jogos
de bastidores, corre um negócio legal que, só entre 1995 e 2004, movimentou
cerca de 637 milhões de euros.
Este livro desvenda a história secreta das
grandes investigações militares por suspeitas de corrupção nas Forças Armadas
Portuguesas. E dos anos de pressões do Estado-Maior do Exército para «proibir as
investigações» da Polícia Judiciária Militar.
São muitos os documentos
confidenciais militares onde constam alegados esquemas de corrupção e subornos
no mercado de armamento português.
Das dezenas de auditorias aos
processos-crime que estiveram dez anos em segredo de justiça, muitos foram os
negócios suspeitos: radares, mísseis, armamento pesado e ligeiro e carros de
combate. Depois de cinco anos de investigação exaustiva, quebra-se o «muro de
silêncio».
Última edição por AJF/MTJ em Sáb 04 Jun 2011, 11:33, editado 4 vez(es)
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Portugal, a nivel politico e altas esferas militares, parece um deserto. Cada vez que se levanta uma pedra, aparece um algum animal que se esconde debaixo dela. Pura e simplesmente uma vergonha. E andamos nós a fazer sacrificios para outros pura e simplesmente irem enchendo os bolsos. Em vez policia, deveria ter ido para a politica..............
golfinho04- Cabo-Chefe
-
Idade : 51
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 267
Meu alistamento : 1996
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Se o subordinado denuncia estas situações é "punido" quando é o invez o que acontece? nada. puramente vergonhoso, ao deninciante
Pinto da Costa- 1º Sargento
-
Idade : 55
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1280
Meu alistamento : 1991 Guarda Fiscal
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Esta história faz-me lembrar outra de duas senhoras da má vida (entenda-se) que uma dizia para a outra: "Chama filha..., antes que te chamem a ti"....
José Morgado Ferreira- 2º Sargento
-
Idade : 59
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 505
Mensagem : A Cavalaria não recua, dá meia volta e avança.
Meu alistamento : 1.º de 1990
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Durante anos a arca do Estado foi sendo saqueada, serviu para pagar muito suborno (luvas), cuja natureza e dimensão dessas turvas transacções e negociatas mais parecem hoje segredos profundamente submersos. Os visados apesar de sujeitos a grande contestação e algum desconforto optaram sempre por se manter nos cargos, refugiaram-se no silêncio, escudaram-se no seu estatuto hierárquico e na impunidade que este lhes confere.
Apesar de todas essas confusões e cumplicidades mal disfarçadas, o trabalho detectivesco desenvolvido por alguns jornalistas mais ousados encarregou-se de trazer à luz esses ilícitos, expondo todas as armadilhas e subornos escondidos sob a "superfície". Mas neste Pais, em determinadas Instituições, -superiormente- nunca é dado o devido acolhimento aqueles que dão a cara procurando lutar contra os corruptos, denunciando e fornecendo informações valiosas sobre esquemas de que tenham conhecimento e que possam configurar os mais variados ilícitos criminais, tais como: corrupção, peculato, tráfico de influências, abuso de poder, prevaricação...
Por norma os denunciantes acabam sempre sendo alvo de processos, é a vingança encapotada para quem ousa incomodar um superior, medida repressiva que ao invés de contribuir para aumentar a transparência e melhorar a qualidade da supervisão, ainda serve é para evitar que outros voltem a efectuar mais denúncias.
Apesar de todas essas confusões e cumplicidades mal disfarçadas, o trabalho detectivesco desenvolvido por alguns jornalistas mais ousados encarregou-se de trazer à luz esses ilícitos, expondo todas as armadilhas e subornos escondidos sob a "superfície". Mas neste Pais, em determinadas Instituições, -superiormente- nunca é dado o devido acolhimento aqueles que dão a cara procurando lutar contra os corruptos, denunciando e fornecendo informações valiosas sobre esquemas de que tenham conhecimento e que possam configurar os mais variados ilícitos criminais, tais como: corrupção, peculato, tráfico de influências, abuso de poder, prevaricação...
Por norma os denunciantes acabam sempre sendo alvo de processos, é a vingança encapotada para quem ousa incomodar um superior, medida repressiva que ao invés de contribuir para aumentar a transparência e melhorar a qualidade da supervisão, ainda serve é para evitar que outros voltem a efectuar mais denúncias.
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Neste ponto da corrupeção,deveria-mos adotar as medidas do Brazil, Politicos, Policias, Juizes e mesmo Deputados,está envolvido vai preso,o resto são cantigas.
Este camarada,Sr Tenente que denunciou,deveria ser apoiado,logo a começar pela nossa instituição" CG ".
Este camarada,Sr Tenente que denunciou,deveria ser apoiado,logo a começar pela nossa instituição" CG ".
irreverente- Sargento-Mor
-
Idade : 59
Profissão : cabo gnr
Nº de Mensagens : 2983
Mensagem : Pecar pelo silêncio
Quando se deve protestar
Transforma Homens
Em Covardes
Meu alistamento : Há muito tempo atrás
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
irreverente tens a tua opinião respeito-a, mas não podemos reagir sem conhecer os dados todos.
lembras te do caso do Sargento, do balatazar e da filha. no principio o baltazar era o maior diabo do mundo e depois com o conhecimento dos factos, a caso mudou muito de figura.
Parace-me que sobre este senhor, até uma acusação de violação houve na AM, isto dito por varios oficiais.
lembras te do caso do Sargento, do balatazar e da filha. no principio o baltazar era o maior diabo do mundo e depois com o conhecimento dos factos, a caso mudou muito de figura.
Parace-me que sobre este senhor, até uma acusação de violação houve na AM, isto dito por varios oficiais.
suckoi 35- Sargento-Chefe
-
Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2402
Mensagem : O bucha e o estica.
é só aguardar......pela bomba.
vais me dizer agora quem é o energumeno,meu f....
Meu alistamento : 2º 1996.
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
Sempre houve rumores que os maiores casos de corrupção dentro da instituição fosse nas mais altas patentes, mas investiga-los ou melhor leva-los perante a justiça, isso já é outro passo bem diferente! Como dizia um antigo Cmdt de Gter, a copula dos Generais é que decide tudo dentro da instituição não levando sequer em conta a opinião dos outros...
Edr See- Capitão
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Idade : 43
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Mensagem : Tenho fé que um dia a instituição seja mais justa para com os seus elementos...
Meu alistamento : 01SET03 - GIA
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
A (in)eficiência da Justiça Portuguesa, deve-se a "manobras" burocráticas que permitem o arrastamento dos processos por parte de alguns "lobbies" a quem essa demora interessa. As prescrições são hoje em dia um fenómeno vulgar que leva à impunidade de muitos dos que têm possibilidades de suportar processos indefinidamente, provocando depois um sentimento generalizado de injustiça. Assiste-se hoje à prescrição de processos derivados de situações excepcionais sem que tenham decorrido as devidas averiguações de eventuais responsabilidades. Vejam o exemplo nessa notícia em baixo, cujos crimes (abuso de poder, peculato) apesar de provados, já tinham prescrito e não deram lugar ao cumprimento de qualquer pena. Quando os crimes prescreverem na totalidade certamente depois saberemos quem eram os outros! Évora: Provado abuso de poder de oficial da GNR O tribunal de Évora deu como provado um crime de abuso de poder e outro de peculato de uso de que era acusado o tenente-coronel Paiva, actualmente reformado e antigo segundo comandante da extinta Brigada Territorial 3 (Alentejo e Algarve) da GNR. A sentença não terá qualquer repercussão, visto que os crimes, datados entre 1997 e 2000, já prescreveram. O mais grave dos delitos (abuso de poder), tem um enquadramento legal que pode ir até três anos de prisão. O tenente-coronel Paiva utilizou homens e meios da GNR para as trabalhos particulares na sua propriedade, Herdade da Carrapatosa em Alandroal. Os trabalhos de beneficiação incluíam serviços de pintura, carpintaria, electricidade, entre outros. Do mesmo processo fazem parte mais dois oficiais antiga Brigada Territorial 3, que requereram abertura de instrução, mas apenas o coronel Paiva chegou ao banco dos réus. http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=F9462805-061F-404C-BEAD-5FAA4AEE8C3B |
http://1.bp.blogspot.com/_kAncg7GTiPM/RmH0hTpwkdI/AAAAAAAABW0/KeCsOf2-XAo/s1600-h/expresso.jpg
Última edição por AJF/MTJ em Dom 05 Jun 2011, 18:54, editado 3 vez(es)
Re: MAI pune oficial da GNR que denunciou corrupção
suckoi 35 ,é a minha opinião e a de milhres de Portugueses,que acham que a corrupeção, deve ser punida com mão de ferro,sem olhar a quem.
Ou seja,não há imunidade para ninguém.
Ou seja,não há imunidade para ninguém.
irreverente- Sargento-Mor
-
Idade : 59
Profissão : cabo gnr
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Mensagem : Pecar pelo silêncio
Quando se deve protestar
Transforma Homens
Em Covardes
Meu alistamento : Há muito tempo atrás
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