Manual anticorrupção. Escolas estimulam boas práticas
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Manual anticorrupção. Escolas estimulam boas práticas
Conselho Nacional de Prevenção da Corrupção lança concursopara sensibilizar os mais jovens para o fenómeno da corrupção
A prevenção da corrupção deve começar na família e nas escolas. Por isso, o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) lança hoje um concurso nacional com o tema “Imagens contra a corrupção”. O objectivo é sensibilizar os mais jovens para a temática da corrupção e abrir o debate sobre o fenómeno nas escolas de todo o país.
Até 15 de Abril, os estabelecimentos do 2.º e 3.º ciclos e do secundário poderão concorrer enviando um vídeo por cada nível de ensino, com um máximo de três minutos de duração e subordinado ao tema da corrupção. As inscrições – que podem ser feitas através do site do CPC, em www.cpc.tcontas.pt/concurso – arrancam em Outubro e os vencedores serão anunciados a 31 de Maio do próximo ano. Os alunos premiados ganham um tablet.
“É entre os mais jovens que se enraízam, moldam e reforçam os valores éticos e de cidadania”, explica Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do CPC, organismo responsável pela organização do concurso – que conta ainda com a colaboração do Plano Nacional de Leitura e da Escola Superior de Comunicação Social. Apesar de as questões relacionadas com a corrupção e a cidadania já serem abordadas na escola, Guilherme d’Oliveira Martins acredita que a campanha “aborda o problema de forma muito completa e convida os jovens a reflectir sobre a corrupção, apresentando a perspectiva que têm sobre o assunto”.
O presidente do CPC acredita que a sociedade portuguesa está hoje mais desperta para o fenómeno da corrupção e para a gravidade que lhe está associada. “Os estudos de opinião têm evidenciado isso mesmo, por isso é que pensamos que prevenir o fenómeno começa na família e na escola”, sublinha. Guilherme d’Oliveira Martins acrescenta que o problema da corrupção em Portugal não é muito diferente do de outros países. “Nenhuma sociedade é imune a este problema, por isso importa conhecê-lo, desenhar estratégias e lançar medidas que permitam, pelo menos, o seu controlo”, diz. Nesse sentido, o CPC tem acompanhado e estimulado, desde 2009, a elaboração de planos de prevenção de riscos de corrupção e infracções conexas em mais de mil entidades públicas. Na prática, as empresas são sensibilizadas para identificarem as áreas que devem ser trabalhadas a fim de reduzir as margens de risco de corrupção. De qualquer forma, o presidente do CPC acredita que não existem “elementos objectivos que sustentem o aumento” do fenómeno em Portugal. O que tem existido, explica Guilherme d’Oliveira Martins, é uma maior percepção “que tem apontado no sentido de um aumento do problema”, o que se deve “à maior transparência e à liberdade de informação que existe” em Portugal. O CPC defende a elaboração de legislação “mais simples e dissuasora”, e não “leis complexas”, de maneira a combater o problema. “É necessário um combate efectivo à corrupção, com a aplicação de sanções exemplares e devidamente publicitadas”, defende o presidente. Até porque “a abertura de fronteiras, na sequência do processo de globalização, tem permitido que a corrupção seja exportada com maior facilidade”, sublinha Guilherme d’Oliveira Martins. “Mas, ao mesmo tempo, essa realidade tem oferecido oportunidades de a combater melhor, através de uma cooperação internacional mais estreita”, defende.
http://www.ionline.pt/portugal/manual-anticorrupcao-escolas-estimulam-boas-praticas
António Soares- 1º Sargento
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Manual anticorrupção. Escolas estimulam boas práticas
ora cá está um bom manual que devia ser utilizado para os lados de Lisboa...
FORASTEIRO- Capitão
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Profissão : agente gnr
Nº de Mensagens : 5640
Mensagem : " Responder à ofensa com ofensa é lavar a alma com lama.
O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater. "
Dalai Lam.
Meu alistamento : já faltou mais.!!!
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