SOS Racismo acusa GNR de agredir família de etnia cigana na Vidigueira
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SOS Racismo acusa GNR de agredir família de etnia cigana na Vidigueira
SOS Racismo acusa GNR de agredir família de etnia cigana na Vidigueira
A SOS Racismo acusou, esta terça-feira, a GNR de ter perseguido e agredido, desde sexta-feira, uma família de etnia cigana e de a ter expulsado hoje com "violência" do acampamento onde vivia em Vidigueira, o que a guarda nega.
A SOS Racismo acusou, esta terça-feira, a GNR de ter perseguido e agredido, desde sexta-feira, uma família de etnia cigana e de a ter expulsado hoje com "violência" do acampamento onde vivia em Vidigueira, o que a guarda nega.
A família, "composta por 25 membros, incluindo oito crianças" e que diz ter fixado acampamento na vila de Vidigueira, no distrito de Beja, com "a autorização" do presidente da câmara, começou a ser "perseguida" na sexta-feira "com ameaças por parte da GNR, que chegou a apontar pistolas a algumas pessoas", denuncia a associação, num comunicado enviado à agência Lusa.
Desde então, a família "tem sido alvo de perseguição, discriminação e agressões por parte da GNR" no acampamento, refere a associação, contando que, na madrugada de sábado, a força de segurança "voltou ao local com ordem de expulsão e desmantelamento do acampamento".
A família "não acatou" a ordem, "reiterando que tinha autorização" do executivo municipal "para ali se fixar" e, "no ato de resistência ao uso da força da GNR para efetivar a expulsão, algumas pessoas foram agredidas, acabando a família, pela brutalidade da força usada, por fugir para fora das imediações do acampamento", conta a SOS Racismo.
Quando regressou ao acampamento, a família "tinha tendas, colchões, mantas, comidas incendiadas e as viaturas sem as chaves na ignição" e, depois, entrou em contacto com a Câmara de Vidigueira, que a aconselhou a abandonar o local, conta a SOS Racismo.
Hoje de manhã, segundo a associação, a GNR "expulsou" a família do acampamento e "agrediu" alguns dos membros.
Contactado pela Lusa, o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR, capitão Daniel Ferreira, repudiou e negou as acusações feitas pela SOS Racismo.
Segundo o capitão, a família estava a viver num acompanhamento que fixou num terreno que "não era da sua propriedade" e "a atuação da GNR passou simplesmente por respeitar o direito de propriedade" e a pedido do proprietário para o ajudar a retirar a família do terreno.
Na sequência do pedido do proprietário, a GNR deslocou-se ao acampamento para pedir à família para abandonar voluntariamente o terreno, que estava a ocupar e que não é da sua propriedade.
Como tal não aconteceu, "a GNR desenvolveu hoje de amanhã uma ação com o intuito de a família abandonar o terreno", o que acabou por acontecer, explicou, referindo que "a ação decorreu com normalidade e não houve nenhum foco de tensão, nem violência e agressões por parte de militares da GNR a qualquer membro da família".
Contactada pela Lusa, a Câmara de Vidigueira, através do chefe de gabinete do presidente, Miguel Ramalho, disse que os serviços sociais da autarquia estão a acompanhar a situação e a tentar encontrar uma solução alternativa para a família se fixar.
https://www.jn.pt/justica/interior/sos-racismo-acusa-gnr-de-agredir-familia-de-etnia-cigana-na-vidigueira-9131498.html
A SOS Racismo acusou, esta terça-feira, a GNR de ter perseguido e agredido, desde sexta-feira, uma família de etnia cigana e de a ter expulsado hoje com "violência" do acampamento onde vivia em Vidigueira, o que a guarda nega.
A SOS Racismo acusou, esta terça-feira, a GNR de ter perseguido e agredido, desde sexta-feira, uma família de etnia cigana e de a ter expulsado hoje com "violência" do acampamento onde vivia em Vidigueira, o que a guarda nega.
A família, "composta por 25 membros, incluindo oito crianças" e que diz ter fixado acampamento na vila de Vidigueira, no distrito de Beja, com "a autorização" do presidente da câmara, começou a ser "perseguida" na sexta-feira "com ameaças por parte da GNR, que chegou a apontar pistolas a algumas pessoas", denuncia a associação, num comunicado enviado à agência Lusa.
Desde então, a família "tem sido alvo de perseguição, discriminação e agressões por parte da GNR" no acampamento, refere a associação, contando que, na madrugada de sábado, a força de segurança "voltou ao local com ordem de expulsão e desmantelamento do acampamento".
A família "não acatou" a ordem, "reiterando que tinha autorização" do executivo municipal "para ali se fixar" e, "no ato de resistência ao uso da força da GNR para efetivar a expulsão, algumas pessoas foram agredidas, acabando a família, pela brutalidade da força usada, por fugir para fora das imediações do acampamento", conta a SOS Racismo.
Quando regressou ao acampamento, a família "tinha tendas, colchões, mantas, comidas incendiadas e as viaturas sem as chaves na ignição" e, depois, entrou em contacto com a Câmara de Vidigueira, que a aconselhou a abandonar o local, conta a SOS Racismo.
Hoje de manhã, segundo a associação, a GNR "expulsou" a família do acampamento e "agrediu" alguns dos membros.
Contactado pela Lusa, o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR, capitão Daniel Ferreira, repudiou e negou as acusações feitas pela SOS Racismo.
Segundo o capitão, a família estava a viver num acompanhamento que fixou num terreno que "não era da sua propriedade" e "a atuação da GNR passou simplesmente por respeitar o direito de propriedade" e a pedido do proprietário para o ajudar a retirar a família do terreno.
Na sequência do pedido do proprietário, a GNR deslocou-se ao acampamento para pedir à família para abandonar voluntariamente o terreno, que estava a ocupar e que não é da sua propriedade.
Como tal não aconteceu, "a GNR desenvolveu hoje de amanhã uma ação com o intuito de a família abandonar o terreno", o que acabou por acontecer, explicou, referindo que "a ação decorreu com normalidade e não houve nenhum foco de tensão, nem violência e agressões por parte de militares da GNR a qualquer membro da família".
Contactada pela Lusa, a Câmara de Vidigueira, através do chefe de gabinete do presidente, Miguel Ramalho, disse que os serviços sociais da autarquia estão a acompanhar a situação e a tentar encontrar uma solução alternativa para a família se fixar.
https://www.jn.pt/justica/interior/sos-racismo-acusa-gnr-de-agredir-familia-de-etnia-cigana-na-vidigueira-9131498.html
Croco- Major
-
Idade : 55
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: SOS Racismo acusa GNR de agredir família de etnia cigana na Vidigueira
"http://www.sosracismo.pt/apresentacao" – Contribuímos para a existência de infra-estruturas de apoio às populações imigrantes e das minorias étnicas;"
Depois desta noticia importa saber! O SOS Racismo, providenciou por um espaço para acolher a família!!!
Não chega, "virem apregoar aos sete ventos",e acusar, acusar, acusar, e não providenciar pelo acolhimento da comunidade cigana do qual nutro muito respeito.
- A GNR atuou de acordo com as atribuições que lhe são confiadas, entre as quais;,. "defender a legalidade democratica/garantir a ordem e defesa pública/defender os direitos fundamentais dos cidadãos", sendo que neste caso, agiram em resposta ao pedido de um cidadão que se achava lesado de acordo com a lei...
Atualmente, acusa-se mais por não terem sido salvaguardados os direitos, do que os deveres a que os cidadãos estão sujeitos.
Para se viver em sociedade, deve-se cumprir as normas legais. Existem mecanismos para ativar o apoio social, sem ser preciso ocupar propriedades privadas porque sim...
Depois desta noticia importa saber! O SOS Racismo, providenciou por um espaço para acolher a família!!!
Não chega, "virem apregoar aos sete ventos",e acusar, acusar, acusar, e não providenciar pelo acolhimento da comunidade cigana do qual nutro muito respeito.
- A GNR atuou de acordo com as atribuições que lhe são confiadas, entre as quais;,. "defender a legalidade democratica/garantir a ordem e defesa pública/defender os direitos fundamentais dos cidadãos", sendo que neste caso, agiram em resposta ao pedido de um cidadão que se achava lesado de acordo com a lei...
Atualmente, acusa-se mais por não terem sido salvaguardados os direitos, do que os deveres a que os cidadãos estão sujeitos.
Para se viver em sociedade, deve-se cumprir as normas legais. Existem mecanismos para ativar o apoio social, sem ser preciso ocupar propriedades privadas porque sim...
Última edição por dragao em Ter 20 Fev 2018, 21:48, editado 2 vez(es)
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dragao- Cmdt Interino
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Re: SOS Racismo acusa GNR de agredir família de etnia cigana na Vidigueira
Caso para dizer " Aiii Lelooooooo"...tudo dito!!!
:palmas:Parabéns pelo trabalho e rápidas melhoras aos camaradas!
:palmas:Parabéns pelo trabalho e rápidas melhoras aos camaradas!
COELHO.X- Capitão
-
Idade : 46
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 5620
Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: SOS Racismo acusa GNR de agredir família de etnia cigana na Vidigueira
Falta aqui dizer o q esta família fez a um Guarda...
matulão- 1º Sargento
-
Idade : 49
Profissão : patrulheirissimo
Nº de Mensagens : 1151
Mensagem : Continua-se a verificar que hoje em dia as rotundas é que dão dinheiro com operações stop e a velha história do polícia perseguir o ladrão já deixou de ser cliché há muito.
Meu alistamento : 99/00
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