Diretor da PSP propõe extinção da Polícia e do SEF e "fusão" numa força nacional

SOCIEDADE
[size=36]Diretor da PSP propõe extinção da Polícia e do SEF e "fusão" numa força nacional[/size]

Magina da SIlva foi recebido este domingo pelo Presidente da República, com quem debateu o futuro da polícia e dos profissionais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que disse estarem a ser "vilipendiados"

MIGUEL PRADO

Odiretor nacional da PSP, Manuel Magina da Silva, revelou este domingo, no Palácio de Belém, que propôs ao Presidente da República uma solução para a reorganização das polícias que passa pela extinção da PSP e do SEF - Serviço de Estrangeiros e Fronteiras - criando uma "polícia nacional".

Nessa nova organização, explicou Magina da Silva após uma audiência com o Presidente da República, "a PSP é extinta, o SEF é extinto e surge uma polícia nacional, como acontece em Espanha ou Itália".
O diretor nacional da PSP declarou, sobre a possibilidade de a PSP absorver os profissionais hoje no SEF que "todos os bons polícias são bem-vindos". "Cá estaremos com serenidade e calma para lidarmos com este desafio", acrescentou.
Magina da Silva manifestou, em declarações aos jornalistas, desagrado com o tratamento público que tem sido dado ao SEF. "Quero demonstrar o meu desagrado pela forma como o SEF está a ser tratado na praça pública. O SEF tem excelentes profissionais, cujo bom desempenho ao longo dos anos está a ser vilipendiado", lamentou.
https://expresso.pt/sociedade/2020-12-13-Diretor-da-PSP-propoe-extincao-da-Policia-e-do-SEF-e-fusao-numa-forca-nacional?fbclid=IwAR24LjwRF0057yJU4kB2GRPiFbsNAexXAEG-M9fWsreAK7HFX-eyfHaVTws

Começou a guerra das policias para ver com que fica do que vai sobrar do sef...

O Magina nunca escondeu que é defensor da existência de uma única policia nacional. Não tem falado nisso porque agora é também um politico e foi escolhido por um governo que não tem essa matéria no seu programa. Atenção,  isto chama-se coerência, já o defendia quando andava na patrulha - este começou mesmo cá em baixo.

dragao escreveu:Acho que ficou pelo meio ao não fazer referência à GNR, contudo não passa de um sonho de muitos, já debatido à décadas...

Na realidade, até que se concretize, muita água deve passar por baixo das pontes...

Mas o modelo que ele defende não inclui a GNR, é mais como o italiano e francês - não conheço os pormenores. Esquisito, é.

Compreendo. Mas no que toca a áreas de jurisdição/atuação, não acredito que o CG/GNR, deixe da mão para uma eventual polícia Nacional.
Acrescentar, no comentário de fim de semana de Marques Mendes, refere que o Ex.mo Diretor da PSP, devia era estar caladinho "entre aspas". Porque quem por direito tem de falar é o MAI.
Enfim, assim anda o nosso lindo País...

Sabem se o Comandante Geal da GNR, esteve presente na reunião com Presidente da República?

Não precisa
Ex.mo General (militar) ... comandado pelo Comandante Supremo das forças armadas.... Ex.mo Presidente da Republica... 
...

 13.12.2020 às 20h47
https://expresso.pt/politica/2020-12-13-Eduardo-Cabrita-afirma-que-nao-e-um-diretor-de-Policia-que-anuncia-reforma-do-SEF?fbclid=IwAR3-DmkPlF5tCnqhWW_14Vy_EtWSUxPWvMn1DlwJa6JFUfCXxEwl-HzZqOg

Pois. Já se previa "vergastadas" nas costas de alguém...

Como podia estar presente o cg da GNR se o assunto não lhe dizia respeito. O director da PSP já tinha pedido está audiência para entregar um livro  sobre a PSP. Coincidência ter falecido o colega da PSP de Évora que  devia ter sido um dos assuntos enevitavelmente falado entre os dois.

E agora como está na moda "demita-se o Ex.mo Director da PSP" .

dragao escreveu:E agora como está na moda "demita-se o Ex.mo Director da PSP" .

 "Tinha acabado de dizer isso" 

SOCIEDADE
Diretor da PSP diz que "não pretendeu condicionar" reestruturação do SEF
13.12.2020 às 23h19
https://expresso.pt/sociedade/2020-12-13-Diretor-da-PSP-diz-que-nao-pretendeu-condicionar-reestruturacao-do-SEF?fbclid=IwAR3rQTrtC260VNqSmnUjbsyaJRo08BNQ6nADJO-V1qY81REkuD3g2u-TdEY

Então e depois a haver uma policia nacional quem é que vai ser o diretor, o senhor? Pois!

Guarda que anda à linha escreveu:Então e depois a haver uma policia nacional quem é que vai ser o diretor, o senhor? Pois!

Aposto, de olhos fechados, que faria melhor trabalho que todos juntos os que lá passaram pelo SEF.

Extinguiu-se a Guarda Fiscal que fazia a fiscalização de fonteiras na quase totalidade do TN, adaptando-se o SEF e ainda assim era a Brigada Fiscal da GNR que, em certos portos marítimos e outros pontos de fonteira marítima, fiscalizava e permitia a entrada em Portugal de cidadãos estrangeiros. Agora avizinha-se novas mudanças.
Esperar para ver.

Vai passar para onde se demosntra interesse, vontade e se faz barulho nem que seja para dar nas vistas..até agora só vi um Grande Comandante fazer isso..

E bem. Concordo
E, ou muito me engano...., mas a história do Ucraniano está muito mal contada. Porque a ser verdade o que saiu na comunicação social è muito grave. A extinção é pouco.

[size=32]Diretor da PSP não quer PJ e GNR a meterem-se no SEF[/size]

Magina da Silva é conhecido pela sua frontalidade e há quem defenda que aproveitou a ocasião para dizer que não quer a PJ nem a GNR a “herdarem” as funções do SEF.


Quem o conhece sabe que era uma questão de segundos até responder à letra à jornalista que não parava de o tratar por superintendente e até intendente na conferência de imprensa que deu depois de ser recebido pelo Presidente da República. Afinal, Magina da Silva é um homem operacional e que esteve à frente da Unidade Especial de Polícia, que agrega as forças especiais da PSP. E como nunca foi um homem de bastidores acabou por corrigir a jornalista: “Sou superintendente-chefe”, único cargo que pode exercer o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública.

Magina da Silva acabou por revelar na ocasião que defende a junção do SEF e da PSP numa nova força policial nacional, acabando por enfurecer o ministro da Administração_Interna, que terá sido apanhado de surpresa. Segundo fontes ligadas a Magina, o diretor nacional quis mostrar que está contra a hipótese de o SEF se diluir na Polícia Judiciária e na GNR.

O diretor nacional da PSP é contestado até por figuras ligadas ao PSD. Carlos Encarnação, antigo secretário de Estado da Administração Interna, defende que “um diretor da PSP não deve exprimir, e muito menos depois de ser ouvido pelo Presidente da República, opiniões institucionais ou pessoais sobre qualquer matéria”.

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https://ionline.sapo.pt/artigo/718110/diretor-da-psp-nao-quer-pj-e-gnr-a-meterem-se-no-sef?seccao=Portugal_i

https://www.jn.pt/nacional/costa-afasta-cenario-de-fusoes-de-policias-13140969.html

O sr. Diretor, calado é um Poeta.

O Sr. Director tem os dias contados no comando da PSP... nos corredores já pedem a sua demissão...

Não acho. Este gajo tem carisma, seria um sarilho dos diabos.
Não creio que queiram mais problemas.

Independentemente das opiniões, certo ou errado, não era o lugar, nem lhe cabia a ele falar do assunto a esta altura.

Esticou-se, mas não merece ser enforcado por causa disso.
Já os vi a serem demitidos por menos. Mas o ambiente está pesado, de cortar à faca, o que o governo quer é ver o pó a assentar e o que menos deseja agora é mais problemas.

Eduardo Cabrita anuncia reforma do SEF para janeiro e avisa que PSP "deve cingir as suas intervenções a matérias da sua competência"

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou hoje no Parlamento que a reforma prevista no plano de Governo quanto ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras deverá ser conhecida no início de 2021, prolongando-se por seis meses. O governante deixou também um recado ao diretor nacional da PSP, Magina da Silva, quanto às suas declarações, considerando que "a PSP e outras forças de segurança devem cingir intervenções públicas a matérias de natureza operacional".

O anúncio ocorreu na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias a propósito da morte de Homeniuk no espaço equiparado a Centro de Instalação temporária do Aeroporto de Lisboa, após os pedidos da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira e do PSD.

No seguimento das críticas por parte do PSD de que o Governo não tinha planos para o futuro do SEF, Eduardo Cabrita reforçou que no plano de Governo escrito antes das eleições de 2019 vinha explicita a vontade de ser feita uma separação orgânica das funções policiais e administrativas.

Tendo defendido este ponto, o ministro da Administração Interna afirmou que "no início de janeiro" terá início a reforma do SEF, sendo que o processo está a envolver mais três ministérios para além do seu: Negócios Estrangeiros, Presidência e da Justiça. O prazo para esta reforma deverá ser de seis meses, anunciou Cabrita.

Na quarta-feira o Ministério divulgou que o processo de reestruturação do SEF deveria estar concluído no primeiro semestre de 2021 e que seria coordenado pelos diretores nacionais adjuntos do Serviço, José Luís do Rosário Barão – que ascendeu a diretor em regime de substituição - e Fernando Parreiral da Silva.

Na mesma nota, o MAI dava conta que o trabalho conjunto entre as Forças e Serviços de Segurança para a redefinição do exercício das funções policiais na gestão de fronteiras e no combate às redes de tráfico humano começa imediatamente.

É também intenção do ministério reforçar a sua intervenção estratégica nos domínios do asilo e da gestão das migrações.

Durante esta sessão de respostas, Cabrita também se dirigiu às várias interpelações dos deputados que o questionaram quanto às condições que ele ou Magina da Silva tinham para manter-se nos respetivos cargos. O diretor nacional da PSP, Magina da Silva, tinha admitido no domingo que estaria a ser trabalhada a fusão da PSP com o SEF, depois de uma reunião com o Presidente da República.

Rejeitando a ideia de que foi desautorizado por Magina da Silva, que está sob a sua intendência, o ministro da Administração Interna disse que já tinha sido informado de que o diretor nacional da PSP se encontrou com Marcelo Rebelo de Sousa apenas para entregar um livro sobre a PSP. No entanto, Cabrita fugiu à questão quanto à compatibilidade que mantém com o responsável, dizendo apenas que "a PSP deve cingir as suas intervenções públicas a matérias da sua estrita competência operacional”.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/eduardo-cabrita-anuncia-reforma-do-sef-para-janeiro

Acredito que num futuro, o patrulhamento de proximidade, programas especiais, e intervenção rápida (entregue aos postos e subdestacamentos territoriais) venham a ser assumidos pela PSP. E que a GNR fique com as valências (honras de estado, acção fiscal, controle costeiro, fronteiras terrestres, ordem publica, operações especiais, intervenção no subsolo, transito nos itinerários principais, entre muitos outros).
Não tenho dúvida que a ASAE venha a sofrer uma igual integração dos inspetores (da área económica), e seja criado um organismo que fique responsável pelo laboratório de segurança alimentar e faça exclusivamente a fiscalização da área alimentar.

Camarada Brave Sir Robin, vamos concluir a nossa etapa no serviço ativo, e, mesmo depois de muitos anos, nada vai alterar acredite.
Ambas as Instituições (PSP/GNR), são enormes e tem muito peso, quer politico quer na opinião pública pelo trabalho que exercem. Logo não podem ser alvo de alterações com prejuizo da perda de eleitorado...

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ex-comandante-geral-da-gnr-botelho-miguel-e-o-novo-diretor-do-sef

O governo com esta nomeação deu um xeque mate no diretor da PSP. Segue o capítulo GNR/SEF casamento a vista.

Ele já devia saber..foi um grito de desespero para evitar..mas foi reduzido à função dele pelo MAI

jmflince escreveu:O governo com esta nomeação deu um xeque mate no diretor da PSP. Segue o capítulo GNR/SEF casamento a vista.

Não podemos perder de vista que o SEF foi criado precisamente para colocar uma força civil a nas fronteiras (para o movimento de pessoas, nao de mercadorias). Tendemos a esquecer esse pormenor. Pelo mesmo motivo as negociações de adesão à UE (então CEE) forçaram a desmilitarização completa da PSP.
Tudo isso continua válido.

É o homem da transição, dizem que muito respeitado, muito capaz, e isso é o que interessa neste momento de tempestade. Alguém que segure o leme e ajuste as velas.

msm escreveu:

jmflince escreveu:O governo com esta nomeação deu um xeque mate no diretor da PSP. Segue o capítulo GNR/SEF casamento a vista.

Não podemos perder de vista que o SEF foi criado precisamente para colocar uma força civil a nas fronteiras (para o movimento de pessoas, nao de mercadorias). Tendemos a esquecer esse pormenor. Pelo mesmo motivo as negociações de adesão à UE (então CEE) forçaram a desmilitarização completa da PSP.
Tudo isso continua válido.

É o homem da transição, dizem que muito respeitado, muito capaz, e isso é o que interessa neste momento de tempestade. Alguém que segure o leme e ajuste as velas.

E no entanto, na maioria doos controlos fronteiriços terrestres temos a GNR a exercer a função operacional e o SEF a vertente administrativa em que nem se mostram praticamente.

A doutrina militar ainda é olhada com bons olhos por ser dedicada à causa...
Já se esperava esta decisão...
Que o camando do Ex.mo General decorra de acordo com as suas expectativas.

Ora vejam lá a missão da Guardia Civil... se coaduna com a missão da GNR...

Uma pergunta:
- Irá vestir a farda do SEF, dignificando-a, ou do exército?

msm escreveu:Uma pergunta:
- Irá vestir a farda do SEF, dignificando-a, ou do exército?

Posso estar enganado, mas acho que não faz parte do fórum, para te responder.

dragao escreveu:Ora vejam lá a missão da Guardia Civil... se coaduna com a missão da GNR...

Será este o modelo pensado para Portugal, mas com grande défice humano e material em comparação com os espanhóis, que estão anos luz à nossa frente.

Eu estive em Vilar Formoso quando se fez o controle nas fronteiras devido ao covid 19, em junho deste ano, e quem estava no lado espanhol era a Polícia Nacional e não a Guarda Civil.

Também estive na fronteira do Rosal de la Frontera, e quem lá esteve sempre conosco foi a polícia nacional, a qual estava numa carrinha muito bem equipada com todo o equipamento !! Os agentes que lá estavam eram de uma unidade que so trabalha com emigração .

jomarabu escreveu:Também estive na fronteira do Rosal de la Frontera, e quem lá esteve sempre conosco foi a polícia nacional, a qual estava numa carrinha muito bem equipada com todo o equipamento !! Os agentes que lá estavam eram de uma unidade que so trabalha com emigração .

Por cá talvez a fiscalização passe para a GNR, a inspeção para a PJ, que já tem a competência reservada para o tráfico dr pessoas, e a documentação para o Ministério da Justiça (Regiatos).

Bom dia. 
Cheira - me a luta de tachos, nada maus.
Ouve um crime cometido pelo pessoal do SEF, estão detidos os culpados, vão ser julgados e expulsos ( penso eu) e querem extinguir uma instituição inteira por uns indivíduos que não deviam lá estar ( acontece em todas as instituições). Se a moda pega qualquer dia as instituições viram peças do tetris a encaixar aqui e ali...
Enfim. 
Um bem haja a todos

Devem andar na GNR elementos que se lembraram de no posto de Sacavém terem decapitado um cidadão. Os culpados foram condenados e a GNR não foi extinta.

jmflince escreveu:Devem andar na GNR elementos que se lembraram de no posto de Sacavém terem decapitado um cidadão. Os culpados foram condenados e a GNR não foi extinta.

Mas foi extinto o posto de sacavém (não me recordo se foi logo na sequência ou não, mas que foi extinto foi e passou a ser PSP).