Mata filha de GNR com arma do pai

por **Gil Vicente** Qua 12 Set 2012, 16:05

"Não faças isso", gritou Fátima Cristina Afonso, implorando ao ex-namorado para não a matar. Mas Bruno Nocas, 30 anos, colou ao peito da mulher a pistola que roubara, meses antes, ao pai da vítima, comandante do posto fiscal da GNR da Banática, na Trafaria, Almada. Disparou, na casa do casal na Charneca de Caparica.

Fátima, 28 anos, estava grávida de seis semanas e morreu com um tiro no coração, a 21 de Novembro do ano passado, véspera da data da consulta que Fátima marcara para interromper a gravidez. Ele não aceitava o fim da relação, nem a decisão que ela tomara de abortar.

Bruno começou ontem a ser julgado no Tribunal de Almada, mas não quis falar ao colectivo de juízes. Luís Afonso, pai da vítima, não controlou as lágrimas. "Ele era como um filho para mim. No dia em que a matou, ela esteve a jantar em minha casa e a mãe ainda lhe disse para ela ficar. Foi um destino muito cruel", afirmou ao tribunal o militar.

Na noite do crime, Bruno foi visto por dois vizinhos a descer as escadas do prédio onde a vítima já vivia sozinha. Depois, quando se entregou no posto da Charneca de Caparica avisou: "Falta um". Referia-se ao pai de Fátima, que não matara. Ontem, Bruno passou a audiência olhar para o chão.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/mata-filha-de-gnr-com-arma-do-pai

Não há palavras para descrever uma acção destas.

Por outro lado o camarada (pai da vítima) por muito que lhe tenha custado ver partir um ente querido desta forma bárbara, não está isento de culpa, por não ter tomado cautelas assegurando um local onde ter a arma em segurança.

por **ts84** Qua 12 Set 2012, 16:27

isto está cada vez pior........

por **Lynx** Qua 12 Set 2012, 16:45

miseravel, devia de apodrecer na prisão.

por **Almeida Pinto** Qua 12 Set 2012, 17:41

Monte de esterco.

O animal podia ter muito bem encostado a pistola na cabeça e apertado o gatilho...

Condolências à familia da falecida.

por **eduardo1143** Qua 12 Set 2012, 17:51

...só não percebo a necessidade que os jornais têm de dizer que a vitima era filha de um "militar da GNR". Será que isso ajuda a vender jornais?

por **Gil Vicente** Qua 12 Set 2012, 18:33

eduardo1143 escreveu:...só não percebo a necessidade que os jornais têm de dizer que a vitima era filha de um "militar da GNR". Será que isso ajuda a vender jornais?

Talvez sim ou não. Mas este é mais um claro caso de jogo de palavras, palavras jornalísticas, às quais o cidadão não dá importância ao seu alcance, mas fê-lo deliberada e conscientemente, e porquê?

Aquilo que o autor queria transmitir, quanto a mim é que o camarada foi negligente ao não ter tomado precauções, acautelando deste modo uma eventual queixa por por parte do pai da vítima, pois que indirectamente propiciou este desfecho.

Julgo ter sido este o motivo.

por **RedEagle** Qua 12 Set 2012, 23:49

condolencias á familia da vitima!!! Quanto ao artista felicidades na cadeia...

por **olhovivo** Qua 12 Set 2012, 23:55

Isso já aconteceu à uns meses largos e na mesma reportagem,escreve-se que o militar considerava o assassino como um filho.
A ser verdade,a dor é dupla!