É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
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É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
O presidente da Associação de Profissionais da Guarda (APG/GNR), César Nogueira, considerou hoje que é preciso "olhar seriamente" para a situação desta força de segurança, sob pena de haver mais crimes como os de Aguiar da Beira.
Em declarações aos jornalistas no final do funeral do GNR assassinado na madrugada de terça-feira, César Nogueira disse estar provado que os militares cumprem o juramento que fazem de defender os cidadãos e os seus bens.
"Nós cumprimos o nosso juramento, os nossos governantes é que não cumprem aquilo que juram", lamentou.
O dirigente associativo disse temer que passe "esta onda de revolta" pelos crimes de terça-feira em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, e depois vá "tudo voltar ao mesmo, sem nada ser feito".
"É preciso olhar para isto seriamente, caso contrário vai voltar a acontecer", alertou.
Segundo César Nogueira, o que os militares querem é que olhem para eles como seres humanos e não como "um número que tem que dar número".
Na sua opinião, o Governo falha na "falta de apoio" e na "falta de meios".
"Ainda agora abriu mais um concurso com mais 300 novos guardas. 300 não servem para nada, porque está mais do que visto que a guarda tem um défice de efetivo", afirmou, admitindo que também "tem certamente uma má gestão dos recursos humanos", porque não necessários "homens no terreno e por norma são desviados para outro tipo de serviços que podem ser feitos até por civis".
Durante o funeral de Carlos Caetano, militar do posto de Aguiar da Beira, foi lida uma mensagem do bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança na qual alertou para o risco de futuramente "poucos ou nenhuns" quererem entrar na GNR.
Manuel Linda lamentou que, por um lado, se viva numa sociedade onde se mata "por dá cá esta palha" e, por outro, as forças de segurança sejam "ignoradas pela maioria, menosprezadas por muitos e até odiadas por alguns".
"Qualquer dia sujeitamo-nos a que poucos ou nenhuns queiram entrar nesta força de segurança, porque a dureza da vida é enorme, a exposição social incomoda e a compensação, concretamente o salário, é muito pequena", considerou.
Carlos Caetano e um civil foram assassinados a tiro na madrugada de terça-feira em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, onde também um outro militar e uma civil ficaram feridos com gravidade.
Já durante a tarde do mesmo dia, na zona de Candal, em S. Pedro do Sul, um outro militar da GNR foi também ferido com uma arma de fogo.
Na sequência do tiroteio em Aguiar da Beira, a GNR montou uma operação policial para encontrar o principal suspeito, que decorreu até ao final da tarde de quarta-feira, incidindo na zona entre os concelhos de S. Pedro do Sul (distrito de Viseu) e de Arouca (distrito de Aveiro).
A operação foi suspensa nessa zona, sendo desmobilizada grande parte dos meios, mas a GNR assegurou às populações a manutenção de militares a fazer policiamento de proximidade.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/669755/e-preciso-olhar-seriamente-para-situacao-da-gnr
Em declarações aos jornalistas no final do funeral do GNR assassinado na madrugada de terça-feira, César Nogueira disse estar provado que os militares cumprem o juramento que fazem de defender os cidadãos e os seus bens.
"Nós cumprimos o nosso juramento, os nossos governantes é que não cumprem aquilo que juram", lamentou.
O dirigente associativo disse temer que passe "esta onda de revolta" pelos crimes de terça-feira em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, e depois vá "tudo voltar ao mesmo, sem nada ser feito".
"É preciso olhar para isto seriamente, caso contrário vai voltar a acontecer", alertou.
Segundo César Nogueira, o que os militares querem é que olhem para eles como seres humanos e não como "um número que tem que dar número".
Na sua opinião, o Governo falha na "falta de apoio" e na "falta de meios".
"Ainda agora abriu mais um concurso com mais 300 novos guardas. 300 não servem para nada, porque está mais do que visto que a guarda tem um défice de efetivo", afirmou, admitindo que também "tem certamente uma má gestão dos recursos humanos", porque não necessários "homens no terreno e por norma são desviados para outro tipo de serviços que podem ser feitos até por civis".
Durante o funeral de Carlos Caetano, militar do posto de Aguiar da Beira, foi lida uma mensagem do bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança na qual alertou para o risco de futuramente "poucos ou nenhuns" quererem entrar na GNR.
Manuel Linda lamentou que, por um lado, se viva numa sociedade onde se mata "por dá cá esta palha" e, por outro, as forças de segurança sejam "ignoradas pela maioria, menosprezadas por muitos e até odiadas por alguns".
"Qualquer dia sujeitamo-nos a que poucos ou nenhuns queiram entrar nesta força de segurança, porque a dureza da vida é enorme, a exposição social incomoda e a compensação, concretamente o salário, é muito pequena", considerou.
Carlos Caetano e um civil foram assassinados a tiro na madrugada de terça-feira em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, onde também um outro militar e uma civil ficaram feridos com gravidade.
Já durante a tarde do mesmo dia, na zona de Candal, em S. Pedro do Sul, um outro militar da GNR foi também ferido com uma arma de fogo.
Na sequência do tiroteio em Aguiar da Beira, a GNR montou uma operação policial para encontrar o principal suspeito, que decorreu até ao final da tarde de quarta-feira, incidindo na zona entre os concelhos de S. Pedro do Sul (distrito de Viseu) e de Arouca (distrito de Aveiro).
A operação foi suspensa nessa zona, sendo desmobilizada grande parte dos meios, mas a GNR assegurou às populações a manutenção de militares a fazer policiamento de proximidade.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/669755/e-preciso-olhar-seriamente-para-situacao-da-gnr
GNR: Há "cada vez mais agentes agredidos, parece coisa corriqueira"
A morte de mais um militar esta semana veio levantar, outra vez, dúvidas quanto à forma de atuação da polícia portuguesa e à falta de autoridade no país. Associações apontam o problema e o que deve ser feito.
Esta semana, em Aguiar da Beira, na Guarda, mais um militar da GNR foi morto, e outro ferido, na sequência de uma ação de patrulhamento. O caso não é único, e com uma caça ao homem que já dura há dias, muitos questionam: O que se passa com a segurança no nosso país? Onde está a autoridade?
Os responsáveis de duas das associações da GNR do país estão cientes de que algo não está bem e não têm dúvidas sobre aquele que é o principal problema das autoridades portugueses: a falta de efetivos e a lenta justiça portuguesa.
Curso acolhe 300 novos agentes ainda este ano
Este mês a ministra da Administração Interna confirmou a abertura de um novo curso de agentes na Escola Profissional da Guarda em Portalegre. Embora informações iniciais avançassem com a existência de 600 vagas, a ministra veio agora anunciar que serão, afinal, apenas 300.
"O Comando e o Governo têm de entender que não é com a entrada de 300 novos agentes que os problemas se resolvem. Este número não serve para colmatar as saídas", afirma César Nogueira, da Associação dos Profissionais da GNR (APG). Uma ideia que é corroborada por José Alho, líder da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), que salienta que "o grande problema é que a grande fatia de guardas da GNR não está na atividade operacional".
"Para combater o crime é preciso estar-se fisicamente capaz. É preciso elementos novos. E tem de haver também uma melhor gestão dos recursos. Há muitos guardas que estão a fazer trabalhos como cozinheiros ou administrativos, funções que podiam ser feitas por civis", salienta César Nogueira, lamentando a falta de guardas em "trabalhos operacionais".
Justiça morosa dá sentimento de "imunidade" aos criminosos
A morte do militar Carlos Caetano, de apenas 29 anos, é apenas mais um dos casos que voltou a trazer à liça aquilo que estes responsáveis consideram tratar-se de uma crescente falta de autoridade por parte daqueles que nos defendem.
"Cada vez mais agentes são agredidos, parece que é uma coisa corriqueira", diz César Nogueira, considerando que os criminosos "têm um sentimento de impunidade" que se deve ao facto de a justiça portuguesa ser muito morosa, acabando muitas vezes por não castigar quem deve.
José Alho vai mais longe e refere mesmo que "a população não gosta da maneira de atuação da GNR" e atua, muitas vezes, contra ela. Exemplo disso, indica, é o facto de se denunciar nas redes sociais as Operações Stop que vão ser levadas a cabo ou até o recurso a sinais de luzes para alertar os outros sobre a presença da GNR na estrada. "Temos uma sociedade que está em conflito constante com quem a defende", concretiza.
Isto pode ser alterado voltando a praticar-se o policiamento de proximidade, defende. O objetivo? "Impor a autoridade pelo diálogo e simpatia e não tanto pela força".
"A simpatia junto das populações dá-nos indicações dos malfeitores. Essa maneira de atuação, no território, em diálogo com as pessoas, devia voltar a ser o que era antigamente", defende, criticando o sistema de avaliação da GNR que veio fazer com que os guardas quisessem passar mais tempo a obter resultados (com multas, por exemplo) do que a perder tempo a conversar com as pessoas.
"O guarda deveria poder voltar a dialogar. É tempo que não é palpável mas é uma atitude que é extraordinária", atira, questionando: "O que é que isto da avaliação trouxe? Trouxe uma competição de números em que não se tem em conta o tempo que se perde com as pessoas. Isso não consta em nenhum item da avaliação. Isto não é uma empresa civil", critica, considerando se pôs fim àquele que era "um serviço lindo, de amizade e proximidade".
Lei do Uso da Arma: Mudar ou não mudar
Questionados sobre se uma alteração na lei do uso da arma poderia ser uma forma do agente ter maior liberdade para se defender, ambos os responsáveis são da opinião de que a lei das armas está relativamente bem definida e não será o problema dos casos a que temos assistido.
"Utilizamos a arma de fogo em último recurso e isso é pacífico. A arma só deve ser utilizada mediante uma ameaça", explica José Alho, acrescentando: "Se eu tivesse disparado sobre todas as pessoas que me fugiram (por falta de carta, falta de inspeção, álcool) ao longo de trinta anos de atividade, eu teria o cemitério de Beja com o dobro da população".
Considerando que o que aconteceu ao militar de Aguiar da Beira retrata "o risco que é inerente à profissão", o responsável admite também que "o patrulheiro é aquele que está sempre em maior risco e muitas vezes é aquele que recebe menos".
A segurança tem de ser vista como "bem essencial"
Para César Nogueira, tudo se resume a uma questão orçamental, em que a "segurança é sempre deixada para trás". Este responsável sindical considera que está na hora de o Governo ver "a problemática que existe, não só em termos humanos como materiais", e de se começar a olhar para a segurança "como um bem essencial para o país".
Já José Alho apresenta propostas mais práticas e que estão relacionadas com a forma de atuação dos guardas. O curso da GNR deveria ser menos militar e "estar mais virado para as técnicas policiais", entende. Em segundo lugar, propõe uma mudança de mentalidade dos cidadãos em relação à polícia, coisa que só será possível com uma mudança no modus operandis da GNR.
"O modus operandi das patrulhas, principalmente do policiamento dos patrulheiros, devia ser conhecer todas as pessoas nas aldeias, como se fazia antigamente. Haver um policiamento de proximidade. A relação que havia de amizade fazia com que muita criminalidade fosse prevenida", reitera.
Os problemas estão encontrados e as soluções propostas. Contudo, casos como os de Aguiar da Beira ou de Porto Alto, no início do mês, vão alertando para as fraquezas das autoridades portuguesas, mas o tempo passa e tudo parece permanecer na mesma. O problema? Temos memória curta, diagnostica José Alho: “Passados uns três ou quatro dias depois de isto passar as pessoas esquecem-se... e tudo volta à mesma”, remata.
in: Noticias ao Minuto
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dragao- Cmdt Interino
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Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
Parece que isto vai virar moda. Mais uns corrido a tiro. Desta vez foram os outros azuis mais escuros. Os da PSP. Calhou não morreu nenhum.
ROSINHA53- Cabo-Mor
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Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
"Já José Alho apresenta propostas mais práticas e que estão relacionadas com a forma de atuação dos guardas. O curso da GNR deveria ser menos militar e "estar mais virado para as técnicas policiais", entende. Em segundo lugar, propõe uma mudança de mentalidade dos cidadãos em relação à polícia, coisa que só será possível com uma mudança no modus operandis da GNR."
Atualmente o curso de formação devia seriamente ser revisto..
Não diria tirar a componente militar..
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el solitario- 1º Sargento
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Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
Sem duvida que esta treta do militarismo é que nos anda a queimar...não se percebe o porque de ter instrução dessa natureza....el solitario escreveu:"Já José Alho apresenta propostas mais práticas e que estão relacionadas com a forma de atuação dos guardas. O curso da GNR deveria ser menos militar e "estar mais virado para as técnicas policiais", entende. Em segundo lugar, propõe uma mudança de mentalidade dos cidadãos em relação à polícia, coisa que só será possível com uma mudança no modus operandis da GNR."
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Carango- 1º Sargento
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Idade : 43
Profissão : Militar da GNR
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Mensagem : Procure ser um homem de valor, em vez de ser um homem de sucesso.
Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
O curso?! Isso é o menor dos nossos males... quantos de nós, patrulheiros, tem instrução de tácticas?! Nem do resto... na teoria, lá vão chegando os mapas que a instrução é ministrada, tal como os mapas mensais, das patrulhas fantasmas! Já alguém se deu ao trabalho de ler o livro de opinião de ronda?! Copy past da primeira à última folha!
Edr See- Capitão
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Idade : 43
Profissão : Militar das Forças de Segurança
Nº de Mensagens : 5922
Mensagem : Tenho fé que um dia a instituição seja mais justa para com os seus elementos...
Meu alistamento : 01SET03 - GIA
Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
É por estas e por outras é que não consigo compreender porque é que nos últimos 10 anos (desde 2005 para cá) fizeram um ataque cerrado às nossas condições de serviço e retirada de direitos (não regalias porque não as temos). Nomeadamente com a retirada/fim das percentagens para efeitos de serviço, o aumento da idade de passagem à reserva e reforma que está a tornar o efetivo mais envelhecido e mais debilitado fisicamente, o que provoca cada vez mais baixas médicas e militares em serviços moderados, que vai provocar depois uma sobrecarga no serviço dos militares mais novos, como por exemplo nos serviços noturnos. E que, incrivelmente, não contentes com isso, em 2016, estão a preparar-se para continuar a agravá-las ainda mais com o novo decreto lei das reformas.
Será que os nossos políticos, governantes, legisladores e decisores, ainda não se aperceberam que a nossa função/profissão não tem nada a ver com os tempos, com as idades, com as exigências e condições físicas e psicológicas que a generalidade das outras profissões têm. E que a nossa profissão/função não tem nada a ver com fatores de sustentabilidade/de antecipação de idade, para efeitos de reforma, porque simplesmente são diferentes das outras profissões?
NOTA: Para quem ainda não se apercebeu, com a redução das percentagens em 2005 de 25% para 15%, e extintas totalmente em 2014 com a lei 11/2014 de 06 de março, em que desde essa data são 0%. Daqui a alguns anos, depois dos últimos militares que ainda têm algum tempo de percentagem, mais ou menos os alistados até ao fim da década de 1990, que ainda vão conseguir passar à reserva aos 55 anos de idade porque "ainda" conseguirão ter 36 anos de serviço. Depois destes, dificilmente alguém conseguirá passar à reserva aos 55 anos de idade (apesar do estatuto o permitir na mesma) porque não terão 36 anos de serviço, mas sim cada vez mais próximo dos 60 anos de idade.
Por causa destas medidas tomadas de forma cega, por quem não conhece a realidade do serviço dos militares da GNR (são simplesmente, em tempo de paz, o organismo/instituição do estado onde mais profissionais são agredidos, feridos e mortos em serviço), daqui a alguns anos vamos ter militares cada vez mais velhos, mais desgastados e mais debilitados física e psicologicamente no serviço ativo, com os claros e evidentes efeitos nefastos que isso vai provocar para os próprios, para a GNR em si, e por arrastamento para a segurança de todos nós enquanto cidadãos.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Idade : 58
Profissão : Funcionário publico
Nº de Mensagens : 2008
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
Quando não se conseguir cumprir a missão bem o melhor é mesmo arrear!
Carango- 1º Sargento
-
Idade : 43
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 1250
Mensagem : Procure ser um homem de valor, em vez de ser um homem de sucesso.
Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
tirando o 1º mês, o que é que o curso tem assim tanto de militar? ou que não ensine atuações básicas?Carango escreveu:Sem duvida que esta treta do militarismo é que nos anda a queimar...não se percebe o porque de ter instrução dessa natureza....el solitario escreveu:"Já José Alho apresenta propostas mais práticas e que estão relacionadas com a forma de atuação dos guardas. O curso da GNR deveria ser menos militar e "estar mais virado para as técnicas policiais", entende. Em segundo lugar, propõe uma mudança de mentalidade dos cidadãos em relação à polícia, coisa que só será possível com uma mudança no modus operandis da GNR."
Atualmente o curso de formação devia seriamente ser revisto..
Não diria tirar a componente militar..
mas não é ensinado abordagens, conforme o grau de ameaça?
agora que devia haver mais reciclagens no efetivo, concordo, agora não falem do curso, porque a componente prática do curso já dá boas luzes para depois no estagio as por em pratica.
e o que é que acontece no estagio, especialmente quando faze patrulhas com os tais do 0/0/0/0?
isto dava um debate muito interessante, mas há uma coisa que os curos nunca vão ensinar, é as pessoas deixarem de ser desleixadas e facilitadoras e isto nada tem haver com ser militar...
joao miguel silva- 2º Sargento
-
Idade : 48
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 736
Mensagem : O querido líder do Guadiana...
Meu alistamento : 2197
Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
Edr See escreveu:O curso?! Isso é o menor dos nossos males... quantos de nós, patrulheiros, tem instrução de tácticas?! Nem do resto... na teoria, lá vão chegando os mapas que a instrução é ministrada, tal como os mapas mensais, das patrulhas fantasmas! Já alguém se deu ao trabalho de ler o livro de opinião de ronda?! Copy past da primeira à última folha!
...
Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
como é que e possível ministrar, por exemplo, TFS quando o manual de operações e de?!(ajudem me la..) não estou a dizer que algumas temáticas estejam erradas.. já agora outras...
a instrução é das coisas mais importantes (diria mesmo que um pilar importantíssimo)que pode haver e que vejo nestes tempos que se estão a esquecer dela..
a instrução é das coisas mais importantes (diria mesmo que um pilar importantíssimo)que pode haver e que vejo nestes tempos que se estão a esquecer dela..
el solitario- 1º Sargento
-
Idade : 36
Profissão : militar gnr
Nº de Mensagens : 1047
Meu alistamento : 09
Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
Isso até está correto. Seria,acho, facilmente corrigido.joao miguel silva escreveu:tirando o 1º mês, o que é que o curso tem assim tanto de militar? ou que não ensine atuações básicas?Carango escreveu:Sem duvida que esta treta do militarismo é que nos anda a queimar...não se percebe o porque de ter instrução dessa natureza....el solitario escreveu:"Já José Alho apresenta propostas mais práticas e que estão relacionadas com a forma de atuação dos guardas. O curso da GNR deveria ser menos militar e "estar mais virado para as técnicas policiais", entende. Em segundo lugar, propõe uma mudança de mentalidade dos cidadãos em relação à polícia, coisa que só será possível com uma mudança no modus operandis da GNR."
Atualmente o curso de formação devia seriamente ser revisto..
Não diria tirar a componente militar..
mas não é ensinado abordagens, conforme o grau de ameaça?
agora que devia haver mais reciclagens no efetivo, concordo, agora não falem do curso, porque a componente prática do curso já dá boas luzes para depois no estagio as por em pratica.
e o que é que acontece no estagio, especialmente quando faze patrulhas com os tais do 0/0/0/0?
isto dava um debate muito interessante, mas há uma coisa que os curos nunca vão ensinar, é as pessoas deixarem de ser desleixadas e facilitadoras e isto nada tem haver com ser militar...
Porém seria bastante melhor se o apuramento de provisórios fosse mais selectivo (já que há tanta procura...) E até nem fazia mal nenhum que o curso, pelo menos da Guarda fosse ministrado por instrutores.
Estranho- 2º Sargento
-
Idade : 42
Profissão : Militar GNR
Nº de Mensagens : 933
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
por intrutores?o que eu acho é que haveria de haver um corpo docente nas escolas para darem formação, entenda - se CFG, e não nos moldes que estão a ser feitos não e que quem la va não tenha competencia para dar a formação mas só lá vão um ano (por vezes obrigados) no seguinte já não vão..e o que poderiam fazer de melhor no cfg seguinte já não fazem porque já la não estam..
el solitario- 1º Sargento
-
Idade : 36
Profissão : militar gnr
Nº de Mensagens : 1047
Meu alistamento : 09
Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
pros e contras.el solitario escreveu:por intrutores?o que eu acho é que haveria de haver um corpo docente nas escolas para darem formação, entenda - se CFG, e não nos moldes que estão a ser feitos não e que quem la va não tenha competencia para dar a formação mas só lá vão um ano (por vezes obrigados) no seguinte já não vão..e o que poderiam fazer de melhor no cfg seguinte já não fazem porque já la não estam..
Instrutores, muitos anos na escola, muita teoria, pouca ou quase nenhuma pratica, ou seja a experiencia de quem passa pelo serviço que esta a ministrar.
Não vou fazer nenhum paralelismo com o caso atual, mas o que mais nos põe em perigo , é o desleixo, a rotina e facilitismo.
joao miguel silva- 2º Sargento
-
Idade : 48
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 736
Mensagem : O querido líder do Guadiana...
Meu alistamento : 2197
Re: É preciso "olhar seriamente" para situação da GNR - César Nogueira
иuησ escreveu:
Aqui se prova que é possivel termos um horário digno, com boa vontade de todos, objectivo e motivação, tudo se consegue, basta querer!
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