Portugal de luto!!
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Portugal de luto!!
Relembrando a primeira mensagem :
Num momento em que se chora as vítimas é importante também aprender e prevenir de forma a evitar cenários semelhantes.
Assuntos tais como:
A rede SIRESP funcionou? Fala-se em dificuldades...
O efetivo de alguns PT's que estava no terreno e está como sabemos... teve ajuda para cortar estradas, evacuar pessoas??
[size=49]Pelo menos 62 mortos no incêndio em Pedrógão Grande[/size]
http://www.jn.pt/nacional/ao-minuto/interior/pelo-menos-43-mortos-no-incendio-em-pedrogao-grande-8570782.html
Num momento em que se chora as vítimas é importante também aprender e prevenir de forma a evitar cenários semelhantes.
Assuntos tais como:
A rede SIRESP funcionou? Fala-se em dificuldades...
O efetivo de alguns PT's que estava no terreno e está como sabemos... teve ajuda para cortar estradas, evacuar pessoas??
[size=49]Pelo menos 62 mortos no incêndio em Pedrógão Grande[/size]
http://www.jn.pt/nacional/ao-minuto/interior/pelo-menos-43-mortos-no-incendio-em-pedrogao-grande-8570782.html
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Re: Portugal de luto!!
Deputados do PSD contam o caos que viveram no terreno
Dois sociais-democratas que estiveram no terreno denunciaram esta quinta-feira, na reunião do grupo parlamentar, uma campanha de “propaganda sem respeito pelo que aconteceu” durante os incêndios na zona Centro. Dizem que falhou a primeira resposta às chamas, o sistema de comunicação e a coordenação de meios. Um deputado contou que andou a deslocar familiares e que a sua filha foi encaminhada para a “estrada da morte”, mas tomou outro caminho
Foram testemunhos muito duros, comovidos e revoltados, conta quem assistiu: dois deputados do PSD que nos últimos dias estiveram nos locais dos grandes incêndios do centro do país, foram esta quinta-feira à reunião do grupo parlamentar social-democrata denunciar uma realidade que nada tem a ver com o discurso oficial de que foi feito tudo o que podia ter sido feito para combater os fogos.
"A Proteção Civil falhou redondamente", afirmou Pedro Pimpão, deputado eleito por Leiria, que por várias vezes se emocionou durante o seu relato. Também Maurício Marques, eleito por Coimbra, descreveu dias de confusão e descoordenação entre as autoridades, contando as dificuldades por que passou para conseguir tirar familiares de locais onde a Proteção Civil não chegou.
Pedro Pimpão, que desde sábado até quarta-feira esteve nos concelhos afetados, afirmou a sua revolta por ouvir um discurso oficial que não bate certo com a realidade em que esteve mergulhado nos últimos dias. "Custa-me ver esta propaganda sem respeito pelo que aconteceu", afirmou o deputado, ouvido em total silêncio pelos seus colegas de bancada, durante a reunião que decorreu, ao fim da manhã desta quinta-feira, à porta fechada.
De acordo com fontes sociais-democratas que estiveram no encontro, o deputado de Leiria reconheceu que é preciso respeitar o luto, mas acrescentou que "já chega" e que "é preciso que as pessoas saibam a verdade". E a verdade que relatou foi assim: falhou a primeira ajuda após o início do incêndio, falhou o sistema de comunicação e, por isso, falhou a coordenação de meios.
"TEMOS O DEVER DE NÃO DEIXAR ISTO SER SILENCIADO"
Pedro Pimpão deu conta de aldeias completamente isoladas, sem qualquer tipo de apoio, pessoas que pediram ajuda "a meio da tarde", "muito antes das mortes", sem que nunca aparecesse ajuda alguma. E, contou, o centro de saúde de Castanheira de Pera estava fechado e quando abriu não tinha material. "Os deputados do PSD têm o dever de não deixar isto ser silenciado", exortou o parlamentar leiriense.
Também Maurício Marques, deputado eleito por Coimbra e ex-autarca de Penacova, contou o que viveu no terreno: teve de se fazer à estrada para acudir a familiares que não conseguiam o apoio das autoridades e chegou a receber instruções de um responsável da Proteção Civil para seguir por uma estrada que, afinal, veio a descobrir que estava fechada. Contou também que a sua filha foi encaminhada para a "estrada da morte", e só se salvou porque passou por debaixo dessa estrada e dirigiu-se para a A13, em vez de seguir o caminho fatal de outros automobilistas.
"SEM INFORMAÇÃO PARA FAZEREM MELHOR"
Ao Expresso, este deputado conta que viu no IC8 uma jovem a correr em direção ao incêndio sem que qualquer autoridade os travasse. "O que eu pensei na altura foi que se a estrada estava cortada para os carros devia estar cortada também para as pessoas".
Maurício Marques diz não ter dados para tirar conclusões sobre o caos a que assistiu, mas não tem dúvidas de que no mínimo houve muita "desinformação". "Como é evidente não acredito que a GNR estivesse a fazer o que fez de ânimo leve, ninguém dirige as pessoas para uma estrada onde depois acontece aquilo. Se o fizeram foi porque não tinham a informação para fazer melhor", diz ao Expresso.
O clima, durante a reunião da bancada do PSD, foi muito pesado e os relatos reforçaram a convicção de que há muitas perguntas por fazer e responsabilidades por apurar. "Já é óbvio para toda a gente que houve muitas falhas e que a falta de coordenação foi gritante", diz um deputado com ligação aos distritos atingidos, lamentando que Marcelo Rebelo de Sousa tenha sido o primeiro a lançar a ideia de que foi feito tudo o que era possível.
in: ExpressoDois sociais-democratas que estiveram no terreno denunciaram esta quinta-feira, na reunião do grupo parlamentar, uma campanha de “propaganda sem respeito pelo que aconteceu” durante os incêndios na zona Centro. Dizem que falhou a primeira resposta às chamas, o sistema de comunicação e a coordenação de meios. Um deputado contou que andou a deslocar familiares e que a sua filha foi encaminhada para a “estrada da morte”, mas tomou outro caminho
Foram testemunhos muito duros, comovidos e revoltados, conta quem assistiu: dois deputados do PSD que nos últimos dias estiveram nos locais dos grandes incêndios do centro do país, foram esta quinta-feira à reunião do grupo parlamentar social-democrata denunciar uma realidade que nada tem a ver com o discurso oficial de que foi feito tudo o que podia ter sido feito para combater os fogos.
"A Proteção Civil falhou redondamente", afirmou Pedro Pimpão, deputado eleito por Leiria, que por várias vezes se emocionou durante o seu relato. Também Maurício Marques, eleito por Coimbra, descreveu dias de confusão e descoordenação entre as autoridades, contando as dificuldades por que passou para conseguir tirar familiares de locais onde a Proteção Civil não chegou.
Pedro Pimpão, que desde sábado até quarta-feira esteve nos concelhos afetados, afirmou a sua revolta por ouvir um discurso oficial que não bate certo com a realidade em que esteve mergulhado nos últimos dias. "Custa-me ver esta propaganda sem respeito pelo que aconteceu", afirmou o deputado, ouvido em total silêncio pelos seus colegas de bancada, durante a reunião que decorreu, ao fim da manhã desta quinta-feira, à porta fechada.
De acordo com fontes sociais-democratas que estiveram no encontro, o deputado de Leiria reconheceu que é preciso respeitar o luto, mas acrescentou que "já chega" e que "é preciso que as pessoas saibam a verdade". E a verdade que relatou foi assim: falhou a primeira ajuda após o início do incêndio, falhou o sistema de comunicação e, por isso, falhou a coordenação de meios.
"TEMOS O DEVER DE NÃO DEIXAR ISTO SER SILENCIADO"
Pedro Pimpão deu conta de aldeias completamente isoladas, sem qualquer tipo de apoio, pessoas que pediram ajuda "a meio da tarde", "muito antes das mortes", sem que nunca aparecesse ajuda alguma. E, contou, o centro de saúde de Castanheira de Pera estava fechado e quando abriu não tinha material. "Os deputados do PSD têm o dever de não deixar isto ser silenciado", exortou o parlamentar leiriense.
Também Maurício Marques, deputado eleito por Coimbra e ex-autarca de Penacova, contou o que viveu no terreno: teve de se fazer à estrada para acudir a familiares que não conseguiam o apoio das autoridades e chegou a receber instruções de um responsável da Proteção Civil para seguir por uma estrada que, afinal, veio a descobrir que estava fechada. Contou também que a sua filha foi encaminhada para a "estrada da morte", e só se salvou porque passou por debaixo dessa estrada e dirigiu-se para a A13, em vez de seguir o caminho fatal de outros automobilistas.
"SEM INFORMAÇÃO PARA FAZEREM MELHOR"
Ao Expresso, este deputado conta que viu no IC8 uma jovem a correr em direção ao incêndio sem que qualquer autoridade os travasse. "O que eu pensei na altura foi que se a estrada estava cortada para os carros devia estar cortada também para as pessoas".
Maurício Marques diz não ter dados para tirar conclusões sobre o caos a que assistiu, mas não tem dúvidas de que no mínimo houve muita "desinformação". "Como é evidente não acredito que a GNR estivesse a fazer o que fez de ânimo leve, ninguém dirige as pessoas para uma estrada onde depois acontece aquilo. Se o fizeram foi porque não tinham a informação para fazer melhor", diz ao Expresso.
O clima, durante a reunião da bancada do PSD, foi muito pesado e os relatos reforçaram a convicção de que há muitas perguntas por fazer e responsabilidades por apurar. "Já é óbvio para toda a gente que houve muitas falhas e que a falta de coordenação foi gritante", diz um deputado com ligação aos distritos atingidos, lamentando que Marcelo Rebelo de Sousa tenha sido o primeiro a lançar a ideia de que foi feito tudo o que era possível.
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Re: Portugal de luto!!
Tudo o que envolve o acontecimento, pode-se dizer que as falhas, ou pelo menos a presunção está patente no pensamento do povo. Importa esclarecer sem rodeios ou preconceitos. Importa agir/corrigir sem tolerância por respeito aos familiares das vitimas que sucumbiram.
Ainda estranho as entidades competentes não terem formalizado a questão sobre o número de meios existentes na primeira ou segunda hora, seguida do alerta da ocorrência!!!
Quantos militares da GNR se encontravam no local!!!!
Quantos elementos e viaturas dos bombeiros!!!!
Presumivelmente daí já se poderia extrair responsabilidades politicas. Pois o número do efetivo tem vindo a ser reduzido por opção meramente politica...
Ainda estranho as entidades competentes não terem formalizado a questão sobre o número de meios existentes na primeira ou segunda hora, seguida do alerta da ocorrência!!!
Quantos militares da GNR se encontravam no local!!!!
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Re: Portugal de luto!!
Costa pede "cabal esclarecimento" ao MAI sobre falhas do SIRESP
O primeiro-ministro assinou hoje um despacho ordenando à ministra da Administração Interna que providencie junto da Secretaria-Geral do seu ministério um "cabal esclarecimento" sobre as falhas ocorridas na rede SIRESP, entre sábado e terça-feira.
Tendo em conta esta descrição, deve a ministra da Administração Interna providenciar junto da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e da SIRESP, SA o cabal esclarecimento do sucedido", refere o despacho, a que a agência Lusa teve acesso, com data de hoje, assinado pelo primeiro-ministro, António Costa.
Este despacho surge na sequência da resposta da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) ao primeiro-ministro, assumindo as falhas na rede SIRESP, entre sábado e terça-feira, no teatro de operações de combate ao incêndio de Pedrógão Grande, mas alegando que foram supridas por "comunicações de redundância".
Segundo fonte do gabinete do primeiro-ministro, António Costa assinou este despacho logo que "atualizou a sua informação", após chegar ao seu gabinete, proveniente de Bruxelas.
O primeiro-ministro remete este despacho também para a Procuradora-Geral da República, alegando poder ser "relevante" para o inquérito em curso.
"Por poder ser elemento relevante para o inquérito em curso, à Procuradora-Geral da República, com conhecimento à ministra da Justiça", adianta o despacho.
O reconhecimento de falhas no sistema de comunicações durante as operações de combate aos incêndios de Pedrógão Grande, que causaram a morte de 64 pessoas, consta de uma resposta hoje enviada pelo presidente da ANPC, Joaquim Leitão, ao primeiro-ministro, que na terça-feira o questionou sobre falhas na rede de comunicação SIRSP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal) durante a operação de combate ao incêndio de Pedrógão Grande, distrito de Leiria.
"Poder-se-á inferir que, desde as 19:45 do dia 17 de junho até ao dia 20 de junho, se verificaram falhas na rede SIRESP no TO (Teatro de Operações). Por forma a minimizar as falhas da rede SIRESP, foram utilizadas as comunicações de redundância, nomeadamente, REPC - Rede Estratégica de Proteção Civil e ROB - Rede Operacional de Bombeiros, conforme se pode constatar na fita do tempo do sistema SADO (Sistema de Apoio à Decisão Operacional)", refere-se na carta enviada a António Costa e que está publicada no portal do Governo na Internet.
Dois grandes incêndios deflagraram no sábado na região Centro, provocando 64 mortos e mais de 200 feridos, tendo obrigado à mobilização de mais de dois milhares de operacionais.
Estes incêndios, que deflagraram nos concelhos de Pedrógão Grande e Góis, consumiram um total de cerca de 50 mil hectares de floresta [o equivalente a 50 mil campos de futebol] e obrigaram à evacuação de dezenas de aldeias.
O fogo que deflagrou em Escalos Fundeiros, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, alastrou a Figueiró dos Vinhos e a Castanheira de Pera, fazendo 64 mortos e mais de 200 feridos.
As chamas chegaram ainda aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra, mas o fogo foi dado como dominado na quarta-feira à tarde.
O incêndio que teve início no concelho de Góis, no distrito de Coimbra, atingiu também Arganil e Pampilhosa da Serra, sem fazer vítimas mortais. Ficou dominado na manhã de quinta-feira.
in: Noticias ao MinutoO primeiro-ministro assinou hoje um despacho ordenando à ministra da Administração Interna que providencie junto da Secretaria-Geral do seu ministério um "cabal esclarecimento" sobre as falhas ocorridas na rede SIRESP, entre sábado e terça-feira.
Tendo em conta esta descrição, deve a ministra da Administração Interna providenciar junto da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e da SIRESP, SA o cabal esclarecimento do sucedido", refere o despacho, a que a agência Lusa teve acesso, com data de hoje, assinado pelo primeiro-ministro, António Costa.
Este despacho surge na sequência da resposta da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) ao primeiro-ministro, assumindo as falhas na rede SIRESP, entre sábado e terça-feira, no teatro de operações de combate ao incêndio de Pedrógão Grande, mas alegando que foram supridas por "comunicações de redundância".
Segundo fonte do gabinete do primeiro-ministro, António Costa assinou este despacho logo que "atualizou a sua informação", após chegar ao seu gabinete, proveniente de Bruxelas.
O primeiro-ministro remete este despacho também para a Procuradora-Geral da República, alegando poder ser "relevante" para o inquérito em curso.
"Por poder ser elemento relevante para o inquérito em curso, à Procuradora-Geral da República, com conhecimento à ministra da Justiça", adianta o despacho.
O reconhecimento de falhas no sistema de comunicações durante as operações de combate aos incêndios de Pedrógão Grande, que causaram a morte de 64 pessoas, consta de uma resposta hoje enviada pelo presidente da ANPC, Joaquim Leitão, ao primeiro-ministro, que na terça-feira o questionou sobre falhas na rede de comunicação SIRSP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal) durante a operação de combate ao incêndio de Pedrógão Grande, distrito de Leiria.
"Poder-se-á inferir que, desde as 19:45 do dia 17 de junho até ao dia 20 de junho, se verificaram falhas na rede SIRESP no TO (Teatro de Operações). Por forma a minimizar as falhas da rede SIRESP, foram utilizadas as comunicações de redundância, nomeadamente, REPC - Rede Estratégica de Proteção Civil e ROB - Rede Operacional de Bombeiros, conforme se pode constatar na fita do tempo do sistema SADO (Sistema de Apoio à Decisão Operacional)", refere-se na carta enviada a António Costa e que está publicada no portal do Governo na Internet.
Dois grandes incêndios deflagraram no sábado na região Centro, provocando 64 mortos e mais de 200 feridos, tendo obrigado à mobilização de mais de dois milhares de operacionais.
Estes incêndios, que deflagraram nos concelhos de Pedrógão Grande e Góis, consumiram um total de cerca de 50 mil hectares de floresta [o equivalente a 50 mil campos de futebol] e obrigaram à evacuação de dezenas de aldeias.
O fogo que deflagrou em Escalos Fundeiros, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, alastrou a Figueiró dos Vinhos e a Castanheira de Pera, fazendo 64 mortos e mais de 200 feridos.
As chamas chegaram ainda aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra, mas o fogo foi dado como dominado na quarta-feira à tarde.
O incêndio que teve início no concelho de Góis, no distrito de Coimbra, atingiu também Arganil e Pampilhosa da Serra, sem fazer vítimas mortais. Ficou dominado na manhã de quinta-feira.
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Re: Portugal de luto!!
A tragédia que ninguém vai esquecer. Depois das perdas, sobram os porquês
O país enfrentou na última semana uma tragédia sem paralelo que ficará na História, pelos piores motivos. Em sete dias, perderam-se 64 vidas, habitações, animais, e hectares, muitos hectares de floresta. O Notícias ao Minuto recorda-lhe os factos que marcaram a semana, as histórias interrompidas, de coragem e solidariedade, que depois de contadas deram lugar a dúvidas e muitas questões. Ao terreno chegou, finalmente, a fase de rescaldo, fora dele é o momento de apurar responsabilidades.
Sábado, 17 de junho. Os relógios marcavam 14h00, a hora de mais calor durante um dia de temperaturas altas (o dias mais quente de junho) e o pior espoletava. O que parecia 'apenas' (mais) um incêndio viria, horas depois, a transformar-se numa das maiores tragédias da história do país.
Já a noite caía quando, aos jornalistas, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, revia para 19 os quatro mortos inicialmente confirmados pela GNR.
No palco das operações, além de bombeiros de várias corporações, elementos da Proteção Civil, e militares da GNR, estavam já membros do Governo e comunicação social a acompanhar o desenrolar de uma catástrofe que, tanto quanto se sabe até agora, teve origem numa trovoada seca que, aliada às elevadas temperaturas e ventos fortes, 'ajudavam' as chamas a alastrar por todo o concelho de Pedrógão Grande.
Não tardou muito até que o mesmo responsável colocasse aquela região em alerta máximo, fazendo subir de imediato o nível de atuação municipal para regional e, posteriormente, nacional. Perante as frentes de incêndio chegaram a estar mais de dois mil operacionais, centenas de veículos e vários meios aéreos (incluindo internacionais) que tentavam minimizar os estragos provocados por aquilo que o primeiro-ministro já descrevia como "a maior tragédia dos últimos anos".
Em simultâneo foram-se multiplicando os pedidos de ajuda e divulgando as formas como esta podia ser prestada, não só a quem já tinha perdido tudo, como aos que ainda arriscavam perder o mais importante: a vida. Conhecidas começavam também a ser as histórias de vítimas que partilhavam o vértice de não terem sobrevivido ao terror. Por elas, foram decretados três dias de luto nacional.
Passou uma semana e estes são, até agora, os números oficialmente confirmados: 64 mortos e mais de 250 feridos - que foram sempre aumentando consoante a propagação do fogo, que afetou os concelhos vizinhos de Góis, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pampilhosa da Serra.
A EN236-1, agora conhecida como a Estrada da Morte
Por entre todas as linhas que foram escritas sobre esta tragédia, muitas delas foram dedicadas à Estrada Nacional 236 (EN 236-1), que liga a Lousã a Pedrógão Grande. Foi por ela que muitos dos apanhados pelo incêndio tentaram fugir às chamas. Mas foi também ai que a maioria... morreu. Só naquela estrada ficaram perdidas, pelo menos, 47 vidas, entre as quais crianças.
Por esclarecer está ainda a decisão da GNR de não ter decidido cortar a estrada - estreita e com eucaliptos ao longo das bermas. Sabe-se, por exemplo, que passadas quatro horas desde o início do incêndio em Pedrógão, a EN 236-1 ainda não tinha sido cortada.
Há culpas a atribuir? A quem?
Quatro dias depois do início do desastre, o secretário de Estado Jorge Gomes fazia saber que António Costa tinha assinado um despacho onde solicitava “esclarecimentos rápidos” ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) “para saber as condições atmosféricas e climáticas naquele dia, o que é que houve de anormal, o que é que há para ser explicado"; à Proteção Civil sobre as alegadas falhas no SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal); e à GNR sobre o encerramento tardio da EN236-1.
Ao primeiro-ministro, o IPMA explicou que a "dinâmica" gerada pela conjugação do incêndio com a instabilidade climatérica gerou no terreno condições excecionais para a propagação das chamas. No entanto, essas previsões estavam dentro da margem de erro.
A Proteção Civil, por seu lado, admitiu que possam ter havido falhas no seu sistema de comunicação interno mas que, mas sublinhou que estas são normais quando existe uma utilização massiva. Quanto à GNR, sabe-se que já decorre uma investigação interna para apurar o porquê da 'estrada da morte' ter sido fechada tanto tempo depois do início do fogo.
É também digno de referência que, a meio da semana, foram levantadas suspeitas, pelo presidente da Liga de Bombeiros, Jaime Marta Soares, de “mão criminosa” na origem do incêndio, suspeitas que estão a ser investigadas.
O que tem o Governo a dizer?
Até ao momento, já foram ouvidos três membros do Executivo e cujas abordagens a este assunto divergem em alguns sentidos. O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, foi o primeiro a falar, dizendo-se “destroçado, mas obviamente de consciência tranquila”, ressalvando também que “ordenar a floresta em Portugal é trabalho para mais do que uma geração e para vários governos” e ainda que o Governo “está em condições de indemnizar todos os agricultores que tiveram prejuízos”.
António Costa, por seu lado, lamentou que “o melhor desempenho não impede os piores resultados” mas garantiu que “haverá uma resposta final a devido tempo”, demonstrando total confiança na operação da estrutura de combate e prevenção de incêndios em Portugal que afirmou ser “profissional”.
Por fim, Constança Urbano de Sousa, ministra da Administração Interna e sobre quem recaem grande parte das críticas, admitiu que “os alertas do IPMA possam ter sido subvalorizados”, ao mesmo tempo que disse “justificar-se” uma investigação independente aos contornos do incêndio. Sobre o SIRESP, afirmou não ter conhecimento de falhas mas sim “interrupções e intermitências”. Quanto à sua demissão, declarou: "Não sou cobarde".
Mais forte que as lágrimas, só os abraços
Um dos momentos que desde logo recebeu atenção mediática foi o abraço de Marcelo, na chegada ao local, ao secretário de Estado da Administração Interna. Esse abraço viria a ser o prenúncio de uma onda de solidariedade sem igual.
O abraço do Presidente rapidamente se tornou no abraço de todo o país a Pedrógão. De todos os cantos do território nacional chegaram camiões carregados de alimentos, garrafas de água e bens materiais. A ajuda foi tanta que, a dada altura, os pedidos passaram a ser em sentido inverso: tanto o Governo como os bombeiros pediram que deixassem de ser enviados mais alimentos por já não haver espaço para armazená-los.
À ajuda física aliaram-se as linhas solidárias (cujas condições o Notícias ao Minuto tentou esclarecer) disponibilizadas pelas televisões nacionais, e ainda várias iniciativas de cariz solidário (incluindo para os animais) como concertos ou mobilização de mais meios por todo o país.
Apesar dos incêndios na região Centro estarem, finalmente, sob controlo e a caminho da extinção, a referência bancária de apoio aos bombeiros e vítimas de Pedrógão continua disponível. Os interessados podem fazer as suas transferências para a conta com o IBAN: PT50 0035 0001 00100000 330 42.
in: Noticias ao MinutoSábado, 17 de junho. Os relógios marcavam 14h00, a hora de mais calor durante um dia de temperaturas altas (o dias mais quente de junho) e o pior espoletava. O que parecia 'apenas' (mais) um incêndio viria, horas depois, a transformar-se numa das maiores tragédias da história do país.
Já a noite caía quando, aos jornalistas, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, revia para 19 os quatro mortos inicialmente confirmados pela GNR.
No palco das operações, além de bombeiros de várias corporações, elementos da Proteção Civil, e militares da GNR, estavam já membros do Governo e comunicação social a acompanhar o desenrolar de uma catástrofe que, tanto quanto se sabe até agora, teve origem numa trovoada seca que, aliada às elevadas temperaturas e ventos fortes, 'ajudavam' as chamas a alastrar por todo o concelho de Pedrógão Grande.
Não tardou muito até que o mesmo responsável colocasse aquela região em alerta máximo, fazendo subir de imediato o nível de atuação municipal para regional e, posteriormente, nacional. Perante as frentes de incêndio chegaram a estar mais de dois mil operacionais, centenas de veículos e vários meios aéreos (incluindo internacionais) que tentavam minimizar os estragos provocados por aquilo que o primeiro-ministro já descrevia como "a maior tragédia dos últimos anos".
Em simultâneo foram-se multiplicando os pedidos de ajuda e divulgando as formas como esta podia ser prestada, não só a quem já tinha perdido tudo, como aos que ainda arriscavam perder o mais importante: a vida. Conhecidas começavam também a ser as histórias de vítimas que partilhavam o vértice de não terem sobrevivido ao terror. Por elas, foram decretados três dias de luto nacional.
Passou uma semana e estes são, até agora, os números oficialmente confirmados: 64 mortos e mais de 250 feridos - que foram sempre aumentando consoante a propagação do fogo, que afetou os concelhos vizinhos de Góis, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pampilhosa da Serra.
A EN236-1, agora conhecida como a Estrada da Morte
Por entre todas as linhas que foram escritas sobre esta tragédia, muitas delas foram dedicadas à Estrada Nacional 236 (EN 236-1), que liga a Lousã a Pedrógão Grande. Foi por ela que muitos dos apanhados pelo incêndio tentaram fugir às chamas. Mas foi também ai que a maioria... morreu. Só naquela estrada ficaram perdidas, pelo menos, 47 vidas, entre as quais crianças.
Por esclarecer está ainda a decisão da GNR de não ter decidido cortar a estrada - estreita e com eucaliptos ao longo das bermas. Sabe-se, por exemplo, que passadas quatro horas desde o início do incêndio em Pedrógão, a EN 236-1 ainda não tinha sido cortada.
Há culpas a atribuir? A quem?
Quatro dias depois do início do desastre, o secretário de Estado Jorge Gomes fazia saber que António Costa tinha assinado um despacho onde solicitava “esclarecimentos rápidos” ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) “para saber as condições atmosféricas e climáticas naquele dia, o que é que houve de anormal, o que é que há para ser explicado"; à Proteção Civil sobre as alegadas falhas no SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal); e à GNR sobre o encerramento tardio da EN236-1.
Ao primeiro-ministro, o IPMA explicou que a "dinâmica" gerada pela conjugação do incêndio com a instabilidade climatérica gerou no terreno condições excecionais para a propagação das chamas. No entanto, essas previsões estavam dentro da margem de erro.
A Proteção Civil, por seu lado, admitiu que possam ter havido falhas no seu sistema de comunicação interno mas que, mas sublinhou que estas são normais quando existe uma utilização massiva. Quanto à GNR, sabe-se que já decorre uma investigação interna para apurar o porquê da 'estrada da morte' ter sido fechada tanto tempo depois do início do fogo.
É também digno de referência que, a meio da semana, foram levantadas suspeitas, pelo presidente da Liga de Bombeiros, Jaime Marta Soares, de “mão criminosa” na origem do incêndio, suspeitas que estão a ser investigadas.
O que tem o Governo a dizer?
Até ao momento, já foram ouvidos três membros do Executivo e cujas abordagens a este assunto divergem em alguns sentidos. O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, foi o primeiro a falar, dizendo-se “destroçado, mas obviamente de consciência tranquila”, ressalvando também que “ordenar a floresta em Portugal é trabalho para mais do que uma geração e para vários governos” e ainda que o Governo “está em condições de indemnizar todos os agricultores que tiveram prejuízos”.
António Costa, por seu lado, lamentou que “o melhor desempenho não impede os piores resultados” mas garantiu que “haverá uma resposta final a devido tempo”, demonstrando total confiança na operação da estrutura de combate e prevenção de incêndios em Portugal que afirmou ser “profissional”.
Por fim, Constança Urbano de Sousa, ministra da Administração Interna e sobre quem recaem grande parte das críticas, admitiu que “os alertas do IPMA possam ter sido subvalorizados”, ao mesmo tempo que disse “justificar-se” uma investigação independente aos contornos do incêndio. Sobre o SIRESP, afirmou não ter conhecimento de falhas mas sim “interrupções e intermitências”. Quanto à sua demissão, declarou: "Não sou cobarde".
Mais forte que as lágrimas, só os abraços
Um dos momentos que desde logo recebeu atenção mediática foi o abraço de Marcelo, na chegada ao local, ao secretário de Estado da Administração Interna. Esse abraço viria a ser o prenúncio de uma onda de solidariedade sem igual.
O abraço do Presidente rapidamente se tornou no abraço de todo o país a Pedrógão. De todos os cantos do território nacional chegaram camiões carregados de alimentos, garrafas de água e bens materiais. A ajuda foi tanta que, a dada altura, os pedidos passaram a ser em sentido inverso: tanto o Governo como os bombeiros pediram que deixassem de ser enviados mais alimentos por já não haver espaço para armazená-los.
À ajuda física aliaram-se as linhas solidárias (cujas condições o Notícias ao Minuto tentou esclarecer) disponibilizadas pelas televisões nacionais, e ainda várias iniciativas de cariz solidário (incluindo para os animais) como concertos ou mobilização de mais meios por todo o país.
Apesar dos incêndios na região Centro estarem, finalmente, sob controlo e a caminho da extinção, a referência bancária de apoio aos bombeiros e vítimas de Pedrógão continua disponível. Os interessados podem fazer as suas transferências para a conta com o IBAN: PT50 0035 0001 00100000 330 42.
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dragao- Cmdt Interino
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Re: Portugal de luto!!
Hum... O Siresp já falha há anos... Tanta zona na minha ZA, que tem um zumbido constante! Nem telemóvel, nem rádio... E aos anos que andamos a dar coordenadas para corrigirem o problema!
E para não falar no resto! Se houver uma catástrofe a um sábado ou domingo, não é como nos simulacros! Não há ninguém!
Pode haver um homem para 2 ou 3 Concelhos!
E depois vem um Tenente ou Capitao que nem conhece a área comandar as operações...
Uma vez estava eu de atendimento 9/17, depois de ter dormido 2 horas, sozinho no Posto, a receber queixas, a receber noticias/telefonemas de novos focos de incêndio, e nem o numero da sala IMEIF sabia... Por isso resolvi ligar directo para os BV, e ainda levei um raspanete por causa disso.
Isto é o desenrasca... Coitados dos colegas que estão no terreno, e que tem de tomar decisões sozinhos, enquanto os outros ganham o suplemento de escala e de patrulha, e estão no ar condicionado.
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Uma vez estava eu de atendimento 9/17, depois de ter dormido 2 horas, sozinho no Posto, a receber queixas, a receber noticias/telefonemas de novos focos de incêndio, e nem o numero da sala IMEIF sabia... Por isso resolvi ligar directo para os BV, e ainda levei um raspanete por causa disso.
Isto é o desenrasca... Coitados dos colegas que estão no terreno, e que tem de tomar decisões sozinhos, enquanto os outros ganham o suplemento de escala e de patrulha, e estão no ar condicionado.
MiguelBarrancos- 2º Sargento
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sauuude- Cabo-Chefe
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Re: Portugal de luto!!
"estrada da morte" não foi cortada por “falta de meios” - Público
Associação de Guardas diz que "estrada da morte" não foi cortada por “falta de meios”
Cada um dos três concelhos afectados pelo incêndio que matou 64 de pessoas tinha apenas dois agentes e um carro disponíveis, revela presidente da associação.
Dois homens e um carro patrulha. Eram estes os meios policiais disponíveis em cada um dos três concelhos afectados pelo incêndio que há mais de uma semana matou 64 pessoas no centro do país, diz o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), César Nogueira.
O responsável da associação de militares da GNR deu a informação durante uma entrevista à TSF, em que apontou a “falta de meios” como um dos factores que impossibilitou o corte da Estrada Nacional 236, onde morreram 47 pessoas, apelidada por isso de "estrada da morte".
Um dos exemplos dados por Nogueira é o do posto da GNR de Pedrógão Grande, que tem 15 militares, quando deveria ter o “dobro”. No fim-de-semana do incêndio, entre militares de folga e de férias, restavam dois agentes em patrulha e um no posto. "Mesmo em situações normais é garantidamente pouco", disse o dirigente.
Houve também falhas de comunicação entre as forças no local, na sequência da quebra do SIRESP, o sistema que opera a rede nacional de emergência.
César Nogueira abordou ainda o sentimento de indignação na GNR, perante alguns comentários e a abertura do inquérito pelo Ministério da Administração Interna, "parecendo dar logo à partida responsabilidades aos guardas que estiveram no local" por não ter sido possível cortar a EN 236.
Alguns militares estão a ter acompanhamento psicológico e estão mesmo de baixa, encontrando-se “tremendamente afectados” pelo que aconteceu, acrescenta Nogueira.
in: Público.ptAssociação de Guardas diz que "estrada da morte" não foi cortada por “falta de meios”
Cada um dos três concelhos afectados pelo incêndio que matou 64 de pessoas tinha apenas dois agentes e um carro disponíveis, revela presidente da associação.
Dois homens e um carro patrulha. Eram estes os meios policiais disponíveis em cada um dos três concelhos afectados pelo incêndio que há mais de uma semana matou 64 pessoas no centro do país, diz o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), César Nogueira.
O responsável da associação de militares da GNR deu a informação durante uma entrevista à TSF, em que apontou a “falta de meios” como um dos factores que impossibilitou o corte da Estrada Nacional 236, onde morreram 47 pessoas, apelidada por isso de "estrada da morte".
Um dos exemplos dados por Nogueira é o do posto da GNR de Pedrógão Grande, que tem 15 militares, quando deveria ter o “dobro”. No fim-de-semana do incêndio, entre militares de folga e de férias, restavam dois agentes em patrulha e um no posto. "Mesmo em situações normais é garantidamente pouco", disse o dirigente.
Houve também falhas de comunicação entre as forças no local, na sequência da quebra do SIRESP, o sistema que opera a rede nacional de emergência.
César Nogueira abordou ainda o sentimento de indignação na GNR, perante alguns comentários e a abertura do inquérito pelo Ministério da Administração Interna, "parecendo dar logo à partida responsabilidades aos guardas que estiveram no local" por não ter sido possível cortar a EN 236.
Alguns militares estão a ter acompanhamento psicológico e estão mesmo de baixa, encontrando-se “tremendamente afectados” pelo que aconteceu, acrescenta Nogueira.
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A Demissão...
“Ministra é a principal culpada. Tem que se demitir”: ANS culpa MAI por falta de coordenação
Ânia Ataíde
20:15
[size=51]Presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) da GNR diz que o ministério da Administração Interna tem desvalorizado as chamadas de atenção para a "necessidade de reorganização do dispositivo territorial". Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR (ANAG) também aponta a falta de coordenação.[/size]
O Presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) da GNR , José Lopes, diz que “a senhora ministra é a principal culpada e portanto tem que se demitir” pelo que considera ter sido a falta de coordenação na resposta ao incêndio de Pedrógão Grande, em declarações ao Jornal Económico.
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Para José Lopes “se a forças no terreno não conseguiram ser coordenadas há um responsável por isso: o ministério da Administração Interna (MAI) e que é encabeçado pela ministra”, que considera não ter “empatia com a guarda”.
A ANS refuta qualquer argumento de responsabilidade por “falta de coordenação no terreno”, diz, acrescentando que a tragédia “chocou todos, nomeadamente os que estiveram no terreno e fizeram todos os esforços”. Aponta ainda como fragilidade a nomeação de coordenadores da Proteção Civil “apenas” em maio, o que agudiza “o atrofiamento em que cada um continua sem saber o que tem que fazer”.
O Presidente da Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR (ANAG), Virgílio Ministro, partilha as preocupações sobre “a falta de coordenação”. “Nós não estamos preparados porque não há coordenação. A GNR, os Bombeiros, a PSP, vestem a camisola mas depois o SIRESP não corresponde como deveria corresponder e não há a coordenação que deveria haver”, frisa em declarações ao Jornal Económico.
Virgílio Ministro considera “inadmissível duas estações [móveis] estarem avariadas” e que a ANG recebe diversas queixas sobre o não funcionamento dos equipamentos quando necessários.
Durante o incêndio em Pedrógão Grande, as duas estações móveis do SIRESP estavam fora de utilização. Uma delas, atribuídas à PSP estava numa oficina em revisão e a outra atribuída à GNR, avariada desde a visita do Papa a Fátima, em Espanha em reparação. José Lopes indica que a GNR terá pedido diversas vezes à SGAI a reparação urgente da carrinha após a vista papal, o que só aconteceu no início de Junho.
José Lopes alerta para a necessidade de redundância ou sistema de backup quando o funcionamento de uma atena falha. Realça que o SIRESP advoga que não deixou de funcionar porque nunca ardeu a antena. Contudo, defende que isso não significa que o sistema não tenha estado em baixo. A estação base só conseguia, assim, comunicar com a área abrangida por essa estação, impedindo as comunicações com as restantes estações, o que é uma falha grave. “Não podemos branquear o que aconteceu. Há responsabilidades”, diz.
Ainda que o relatório da Secretaria Geral da Administração Interna (SGAI) sobre o incêndio e o funcionamento da rede SIRESP sublinhe que “era impossível ter a EM em Pedrógão Grande a tempo de ajudar a minorar as ocorrências que resultaram em mortes”.
A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, pediu a realização de um estudo independente sobre o funcionamento do SIRESP em geral, e em situações de acidente grave ou catástrofe em particular, ao Instituto de Telecomunicações e a uma auditoria à SGAD pela Inspecção Geral da Administração Interna.
José Lopes diz que a tutela tem “desvalorizado o seu conhecimento nas chamadas de atenção para a necessidade fundamental da reorganização do dispositivo territorial. Acontecimentos desta natureza são reveladoras da diferença entre ser um país pacífico ou um país seguro”.
[/size]
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ministra-e-a-principal-culpada-tem-que-se-demitir-ans-culpa-mai-por-falta-de-coordenacao-177569
FLOCO DE NEVE- Furriel
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Re: Portugal de luto!!
Ministra garante que GNR não mandou ninguém para a "estrada da morte"
A ministra da Administração Interna admitiu, esta quarta-feira, que houve "descoordenação" por parte da Autoridade Nacional de Proteção Civil durante o incêndio de Pedrógão Grande.
Admitiu também que o posto de Comando e Controlo começou por ser instalado num local "onde as comunicações, incluindo por telemóvel, eram difíceis", tendo sido necessário deslocalizá-lo.
Estas falhas, adiantou Constança Urbano de Sousa, estão a ser analisadas num inquérito interno que está a decorrer na Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e que tem como objetivo avaliar se todas as regras e procedimentos operacionais foram cumpridos no terreno e levado a cabo pela Direção Nacional de Auditoria e Fiscalização.
A ministra, que revelou já ter recebido todos os relatórios pedidos a várias entidades sobre o incêndio de Pedrógão, disse ainda que a rede de comunicações SIRESP falhou durante o incêndio. E que passaram 17 horas até que fosse acionada uma estação-móvel para o local. Por isso, Constança Urbano de Sousa ordenou à Inspeção-geral da Administração Interna um inquérito para "o apuramento de factos" que possam constituir "infração disciplinar" na Secretaria-Geral do MAI - que tutela o funcionamento da rede SIRESP.
SIRESP TAMBÉM COLAPSA QUANDO HÁ TEMPESTADES
VER MAIS
A ministra ordenou igualmente à Secretaria-geral que acione penalidades à empresa que opera o sistema de comunicações. O contrato assinado com o Estado prevê que não haja lugar a multas quando as falhas decorram de catástrofes naturais e "motivos de força maior" como incêndios, mas um parecer da Linklaters - empresa de advogados consultada pelo MAI - defende que, mesmo tendo-se tratado de um incêndio, o Governo pode acionar penalidades.
Relativamente à morte de quase 70 pessoas durante o fogo, a ministra da Administração Interna garantiu que a GNR "não encaminhou" ninguém para a EN236 e que essa via foi patrulhada, às 20 horas da noite do incêndios pelos bombeiros e por militares - sem que tenha sido detetado qualquer perigo, "potencial ou efetivo". Constança Urbano de Sousa atribui a um "fenómeno extremo" e que está a ser "cientificamente estudado" a chegada "imprevisível" das chamas à denominada "estrada da morte".
A ministra anunciou, por um outro lado, um conjunto de medidas a adotar, "sem prejuízo de virem a ser tomadas outras". Foi criado um grupo de trabalho para estudar a resiliência do SIRESP e melhorar a cobertura do sistema e será ministrada formação para "disciplinar" e melhorar o uso da rede SIRESP. A ministra ordenou ainda à ANPC que, num prazo de 15 dias, apresente à tutela "um plano de articulação com todos os oficiais de ligação e de todos os agentes de Proteção Civil, de forma a melhorar a coordenação e a resposta operacional dos cidadãos".
jnA ministra da Administração Interna admitiu, esta quarta-feira, que houve "descoordenação" por parte da Autoridade Nacional de Proteção Civil durante o incêndio de Pedrógão Grande.
Admitiu também que o posto de Comando e Controlo começou por ser instalado num local "onde as comunicações, incluindo por telemóvel, eram difíceis", tendo sido necessário deslocalizá-lo.
Estas falhas, adiantou Constança Urbano de Sousa, estão a ser analisadas num inquérito interno que está a decorrer na Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e que tem como objetivo avaliar se todas as regras e procedimentos operacionais foram cumpridos no terreno e levado a cabo pela Direção Nacional de Auditoria e Fiscalização.
A ministra, que revelou já ter recebido todos os relatórios pedidos a várias entidades sobre o incêndio de Pedrógão, disse ainda que a rede de comunicações SIRESP falhou durante o incêndio. E que passaram 17 horas até que fosse acionada uma estação-móvel para o local. Por isso, Constança Urbano de Sousa ordenou à Inspeção-geral da Administração Interna um inquérito para "o apuramento de factos" que possam constituir "infração disciplinar" na Secretaria-Geral do MAI - que tutela o funcionamento da rede SIRESP.
SIRESP TAMBÉM COLAPSA QUANDO HÁ TEMPESTADES
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A ministra ordenou igualmente à Secretaria-geral que acione penalidades à empresa que opera o sistema de comunicações. O contrato assinado com o Estado prevê que não haja lugar a multas quando as falhas decorram de catástrofes naturais e "motivos de força maior" como incêndios, mas um parecer da Linklaters - empresa de advogados consultada pelo MAI - defende que, mesmo tendo-se tratado de um incêndio, o Governo pode acionar penalidades.
Relativamente à morte de quase 70 pessoas durante o fogo, a ministra da Administração Interna garantiu que a GNR "não encaminhou" ninguém para a EN236 e que essa via foi patrulhada, às 20 horas da noite do incêndios pelos bombeiros e por militares - sem que tenha sido detetado qualquer perigo, "potencial ou efetivo". Constança Urbano de Sousa atribui a um "fenómeno extremo" e que está a ser "cientificamente estudado" a chegada "imprevisível" das chamas à denominada "estrada da morte".
A ministra anunciou, por um outro lado, um conjunto de medidas a adotar, "sem prejuízo de virem a ser tomadas outras". Foi criado um grupo de trabalho para estudar a resiliência do SIRESP e melhorar a cobertura do sistema e será ministrada formação para "disciplinar" e melhorar o uso da rede SIRESP. A ministra ordenou ainda à ANPC que, num prazo de 15 dias, apresente à tutela "um plano de articulação com todos os oficiais de ligação e de todos os agentes de Proteção Civil, de forma a melhorar a coordenação e a resposta operacional dos cidadãos".
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Re: Portugal de luto!!
Não houve pedido de socorro na maioria das mortes de Pedrógão Grande
A maioria das pessoas que morreram no incêndio que deflagrou em junho em Pedrógão Grande resulta de "situações para as quais nunca chegou a haver qualquer alerta", conclui um relatório da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
O relatório, hoje publicado no portal do Governo, refere nas considerações finais que "a maioria das vítimas mortais decorre de situações para as quais nunca chegou a haver qualquer alerta", pelo que "foi impossível o conhecimento e consequente resposta" a essas mesmas situações.
O fogo que começou em 17 de junho em Pedrógão Grande, propagando-se a concelhos vizinhos, provocou 64 mortos e mais de 200 feridos, segundo um balanço oficial.
Grande parte das pessoas morreram carbonizadas em automóveis na estrada EN 236-1, apelidada de "estrada da morte".
De acordo com o relatório da ANPC sobre o fogo, concluído a 7 de julho, apenas houve um pedido de ajuda de uma viatura de combate a incêndios dos bombeiros de Castanheira de Pera, às 20.44 horas.
"Não foi recebido mais nenhum pedido de socorro na área da estrada EN 236-1, nomeadamente no troço compreendido entre o nó do IC-8 e Castanheira de Pera", assinala o documento, acrescentando que "nem sequer" houve um alerta "para a existência de acidentes de viação".
A Autoridade Nacional de Proteção Civil ressalva que, face à "velocidade e violência com que o incêndio atingiu" algumas aldeias, "nem sequer terá havido tempo para que os moradores pudessem solicitar de imediato ajuda".
O relatório da ANPC sobre o incêndio de Pedrógão Grande foi divulgado hoje no portal do Governo, após a conferência de imprensa da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, para fazer o ponto da situação de estudos, pareceres e inquéritos ao fogo.
jnA maioria das pessoas que morreram no incêndio que deflagrou em junho em Pedrógão Grande resulta de "situações para as quais nunca chegou a haver qualquer alerta", conclui um relatório da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
O relatório, hoje publicado no portal do Governo, refere nas considerações finais que "a maioria das vítimas mortais decorre de situações para as quais nunca chegou a haver qualquer alerta", pelo que "foi impossível o conhecimento e consequente resposta" a essas mesmas situações.
O fogo que começou em 17 de junho em Pedrógão Grande, propagando-se a concelhos vizinhos, provocou 64 mortos e mais de 200 feridos, segundo um balanço oficial.
Grande parte das pessoas morreram carbonizadas em automóveis na estrada EN 236-1, apelidada de "estrada da morte".
De acordo com o relatório da ANPC sobre o fogo, concluído a 7 de julho, apenas houve um pedido de ajuda de uma viatura de combate a incêndios dos bombeiros de Castanheira de Pera, às 20.44 horas.
"Não foi recebido mais nenhum pedido de socorro na área da estrada EN 236-1, nomeadamente no troço compreendido entre o nó do IC-8 e Castanheira de Pera", assinala o documento, acrescentando que "nem sequer" houve um alerta "para a existência de acidentes de viação".
A Autoridade Nacional de Proteção Civil ressalva que, face à "velocidade e violência com que o incêndio atingiu" algumas aldeias, "nem sequer terá havido tempo para que os moradores pudessem solicitar de imediato ajuda".
O relatório da ANPC sobre o incêndio de Pedrógão Grande foi divulgado hoje no portal do Governo, após a conferência de imprensa da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, para fazer o ponto da situação de estudos, pareceres e inquéritos ao fogo.
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Só a GNR sai limpa do incendio de Pedrógão Grande.
Só a GNR sai limpa do incendio de Pedrógão Grande.
Poderá consultar o relatório final da GNR neste link:
http://www.portugal.gov.pt/media/31381794/20170727-relatorio-da-gnr-sobre-processo-de-inquerito-interno.pdf
Poderá consultar todos os relatórios neste link:
http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mai/noticias/20170809-mai-pedrogao.aspx
Poderá consultar o relatório final da GNR neste link:
http://www.portugal.gov.pt/media/31381794/20170727-relatorio-da-gnr-sobre-processo-de-inquerito-interno.pdf
Poderá consultar todos os relatórios neste link:
http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/mai/noticias/20170809-mai-pedrogao.aspx
Profissionais da GNR estiveram 7 horas "ás cegas" no incêndio de Pedrogão Grande
Foram 7 horas negras para os Profissionais da GNR no terreno no incêndio de Pedrógão Grande, estiveram "as cegas" sem apoio na área de fogo. Durante várias horas não foram dadas instruções aos Profissionais no terreno, que tiveram que agir por iniciativa propria no corte de estradas e resgate de populações.
Re: Portugal de luto!!
Curiosamente, precisamente no ano em que lhe dão o pior estatuto profissional de sempre para os seus militares, que daqui a alguns anos os vai por a sair do serviço ativo muito para lá dos 60 anos de idade.
Daqui a alguns anos, na altura dos incêndios, vamos ter Guardas velhos a lutar nos incêndios e a evacuar populações com pessoas mais novas que eles.
Porca miséria!
Estamos entregues aos bichos.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Idade : 58
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Re: Portugal de luto!!
Uma coisa é certa, este ano "ganhamos" o pior estatuto profissional de sempre, que daqui a alguns anos vai por os guardas todos a sair do serviço ativo para lá dos 60 anos de idade.
Curiosamente, processo iniciado em 2005 (mais propriamente em setembro, através do DL 159/2005 de 20 de setembro), depois de um verão quente em incêndios tal como o que estamos a viver este ano.
É preciso ter azar.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Idade : 58
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