Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
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Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
O tempo de serviço prestado entre 2011 e 2017 não vai ser considerado para efeitos de progressões. E nas carreiras dos professores, das forças de segurança e dos militares é isso que conta. No caso de alguns docentes, por exemplo, podem passar quase quatro anos após 2018 para que isso aconteça.
O tempo de serviço prestado entre 2011 e 2017 não vai ser considerado para efeitos de progressões. A medida está prevista na proposta entregue aos sindicatos, tal como o Negócios já explicou, e foi confirmada esta sexta-feira por fonte do Governo. O que agora se acrescenta é que o tempo de serviço é essencial para as progressões na carreira dos professores, de diferentes carreiras das forças de segurança e dos militares, o que significa que nestes casos o momento de progressão vai depender da situação de cada um, e que nalguns casos podem passar anos, após 1 de Janeiro, até que isso aconteça.
No caso dos professores, por exemplo, a progressão efectua-se, na maioria dos casos, cada quatro anos. Se antes do congelamento de carreiras, em Janeiro de 2011, o docente ainda só tinha acumulado dois anos de trabalho para este fim ainda terá que prestar mais dois, após 1 de Janeiro de 2018, até progredir. Vai depender de caso para caso, mas a progressão pode demorar entre zero e quase quatro anos a acontecer, após 2018.
Mesmo assim, segundo explicou ao Negócios fonte do Governo, há 49 mil professores que estão em condições de progredir ao longo do próximo ano, e que absorvem cerca dois terços dos 90 milhões orçamentados para este fim. Isto, num universo de 133 mil docentes do ensino básico e secundário.
Fenprof quer negociar tempo de serviço
É por ter noção do impacto orçamental de todo o tempo de serviço que a Fenprof não exige que estes sete anos de trabalho sejam totalmente e imediatamente considerados. Mário Nogueira explicou ao Negócios que o que quer é negociar a recuperação faseada desse tempo de serviço. "Nós não admitimos nenhum faseamento para o descongelamento. O que admitimos é negociar uma forma faseada de recuperação do tempo de serviço", tal como já aconteceu em processos anteriores.
Além disso, a Fenprof exige a publicação de portarias que desbloqueiem progressões anteriores a 2011 e o reconhecimento do tempo de serviço dos professores ex-contratados (por vezes décadas) e que entraram na carreira depois de 2009 sem que o tempo de serviço anterior tenha sido considerado.
A carreira dos docentes não é a única em que as progressões dependem do tempo de serviço. No caso dos militares e de diferentes carreiras das forças de segurança também é assim, segundo explicou fonte do Governo.
Pagamento gradual e sem retroactivos
No caso dos funcionários que progridem em função dos pontos acumulados, as avaliações de desempenho realizadas entre 2011 e 2016 vão ser consideradas, mas o efeito no salário só será sentido por fases, gradualmente, provavelmente em dois ou três anos.
O Governo sublinha que nestes casos os direitos serão formalmente reconhecidos a 1 de Janeiro, mas apesar de as subidas de posições remuneratórias chegarem, em parte, mais tarde, nao serão pagos retroactivos a essa data.
Notícia actualizada às 00:33 com mais informação
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/funcao-publica/detalhe/professores-policias-e-militares-podem-levar-mais-anos-a-progredir?ref=Fun%C3%A7%C3%A3o%20P%C3%BAblica_outros
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dragao- Cmdt Interino
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Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
Eu e tantos outros estou no.mesmo nível desde 2010.
Segundo a notícia vou continuarcontinuará estar.
Talvez suba outro nível aquando da reforma daqui a 15 anos.
Dia 12 lá estou
Segundo a notícia vou continuarcontinuará estar.
Talvez suba outro nível aquando da reforma daqui a 15 anos.
Dia 12 lá estou
Lynx- Alferes
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Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
Mais do que nunca, os braços estendidos ao longo do corpo deve ser um gesto permanente enquanto o respeito não existir.
Já não sei se tenha receio ao terrorismo ou à máfia.....
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dragao- Cmdt Interino
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34 mil PSP e GNR esperam há 7 anos por aumentos
34 mil PSP e GNR esperam há 7 anos por aumentos
Sindicatos da PSP sabem esta segunda-feira se terão melhorias salariais.
Por [url=javascript:void(0)]Miguel Curado[/url]|01:30
O congelamento da progressão dos escalões remuneratórios na Função Pública decretado em 2010 faz com que cerca de 80% do efetivo da PSP e outro tanto da GNR (cerca de 34 mil elementos ao todo) aguardem há cerca de sete anos por aumentos salariais. O Governo prometeu desbloquear a situação no Orçamento do Estado para o próximo ano e é isso que hoje esperam ouvir os sindicatos da PSP, recebidos pela ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa. Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da PSP (ASPP), afirmou ao CM que, nos últimos sete anos, "os únicos aumentos foram atribuídos aos polícias (agentes, chefes e oficiais) que subiram de patente". "Em termos de progressão horizontal, ou seja, os aumentos salariais previstos dentro de uma mesma patente, tudo está congelado", referiu. O Governo pode, agora, admitir progressões remuneratórias para alguns polícias, a implementar num prazo de 3 ou 4 anos. As associações da GNR, por seu turno, ainda não foram convocadas por Constança Urbano de Sousa
Sindicatos da PSP sabem esta segunda-feira se terão melhorias salariais.
Por [url=javascript:void(0)]Miguel Curado[/url]|01:30
O congelamento da progressão dos escalões remuneratórios na Função Pública decretado em 2010 faz com que cerca de 80% do efetivo da PSP e outro tanto da GNR (cerca de 34 mil elementos ao todo) aguardem há cerca de sete anos por aumentos salariais. O Governo prometeu desbloquear a situação no Orçamento do Estado para o próximo ano e é isso que hoje esperam ouvir os sindicatos da PSP, recebidos pela ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa. Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da PSP (ASPP), afirmou ao CM que, nos últimos sete anos, "os únicos aumentos foram atribuídos aos polícias (agentes, chefes e oficiais) que subiram de patente". "Em termos de progressão horizontal, ou seja, os aumentos salariais previstos dentro de uma mesma patente, tudo está congelado", referiu. O Governo pode, agora, admitir progressões remuneratórias para alguns polícias, a implementar num prazo de 3 ou 4 anos. As associações da GNR, por seu turno, ainda não foram convocadas por Constança Urbano de Sousa
http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/34-mil-psp-e-gnr-esperam-ha-7-anos-por-aumentos?ref=HP_Grupo1
Croco- Major
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Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
O 25 de Abril deu muitas lições à classe politica portuguesa... a principal foi que desde que os oficiais estejam felizes, o resto que se lixe.
toinojaquim- 2º Sargento
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Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
"O tempo de serviço prestado entre 2011 e 2017 não vai ser considerado para efeitos de progressões."
Pois é camaradas, o tempo de serviço prestado entre 2011 e 2017 não vai ser considerado para efeitos de progressões. Mas os milhões de euros cobrados em multas que os militares da GNR fizeram durante esse tempo todo serviram para alguma coisa não foi?
E as centenas de militares da GNR agredidos, feridos e alguns até mortos em serviço durante esse tempo serviram para quê?
Isto é vergonhoso, e é mau demais para ser verdade o que nos está a acontecer.
Continuo a reiterar o que já referi noutros comentários em outros tópicos, estamos (os militares e policias) a ser mais mal tratados no tempo em que já cá não está a Troika do que no tempo em que cá esteve a Troika. No caso particular dos militares da GNR (particularmente para a categoria de guardas), basta ver que lhes foi dado o pior estatuto profissional de sempre. Em que, a titulo de exemplo, há militares que só vão poder abandonar a instituição aos 63 anos de idade altura em que terão 36 anos de serviço, pela primeira vez a idade de reforma já ultrapassou os 60 anos de idade e que todos os anos vai aumentar, a subida de escalão vai ser por escolha, os 3 dias de férias de acréscimo também, para não falar também do que vai ser o sistema de promoções.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Idade : 58
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Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
Quando se fazem OE a contar com receitas das multas e ficamos de fora ...honestamente continuem a dar a caneta! Continuem a ser postos territoriais de transito i love it!
Opanda- Furriel
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Meu alistamento : 2009
Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
Passem os olhos por este documento, façam a bênção e compreendam a razão do silencio
https://www.dgaep.gov.pt/upload//SRetributivo2011/Carreiras_Especiais_Notas_2011.pdf
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dragao- Cmdt Interino
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Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
OE2018: Polícias abrangidos por descongelamento das carreiras
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) recebeu hoje a garantia da ministra da Administração Interna que o descongelamento das carreiras dos funcionários públicos previsto para 2018 vai também abranger os polícias.
“Não vai haver discriminação em relação aos polícias. Se houver descongelamentos na função pública em 2018 será para todos. Se for faseada será para todos”, disse à agência Lusa o presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues, no final de uma reunião com Constança Urbano de Sousa.
Paulo Rodrigues adiantou que saiu da reunião esclarecido, tendo em conta que existia a dúvida quanto aos polícias manterem ou não congeladas as carreiras remuneratórias no próximo ano.
O esclarecimento da ministra da Administração Interna surge antes da manifestação marcada para quinta-feira, em Lisboa, pela Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, estrutura que reúne elementos da PSP, GNR, SEF, Polícia Marítima, ASAE e guardas prisionais.
Paulo Rodrigues afirmou que a manifestação não vai ser desconvocada, uma vez que os motivos do protesto não estão apenas relacionados com o descongelamento das carreiras, mas com “a falta de resolução de um conjunto vasto de problemas”, que abrange todas as forças e serviços de segurança.
No caso da PSP, o presidente do maior sindicato da Polícia sublinhou que continuam os problemas ao nível das infraestruturas, fardamento, equipamento de proteção individual, meios e equipamentos, tendo existido ao longo deste ano “uma falta de investimento”.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/oe2018-policias-abrangidos-por-descongelamento-das-carreiras
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) recebeu hoje a garantia da ministra da Administração Interna que o descongelamento das carreiras dos funcionários públicos previsto para 2018 vai também abranger os polícias.
“Não vai haver discriminação em relação aos polícias. Se houver descongelamentos na função pública em 2018 será para todos. Se for faseada será para todos”, disse à agência Lusa o presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues, no final de uma reunião com Constança Urbano de Sousa.
Paulo Rodrigues adiantou que saiu da reunião esclarecido, tendo em conta que existia a dúvida quanto aos polícias manterem ou não congeladas as carreiras remuneratórias no próximo ano.
O esclarecimento da ministra da Administração Interna surge antes da manifestação marcada para quinta-feira, em Lisboa, pela Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, estrutura que reúne elementos da PSP, GNR, SEF, Polícia Marítima, ASAE e guardas prisionais.
Paulo Rodrigues afirmou que a manifestação não vai ser desconvocada, uma vez que os motivos do protesto não estão apenas relacionados com o descongelamento das carreiras, mas com “a falta de resolução de um conjunto vasto de problemas”, que abrange todas as forças e serviços de segurança.
No caso da PSP, o presidente do maior sindicato da Polícia sublinhou que continuam os problemas ao nível das infraestruturas, fardamento, equipamento de proteção individual, meios e equipamentos, tendo existido ao longo deste ano “uma falta de investimento”.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/oe2018-policias-abrangidos-por-descongelamento-das-carreiras
Croco- Major
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Idade : 55
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Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
Há mais de 17 anos que sou Cabo, há mais de 17 anos que não sou promovido, sei que existem alguns na mesma situação. Alguns militares agora Majores, eram Alferes já eu era Cabo. Conheci Soldados que sem terem ido a qualquer curso já foram promovidos duas vezes, a Guarda Principal e a Cabo! Nem sei que diga!!!
zucatruca- Cabo-Chefe
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Mensagem : eu sei que sim
Meu alistamento : muitos anos disto.
Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
Ainda vão ser cabos chefes visto ser por escolha é você cabo graças a este estatuto
Opanda- Furriel
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Idade : 37
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Nº de Mensagens : 404
Meu alistamento : 2009
Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
E quem é que tem a culpa????zucatruca escreveu:Há mais de 17 anos que sou Cabo, há mais de 17 anos que não sou promovido, sei que existem alguns na mesma situação. Alguns militares agora Majores, eram Alferes já eu era Cabo. Conheci Soldados que sem terem ido a qualquer curso já foram promovidos duas vezes, a Guarda Principal e a Cabo! Nem sei que diga!!!
Os " soldados ", querem ver!!!!
FORASTEIRO- Capitão
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Idade : 54
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Mensagem : " Responder à ofensa com ofensa é lavar a alma com lama.
O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater. "
Dalai Lam.
Meu alistamento : já faltou mais.!!!
Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
Ninguém falou aqui em culpa, apenas constatei os factos.
A culpa é da instituição, pois ouve anos em apenas promoveu um cabo a cabo-chefe, sendo que os guardas foram ás centenas!
A culpa é da instituição, pois ouve anos em apenas promoveu um cabo a cabo-chefe, sendo que os guardas foram ás centenas!
zucatruca- Cabo-Chefe
-
Idade : 54
Profissão : Militar GNR
Nº de Mensagens : 284
Mensagem : eu sei que sim
Meu alistamento : muitos anos disto.
Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
camarada cantando e andando..estou na mesma ....zucatruca escreveu:Há mais de 17 anos que sou Cabo, há mais de 17 anos que não sou promovido, sei que existem alguns na mesma situação. Alguns militares agora Majores, eram Alferes já eu era Cabo. Conheci Soldados que sem terem ido a qualquer curso já foram promovidos duas vezes, a Guarda Principal e a Cabo! Nem sei que diga!!!
rrrb- Cabo-Mor
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Idade : 49
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Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
Governo propõe pagar progressões na carreira em três fases até 2019
Os funcionários públicos vão receber no próximo ano um terço do valor da progressão na carreira, sendo o restante acréscimo remuneratório pago em dois momentos em 2019.
Segundo a proposta do Governo enviada esta madrugada aos sindicatos, documento que esta tarde vai ser discutido com os sindicatos, o descongelamento das carreiras será feito em dois anos e não em quatro como inicialmente se previa, mas em 2019 o pagamento será faseado, sendo efetuado em janeiro e dezembro.
Na prática, haverá três pagamentos. Em janeiro de 2018 os funcionários públicos com direito a progredir recebem um terço (33%) do acréscimo remuneratório e, em janeiro de 2019 recebem mais um terço (33%) e só em 1 de dezembro desse ano terão direito aos 100%.
A proposta do Governo prevê ainda uma novidade face ao proposto inicialmente: quando o acréscimo remuneratório corresponda a um determinado valor, ainda por definir, não será aplicado o faseamento do pagamento das progressões.
Segundo explicou à Lusa o dirigente da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, a garantia de um valor mínimo acautela situações de carreiras subsistentes que, devido ao faseamento, "teriam acréscimos ridículos, de dois ou três euros".
O valor mínimo era uma reivindicação da FESAP e deverá ficar definido nas reuniões desta tarde com a equipa das Finanças, disse o sindicalista.
Para José Abraão, a nova proposta do Governo "é positiva, mas insuficiente" pois continua a prever o faseamento do pagamento das progressões, medida que a FESAP "sempre recusou".
in:jnOs funcionários públicos vão receber no próximo ano um terço do valor da progressão na carreira, sendo o restante acréscimo remuneratório pago em dois momentos em 2019.
Segundo a proposta do Governo enviada esta madrugada aos sindicatos, documento que esta tarde vai ser discutido com os sindicatos, o descongelamento das carreiras será feito em dois anos e não em quatro como inicialmente se previa, mas em 2019 o pagamento será faseado, sendo efetuado em janeiro e dezembro.
Na prática, haverá três pagamentos. Em janeiro de 2018 os funcionários públicos com direito a progredir recebem um terço (33%) do acréscimo remuneratório e, em janeiro de 2019 recebem mais um terço (33%) e só em 1 de dezembro desse ano terão direito aos 100%.
A proposta do Governo prevê ainda uma novidade face ao proposto inicialmente: quando o acréscimo remuneratório corresponda a um determinado valor, ainda por definir, não será aplicado o faseamento do pagamento das progressões.
Segundo explicou à Lusa o dirigente da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, a garantia de um valor mínimo acautela situações de carreiras subsistentes que, devido ao faseamento, "teriam acréscimos ridículos, de dois ou três euros".
O valor mínimo era uma reivindicação da FESAP e deverá ficar definido nas reuniões desta tarde com a equipa das Finanças, disse o sindicalista.
Para José Abraão, a nova proposta do Governo "é positiva, mas insuficiente" pois continua a prever o faseamento do pagamento das progressões, medida que a FESAP "sempre recusou".
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dragao- Cmdt Interino
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Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
Governo só quer pagar 100% das progressões em Dezembro de 2019
A proposta enviada aos sindicatos prevê que as subidas salariais que resultam das progressões sejam pagas a 33% em Janeiro de 2018, a 66% a 1 de Janeiro de 2019 e a 100% em Dezembro desse ano, o que pode ir além da actual legislatura.
Depois de ter garantido que as progressões seriam pagas em dois anos, o Governo propôs aos sindicatos que estas só tenham plenos efeitos salariais em Dezembro de 2019.
Na proposta enviada esta noite aos sindicatos, a que o Negócios teve acesso, prevê-se que "o pagamento dos acréscimos remuneratórios a que o trabalhador tenha direito", uma vez descongeladas as progressões, seja faseado, sendo pago 33% em Janeiro de 2018, 66% em Janeiro de 2019 e 100% a 1 de Dezembro de 2019, data que, dependendo do momento em que as eleições forem marcadas, deverá ir além da actual legislatura.
No documento, na nova proposta, que será discutida esta quinta-feira à tarde com os sindicatos, prevê-se que nos casos em que a subida remuneratória seja inferior a determinado valor – não especificado, referido com um "x" – não seja aplicado este faseamento, sugerindo que o montante total é pago imediatamente.
Os funcionários que não foram avaliados no período em que as progressões estiveram congeladas - 2011 a 2017 - podem receber um ponto por cada ano não avaliado, ou, em alternativa, pedir avaliação por ponderação curricular, sujeita a quotas.
Da proposta desaparece a norma que travava progressões a quem tenha tido qualquer tipo de aumento entre 2011 e 2017, mas resta saber se este efeito não se aplica automaticamente. Também já não está escrito que o tempo de trabalho prestado entre 2011 e 2017 não é considerado, o que atrasa as progressões de professores, médicos ou militares, ponto que ainda terá de ser esclarecido.
Quanto aos professores, explica-se agora que para evitar "ultrapassagens de posicionamento nos escalões", ao pessoal docente da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário permanecem aplicáveis as regras do Estatuto da Carreira Docente "com as devidas adaptações em termos de período temporal, contado a partir de 1 de Janeiro de 2018". Com o faseamento de datas e percentagens já referido.
A Fenprof considera que a nova proposta não resolve nada. "Se os professores continuarem a ver a sua carreira total ou parcialmente congelada, e o tempo de serviço perdido, as pessoas não se vão calar. O Governo pode começar a contar mais cem mil na rua", afirmou Mário Nogueira, em resposta ao Negócios.
Horas extra perdem cortes em Dezembro de 2018
Na semana passada, o Governo tinha proposto a reposição parcial do valor das horas extra, subindo a compensação de 12,5% na primeira hora para 17,5%, mas sem chegar aos 25% previstos na lei geral.
Agora, apresenta uma proposta mais generosa, que prevê que os cortes nas horas extra sejam progressivamente reduzidos ao longo do ano e que desapareçam em Dezembro de 2019.
Está previsto que o valor previsto na Lei Geral (25% na primeira hora de dia útil) seja reposto em 2018, com um faseamento de 25% em Janeiro, 50% a 1 de Abril, 75% a 1 de Julho e 100% em Dezembro, sem que haja lugar ao pagamento de retroactivos.
Os sindicatos exigem a reposição imediata nos valores previstos na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, até porque nas empresas públicas os valores previstos nas convenções colectivas (e os outros direitos) retomam plenos efeitos em Janeiro.
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dragao- Cmdt Interino
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Mensagem : Ler as Regras ajuda a compreender o funcionamento do fórum!
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Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
Boa tarde camaradas.
Uma questão para se subir de escalão pela primeira vez antes era necessário 2 ou 3 anos de serviço?
Abraço
Uma questão para se subir de escalão pela primeira vez antes era necessário 2 ou 3 anos de serviço?
Abraço
GUARDA86- 2º Sargento
-
Idade : 37
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 742
Meu alistamento : 2010
Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
Não conheço ninguém que tenha subido de índice... é uma utopia!
Edr See- Capitão
-
Idade : 43
Profissão : Militar das Forças de Segurança
Nº de Mensagens : 5922
Mensagem : Tenho fé que um dia a instituição seja mais justa para com os seus elementos...
Meu alistamento : 01SET03 - GIA
Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
eu subi de escalão com 2 anos de serviço. depois, quando devia subir novamente passei para a nova tabela, recomeçando a contagem de novo. entretanto, todos os anos desde 2011 não contaram para nada...
logo, e resumindo, no tempo dos escalões, a primeira subida era os 2 anos, e depois de 3 em 3 se não estou em erro. nos índices, creio que seria de 4 em 4...
logo, e resumindo, no tempo dos escalões, a primeira subida era os 2 anos, e depois de 3 em 3 se não estou em erro. nos índices, creio que seria de 4 em 4...
smelly- 1º Sargento
-
Idade : 39
Profissão : Militar da Guarda Nacional Republicana
Nº de Mensagens : 1435
Mensagem : A união faz a força..
Meu alistamento : 2004
Re: Professores, polícias e militares podem levar mais anos a progredir
Edr See escreveu:Não conheço ninguém que tenha subido de índice... é uma utopia!
Não há ninguém!
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