Efetivos e direitos - Crónica de César Nogueira, Presidente da APG/GNR

por **иuησ** Sáb 07 Nov 2015, 15:01

Efetivos e direitos

Faltou coragem política para agir com determinação

Teve início um novo curso de Formação de Guardas com 450 candidatos. Com o grande défice de efetivo, estes futuros guardas bem falta fazem, apesar de serem poucos. Só na categoria de base, a GNR perdeu desde 2000 cerca de cinco mil guardas.

O que é deveras insólito é a argumentação da falta de efetivo para justificar a alegada inaplicabilidade de um horário de trabalho ou para impedir que os elementos abrangidos pelo regime transitório de passagem à reserva constante do 214-F/2015 não o possam fazer. Importa também afetar mais recursos humanos à componente operacional, pois uma Instituição com uma máquina administrativa e de apoio tão absorvente não é ágil e é onerosa, além de que são despendidos valores consideráveis do erário público na formação de elementos que nunca vão desempenhar funções policiais.

Não é de todo admissível que se deixe arrastar esta questão para negar direitos, como se fosse algo insolúvel. A racionalização de recursos foi também a solução recorrentemente apontada pelos Governos e aos quais faltou a coragem política para agir com a necessária determinação.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/cesar_nogueira/detalhe/efetivos__e_direitos.html

Efetivos e direitos - Crónica de César Nogueira, Presidente da APG/GNR Img_156x156$2014_09_18_14_48_03_405025

Efetivos e direitos - Crónica de César Nogueira, Presidente da APG/GNR Img_156x156$2014_09_18_14_48_03_405025

CÉSAR NOGUEIRA Presidente da Associação dos Profissionais da GNR (APG/GNR)

VER TODAS AS CRÓNICAS

por **Guarda que anda à linha** Dom 08 Nov 2015, 13:02

иuησ escreveu:Efetivos e direitos

Faltou coragem política para agir com determinação

Teve início um novo curso de Formação de Guardas com 450 candidatos. Com o grande défice de efetivo, estes futuros guardas bem falta fazem, apesar de serem poucos. Só na categoria de base, a GNR perdeu desde 2000 cerca de cinco mil guardas.

O que é deveras insólito é a argumentação da falta de efetivo para justificar a alegada inaplicabilidade de um horário de trabalho ou para impedir que os elementos abrangidos pelo regime transitório de passagem à reserva constante do 214-F/2015 não o possam fazer. Importa também afetar mais recursos humanos à componente operacional, pois uma Instituição com uma máquina administrativa e de apoio tão absorvente não é ágil e é onerosa, além de que são despendidos valores consideráveis do erário público na formação de elementos que nunca vão desempenhar funções policiais.

Não é de todo admissível que se deixe arrastar esta questão para negar direitos, como se fosse algo insolúvel. A racionalização de recursos foi também a solução recorrentemente apontada pelos Governos e aos quais faltou a coragem política para agir com a necessária determinação.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/cesar_nogueira/detalhe/efetivos__e_direitos.html

CÉSAR NOGUEIRA Presidente da Associação dos Profissionais da GNR (APG/GNR)

VER TODAS AS CRÓNICAS

"ou para impedir que os elementos abrangidos pelo regime transitório de passagem à reserva constante do 214-F/2015 não o possam fazer"

A que elementos abrangidos por este decreto lei é que se estão a referir, a todos os que o decreto lei reconhece como sendo o universo abrangido e que são os que em 31DEC05 já contavam pelo menos 20 anos de serviço militar independentemente de quaisquer outros requisitos e, assim, no serviço ativo neste momento, serão 4062, ou serão aqueles que de entre estes, até ao fim do ano de 2016 vão fazer 36 anos de serviço militar e que serão 2281?

Desde o dia em que este decreto lei foi publicado e depois ter entrado em vigor, ainda não consegui perceber a vossa posição e opinião em relação a estes dois grupos de militares, o grupo de 4062 e o grupo de 2281.

por **MiguelBarrancos** Dom 08 Nov 2015, 17:22

Formem mil civis para serviços administrativos, acabem com a chulice, e com OPC administrativos.

por **ROSINHA53** Dom 08 Nov 2015, 20:53

Sem dúvida que começa a haver falta de efetivo nos postos da GNR, no entanto é uma verdade pura e dura que há polícias que não o são. Há muito deveriam de deixar de haver OPC a fazer coisas que não são da polícia.

por **Edr See** Dom 08 Nov 2015, 21:22

É preciso coragem e determinação para que de uma vez por todas se acabe com igualdade entre os militares na contagem de tempo de serviço e consequente ida para a reserva!

por **joao carlos rua** Seg 09 Nov 2015, 09:18

Penso que a partir de amanhã o pessoal dos "Amanhãs que cantam", finalmente no Poder vão resolver de uma penada todos os problemas que atingem os elementos das Forças de Segurança. Até que enfim! grande risota2

Gostei muito de ler as ideias constantes no programa do partido do futuro PM, apesar de me lembrar dele em 2005, como MAI...

por **CARI2013** Seg 09 Nov 2015, 23:09

O que é deveras insólito, para justificar a alegada inaplicabilidade de um horário de trabalho ou para impedir que os elementos abrangidos pelo regime transitório de passagem à reserva constante do 214-F/2015 não o possam fazer, é o facto de tanto a ausência de um horário de trabalho bem como a escassez de efectivos terem sido consentidos - apesar dos constantes "alertas" - pelos sucessivos Governos. Não foi algo inopinado ou resultante de qualquer intempere e/ou catástrofe...

por **MiguelBarrancos** Ter 10 Nov 2015, 21:59

Palhaçada e incompetência! Mesmo com os 4000 homens que devem e merecerem ir para a reforma, os efectivos eram suficientes. Bastava ter testículos para fazer uma reestruturação profunda nesta instituição obsoleta.
Até chegar esse dia, isto vai continuar da maneira que está. Lastimável!