Associações militares criticam “chumbo” de lei para contagem integral de tempo de serviço

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Associações militares criticam “chumbo” de lei para contagem integral de tempo de serviço Empty Associações militares criticam “chumbo” de lei para contagem integral de tempo de serviço

Mensagem por Croco Sex 18 Set 2020, 23:50

As associações profissionais de militares consideraram hoje “lamentável” o “chumbo”, no parlamento, de uma lei que propunha a contagem integral do tempo de serviço das carreiras e corpos especiais da função pública, incluindo os militares.
É uma decisão que implica que continue “uma situação discriminatória e desrespeitosa para aqueles que garantem a defesa da Pátria, a segurança dos cidadãos e permitem uma imagem positiva de Portugal no plano internacional”, lê-se num comunicado assinado por cinco associações profissionais de militares.
Se a lei, um decreto de 2019, não for alterada, avisaram ainda, são discriminados os “militares e os profissionais da GNR e da Polícia Marítima, relativamente às carreiras gerais da função pública e à própria PSP”, dado que, “de um total de quase dez anos de congelamento das carreiras apenas contabiliza uma ínfima parte”.
Por outro lado, a manutenção do decreto terá “efeitos irreversíveis” para o cálculo da pensão de reforma da não contagem do tempo integral de carreira para os militares na situação de reserva.
O PS chumbou hoje, com a abstenção do PSD, um projeto de lei do PCP que propunha a contagem integral do tempo de serviço das carreiras e corpos especiais da função pública, incluindo os militares.
Na hora da votação, no parlamento, o diploma dos comunistas teve o apoio do BE, PAN, PEV, Chega e das duas deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, insuficiente para superar os votos do PS e CDS que votaram contra. O PSD optou pela abstenção, juntamente com o deputado da Iniciativa Liberal, o que ajudou a "chumbar" a lei na generalidade.

O comunicado é subscrito pela Associação Nacional de Sargentos (ANS), Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima (ASPPM) e Associação de Praças (AP).

Na quarta-feira, BE, PCP e "Os Verdes" mostraram-se contra o "apagão" nas progressões das carreiras das Forças Armadas, de segurança e outros corpos especiais da administração pública, e o PSD disponibilizou-se para trabalhar com o Governo, corrigindo congelamentos injustos.
Em debate no parlamento esteve uma petição pública, organizado pelas associações militares, um projeto de lei comunista e um projeto de resolução bloquista sobre o assunto para corrigir carreiras, cargos ou categorias em que a progressão depende do decurso de determinado período de prestação de serviço, como os dos militares, da Polícia Marítima e da Guarda Nacional Republicana.
Pelo partido do Governo, o PS, a deputada Cristina Jesus alertou que "impacto financeiro nas contas públicas" desta proposta "não se afigura sustentável", defendendo que a solução adotada pelo executivo representa o "equilíbrio possível entre a responsabilidade orçamental e a equidade" - o descongelamento de dois anos, nove meses e 18 dias do total de nove anos, quatro meses e dois dias
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/associacoes-militares-criticam-chumbo-de-lei-para-contagem-integral-de-tempo-de-servico
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