Elementos das forças de segurança querem aumento salarial de 150 euros
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Elementos das forças de segurança querem aumento salarial de 150 euros
Durante o protesto, os elementos da estrutura entregaram em São Bento um documento, no qual exigem, segundo César Nogueira, "respeito" e que "os polícias não sejam relegados para último plano só porque não têm direito à greve".
A plataforma com vários sindicatos e associações das forças de segurança reclamou hoje um aumento salarial de 150 euros para estes profissionais, considerando que "ainda há tempo para incluir" esta verba no orçamento e por estarem "fartos de migalhas". .
A Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, que integra sindicatos e associações da GNR, PSP, Polícia Marítima, Guarda Prisional e ASAE, organizou hoje ao fim tarde uma concentração junto à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, onde estiveram reunidos cerca de meia centena de elementos destas polícias para exigirem melhores salários e que esses aumentos sejam já incluídos no Orçamento do Estado para 2024.
"O objetivo é alertar o Governo, que ainda está em funções, que os polícias existem e que exigem alterações aos estatutos remuneratórios", disse aos jornalistas o secretário nacional da CPP, César Nogueira.
Durante o protesto, os elementos da estrutura entregaram em São Bento um documento, no qual exigem, segundo César Nogueira, "respeito" e que "os polícias não sejam relegados para último plano só porque não têm direito à greve". .
"Exigimos respeito, exigimos que os estatutos remuneratórios sejam atualizados porque não dignificam a profissão e criam constrangimentos às próprias instituições", frisou.
César Nogueira, que é também presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), acrescentou que os elementos das forças e serviços de segurança vão "continuar a luta", independentemente do Governo, e sublinhou que "o parlamento está em pleno funcionamento e o Orçamento do Estado ainda não está fechado".
O mesmo responsável defendeu um aumento salarial superior a 150 euros, considerando que "tudo o que seja abaixo" desse valor "é muito pouco", uma vez que há anos que não há subidas de salários.
César Nogueira sustentou que "ainda há tempo para incluir verba para aumentar e atualizar os estatutos remuneratórios caso haja vontade política".
O secretário nacional da CPP considerou ainda que os polícias "estão fartos de propaganda", apesar de o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, dizer que "está tudo muito bem".
Questionado se José Luís Carneiro, candidato à liderança do PS nas eleições internas do partido, seria um bom primeiro-ministro, afirmou que "pelo menos seria um primeiro-ministro bem-falante que diz que está tudo bem".
"Logicamente não vou dizer que foi tudo mau, mas estamos fartos de migalhas. Se considerarmos só o que fez na administração interna, não será um bom primeiro-ministro. Fez muito pouco para aquilo que apregoou", disse.
Fazem parte da CCP a Associação dos Profissionais da Guarda, Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Associação Socioprofissional da Polícia Marítima, Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional e Associação Sindical dos Funcionários da ASAE.
https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2023/11/22/elementos-das-forcas-de-seguranca-querem-aumento-salarial-de-150-euros/356329/
A plataforma com vários sindicatos e associações das forças de segurança reclamou hoje um aumento salarial de 150 euros para estes profissionais, considerando que "ainda há tempo para incluir" esta verba no orçamento e por estarem "fartos de migalhas". .
A Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, que integra sindicatos e associações da GNR, PSP, Polícia Marítima, Guarda Prisional e ASAE, organizou hoje ao fim tarde uma concentração junto à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, onde estiveram reunidos cerca de meia centena de elementos destas polícias para exigirem melhores salários e que esses aumentos sejam já incluídos no Orçamento do Estado para 2024.
"O objetivo é alertar o Governo, que ainda está em funções, que os polícias existem e que exigem alterações aos estatutos remuneratórios", disse aos jornalistas o secretário nacional da CPP, César Nogueira.
Durante o protesto, os elementos da estrutura entregaram em São Bento um documento, no qual exigem, segundo César Nogueira, "respeito" e que "os polícias não sejam relegados para último plano só porque não têm direito à greve". .
"Exigimos respeito, exigimos que os estatutos remuneratórios sejam atualizados porque não dignificam a profissão e criam constrangimentos às próprias instituições", frisou.
César Nogueira, que é também presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), acrescentou que os elementos das forças e serviços de segurança vão "continuar a luta", independentemente do Governo, e sublinhou que "o parlamento está em pleno funcionamento e o Orçamento do Estado ainda não está fechado".
O mesmo responsável defendeu um aumento salarial superior a 150 euros, considerando que "tudo o que seja abaixo" desse valor "é muito pouco", uma vez que há anos que não há subidas de salários.
César Nogueira sustentou que "ainda há tempo para incluir verba para aumentar e atualizar os estatutos remuneratórios caso haja vontade política".
O secretário nacional da CPP considerou ainda que os polícias "estão fartos de propaganda", apesar de o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, dizer que "está tudo muito bem".
Questionado se José Luís Carneiro, candidato à liderança do PS nas eleições internas do partido, seria um bom primeiro-ministro, afirmou que "pelo menos seria um primeiro-ministro bem-falante que diz que está tudo bem".
"Logicamente não vou dizer que foi tudo mau, mas estamos fartos de migalhas. Se considerarmos só o que fez na administração interna, não será um bom primeiro-ministro. Fez muito pouco para aquilo que apregoou", disse.
Fazem parte da CCP a Associação dos Profissionais da Guarda, Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Associação Socioprofissional da Polícia Marítima, Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional e Associação Sindical dos Funcionários da ASAE.
https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2023/11/22/elementos-das-forcas-de-seguranca-querem-aumento-salarial-de-150-euros/356329/
Última edição por dragao em Seg 27 Nov 2023, 23:40, editado 1 vez(es)
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Re: Elementos das forças de segurança querem aumento salarial de 150 euros
Nem horário de trabalho temos quanto mais aumentos...
sapador- Cabo-Chefe
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Nº de Mensagens : 233
Re: Elementos das forças de segurança querem aumento salarial de 150 euros
sapador escreveu:Nem horário de trabalho temos quanto mais aumentos...
Até há uns poucos anos atrás não tínhamos, mas atualmente temos horário de trabalho e encontra-se regulamentado internamente.
O interessante de observar é que o Estatuto não diz 40 horas semanais, o que consta é "máximo de 40 horas semanais".
A atribuição dos Descansos Compensatórios é que não são aplicados de forma igual a nível nacional.
Mas também há quem pense erradamente que os serviços remunerados contam como horário de trabalho compreendido no "máximo das 40 horas".
Se cumprem ou não, já é outra questão.
filipemx- 2º Sargento
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Idade : 45
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 605
Meu alistamento : 2002
Re: Elementos das forças de segurança querem aumento salarial de 150 euros
Os serviços remunerados nunca podem contar mas uma vez que o pessoal é obrigado a fazê-los não vejo porque não contam
sapador- Cabo-Chefe
-
Idade : 35
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 233
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