MAI pede a sindicatos contibutos para prevenir suicídios na PSP e GNR

MAI pede a sindicatos contibutos para prevenir suicídios na PSP e GNR

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/19-11-2015/mai-pede-a-sindicatos-contibutos-para-prevenir-suicidios-na-psp-e-gnr

иuησ escreveu:Na próxima 2ª feira, a APG/GNR será recebida pelo MAI para discutir este problema, apresentar propostas e soluções.

Além da situação pessoal do militar, passa sobretudo pela dignificação da profissão e de tudo que a mesma acarreta!! Há alguns anos atrás, não se passava com esta intensidade. Devem no meu entender, serem diretos e concisos, só assim se consegue alcançar objetivos! Boa sorte!

A solução passa pelos horários, tempos de descanso entre serviços, progressão na carreira, e sermos tratados com dignidade.

Tempo para estar com a família.
Ando tão farto disto que assim que vou na viagem para o Posto só penso em fumar e lá tenho o meu maçozinho a aguardar por mim no Posto.

Quando for a reunião já o MAI é outro...

Guarda que anda à linha escreveu:

MiguelBarrancos escreveu:Tempo para estar com a família.
Ando tão farto disto que assim que vou na viagem para o Posto só penso em fumar e lá tenho o meu maçozinho a aguardar por mim no Posto.

E "só" tem 34 anos de idade, agora imagine quando chegar aos 50 e imagine como é que andam e se sentem alguns dos que já têm 50 depois de terem passado o que passaram até atingirem essa idade.

As "raposas velhas" por norma não se suicidam por "dá cá aquela palha". A partir dos 50 anos, já aprenderam a controlar a estabilidade emocional, a gerir a ansiedade, identificar o canto das sereias, contornar as "armadilhas" dos predadores e a conhecer os "cantos à casa". Ao mais pequeno sinal - vindo de quem delas se queira servir para proveito próprio ou de terceiros-  logo se tornam esquivas e de difícil  entrada no labirinto das regras de controlo e/ou manipulação.

A ASPIG irá reunião com uma equipa de um assistente social e com outro camarada munido de matéria e factos recentemente ocorridos.

Um dos grandes problemas, para chegar a um estado que leve a alguém a tomar esta decisão, está no respeito, tratar-se as pessoas com a dignidade que elas tem direito, e deixarem de alguns  mandar ou comandar com os ombros, como que fossem os proprietários ou accionistas  da guarda ou do posto que comandam. São estes que só não se apercebem dos problemas que os militares tem, porque preferem olhar para o lado, e por vezes são os primeiros dar-lhe o empurram final...  Não esquecendo o desanimo e a falta motivação,  de um acumular de situações e desgaste das condições físicas e psicológicas, motivadas por diversas razões, que se vão agravando com o tempo.

jmflince escreveu:Um dos grandes problemas, para chegar a um estado que leve a alguém a tomar esta decisão, está no respeito, tratar-se as pessoas com a dignidade que elas tem direito, e deixarem de alguns  mandar ou comandar com os ombros, como que fossem os prioritários ou accionistas  da guarda ou do posto que comandam. São estes que só não se apercebem dos problemas que os militares tem, porque preferem olhar para o lado, e por vezes são os primeiros dar-lhe o empurram final...  Não esquecendo o desanimo e a falta motivação,  de um acumular de situações e desgaste das condições físicas e psicológicas, motivadas por diversas razões, que se vão agravando com o tempo.

Suicídio. GNR e PSP têm uma semana para apresentar medidas
MAI reuniu ontem com grupo de trabalho para rever plano de prevenção de suicídio.

A PSP e a GNR, juntamente com o Ministério da Saúde, têm uma semana para apresentar a primeira avaliação e propor medidas concretas a serem incluídas na revisão do plano de prevenção do suicídio nas forças de segurança. O prazo ficou decidido no final da primeira reunião do grupo de trabalho para elaborar o programa, que ontem juntou o secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, o comandante-geral da GNR, o director nacional da PSP e ainda um especialista na área de saúde mental da tutela.
A revisão do plano tem como objectivo reforçar “as políticas activas de prevenção das práticas suicidas, bem como a sua justa adequação ao contexto actual”, explica o MAI em comunicado ontem divulgado, acrescentando que a PSP, GNR e Ministério da Saúde devem apresentar, já no final da próxima semana, uma primeira avaliação individual acerca do plano de prevenção em vigor e propor medidas. O Ministério da Administração Interna acrescenta ainda que irá solicitar também o contributo das associações socioprofissionais da GNR e dos sindicatos da PSP.

No final da semana passada, o ministro João Calvão da Silva já tinha dado ordens para que o grupo de trabalho apresente, num prazo máximo de 30 dias, um relatório preliminar sobre o que existe em termos de prevenção e os motivos que poderão explicar os suicídios. A urgência destas medidas surgiu após os sucessivos casos que aconteceram este ano. Na quarta-feira, mais um militar da Unidade de Intervenção da GNR se suicidou, elevando para sete o número de mortes que aconteceram na Guarda. O mesmo número de casos, aliás, ocorreu também na PSP. 

Se recuarmos a anos anteriores, já são 67 agentes da PSP que desde 1998 puseram termo à vida, segundo o levantamento da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia. E, de acordo com a GNR, desde 2001, mais de 60 militares se suicidaram – quase metade (25) nos últimos cinco anos. 

A vaga de suicídios deste ano levou o director nacional da PSP a enviar também na semana passada um email aos 23 mil polícias em que admite que a prevenção do suicídio dentro da instituição está a falhar, anunciando novas medidas para combater o problema. 

Luís Farinha continua a carta garantindo já ter dado ordens para que seja feita uma “revisão dos mecanismos de prevenção existentes” na PSP, bem como o “reforço da disponibilização de apoio psicológico e das acções de prevenção e formação” sobre o suicídio, de maneira a combater o “flagelo que atormenta” a polícia. Com K. C.

http://www.ionline.pt/481564

Vão estar presentes 5 associações da GNR e 11 da PSP, ou seja se cada associação levar 2 elementos dá 32!!!....

jose alho escreveu:Vão estar presentes 5 associações da GNR e 11 da PSP, ou seja se cada associação levar 2 elementos dá 32!!!....

Salas não faltam, se for preciso, há uma de reis no palácio dos duques de Bragança em Guimarães, que da para todos e sobra, haja é vontade de resolver os problemas sérios que exiatem nos dias de hoje!!

Num governo em gestão não irá sair responsabilidades politicas para um assunto tão grave como este que nos afligem a todos nós.

Conclusão da reunião:

O MAI pediu que se entregasse propostas até dia 03DEC15.

Merecia um comunicado com ZEROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.

Mas , nem isso vale a pena.

jose alho escreveu:Conclusão da reunião:

O MAI pediu que se entregasse propostas até dia 03DEC15.

Merecia um comunicado com ZEROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.

Mas , nem isso vale a pena.

Todos sabiam que o governo era de transição, logo o que interessava era queimar cartuxos. Na minha opinião não se deve brincar com a vida das pessoas. Sejam responsáveis.
Espero que o próximo governo olhe de forma diferente sobre a problemática que assola os militares e agentes das forças de segurança.

dragao escreveu:Todos sabiam que o governo era de transição, logo o que interessava era queimar cartuxos. Na minha opinião não se deve brincar com a vida das pessoas. Sejam responsáveis.
Espero que o próximo governo olhe de forma diferente sobre a problemática que assola os militares e agentes das forças de segurança.

Todos sabiam que o governo era de transição, não era novidade... 

Não me quero alongar mais porque (INFELIZMENTE), não pude estar presente na referida reunião...