Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

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Novo Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Ter 09 Jan 2024, 16:17

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, comentou os protestos da Polícia de Segurança Pública (PSP), realizados na segunda-feira.
Oministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, comentou os protestos da Polícia de Segurança Pública (PSP), realizados na segunda-feira, afirmando: "Tenho estado sempre do lado dos polícias. Tenho provas dadas durante o exercício das minhas funções de estar ao lado dos polícias”.

"Nós temos em curso, neste momento, 607 milhões de euros de investimento na valorização das infraestruturas e dos equipamentos. Para viaturas, são 60 milhões de euros", afirmou, em resposta à à comunicação de avarias nos carros patrulha que a PSP alertou terem impossibilitada a realização dos serviços.

E continuou: "As viaturas só circulam com revisão feita. Se houver agentes que estão a efetuar circulação que não tem essa revisão, devem reportar às chefias porque estão a incumprir com a legalidade. (...) Todos dias, porque são milhares de viaturas por todo o país, as viaturas têm avarias. Em relação às que têm avarias regulares, a PSP encontra-se a fazer uma avaliação daquelas que estão a ser substituídas".

Questionado sobre o diploma promulgado por Marcelo Rebelo de Sousa, no final do ano passado, onde é previsto um aumento do subsídio de risco para a Polícia Judiciária, que a PSP defende que deveria estender-se a outras forças de segurança, Carneiro respondeu: "Aquilo que nós temos de fazer é continuar a procurar. Isto é a garantia que eu posso deixar, ou seja, a garantia de que queremos e temos a vontade de continuar a melhorar as condições remuneratórias dos agentes e dos elementos que constituem as forças de segurança".

"Nós temos de continuar a trabalhar para aproximar as condições remuneratórias, melhoranças as condições remuneratórias das forças de segurança", reiterou.

Recorde-se que vários carros de patrulha da PSP do Comando Metropolitano de Lisboa estiveram, na segunda-feira, ao fim da tarde parados como forma de protesto dos polícias por melhores condições de trabalho e salários.

Além disso, vários elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR) estão concentrados, na noite de segunda-feira, junto à Câmara Municipal do Porto num protesto solidário com os colegas de Lisboa, que se reuniram em frente à Assembleia da República para exigir melhores condições de trabalho e salários.

A contestação dos elementos da PSP, juntamente com os militares da GNR, teve início após o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.

Os elementos da PSP e da GNR consideram tratar-se de um "tratamento desigual e discriminatório".

[Notícia atualizada às 15h47]

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2476643/carneiro-reage-a-protestos-tenho-estado-sempre-do-lado-dos-policias


Última edição por dragao em Ter 23 Jan 2024, 23:43, editado 9 vez(es)
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Ter 09 Jan 2024, 16:19

Aumentos na PJ? Queríamos um "reconhecimento do mesmo tipo" para a PSP

PSP e GNR continuam a achar injusta a diferença de tratamento destas duas forças e a Polícia Judiciária.

ODiretor Nacional da PSP, Barros Correia, reagiu hoje ao protesto de polícias, que estão reunidos junto ao parlamento e à Câmara do Porto, para reivindicar melhores condições salariais e de trabalho.

O responsável por esta força de segurança não quis "tirar conclusões de um processo" que diz ainda não conhecer bem.

"É uma situação que está a ser avaliada e acompanhada. E a seu empo, conclusões serão tiradas", indicou.

O protesto surge depois de, em dezembro, o Conselho de Ministros ter aprovado o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da Polícia Judiciária, o que indignou a PSP e a GNR que exigem o mesmo tratamento.

"Fico satisfeito com aquilo que a PJ conseguiu, fico efetivamente muito satisfeito e aquilo que também gostaríamos que acontecesse é que houvesse um reconhecimento do mesmo tipo para a PSP", afirmou.

Questionado por isso se faz parte deste protesto, o superintendente-chefe tentou fugir à questão referindo que na altura do mesmo se encontrava em Viseu, descartando assim a possibilidade de ter estado em qualquer um dos pontos de manifestação, acrescentando que houve, ainda, muita "desinformação nas redes sociais" e garantiu mais uma vez não ter participado nem convocado os protestos".

Ainda sobre o facto de se ter denunciado a falta de viaturas em alguns postos da PSP, Barros Correia fez saber "que está a ser feito um levantamento das necessidade de viaturas no comando de Lisboa para ser reforçado com viaturas de outros comandos para minimizar a dificuldade".

Dezenas de polícias começaram a concentrar-se ao fim da tarde de segunda-feira, em frente à Assembleia da República, para exigir melhores condições de trabalho e salários.

A contestação dos elementos da PSP, juntamente com os militares da GNR, teve início após o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.

Os elementos da PSP e da GNR consideram tratar-se de um "tratamento desigual e discriminatório".

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2476525/aumentos-na-pj-queriamos-um-reconhecimento-do-mesmo-tipo-para-a-psp
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Ter 09 Jan 2024, 16:21

O protesto de polícias da PSP por melhores condições salariais e de trabalho prossegue hoje, após centenas de agentes se terem concentrado na segunda-feira frente ao parlamento e à Câmara do Porto e de comandos terem parado as viaturas.

Em declarações à Lusa, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Paulo Santos, disse à Lusa que às 02:00 de hoje mantinham-se algumas dezenas de elementos concentrados na cidade do Porto, em frente à Câmara Municipal, onde chegaram a estar mais de 300 pessoas.

O responsável lembrou que "o protesto é espontâneo", não tendo sido organizado por qualquer sindicato, e disse ter havido uma mobilização de dezenas de comandos para este protesto, que levou ainda à paragem de dezenas de viaturas em vários comandos.

Segundo disse, houve uma mobilização para este protesto de comandos como Braga, Faro e até Açores e que elementos de locais como Caldas da Rainha, Leiria e Castelo Branco juntaram-se à concentração junto à Assembleia da República, em Lisboa, onde pelas 08:45 estavam pelo menos mais de uma dezena.

"Atingimos uns milhares de pessoas no geral. Só Porto e Lisboa concentraram mais de 1.000 pessoas", afirmou Paulo Santos.

O protesto envolveu a paragem, desde segunda-feira, de vários carros de patrulha da PSP de diversos comandos, tendo começado no Comando Metropolitano de Lisboa.

A contestação dos elementos da PSP teve início após o Governo ter aprovado, em 29 de novembro, o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, nalguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.

Os polícia consideram que há um "tratamento desigual e discriminatório".

O responsável admitiu ainda que, noutros pontos do país, também possam estar a acontecer concentrações, mas sublinhou: "é um protesto espontâneo e o que posso dizer é que levo quase 23 anos na polícia e que se nota muita predisposição, muita naturalidade e muita vontade [dos agentes] em estarem presentes nestas iniciativas".

Questionado pela Lusa sobre se ainda contava ter alguma resposta de um governo já em gestão, Paulo Santos respondeu: "O governo de gestão, pelo menos por aquilo que tenho percebido, não está impossibilitado de dar passos políticos".

"Está obviamente numa situação de gestão, condicionado nalgumas situações, mas tem disponibilidade política para ouvir as estruturas, para ouvir os profissionais e até para dar resposta, desde que o Presidente da República não considere que aquela medida coloca em causa a própria estabilidade do país", afirmou.

Paulo Santos referiu ainda que, com este protesto, os polícias querem passar uma mensagem também para o futuro Governo: "Pelo menos coloquem a questão da segurança interna na agenda".

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2476185/protesto-da-psp-com-concentracoes-e-carros-parados-mantem-se-hoje
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Ter 09 Jan 2024, 16:56

Solidário com forças de segurança, Montenegro alerta para desinvestimento

O líder do PSD manifestou hoje solidariedade aos elementos das forças de segurança, considerando que a contestação destes profissionais é resultado de oito anos de políticas públicas de desinvestimento.

"Isto é o resultado de oito anos de políticas públicas em que houve um grande desinvestimento na administração pública e em muitas das condições nas quais os prestadores de serviço, nomeadamente no caso da segurança, acabaram por se confrontar", afirmou Luís Montenegro, na Calheta, ilha de São Jorge, Açores, arquipélago onde até sábado prossegue o programa "Sentir Portugal".

Luís Montenegro expressou "uma palavra de solidariedade a todos quantos prestam serviço nas forças e serviços de segurança", frisando que a sua expectativa e empenho é, "num futuro próximo", tornar "a ter uma valorização das suas carreiras" e dar "condições para um trabalho digno".

O protesto de polícias da PSP por melhores condições salariais e de trabalho prossegue hoje, após centenas de agentes se terem concentrado na segunda-feira frente ao parlamento e à Câmara do Porto e de comandos terem parado as viaturas.

A contestação dos elementos da PSP teve início após o Governo ter aprovado, em 29 de novembro, o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da Polícia Judiciária (PJ), que, nalguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.

Os polícias consideram que há um "tratamento desigual e discriminatório".

O presidente do PSD adiantou que tem visitado esquadras da PSP e quartéis da GNR, assinalando a existência de "grandes lacunas", como a frota automóvel ou equipamentos necessários para haver "uma autoridade pública que "garanta a segurança de pessoas e bens e a ordem e a tranquilidade pública".

Segundo Luís Montenegro, "foi uma escolha nos últimos oito anos engavetar grande parte dos investimentos públicos", o que se nota também "nas forças e serviços de segurança".

Questionado sobre o suplemento para os elementos da PJ, Luís Montenegro defendeu ser "preciso dar dignidade à função de autoridade que a polícia tem, é preciso garantir condições dignas de trabalho".

"É preciso que haja, por parte do Estado, do Governo, uma dotação que se possa conciliar com aquilo que é a respeitabilidade que o exercício da autoridade pública encerra", adiantou, avisando que "isso não se faz nem atacando os polícias, nem estando permanentemente a criar restrições que dão um sinal errado à sociedade e, sobretudo, não incentivam aqueles que são os profissionais que estão disponíveis".

Neste âmbito, sublinhou ainda haver outro aspeto preocupante nas forças e serviços de segurança, que é "mais dificuldades de recrutamento", acrescentando que "isto não é por acaso".

"É porque as condições remuneratórias, as condições de progressão na carreira, as condições para o próprio exercício da função, muitas vezes, não estão garantidas", observou o líder do PSD.

https://www.noticiasaominuto.com/politica/2476658/solidario-com-forcas-de-seguranca-montenegro-alerta-para-desinvestimento
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Mensagem por dragao Ter 09 Jan 2024, 16:57

Chega propõe atribuição de suplementos da PJ às forças de segurança

O presidente do Chega anunciou hoje que o partido vai apresentar na Assembleia da República uma proposta para que os suplementos remuneratórios da Polícia Judiciária (PJ) sejam também atribuídos às forças de segurança.

"Neste país, tratámos sempre as nossas forças de segurança muito mal. Nos últimos anos temos espezinhado, criado diferenciações artificiais e menorizado as forças de segurança. É, por isso, perfeitamente justo, quando propõem que o suplemento atribuído à PJ, que é justo, diga-se, seja também atribuído às restantes forças de segurança", disse André Ventura.

O líder do Chega, que falava aos jornalistas numa conferência de imprensa na sede do Chega/Açores, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, apontou que "não fazer isto, é cavar um fosso de desigualdade, de discriminação e de potenciação de conflitos", que deve ser evitado nas forças de segurança.

Por isso, anunciou que o Chega "proporá hoje, na AR, através de um Decreto-Lei, a equiparação nas forças de segurança, dos suplementos atribuídos, justamente, à PJ, permitindo que também forças como a PSP e a GNR, beneficiem deste suplemento, porque a sua tarefa é igualmente de grande risco e porque o seu trabalho é natural e consecutivamente desenvolvido sob grande risco".

Na sua opinião, transmitida numa altura em que se realizam a nível nacional vários protestos de polícias da PSP por melhores condições salariais e de trabalho, "faz todo o sentido que assim seja" e que a AR "dê urgência e prioridade ao tratamento desta questão".

Na sua intervenção, o líder do Chega também perguntou: "Onde anda o senhor ministro da Administração Interna?".

E prosseguiu: "Como é possível que, tendo tido tempo para ser candidato a secretário-geral do PS, tendo tido tempo para fazer comícios no país inteiro e para se encontrar com militantes, não tenha, ainda, encontrado dez minutos para se reunir com as forças que estão a organizar este protesto, para dar uma palavra sobre estas reivindicações ou dar sequer uma palavra aos polícias sobre o que pretende fazer nos próximos meses para acautelar que este fosso, esta discriminação, não persiste?".

"O senhor ministro disse que falará hoje. Aguardaremos naturalmente as suas palavras, mas é o sinal de um ministro da Administração Interna inativo, ineficaz e muito pouco consciente das suas responsabilidades", concluiu.

André Ventura também referiu que na noite de segunda-feira juntou-se aos polícias que protestaram em Ponta Delgada, nos Açores, e que juntar-se-á aos protestos em Lisboa, em frente ao Parlamento.

O protesto envolveu a paragem, desde segunda-feira, de vários carros de patrulha da PSP de diversos comandos, tendo começado no Comando Metropolitano de Lisboa.

A contestação dos elementos da PSP teve início após o Governo ter aprovado, em 29 de novembro, o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, nalguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.

https://www.noticiasaominuto.com/politica/2476638/chega-propoe-atribuicao-de-suplementos-da-pj-as-forcas-de-seguranca
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Qua 10 Jan 2024, 00:30

Protesto dos polícias está a aumentar e não tem data para terminar

O protesto dos agentes da PSP está a aumentar em número e a chegar a mais zonas do país, adiantaram à Lusa fontes sindicais, frisando que não há certezas sobre quando irá terminar.

Este movimento inorgânico que surgiu dentro da PSP contra o suplemento de missão atribuído pelo Governo apenas à Polícia Judiciária juntava esta terça-feira à noite mais elementos, quer da PSP, da GNR e da guarda prisional, em comparação com a noite de segunda-feira, apontaram os sindicatos.

Presente no protesto em frente à Assembleia da República, em Lisboa, o presidente do Sindicato Nacional da Polícia, Armando Ferreira, salientou à Lusa que estavam hoje "muitas mais pessoas" e que "continuavam a chegar".

Já na cidade do Porto, em frente à Câmara Municipal, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Santos, referiu que estavam hoje à noite cerca de 300 pessoas, apontando para "milhares em todo o país".

Os sindicalistas sublinharam que estavam a ocorrer hoje protestos em localidades como Castelo Branco, Viseu, Vila Real, Leiria, Santarém, Guarda, Horta ou Ponta Delgada.

Sobre a dimensão dos protestos, por melhores condições salariais e de trabalho, Paulo Santos destacou que estão a ter uma "adesão bastante relevante".

"Esta mensagem forte já levou a que os vários partidos políticos tenham comentado esta situação. Ou seja, está-se a fazer aquilo que nós há muito pretendíamos, que era que a segurança interna e os problemas da PSP e da GNR, dos seus profissionais, fosse debatido e parece-me que agora é o momento certo para continuarmos a investir nesta luta", vincou.

Também Armando Ferreira realçou que não serão os sindicatos a indicarem um "ponto final" dos protestos: "Temos a certeza absoluta que começou no domingo, mão temos a certeza absoluta quando é que vai acabar".

O líder Sindicato Nacional da Polícia salientou ainda que "só uma pessoa pode ter a certeza absoluta de quando acaba" o protesto, apontando que se o primeiro-ministro António Costa pretender, o movimento termina.

"É valorizar os profissionais da Polícia de Segurança Pública da mesma forma como valorizou os profissionais da Polícia Judiciária", atirou.

Desde o final da tarde de segunda-feira que vários carros de patrulha da PSP, principalmente no Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis), estão parados, alegando os polícias que estão inoperacionais e com várias avarias.

O diretor da PSP indicou hoje que está a ser feita uma avaliação dos carros da PSP que estão inoperacionais e que o comando de Lisboa poderá ser reforçado com viaturas de outros locais.

A contestação dos elementos da PSP, juntamente com os militares da GNR, teve início após o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.

Os elementos da PSP e da GNR consideram tratar-se de um "tratamento desigual e discriminatório".

Estes protestos surgiram de forma espontânea e não foram organizados por qualquer sindicato, apesar de existir uma plataforma, composta por sete sindicatos da Polícia de Segurança Pública e quatro associações da Guarda Nacional Republicana, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.

Na sexta-feira, esta plataforma decidiu cortar totalmente as relações com o Ministério da Administração Interna pela falta de interesse, apatia e resistência à consagração de direitos dos profissionais da PSP e GNR.

https://www.jn.pt/5562911831/protesto-dos-policias-esta-a-aumentar-e-nao-tem-data-para-terminar/
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Mensagem por dragao Sex 12 Jan 2024, 12:46

Carneiro recebido com protestos da GNR em evento de entrega de veículos

José Luís Carneiro foi recebido com protesto da GNR.

Oministro da Administração Interna José Luís Carneiro foi recebido, esta sexta-feira, por um protesto silencioso de elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), num evento de entrega de viaturas à GNR, em Queluz de Baixo.

Depois de elencar investimentos nos recursos humanos das forças de segurança, para 2024, frisou que o "Governo está a entrar numa fase de gestão e não tem agora condições para poder dar resposta a muitas das questões que estão a ser colocadas".

"Agora é necessário preparar, nos programas eleitorais dos diferentes partidos esses compromissos", frisou em declarações aos jornalistas.

José Luís Carneiro admitiu ainda que, na sua opinião, o "esforço" governativo deve continuar para obter maior dimensão remuneratória e dos suplementos.

A contestação dos polícias começou num movimento inorgânico que surgiu dentro da PSP contra um suplemento de missão atribuído pelo Governo apenas à Polícia Judiciária (PJ) e que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.

Os elementos da PSP, aos quais também se juntaram militares da GNR e guardas prisionais, consideram tratar-se de um "tratamento desigual e discriminatório". O protesto, que começou este domingo em forma de concentração diante da Assembleia da República, alastrou-se a outras cidades do país.

[Notícia atualizada às 12h32]

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2479086/carneiro-recebido-com-protestos-da-gnr-em-evento-de-entrega-de-veiculos
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por Guarda que anda à linha Dom 14 Jan 2024, 15:03

Para os mais distraídos, e para que conste, não esquecer que os aumentos anunciados para os agentes da PSP e militares da GNR nos últimos anos https://www.jn.pt/7465997570/ministerio-garante-que-salarios-na-psp-e-gnr-tem-vindo-a-ser-reforcados/ são comuns a toda a função publica, inclusivamente para o pessoal da PJ https://eco.sapo.pt/2023/11/22/e-oficial-salarios-na-funcao-publica-aumentam-52-euros-ou-3-em-2024/ que também fazem parte da função publica.
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Novo Comandante-geral garante que militares da GNR em protesto não vão sofrer "represálias"

Mensagem por Croco Seg 15 Jan 2024, 20:22

Comandante-geral garante que militares da GNR em protesto não vão sofrer "represálias" 
Leitura: 3 min
15 janeiro, 2024 às 18:07

Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas 4vfmtsx8ugia
Rui Ribeiro Veloso
Reinaldo Rodrigues/Global Imagens


O comandante-geral da GNR, Rui Ribeiro Veloso, garantiu esta segunda-feira às associações que representam os profissionais da Guarda que estes não vão sofrer "represálias" pelos protestos que têm mantido há cerca de uma semana, inspirados por um agente da PSP em vigília em frente ao Parlamento desde 7 de janeiro.
Em causa está, sobretudo, a exigência para que seja atribuído aos elementos da GNR e da PSP um suplemento de missão semelhante ao concedido pelo Governo, no final de novembro de 2023, aos profissionais da Polícia Judiciária (PJ). 

"Muitos profissionais estão com receio de algumas represálias. Isso está fora de questão. [O comandante-geral] garantiu-nos isso", afirmou, à saída da reunião, em Lisboa, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), César Nogueira, em nome das cinco associações recebidas por Rui Ribeiro Veloso. 

As associações foram convocadas depois de, na quinta-feira, o comandante-geral ter expressado, numa missiva ao dispositivo da GNR, o seu apoio às reivindicações dos seus subordinados. Na semana passada, o diretor nacional da PSP, José Barros Correia, tinha tido uma atuação semelhante, igualmente para manifestar a sua "solidariedade" com os polícias em protesto.

"Enquanto não ficar preto no branco - já não vamos em palavras ou em promessas vãs - aquilo que nós almejamos, que é a atribuição do suplemento de missão, nós não vamos parar", assegurou César Nogueira, defendendo que, apesar de estar em gestão, o Governo tem poderes para satisfazer a reivindicação. 

O militar da GNR sublinhou, ainda, que o objetivo é que os protestos decorram "dentro da legalidade". "Somos todos polícias", lembrou.

Até ao momento, os polícias e militares têm-se, sobretudo, concentrado em frente à Assembleia da República (Lisboa) e aos seus locais de trabalho, por vezes, no caso destes últimos, fardados. O número de carros policiais considerados inoperacionais devido a avarias mecânicas tem igualmente aumentado. Paralelamente, o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, têm também sido recebidos, em atos oficiais, com protesto e, na semana passada, cerca de 500 polícias manifestaram-se entoando o hino nacional durante um jogo da Primeira Liga de futebol, no Algarve. 
Para 31de janeiro, confirmou esta segunda-feira César Nogueira, está agendada uma concentração em frente ao Comando-Geral da GNR, no Largo do Carmo, em Lisboa, e outra no Porto. O protesto já estava agendado antes de o agente da PSP na origem do movimento mais recente ter iniciado a sua vigília em frente ao Parlamento. 

https://www.jn.pt/8048425806/comandante-geral-garante-que-militares-da-gnr-em-protesto-nao-vao-sofrer-represalias/
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Mensagem por Croco Seg 15 Jan 2024, 20:30

"Aqui jaz a Segurança Pública": polícias protestam com caixões frente ao Parlamento
Cada caixão em frente à Assembleia da República representa, segundo as forças de segurança, um ano de Governo socialista que foi “afundando” cada vez mais os polícias.
Look VÍDEO https://sicnoticias.pt/pais/2024-01-15-Aqui-jaz-a-Seguranca-Publica-policias-protestam-com-caixoes-frente-ao-Parlamento-f4e38cce
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Novo Elementos da GNR e PSP em protesto

Mensagem por dragao Sáb 20 Jan 2024, 18:33

Elementos da GNR e PSP em protesto na Festa das Fogaceiras

Vários elementos da PSP e GNR promovem, na manhã de hoje, uma manifestação silenciosa na Festa das Fogaceiras, em Santa Maria da Feira. Polícias exigem melhores condições de trabalho e salariais.

s elementos da PSP e da GNR dizem-se alvo de discriminação, depois de terem visto o Governo atribuir um suplemento de missão apenas à Polícia Judiciária, deixando as restantes forças de segurança de fora.

Durante o cortejo cívico, os manifestantes entoaram o hino nacional, tendo sido aplaudidos pelos presentes no final.

https://www.jn.pt/1605163238/elementos-da-gnr-e-psp-em-protesto-na-festa-das-fogaceiras/
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Mensagem por dragao Sáb 20 Jan 2024, 18:34

Centenas de polícias em protesto por salários mais dignos manifestaram-se, esta noite, em Coimbra. De velas em punho, elementos de várias forças de segurança formaram uma fila com quilómetros pelas ruas da cidade. Elementos da PSP, GNR e guardas prisionais juntaram-se, depois, na Praça da República.

https://www.jn.pt/8418816514/policias-em-protesto-com-velas-na-mao-formam-quilometros-em-coimbra/
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Sáb 20 Jan 2024, 18:36

Polícias cantam hino nacional durante jogo da Taça da Liga de futsal

Cerca meia centena de elementos das forças de segurança e familiares manifestaram-se hoje no Pavilhão da Póvoa de Varzim, durante o jogo Sporting--Leões de Porto Salvo, das meias-finais da Taça da Liga de futsal, entoando o hino nacional.

Oprotesto, que aconteceu durante os primeiros minutos do desafio, foi semelhante ao que aconteceu no dia 12 de janeiro, durante o jogo Portimonense-Farense, da I Liga de futebol, e insere-se na vaga de contestação que teve início após o Governo ter aprovado, em 29 de novembro, o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ.

A falta de tratamento equivalente relativamente às restantes forças de segurança motivou, nos últimos dias, vários protestos de polícias em diversas cidades do país, numa iniciativa que começou com um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e está a mobilizar cada vez mais elementos da PSP, bem como da GNR e da guarda prisional.

Hoje, no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim, vestidos de preto e numa zona lateral das bancadas, os elementos das forças de segurança cantaram o hino nacional, mostrando bandeiras e cachecóis com as cores de Portugal, tendo recebido, no final, aplausos do restante público presente no recinto.

Estes protestos surgiram de forma espontânea e não foram organizados por qualquer sindicato, apesar de existir uma plataforma, composta por sete sindicatos da PSP e quatro associações da Guarda Nacional Republicana, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.

Esta plataforma decidiu cortar totalmente as relações com o Ministério da Administração Interna.

Os protestos, que os polícias prometem manter até terem resposta às suas exigências, estão a ser organizados através de redes sociais como Facebook e Telegram.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2484767/policias-cantam-hino-nacional-durante-jogo-da-taca-da-liga-de-futsal
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Dom 21 Jan 2024, 00:57

Forças de segurança entoam hino nacional durante Casa Pia-Farense

Várias dezenas de elementos das forças de segurança, vestidos de preto, entoaram hoje o hino nacional ao minuto 25 do jogo Casa Pia-Farense, referente à 18.ª jornada da I Liga de futebol, que decorre em Rio Maior.

Amanifestação dos elementos das forças de segurança recolheu a solidariedade dos adeptos presentes em Rio Maior, que aplaudiram os protestos, iniciados depois de o Governo ter aprovado, em 29 de novembro, o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ.

Em causa, está o facto de o tratamento não ser equivalente para as restantes forças de segurança, o que tem motivado, nas últimas semanas, várias manifestações de polícias em diversas cidades do país, numa iniciativa que começou com um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e que está a mobilizar cada vez mais elementos da PSP, assim como da GNR e da guarda prisional.

Este tipo de manifestação, de resto, não é inédito e já tinha ocorrido no dia 14, no embate União de Leiria--Santa Clara, da II Liga de futebol, no dia 12, no decorrer do encontro Portimonense--Farense, da I Liga de futebol, e também hoje, durante o Sporting-Leões de Porto Salvo, encontro das meias-finais da Taça da Liga de futsal, que decorre na Póvoa de Varzim.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2484780/forcas-de-seguranca-entoam-hino-nacional-durante-casa-pia-farense
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Dom 21 Jan 2024, 08:57

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Mensagem por dragao Dom 21 Jan 2024, 14:02

MAI manifesta desejo de que suplementos exigidos por PSP e GNR integrem salário base

José Luís Carneiro expressou o desejo de que os suplementos reclamados por PSP e GNR sejam incorporados na base remuneratória. Contudo, sublinhou que não pode agir fora do orçamento

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, expressou este sábado o desejo de que os suplementos reclamados por PSP e GNR sejam incorporados na base remuneratória, sublinhando, contudo, não poder agir fora do orçamento.

Em declarações no final da apresentação do seu livro “Ganhar o Futuro”, no Porto, que teve na assistência professores e representantes das forças policiais, José Luís Carneiro começou por repetir a argumentação em torno das queixas daqueles profissionais, que reclamam um regime compensatório equiparado ao que foi atribuído à Polícia Judiciária.

“Este é um trabalho que deve ser feito e concluído na próxima legislatura e por parte do próximo governo e que, do meu ponto de vista, deve ter duas dimensões estruturais: comparar as funções e a natureza das forças e serviços de segurança, bem como dos órgãos de polícia criminal, no que tem que ver com a estrutura de remuneração de base e, depois, também estabelecer uma comparação entre os diferentes suplementos das forças e serviços de segurança e dos órgãos de polícia criminal”, disse.

O ministro admitiu, em seguida, um novo cenário ao afirmar que “poderá até fazer sentido que alguns dos suplementos que hoje são atribuídos possam ser objeto de incorporação na base remuneratória”, frisando, a propósito, que para que esse trabalho possa ser desenvolvido tem de envolver os ministérios que tutelam a Administração Pública, as Finanças, a Administração Interna, a Defesa Nacional, a Justiça e a Economia, na medida em que este tem a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.

"São as entidades que tutelam órgãos de polícia criminal”, explicou, acrescentando: “Desejavelmente, e esta é a minha opinião pessoal, deveriam haver suplementos que pudessem ser integrados na estrutura remuneratória”.

O ex-candidato à liderança do PS retomou depois o discurso das limitações associadas ao facto de ser um governo de gestão e “medidas dessas terem impactos orçamentais muito significativos". "Não podem existir decisões fora do quadro orçamental, o ministro da Administração Interna não tem esse poder”, sublinhou.

Elementos da PSP e da GNR estão há mais de uma semana em protestos por melhores condições de trabalho e salariais, exigindo um suplemento de missão idêntico ao atribuído aos inspetores da Polícia Judiciária. O diretor nacional da PSP, José Barros Correia, e o comandante-geral da GNR, Rui Ribeiro Veloso, já se reuniram com as estruturas representativas e manifestaram-se solidários com as razões dos protestos.

Durante a sessão de autógrafos no Porto, o ministro foi interpelado por um grupo de professores independente, com quem se reuniu no final. Segundo um dos elementos do grupo, Carla Gomes, pretende-se “encontrar uma solução para os profissionais da Educação”, propondo-se, até às eleições legislativas antecipadas, marcadas para 10 de março, “ir ao encontro de todo os partidos para conseguir um compromisso para resolver os problemas”.

https://expresso.pt/politica/2024-01-20-MAI-manifesta-desejo-de-que-suplementos-exigidos-por-PSP-e-GNR-integrem-salario-base-c9dac7fe
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Mensagem por dragao Dom 21 Jan 2024, 14:07

Protesto de forças de segurança junta centenas diante do Palácio de Belém

Centenas de elementos das forças de segurança concentraram-se hoje diante do Palácio de Belém, em mais uma ação de reivindicação por melhores condições salariais e de trabalho, num protesto silencioso apenas intercalado pelo hino no render da guarda.

A concentração arrancou na fábrica dos Pastéis de Belém, seguida de uma curta caminhada ao longo da rua de Belém, quase todos vestidos de preto e vários munidos de bandeiras portuguesas.

"A segurança de Portugal e dos portugueses depende de nós, todos os dias, por um vencimento justo, por uma carreira, pela segurança de Portugal", lia-se em algumas camisolas, representando a mensagem de protesto de PSP, GNR e corpo da guarda prisional.

Por entre muitos turistas que ficaram a assistir ao render da guarda junto ao palácio do Presidente da República, os elementos das forças de segurança permaneceram em silêncio, num protesto que se tem repetido ao longo das últimas duas semanas um pouco por todo o país e que, entre outros aspetos, aponta à equiparação do suplemento de missão que foi atribuído à Polícia Judiciária, que, em alguns casos, pode chegar a cerca de 700 euros por mês.

Estes protestos surgiram de forma espontânea, por iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, e não foram organizados por qualquer sindicato, apesar de existir uma plataforma, composta por sete sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e quatro associações da Guarda Nacional Republicana (GNR), criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.

Os polícias mantêm os protestos e a plataforma tem agendado manifestações para Lisboa, a 24 de janeiro, e para o Porto, a 31 de janeiro.

A plataforma enviou ainda um convite aos partidos políticos para uma reunião em 26 de janeiro para que esta questão seja discutida e assumida uma posição para o futuro.

A contestação está a mobilizar cada vez mais elementos das forças de segurança em todo o país, sendo as iniciativas organizadas através de redes sociais, como Facebook e Telegram.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2485019/protesto-de-forcas-de-seguranca-junta-centenas-diante-do-palacio-de-belem
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Mensagem por dragao Dom 21 Jan 2024, 18:38

"Enoja-me não ter referido o protesto". Filho de polícia confronta MAI

Apesar de não ter obtido resposta por parte de José Luís Carneiro, o jovem prosseguiu o seu discurso, tendo acusado o ministro de, nos últimos anos, não ter feito "absolutamente nada para valorizar a carreira de um polícia e de um guarda".

Oministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, foi confrontado por um filho de um polícia, que acusou o tutelar da pasta de ignorar os protestos levados a cabo pelas forças de segurança, no final da apresentação do seu livro ‘Ganhar o Futuro’, que ocorreu no sábado, no Porto.

“Eu tenho um pai que é membro da OPC [órgão de polícia criminal] e que não recebe o salário que era digno. Trabalha agora num posto e está a dormir lá à frente com um colchão, na chuva. O senhor ministro nem sequer fala sobre o assunto. O senhor prefere falar sobre futuro, mas fale também sobre o presente. Fale também sobre o presente, porque devia envergonhá-lo”, começou por dizer o jovem, enquanto o ministro assinava uma cópia do seu livro.

Apesar de não ter obtido resposta por parte de José Luís Carneiro, o jovem prosseguiu o seu discurso, tendo acusado o ministro de, nos últimos anos, não ter feito “absolutamente nada para valorizar a carreira de um polícia e de um guarda”. Questionou, também, o porquê de o governante se focar no futuro, quando “nem sabe se estará no futuro deste país”.

“Durante estes últimos anos, não fez absolutamente nada para valorizar a carreira de um polícia e de um guarda. Você devia ter vergonha de dizer e de vir aqui falar sobre o futuro. O senhor nem sabe se estará no futuro deste país, e está aqui a falar do futuro. Fale também do presente. Por que que não fala do presente? Fale também das ameaças do Chega. Fale da sua ameaça perante as nossas forças de segurança, sobre a nossa democracia. O que é que foi o 25 de Abril? O que é que foi a liberdade?”, questionou.

Desta feita, Carneiro dirigiu-se, pela primeira vez, ao jovem, assegurando que, finda a sessão, falaria consigo “ali, numa salinha”. Este, que se identificou como Tomás, assentiu, mas não se coibiu de acusar o ministro de ter ignorado o protesto das forças de segurança.
“Isto é revoltante, sabe? Eu não tenho nada contra si, mas... Enoja-me mesmo o senhor nunca ter referido as forças de segurança e o protesto das forças de segurança durante o seu discurso”, lamentou.
Por seu lado, o responsável encorajou o jovem, a quem disse para falar “à vontade”.
“Fale à vontade, descarregue, rapaz. Fale o que entender e, depois, eu falo consigo no fim. Em democracia é preciso falar”, reiterou.
Saliente-se que, em declarações no final da apresentação, José Luís Carneiro expressou o desejo de que os suplementos reclamados pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e pela Guarda Nacional Republicana (GNR) sejam incorporados na base remuneratória, mas sublinhou, contudo, não poder agir fora do orçamento.
"Este é um trabalho que deve ser feito e concluído na próxima legislatura e por parte do próximo governo e que, do meu ponto de vista, deve ter duas dimensões estruturais: comparar as funções e a natureza das forças e serviços de segurança, bem como dos órgãos de polícia criminal, no que tem que ver com a estrutura de remuneração de base e, depois, também estabelecer uma comparação entre os diferentes suplementos das forças e serviços de segurança e dos órgãos de polícia criminal", disse.
Elementos da PSP e da GNR estão há mais de uma semana em protestos por melhores condições de trabalho e salariais, exigindo um suplemento de missão idêntico ao atribuído aos inspetores da Polícia Judiciária.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2485102/enoja-me-nao-ter-referido-o-protesto-filho-de-policia-confronta-mai
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Dom 21 Jan 2024, 18:46

"Não somos polícias de terceira nem mão de obra barata". Forças de segurança continuam protestos por melhores salários

Os protestos das forças de segurança por melhores condições profissionais começaram há duas semanas, mas, apesar de assumirem cansaço e frustração, estiveram hoje concentrados diante do Palácio de Belém e prometeram não parar até atingirem os objetivos.

Falando sob anonimato, por receio de represálias, dois membros da Guarda Nacional Republicana (GNR) vieram desde a Margem Sul para dar corpo e rosto à revolta. O mais novo, de 39 anos e com 13 de serviço, queixa-se de que já devia ter sido promovido há quatro anos e de estar a perder 120 euros todos os meses; o mais velho, de 45 anos e 26 de serviço, lamenta o baixo salário e as restrições que existem a um negócio ou um part-time.

“O Governo não tem vontade de mudar. Ladrar não dói, então deixam-nos fazer barulho, porque sabem que não vamos parar de trabalhar”, nota o guarda mais jovem, enquanto o mais velho, já na categoria de cabo, assinala a “boa vontade das fileiras” e aponta ao Governo: “É tudo política. Este governo de gestão tinha plenos poderes para resolver isto”.

Na base da contestação, que começou com a iniciativa espontânea de um agente da PSP diante da Assembleia da República há duas semanas, está a atribuição à Polícia Judiciária (PJ) de um suplemento de missão, que, em alguns casos pode levar a um aumento de 700 euros mensais, acentuando dessa forma o fosso financeiro entre forças de segurança.

O guarda conta à Lusa que leva para casa 1.100 euros ‘limpos’, com subsídios incluídos e sem os ‘gratificados’, após 13 anos ao serviço da GNR, ao passo que o cabo aufere cerca de 1.200 euros líquidos. Em comum, além dos salários aquém da responsabilidade que lembram ter, trazem histórias de dificuldades familiares, muitas delas causadas pelo trabalho.

“Tenho dois filhos. O meu último relacionamento falhou devido aos horários que tenho e a não estar em casa. Com o serviço de oito horas e depois mais quatro horas de gratificados… a mulher cansou-se. Só consigo com a ajuda dos meus pais, senão tinha de pôr horário flexível, mas depois perdia os subsídios. Encostam-me à parede: ou estou em casa e não tenho dinheiro para os alimentar, ou tenho dinheiro para os alimentar e não estou com eles. E prejudiquei-me no serviço por a cabeça não estar bem”, revela o guarda de 39 anos.

Já o cabo, de 45 anos, sublinha ter cinco filhos e que já vai no terceiro casamento, brincando que o amigo “também lá chegará”. Lamenta que para a GNR as “obrigações são todas e os direitos são zero”, denunciando ainda uma “caça às bruxas” por causa das baixas médicas.

“Veio um autocarro de Setúbal recolher-nos para nos levar ao centro clínico para perceber se as baixas eram verdadeiras ou se havia alguma forma de as reverter. Quando o nosso comandante-geral disse que não existiria caça às bruxas… Afinal há caça às bruxas”, refere.

Com o render da guarda no Palácio de Belém, ecoou o hino, os polícias – que não estavam fardados, mas que vinham quase todos vestidos de preto - ergueram as bandeiras portuguesas e cantaram bem alto, na sua grande maioria homens, mas também com algumas mulheres presentes na iniciativa convocada nas redes sociais.

Uma dessas mulheres diz à Lusa ser agente da PSP há 23 anos na zona de Lisboa. Com 47 anos e dois filhos, sem querer revelar a identidade, assume que “falta mês ao salário” e que leva para casa aproximadamente 1.400 euros enquanto agente principal, mas não esquece os 14 anos na categoria de agente com um ordenado base de cerca de 850 euros.

“É fundamental a subida do salário e o suplemento de missão para ter um salário digno e dar uma vida digna à família. Tive e tenho de sacrificar a família por um salário digno”, reitera.

Considerando que as respostas podem e devem ser encontradas ainda pelo Governo de gestão, a agente vinca que a autorização do suplemento de missão para a PJ já surgiu nesse período e que a união entre elementos da PSP, da GNR e do corpo da guarda prisional está para durar.

“Estamos a aderir em força em todo o território e penso que vamos conseguir os nossos objetivos. Não vamos desistir, não vamos baixar a guarda. O Governo tem de reparar a situação. Não estamos à espera do próximo, até porque foi este Governo que promoveu a desigualdade”, explica.

O protesto de hoje era em Belém, mas de Coimbra veio um cabo de 52 anos e 28 anos de serviço na GNR. À Lusa, enaltece, também sob anonimato, a união das forças de segurança contra “migalhas” e exige “dignidade, respeito e valorização” para estes profissionais, que diz só poder passar pela equiparação integral ao suplemento de missão atribuído à PJ.

“Não somos polícias de terceira nem mão de obra barata. Queremos aquilo a que temos direito. Este governo esteve oito anos para resolver os nossos problemas e nunca quis saber de nós”, indica o cabo da GNR, que destaca ainda as “excecionais demonstrações de carinho e afeto por parte da população”.

Com uma bandeira nas mãos e acompanhado pela mulher, deixou os dois filhos – jovens adultos – em Coimbra para não deixar esmorecer a contestação das forças de segurança, com a instalação “do cansaço, da descrença e da desmotivação” ao fim de algum tempo, mas rejeita quaisquer excessos nos protestos.

“A violência não nos passa pela cabeça, está fora de questão. Sabemos que interessa a muita gente que nós demos um passo em falso para depois acabarem com as nossas reivindicações, mas estamos unidos. Demore o tempo que demorar, não arredaremos pé até que a situação seja resolvida. A razão está do nosso lado”, conclui.

*Por João Godinho, da agência Lusa

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/nao-somos-policias-de-terceira-nem-mao-de-obra-barata-forcas-de-seguranca-vincam-uniao-para-continuar-protestos-por-melhores-salarios?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Seg 22 Jan 2024, 17:20

Protesto dos polícias: Risco máximo no Porto preocupa as autoridades

Manifestações das forças de segurança agendadas para os dias 24, em Lisboa, e 31 de janeiro, no Porto, vão ter o apoio de grupos de extrema direita, estando as atenções focadas no Movimento Zero.

Os anunciados protestos das forças de segurança para o dia 24, em Lisboa, e 31, no Porto, sobretudo por parte de elemento da PSP e da GNR que acusam o Governo de discriminação na atribuição de subsídio de missão comparativamente com a Polícia Judiciária (PJ), estão a aumentar as tensões no Sistema de Segurança Interna (SSI), com as preocupações focadas sobretudo a norte devido à data.

Os alertas redobraram quando, esta semana, a Plataforma de Sindicatos e Associações da PSP e GNR anunciou uma troca de datas para as manifestações: o protesto agendado para dia 31, em Lisboa, passou para o Porto; e o do dia 24, nesta cidade, passou para Lisboa.

O que parecia uma mera adaptação de agendas para facilitar a mais ampla participação em ambas os eventos, de repente transformou-se num celeuma maior: no dia 31 de janeiro assinala-se no Porto a chamada “Revolta dos Sargentos”, ocorrida em 1891. Esta efeméride é vis como a primeira tentativa de derrube da monarquia e de implantação da República em Portugal. O local fora então escolhido por ter a cidade no seu histórico uma tradição revolucionária, destacando-se, no dia da insurreição, a ação dos sargentos de vários regimentos de infantaria, assim como da guarda-fiscal A rua antes chamada de Santo António passou a chamar-se de 31 de Janeiro, invocando aquele dia que culminou com a condenação ao degredo, em África, de vários militares, entre os quais João Chagas, Sampaio Bruno e Basílio Teles.

A conotação da revolta do Porto com a queda do regime monárquico, então vigente, está a motivar a participação de movimentos radicais de extrema direita os quais, ao que o NOVO apurou, preparam-se para se expressarem na cidade invicta de forma ruidosa e em grande número. O SSI está atento sobretudo às redes sociais através das quais os grupos se convocam e organizam.

O grupo mais temido é o chamado Movimento Zero, pelas suas caraterísticas inorgânicas e saberem as autoridades que entre os simpatizantes se contam elementos das forças de segurança, nomeadamente do Corpo da Guarda Prisional (CGP).

Prevê-se que, na capital do norte, os movimentos radicais se afirmem pela violência, tanto mais que, ao contrário da Praça de Bento, em frente à Assembleia da República, em Lisboa, facilmente controlada pela PSP, a Rua 31 de Janeiro, no Porto, com a Praça da Batalha, em cima, e a Praça da Liberdade, em baixo, torna complicado o controlo policial. Os grupos violentos têm muito mais oportunidades de fuga no caso de carga policial.

Os eventuais confrontos trazem à memória outro facto histórico, em 21 de abril de 1989, o protesto que no Terreiro do Paço, em Lisboa, opôs polícias contra policias, numa ação que ficou conhecida como “secos e molhados”. Embora a violência seja de má memória, os resultados – a conquista da liberdade de associação sindical –enche hoje de orgulho quem nela participou, e ainda há menos de dois anos a ASPP/PSP invocou o acontecimento em cerimónia realizada na associação Voz do Operário, em Lisboa. Por coincidência, ou não, a ideia de realizar a manifestação no Porto partiu da ASPP/PSP.

Prevê-se que a manifestação de Lisboa, no dia 24, seja menos participada do que a do norte uma vez que no dia 26 vai realizar-se uma reunião entre elementos da Plataforma e representantes dos partidos que concorrem às eleições. Por enquanto, ao que o NOVO apurou, apenas o PSD e PAN se mostraram interessados em estar presentes, mas ainda sem confirmação. No dia 29, a Plataforma vai encontrar-se com o novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, a pedido deste. É possível que as reuniões dos dias 26 e 29 façam apaziguar os ânimos e deixe de haver um “31” no Porto.

Tudo isto porque o Governo resolveu aumentar o subsídio de missão à Polícia judiciária, esquecendo as restantes forças de segurança. Alguns inspetores viram os seus rendimentos aumentados em cerca de 600 euros mensais, mais de metade do que aufere um PSP ou um GNR no início de carreira. A indignação fez “ressuscitar” a Plataforma que os costuma reunir sempre que há contestações comuns, sendo esta a única vez que protestam por se sentirem discriminados relativamente a outros colegas dos serviços de segurança. O Governo já fez saber, na quinta-feira, que está em gestão e que não vai resolver coisa nenhuma. Resta aguardar pelo eventual “31”.

https://onovo.sapo.pt/noticias/protesto-dos-policias-risco-maximo-no-porto-preocupa-as-autoridades/
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Mensagem por dragao Seg 22 Jan 2024, 17:33

Centenas de polícias em protesto junto ao Palácio de Belém

É mais uma ação de reivindicação por melhores condições salariais e de trabalho. O protesto deste domingo é silencioso, apenas intercalado pelo hino no momento do render da guarda.

https://sicnoticias.pt/pais/2024-01-21-Centenas-de-policias-em-protesto-junto-ao-Palacio-de-Belem-024c67ab
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Mensagem por dragao Seg 22 Jan 2024, 17:34

Bragança vence Vila Flor em jogo marcado pelo protesto dos polícias (com galeria)

Sem surpresas, o Grupo Desportivo de Bragança venceu o Vila Flor por 4-0, num jogo referente à 12.ª jornada do Campeonato Distrital da AF Bragança. O encontro ficou marcado pelo protesto de cerca de uma centena de polícias, vestidos de preto, que entoaram o hino nacional no início da segunda parte, reivindicando melhores condições salariais e de trabalho.

Em representação das forças policiais em protesto (PSP, GNR e Guarda Prisional), Vítor Fernandes explicou o motivo por trás desta iniciativa. "Estar aqui, no Municipal de Bragança, a entoar o hino nacional é a nossa forma de protesto, seguindo o exemplo de outras ações realizadas em diferentes partes do país”.

Estes protestos têm origem numa decisão do Governo, datada de 29 de novembro, que aprovou o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras na Polícia Judiciária.

“A gota de água foi a atribuição de um subsídio de 700 euros à Polícia Judiciária, com a qual não discordamos. No entanto, acreditamos que as outras forças policiais também devem ser beneficiadas com um contributo à medida das suas funções,” explicou Vítor Fernandes.

Quanto ao jogo, a equipa de Vila Flor entrou em campo determinada em colocar "alguma areia" na engrenagem canarinha, com linhas baixas, procurando dificultar a ligação entre setores numa equipa do Bragança reconhecida por uma linha de ataque bastante irrequieta.

A resistência vila-florense durou até ao minuto 21, com Kika a inaugurar o marcador, de cabeça, dando o melhor seguimento a um cruzamento bem medido de Hélton.

Pouco depois, aos 26’, Tony, na marcação de um livre direto, não deu hipóteses a Bordignon.

O Vila Flor terminou o primeiro tempo com apenas uma ocasião de perigo, aos 35’, por Telles, de livre direto, mas André Reis mostrou que a baliza estava bem guardada.

No regresso dos balneários, o Bragança entrou, igualmente, dominador e, aos 52’, Tony, mostrou qualidades no jogo aéreo, ao desviar o cruzamento de Morais.

O golo que fechou as contas no Municipal de Bragança foi apontado por Kika, aos 74’, na conversão de uma grande penalidade, a punir falta de Nascimento sobre Tárcio na grande área.

No final do encontro, o treinador do Bragança, Nuno Gonçalves, adiantou a justeza do triunfo, mas não ficou agradado com os primeiros 45 minutos. "Todos os adversários merecem o nosso respeito e consideração. Apesar de termos terminado o primeiro tempo em vantagem, não acho que tenhamos apresentado um futebol condizente com o nosso valor. No segundo tempo, corrigimos algumas situações e acredito que na etapa complementar já estivemos mais ao nível a que habituámos os adeptos".

Consumado o primeiro jogo da segunda volta, o líder do campeonato não espera facilidades. "Acredito que a segunda volta trará mais dificuldades, uma vez que as equipas já conhecem os pontos fortes de cada uma. Num campeonato que conta com treinadores muito competentes, por vezes não conseguindo tanto sucesso devido às condições que dispõem," afirmou Nuno Gonçalves.

Do lado do Vila Flor, que mantém o 10.º lugar, o treinador Pedro Pires mostrou-se resignado com o resultado. "O Bragança é uma equipa com qualidade, conseguindo chegar ao último terço do terreno com muitos jogadores, o que dificulta qualquer tentativa de organização. O primeiro golo surge numa altura do jogo em que apresentávamos uma boa coesão defensiva, mas é mérito do Bragança por conseguir dificultar a nossa tarefa. O segundo golo acabou por ser determinante no desfecho da partida, mas acredito que não envergonhámos a instituição, e o foco passa agora para o próximo jogo".

Pedro Pires, que vive a sua primeira experiência como treinador sénior, não vira a cara à luta, apesar das dificuldades inerentes à saída de vários jogadores do onze base. "No mercado de inverno, perdemos alguns jogadores importantes; no entanto, há que 'arregaçar as mangas' e enfrentar os próximos desafios," concluiu.

https://www.mdb.pt/noticia/braganca-vence-vila-flor-em-jogo-marcado-pelo-protesto-dos-policias-com-galeria
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Ter 23 Jan 2024, 10:30

"Estamos preocupados com forte disposição dos polícias em agudizar luta"

O presidente da ASPP/PSP (Associação Sindical dos Profissionais da Polícia) Paulo Santos, falou com o Notícias ao Minuto a propósito dos protestos das forças de segurança que têm marcado as últimas semanas.

Os protestos das forças de segurança por melhores condições profissionais começaram há duas semanas e, apesar do cansaço e frustração, os polícias dizem que não vão parar até que os objetivos sejam atingidos.

O presidente da ASPP/PSP (Associação Sindical dos Profissionais da Polícia) Paulo Santos, em declarações ao Notícias ao Minuto, expressa preocupação face à vontade em intensificar os protestos que tem encontrado junto dos manifestantes e teme até lutas que fujam à "intervenção dos sindicatos".

Entretanto, o responsável da ASPP/PSP promete duas concentrações de maiores dimensões já esta semana, em Lisboa, e no dia 31, no Porto.

Que balanço faz dos protestos levados a cabo nas últimas semanas?

O balanço que faço após todas estas semanas é positivo na perspetiva de ver os polícias com forte mobilização, numa forte adesão àquilo que são as reivindicações que, na verdade, têm muito tempo. Ou seja, as matérias que estamos aqui a reivindicar, a maior parte delas, são questões que estão identificadas pelos sindicatos. Mas é importante ver que há uma massa humana por vários pontos do país. Tenho de reconhecer que já ultrapassa um pouco aquilo que é o espectro sindical, mas é importante perceber que esta massa humana, esta solidariedade e união - tanto da PSP como GNR mas também da guarda prisional - demonstra aquilo que andamos a dizer há muito tempo, principalmente ao senhor ministro [José Luís Carneiro].

O grau de insatisfação, desmotivação e revolta que existe... Acho importante perceber que isto são sinais que podem ser preocupantes. E é por isso que, de resto, estamos um pouco preocupados com estas próximas lutas, porque o pessoal demonstra efetivamente muita vontade de participar e de continuar a lutar até que seja resolvida esta questão do suplemento.

Tendo em conta as queixas e alertas ao longo dos últimos anos, esta mobilização era uma questão de tempo ou acha que só ocorre devido ao suplemento concedido à PJ?

Este é o culminar de variadíssimas situações que foram acontecendo, de várias demonstrações de insensibilidade por parte do Governo. E isto reflete um pouco a situação de uma pessoa que está sempre a trabalhar para que as coisas funcionem, sempre a dar o seu tempo, o seu descanso, o tempo de lazer, para que as coisas andem para a frente... E, quando no campo do reconhecimento... não vê nada. Há meras narrativas e palmadinhas nas costas, mas a pessoa percebe que em termos práticos, salariais, de suplementos, de gozo de folgas... há aqui um acumular de várias tensões.

Obviamente, esta questão que aconteceu com a Polícia Judiciária é uma coisa muito objetiva. A penosidade, a insalubridade e o risco que os polícias têm, os elementos da PJ também o têm. A uns foi reconhecido um valor interessante, a outros não. E foi sim isso que deu o 'clique' a uma revolta que já era antiga.

Como vê o apoio de Marcelo Rebelo de Sousa?

Eu creio que não há um apoio, há uma interpretação daquilo que está mal.

É uma tomada de posição.

Sim, mas já não é a primeira. Temos de nos lembrar do passado recente. A verdade é que nos últimos dois anos, aquando até da promulgação dos aumentos salariais para os magistrados, o professor Marcelo veio lembrar a necessidade de acautelar também os interesses profissionais da PSP, GNR, forças de segurança e dos militares. E o Governo manteve-se surdo, retificando apenas as remunerações do ponto de vista da administração pública, deixando de fora os suplementos remuneratórios - que na PSP estão por regular desde 2009 - tratando o risco com um aumento de cerca de 70 e tal euros...

O senhor Presidente da República alertou para esse facto porque ele era conhecedor destas matérias. Mais tarde veio também novamente mandar uma mensagem de alerta. Recentemente também fomos recebidos pela Presidência, e também deixámos a nossa opinião sobre aquilo que deveria ser a intervenção do alto magistrado da nação nesta luta concreta. Depois desta promulgação do suplemento da Polícia Judiciária, veio novamente uma nota do Presidente. E agora, mais recentemente, devido aos protestos, o senhor Presidente da República deixou mais uma vez um alerta.

O Governo de gestão não está impossibilitado de avançar com esta alteração ou qualquer outra

Sabendo-se já que este Governo de gestão descarta responsabilidades por isso mesmo, por ser de gestão, como vê esta decisão?

É uma mera tática política. Efetivamente toda a gente já percebeu. O Governo de gestão não está impossibilitado de avançar com esta alteração ou qualquer outra. Nós temos já um parecer jurídico que o corrobora. Sabíamos, porque no passado houve governos de gestão em que foram tomadas decisões bem mais estruturais e de muito maior impacto orçamental.

Sabendo nós que o Governo, apesar de estar em gestão, tem todas as condições políticas e financeiras... Aliás, há um valor por ano, dos orçamentos dos governos, exatamente para responder a despesas excecionais.

Sabendo isso tudo, exigimos que o problema seja resolvido neste momento, porque o problema existe agora. O Governo não entende assim, porque não tem vontade política para resolver o problema.

Os polícias não vão parar a 10 de março, param quando o assunto estiver resolvido

Se o Governo de gestão efetivamente nada fizer - como disse até agora que não fará - estão preparados para estender protestos até março? Até à formação de um novo Governo?

Por aquilo que me tenho apercebido, e por aquilo que temos falado na Plataforma [de sindicatos], os polícias não vão parar a 10 de março, param quando o assunto estiver resolvido.

Nós estamos preocupados porque há uma forte disposição em continuar e agudizar a luta (...) A ausência de resposta empurra as pessoas para os extremos, para a saturação e para uma disposição de fazer coisas diferentes. E aí é que eu acho que reside o perigo desta luta

E até onde estão dispostos a ir?

Nós estamos preocupados porque há uma forte disposição em continuar e agudizar a luta. E a verdade é que têm acontecido alguns episódios pouco habituais na Polícia de Segurança Pública, principalmente. Encostar as viaturas porque não têm condições, rádios sem condições, gás pimenta, etc... Há razões para que isso aconteça, porque efetivamente nos últimos anos os agentes têm sido bastante passivos e tolerantes para com alguma falta de condições. Mas a verdade é que se os polícias não alcançarem uma resposta concreta, pode dar-se uma continuidade de lutas que receamos que possa fugir à intervenção dos sindicatos e aí torna-se mais grave. Para todos. Por isso era importante que o Governo atuasse no imediato junto das estruturas sindicais, no sentido de fazer uma proposta e tentar mitigar esta predisposição para continuar uma luta que pode ter contornos pouco habituais. Esta é uma perceção minha.

Tendo em conta aquilo que tem percecionado junto dos seus colegas, pode estar em causa a segurança pública?

Eu não queria que isso acontecesse, mas quero acreditar que, face à ausência de respostas, poderemos ter comprometidas algumas situações que não nos agradam porque os polícias são conhecidos como pessoas com elevado grau de profissionalismo e sentido de responsabilidade. Têm dado sempre resposta, por vezes sem condições. E não queríamos que este paradigma mudasse, mas a ausência de resposta empurra as pessoas para os extremos, para a saturação e para uma disposição de fazer coisas diferentes. E aí é que eu acho que reside o perigo desta luta.

O que tem ouvido dos seus colegas de profissão? Quais são as maiores queixas para lá dos baixos salários?

Essa é uma boa questão, porque de facto temos muitos problemas. Quando procuram o sindicato abordam os baixos salários, mas também o desrespeito pela pré-aposentação, a falta de recursos para trabalhar, a falta de mobilidade interna entre os comandos, estando muitos anos longe de casa... Os colegas também manifestam excessos de serviços extraordinários, o corte de folgas... Mas há uma matéria que já extravasa todas estas queixas, que tem que ver com aquilo que acham que é uma falta de respeito pela condição policial e dignidade: tudo nos é pedido e nunca há um reconhecimento do que fazemos.

O Governo tinha tudo para dar respostas mas escolheu não o fazer. Esperemos que ainda vá a tempo

Como presidente do maior sindicato da PSP, que balanço faz destes últimos governos PS?

Tivemos um trabalho bom em termos sindicais, reportámos os problemas ao Governo e fizemos propostas para todas as temáticas da PSP. Identificámos problemas objetivos na PSP: falta de atratividade, fuga de quadros, baixos salários e um atropelo pela pré-aposentação. E no que é que o Governo respondeu a estas matérias? Em nada, apostando numa outra forma de resolver os problemas. Em medidas não estruturais mas sim conjunturais como o alojamento, esquecendo-se de que o alojamento é dos serviços sociais.

O balanço que faço é que o Governo tinha tudo para dar respostas mas escolheu não o fazer. Esperemos que ainda vá a tempo.

Como acolheu as declarações de José Luís Carneiro, de que os suplementos exigidos devem integrar o salário base?

O senhor ministro chegou um bocadinho tarde. Os suplementos estão por reorganizar desde 2009. Parece-me que é uma tentativa de tranquilizar os polícias, mas estes só ficam tranquilos quando os problemas estiverem resolvidos. As declarações valem o que valem, é preciso é passos efetivos.

Sobre os protestos, quais os próximos passos? Espera-se algum protesto de maior dimensão?

Sim. Temos assistido a iniciativas pontuais mas posso adiantar que já esta quarta-feira, dia 24, em Lisboa, teremos uma concentração com desfile. Depois, no dia 31, será no Porto. Têm tido uma forte adesão, algo que já não acontecia há algum tempo. E volto a frisar a minha preocupação pela quantidade de pessoas envolvidas e pelo predisposição mostrada.

Sente que a opinião pública está do lado da polícia? Nos protestos levados a cabo, sentem algum apoio?

Não só sentimos como temos provas evidentes Enquanto representante de um sindicato, tenho tido esse feedback de vários comentadores, cidadãos, partidos políticos e até do próprio do diretor da Polícia Judiciária.

Consegue encontrar explicação para o facto de a PJ ter direito ao suplemento e as restantes forças policiais e militares não?

Não quero entrar em conspirações, mas esta machadada final é o culminar de uma uma política constante de desvalorização para com a PSP e GNR.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2485459/estamos-preocupados-com-forte-disposicao-dos-policias-em-agudizar-luta
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Novo Suplemento único para a GNR e PSP pode ir de 621 a 882 euros

Mensagem por PINTAROLAS Ter 23 Jan 2024, 10:40

Suplemento único para a GNR e PSP pode ir de 621 a 882 euros
Fonte governamental que está a acompanhar o processo adiantou ao DN que o cálculo foi feito aplicando "um suplemento de risco de 15% para os oficiais da GNR e da PSP e de 10% para os sargentos e guardas da GNR e chefes e agentes da PSP" e que as "taxas tiveram por base a remuneração do comandante-geral da GNR e do Diretor-Nacional da PSP".
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Ter 23 Jan 2024, 23:41

Vestidos de preto, "em silêncio e de forma ordeira", polícias enchem autocarros e prometem "a maior manifestação que o país já viu"

Esquadras da PSP fechadas, postos da GNR sem patrulhas, detenções em queda e um rotundo não às propostas do Ministério da Administração Interna. As forças de segurança não abdicam de um suplemento de risco igual ao da Polícia Judiciária, estão a juntar forças e prometem a maior manifestação de polícias que o país já viu

Acoreografia está ensaiada, os adereços prontos e os autocarros contratados. Há polícias a pedir folga para estarem no protesto, prepara-se roupa escura e assume-se o silêncio como “grito” da reivindicação. Em plena preparação do protesto desta quarta-feira, os polícias receberam com “estupefação” a proposta feita pelo Ministério da Administração Interna que “só exaltou os ânimos”, revela um operacional da GNR de Bragança.

https://expresso.pt/sociedade/seguranca/2024-01-23-Vestidos-de-preto-em-silencio-e-de-forma-ordeira-policias-enchem-autocarros-e-prometem-a-maior-manifestacao-que-o-pais-ja-viu-ca9dae6e
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Ter 23 Jan 2024, 23:45

Bastonária dos advogados diz compreender protestos dos polícias

Fernanda de Almeida Pinheiro diz compreender "perfeitamente" os protestos da PSP e da GNR e defende que "é uma questão de remuneração que tem que ser analisada".

A bastonária dos advogados disse esta terça-feira “compreender perfeitamente” o protesto dos polícias e defendeu que a equiparação do suplemento de missão da Polícia Judiciária para as forças de segurança é “uma questão que tem que ser revista e analisada”.

“Compreendo perfeitamente este protesto, porque é um protesto de pessoas que reivindicam condições para a sua segurança e para a segurança também dos cidadãos, porque não conseguem prestar um bom serviço se não tiverem esses meios”, disse a bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro, no final de uma visita da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, que encabeçou, ao centro de instalação temporária no aeroporto de Lisboa.

Questionada pelos jornalistas sobre a equiparação do suplemento da Polícia Judiciária (PJ) para as forças de segurança, reivindicação que há semanas alimenta protestos da PSP e da GNR, a bastonária dos advogados disse essa é “uma questão de remuneração” que “tem que ser revista e analisada“, mas recusou fazer análises jurídicas.

“Não estou a fazer análises jurídicas nem vou fazê-las nessa matéria, o que eu entendo é que a remuneração que existe para os agentes de autoridade, sabemos bem que é muito reduzida, como é o caso em outras situações, como os oficiais de justiça, os próprios advogados, etc”, disse a bastonária.

Os protestos das forças de segurança por melhores condições salariais começaram há mais de duas semanas por iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, que depois se alargaram a todo o país.

Para quarta-feira está prevista uma manifestação em Lisboa organizada pela plataforma composta por sete sindicatos da PSP e quatro associações da GNR, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.

https://observador.pt/2024/01/23/bastonaria-dos-advogados-diz-compreender-protestos-dos-policias/
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Qua 24 Jan 2024, 00:22

Taça da Liga. Elementos das forças de segurança entoaram hino em protesto

Cerca de quatro dezenas de elementos das forças de seguraram manifestaram-se hoje ao cantaram o Hino Nacional ao minuto 25 do Sporting de Braga - Sporting, da meia-final da Taça da Liga de futebol, que está a disputar-se em Leiria.

Oprotesto surge depois de o Governo ter aprovado, em 29 de novembro de 2023, o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, o que não foi bem aceite pelas outras forças de segurança, que reclamam pelo tratamento diferenciado.

Este tipo de ação, que está a mobilizar cada vez mais elementos da PSP, assim como da GNR e da guarda prisional, tem sido comum nas últimas semanas em vários recintos desportivos, nomeadamente em jogos de futebol e de futsal.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2486697/taca-da-liga-elementos-das-forcas-de-seguranca-entoaram-hino-em-protesto
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Qui 25 Jan 2024, 20:11

Governo em gestão impede resposta às exigências da PSP e GNR, insiste ministro

O ministro da Administração Interna insistiu hoje que para já é impossível responder ao que está a ser exigido pelas forças de segurança e anunciou que o PS quer encontrar-se com as estruturas sindicais no dia 29.

"Aquilo que foi afirmado pelo Governo é que, em gestão, não tínhamos condições para podermos dar resposta ao nível daquilo que está a ser exigido", disse José Luís Carneiro, em declarações aos jornalistas à margem de uma reunião informação dos ministros da União Europeia (UE) com a pasta da Administração Interna, em Bruxelas.

O governante acrescentou que tem "todo o respeito" pelos cerca de 15 mil elementos da PSP e GNR que na quarta-feira se manifestaram em Lisboa, exigindo melhores condições salariais e a equiparação do subsídio do risco à Polícia Judiciária.

"O direito à manifestação é um direito constitucionalmente consagrado", comentou acrescentando que ao longo dos últimos oito anos, durante os governos do socialista António Costa, foi possível "valorizar, dignificar a atividade policial" e que "é trabalho que deve continuar e, se possível, ser reforçado".

Questionado sobre a recusa por parte do primeiro-ministro em receber as estruturas sindicais, José Luís Carneiro não respondeu à questão, mas adiantou que o PS, o único partido que ainda não tinha respondido ao pedido de reunião com as estruturas sindicais da polícia, já pediu um encontro.

"A informação que tenho, que é público, foi de que teria sido feito um contacto com a plataforma [sindical] para poderem reunir no dia 29 deste mês [janeiro]. Agora é no quadro dos programas eleitorais que os partidos políticos, se assim o entenderem, devem assumir os compromissos que sejam compatíveis com as possibilidades orçamentais do Estado", referiu.

https://www.jn.pt/6643213998/governo-em-gestao-impede-resposta-as-exigencias-da-psp-e-gnr-insiste-ministro/
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Dom 28 Jan 2024, 00:08

"Espero que Governo não vá embora sem resolver o problema dos polícias"

A ex-eurodeputada falou sobre as manifestações dos polícias que têm vindo a acontecer, defendendo que o Executivo de António Costa deveria resolver a questão antes da saída. "[Costa] ainda é primeiro ministro. De gestão, mas primeiro-ministro", afirmou. Na 'onda' de protestos, foram ainda abordadas as saídas à rua pelo direito à habitação e a não autorização da autarquia de Lisboa para uma manifestação de organização neonazi.

[size=60]Aantiga eurodeputada Ana Gomes abordou, este sábado, a onda de manifestações que têm acontecido por todo o país nos últimos dias – bem como a que levou uma ‘luz vermelha’ à sua realização.[/size]

No seu espaço de comentário na SIC Notícias, foi questionada sobre se concordava com os protestos que hoje ocorreram em várias cidades por todo o país na defesa do direito à Habitação, bem como com a não autorização, por parte da Câmara Municipal de Lisboa, da manifestação anti-islamização.
Direito à Habitação
Sobre as manifestações que fizeram com que milhares de pessoas saíssem à rua pelo direito à habitação, a comentadora sublinhou que estes protestos são "muito muito importantes para sinalizar a quem for Governo que tem absolutamente de tomar medidas drásticas". A socialista afirmou ainda que este é um problema dramático em particular para as jovens e para as famílias mais vulneráveis.
‘Luz vermelha’ para manifestação de 3 de fevereiro
Mas se Ana Gomes concordou com os protestos de hoje, também está do lado de quem não autorizou a chamada manifestação anti-islamização. "Houve um voto do conjunto da Câmara no sentido de proibir a manifestação de neonazis que tinha o lema ‘contra a islamização da Europa’. Portanto, procurando indecentemente trazer o elemento religioso – que obviamente não é um problema".
Confrontada sobre se esta questão não era antidemocrática, Ana Gomes foi assertiva: "Não. Porque justamente a questão não é da ideologia – embora esta seja uma ideologia perversa e que visa semear ódio e a violência. Mas foi justamente pela avaliação dos riscos de segurança. Pelo facto de haver pessoas e lojas que estariam em risco dado os sítios onde programaram fazer aquilo".
Ana Gomes defendeu ainda que esta era uma estratégia que estava "para além dos neonazis portugueses". "Aliás, parece que vinham de toda a Europa, e se calhar, ainda virão", afirmou, explicando que o objetivo era criar contra-manifestações que "pressionassem ocasião de violência para justificar a desordem".
Sublinhou ainda que as autoridades assumiram as suas responsabilidades, algo que nem sempre aconteceu no passado e que fez com que essas "forças crescessem", justificou.
E as autoridades em protesto?
Mas a ex-candidata presidencial deixou ainda uma palavra para outros protestos, que decorrem há mais de duas semanas – os das forças policiais. "Que eu acho que estão a lutar por uma causa justa e que tiveram manifestações absolutamente contidas e ordeiras. Portanto, não é o direito de manifestação que está em causa no nosso país. É a manifestação que visa criar insegurança".
Para além do enaltecimento, Ana Gomes deixou ainda uma nota em relação ao Executivo. "Espero que este Governo não se vá embora sem resolver o problema dos polícias. Ou parece que está a deixar para o próximo", considerou, ressalvando que a situação não passava apenas pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, como também pelo responsável pela pasta das Finanças, Fernando Medina – e também António Costa. "Que ainda é primeiro-ministro. De gestão, mas é primeiro-ministro", apontou.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2489896/espero-que-governo-nao-va-embora-sem-resolver-o-problema-dos-policias
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Dom 28 Jan 2024, 00:30

Polícias e militares recebem ministra em Fafe com protesto e hino nacional

Dezenas de agentes da autoridade da região do Minho receberam a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Costa, com um protesto onde foi cantado o hino nacional. Durante a ação, tanto a ministra como o presidente da Câmara de Fafe, Antero Barbosa, estiveram à porta do cine-teatro, local onde decorreu uma conferência sobre justiça.

O protesto surge depois de o Governo ter aprovado, em 29 de novembro de 2023, o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, o que não foi bem aceite pelas outras forças de segurança, que reclamam pelo tratamento diferenciado.


Dezenas de agentes da autoridade da região do Minho receberam a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Costa, com um protesto onde foi cantado o hino nacional. Durante a ação, tanto a ministra como o presidente da Câmara de Fafe, Antero Barbosa, estiveram à porta do cine-teatro, local onde decorreu uma conferência sobre justiça.


O protesto surge depois de o Governo ter aprovado, em 29 de novembro de 2023, o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, o que não foi bem aceite pelas outras forças de segurança, que reclamam pelo tratamento diferenciado.

Este tipo de ação, que está a mobilizar cada vez mais elementos da PSP, assim como da GNR e da guarda prisional, tem sido comum nas últimas semanas, inclusive em vários recintos desportivos, nomeadamente em jogos de futebol e de futsal.

https://ominho.pt/policias-e-militares-recebem-ministra-em-fafe-com-protesto-e-hino-nacional/
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Dom 28 Jan 2024, 22:30

Polícias prosseguem protesto e dezenas pernoitaram junto ao Parlamento

Cerca de 80 elementos da PSP pernoitaram, de sábado para hoje, junto às escadarias da Assembleia da República, dando continuidade a um protesto relacionado com o suplemento de missão, entre outras matérias.

O presidente do Sindicato Nacional de Polícia (Sinapol), Armando Ferreira, referiu que aqueles elementos da PSP que pernoitaram no local, onde foram instaladas algumas tendas e sacos cama, deram continuidade a uma ação de protesto que dura ininterruptamente desde o passado dia 7, e 24 horas por dia, embora o número de agentes da PSP presentes oscile entre muitos e poucos.

No sábado à noite, disse, a maioria dos agentes que pernoitaram diante do parlamento foram elementos do corpo de intervenção da PSP, os quais não puderam participar na manifestação que juntou milhares de polícias, na passada quarta-feira, em Lisboa, porque "estavam de serviço".

"Foi uma forma destes elementos do corpo de intervenção substituírem a impossibilidade de não terem podido participar na grande manifestação dos polícias da última quarta-feira", realçou Armando Ferreira.

O dirigente sindical admitiu que, de momento, a grande questão se prende com o facto de ter sido atribuído um suplemento de missão à Polícia Judiciária (PJ) e esse mesmo suplemento não ter abrangido a PSP. Idêntica exigência é feita pela GNR e pela guarda prisional.

Além desta desigualdade de tratamento na questão do suplemento de missão, Armando Ferreira lembrou que os polícias se batem pela necessidade de revisão de outros suplementos que foram criados em 2009 e que desde então não foram atualizados, nem quanto ao valor, nem quanto aos critérios de atribuição.

Segundo o sindicalista, há também reivindicações relacionadas com a base salarial dos polícias, a qual é "inaceitável" por estar "praticamente no limiar do salário mínimo nacional".

O presidente do Sinapol garantiu que as ações de protesto dos polícias vão prosseguir e que enquanto a situação não for resolvida não haverá desmobilização.

"Se alguma vez foi ideia do Governo vencer os polícias pelo cansaço e os desmobilizar, está mais do que provado que isso não irá acontecer e cada vez mais as ações se vão intensificar, seja no âmbito das plataformas (sindicais), seja nos casos espontâneos", advertiu.

O sindicalista salientou que esta revolta dos polícias será mais uma vez exprimida na "grande ação de rua" destes profissionais marcada para quarta-feira no Porto e que promete repetir a manifestação ocorrida em Lisboa.

https://www.jn.pt/518393766/policias-prosseguem-protesto-e-dezenas-pernoitaram-junto-ao-parlamento/
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Seg 29 Jan 2024, 21:12

Sindicatos da PSP e da GNR satisfeitos com reunião do PS

Pedro Nuno Santos e André Ventura reuniram-se, esta segunda-feira, com os sindicatos de polícia e prometeram atender as reivindicações salariais das forças de segurança.

O presidente do Chega disse que se Luís Montenegro continuar a recusar-se a aumentar os polícias será impossível qualquer acordo de Governo com o PSD.

Com Luís Montenegro a sair fora da agenda de André Ventura e dos polícias, Pedro Nuno Santos chamou os sindicados da PSP ao Largo do Rato e confessou-se disponível para fazer concessões.

Os polícias pediram um aumento igual aos agentes da judiciária e esperam ver a garantia no programa do PS. Mas garantem que não vão parar os protestos

https://sicnoticias.pt/pais/2024-01-29-Sindicatos-da-PSP-e-da-GNR-satisfeitos-com-reuniao-do-PS-0d0c1f52

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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Seg 29 Jan 2024, 23:32

Pedro Nuno comprometeu-se a "fazer contas", diz plataforma da PSP e GNR

A plataforma de sindicatos da PSP e GNR afirmou hoje que o secretário-geral do PS se comprometeu a "fazer contas" para avaliar a acomodação orçamental da equiparação do suplemento de missão destas forças de segurança ao da PJ.

Em declarações aos jornalistas após uma reunião com Pedro Nuno Santos na sede nacional do PS, em Lisboa, o representante da plataforma Bruno Pereira, que é também presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Política (SNOP), considerou que foi uma "reunião histórica" e que o secretário-geral socialista manifestou o desejo de ver a situação "resolvida com a maior prioridade possível".

"Iria fazer contas porque aquilo que efetivamente ia ser discutido é a acomodação orçamental desta medida, com a devida inscrição do ponto de vista da linha programática no seu programa", referiu, acrescentando que Pedro Nuno Santos quer perceber "de que forma o Estado poderia acomodar esta despesa, porque é uma despesa que tem de ser feita".

Questionado se traz da reunião a garantia de que haverá uma inclusão no programa eleitoral do PS da equiparação do subsídio de missão ao da PJ, Bruno Pereira respondeu: "Indiscutivelmente".

"Até admitia também poder ter uma discussão mais alargada relativamente a outras assimetrias que foram entretanto sendo criadas ao longo de anos com as forças de segurança, porque claramente percebe a importância vital que as forças de segurança têm", disse.

Segundo o porta-voz da plataforma, é "perfeitamente justo e legítimo" que haja um "tratamento igual, paritário e justo para todos os profissionais da PSP e da GNR, por comparação com aquilo que foi a valorização da condição policial da PJ".

"Não está no domínio dele resolver hoje, mas gostaria que essa resolução fosse tomada e assumida o quanto antes. Admitia, ainda assim, solidariamente e leal para com o Governo que isso tem de ser o Governo a, querendo fazê-lo, resolvê-lo. Se continuar a não fazê-lo, aí, caso entretanto venha a constituir Governo, claramente gostaria de ver resolvida esta situação o quanto antes", afirmou.

Questionado se, perante esta promessa, a plataforma admite desconvocar os protestos, Bruno Pereira respondeu que "o problema foi criado por este Governo" e os polícias gostariam que fosse resolvido até às eleições.

"Portanto, obviamente não iremos parar toda esta onda de protestos até que este assunto seja consequentemente resolvido. Segundo, não houve vinculação ainda expressa, do ponto de vista da concretização absoluta desta vontade e desta intenção. Portanto, não, não iremos parar", afirmou, comprometendo-se a manter a "onda de contestação" com "elevados padrões de ética e de sobriedade".

Interrogado se tem reuniões previstas com outros líderes políticos, Bruno Pereira disse estar a aguardar um agendamento com o PSD, salientando que "ainda não está fechado".

"Aguardamos que, com um possível putativo líder do futuro Governo, tenhamos a mesma possibilidade de discutir com ele e também aproveitar para discutir algumas incoerências, algumas questões que eram menos claras, como foi hoje aqui possível fazer", disse.

Já questionado se ainda espera reunir-se com o Governo, Bruno Pereira respondeu: "Nós gostaríamos, o quanto antes, desde que houvesse vontade verdadeira e consequente de resolver esta questão".

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2491039/pedro-nuno-comprometeu-se-a-fazer-contas-diz-plataforma-da-psp-e-gnr
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Mensagem por Guarda que anda à linha Qua 31 Jan 2024, 18:54

Agricultores portugueses manifestam-se quinta com tratores nas estradas
https://observador.pt/2024/01/31/agricultores-portugueses-manifestam-se-quinta-com-tratores-nas-estradas/
Governo anuncia pacote para agricultores de 440 milhões que inclui reversão dos cortes contestados
https://observador.pt/2024/01/31/governo-anuncia-pacote-para-agricultores-de-440-milhoes-que-inclui-reversao-dos-cortes-contestados/

Não consigo compreender isto. 

Então, dizem que o governo está em gestão, e, por causa disso, não pode anteder/resolver a situação dos suplementos remuneratórios dos elementos das forças de segurança.

Então e agora para resolver a situação dos agricultores, que estão a ameaçar fazer uma manifestação, já não está em gestão?
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Qua 31 Jan 2024, 22:18

Solidariedade cristã e um novo olhar sobre a PJ na manifestação no Porto

A manifestação que reuniu hoje no Porto, segundo a organização, mais de 20 mil polícias teve o apoio do bispo Manuel Linda, avisos de que a liberdade pode acabar e um novo olhar sobre o apoio à Polícia Judiciária.

Agendada para começar pelas 17h30, uma hora antes já era difícil circular nas imediações do Comando Metropolitano do Porto da PSP, tendo sido já com o respaldo da multidão que engrossava a cada minuto que o representante da plataforma de sindicatos da PSP e associações da GNR, Bruno Pereira, falou à Lusa.

"Espero que este seja um momento de viragem a vários níveis, de um posicionamento que consideramos censurável por parte deste Governo e que teve o condão, de certa forma, de criar esta unidade. (...) E isto é histórico, não pelo melhor motivo", disse criticando a forma como o governo tem "tratado os direitos dos polícias".

Considerando que as forças de segurança atingiram o "seu ponto limite" em face da "indiferença e desrespeito" que sentem, Bruno Pereira recordou todas as vozes que reconheceram o direito dos polícias reclamarem o pagamento de um suplemento de missão, tal como tem a Polícia Judiciária.

Amaro Rocha, pré-aposentado da PSP, exaltou-se na conversa com a Lusa, acusando "vários governos de não terem dignificado as forças de segurança" e criticando o Presidente da República "que esteve bem ao promulgar o subsídio para a PJ e mal ao não exigir que as forças de segurança e forças armadas tivessem o mesmo subsídio".

"Discriminou-as. Para um estadista é mau, é feio", gritou, antes de dramatizar mais do discurso prevendo que "o 25 abril vai acabar nos 50 anos", porque "a liberdade acabou" e afirmar que "o PSD e o PS deviam ter vergonha", conclusão que arrancou palmas a todos os que estavam por perto.

E já depois de pela primeira vez cantarem o hino na chegada à Rua 31 de janeiro, a frente da manifestação, mais adiante, foi saudada pelo bispo do Porto, Manuel Linda, que explicou, depois, o seu gesto de solidariedade em nome da segurança que os agentes garantiram durante a Jornadas Mundiais da Juventude.

"Estou solidário porque os conheço (...) porque fui bispo das Forças Armadas e das forças de segurança. Sei muito bem o sofrimento, as dificuldades, os perigos que estas senhoras e homens correm no exercício da sua profissão", disse o bispo, que defendeu uma "nova visão da sociedade para com elas e com eles".

E prosseguiu: "Durante as Jornadas Mundiais da Juventude tiveram a amabilidade de se dirigirem a mim, dizendo que não obstante as dificuldades, iriam manter a segurança. E assim fizeram. E estou aqui em agradecimento por isso. (...) De uma forma global apoio a luta deles por uma valorização das carreiras e da sua profissão. Eles são os garantes da nossa segurança e liberdade".

O guarda prisional, Celso Queirós, defendeu uma visão mais corporativa quando questionado pela Lusa sobre a adesão à manifestação, defendendo não "fazer sentido dar um subsídio de missão à PJ e não o dar às outras forças de segurança".

"Nós queremos ser tratados com igualdade, porque se formos a ter em conta a perigosidade de vida, o risco que correm os profissionais, a PJ corre menos risco que nós, basta ver nos últimos 30 anos quantos agentes da PJ morreram, um. E, agora, nem é bom falar na GNR, PSP e nas agressões que acontecem quase diariamente dentro das cadeias", concluiu.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2492771/solidariedade-crista-e-um-novo-olhar-sobre-a-pj-na-manifestacao-no-porto
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Mensagem por dragao Qua 31 Jan 2024, 22:29

Maior manifestação de sempre juntou mais de 20 mil polícias no Porto

Mais de 20.000 polícias participaram hoje na manifestação do Porto promovida pela plataforma de sindicatos da PSP e associações da GNR, anunciou a organização na Avenida dos Aliados, afirmando que foi a maior de sempre.

Amultidão que ocupou metade da avenida na baixa portuense, arrancou cerca das 18h20 do Comando Metropolitano do Porto da PSP para cumprir um percurso que acabou estendido da Rua 31 de janeiro até aos Aliados, onde foi preciso esperar cerca de meia hora até a coluna acabar de chegar.

A meio da manifestação chegou a informação de que, pela primeira vez em manifestações do género, integravam a coluna oficiais da Guarda, situação confirmada à Lusa pelo presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, César Nogueira.

A desmobilização aconteceu depois das 20h00, após a multidão guardar um minuto de silêncio pelos "colegas e camaradas que tombaram no exercício da profissão" e cantarem o hino nacional empunhando a carteiras profissionais.

Os elementos das forças de segurança exigem o pagamento de um suplemento de missão, tal como tem a Polícia Judiciária.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2492743/maior-manifestacao-de-sempre-juntou-mais-de-20-mil-policias-no-porto
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Qua 31 Jan 2024, 22:45

"Temos receio de que os protestos passem para mais extremismo, mas o Governo está a empurrar-nos para isso": ao som do hino nacional, milhares de polícias marcham pelo Porto (e um bispo foi apoiá-los)
Uma semana depois de Lisboa, foi o Porto a receber uma marcha com milhares de polícias - e a Guarda juntou-se. Estes forças de segurança exigem o pagamento de um suplemento de missão que já é atribuído à PJ. E dizem que estão a ser "empurrados" para protestos de outra dimensão e gravidade




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Mensagem por dragao Qua 31 Jan 2024, 22:47

Oficiais da Guarda juntaram-se à "maior manifestação de sempre de polícias": 20.000 no Porto, fotogaleria + video + relato

Os elementos das forças de segurança exigem o pagamento de um suplemento de missão, tal como tem a Polícia Judiciária
Mais de 20.000 polícias participaram hoje na manifestação do Porto promovida pela plataforma de sindicatos da PSP e associações da GNR, anunciou a organização na Avenida dos Aliados, afirmando que foi a maior de sempre.

A multidão que ocupou metade da avenida na baixa portuense, arrancou cerca das 18:20 do Comando Metropolitano do Porto da PSP para cumprir um percurso que acabou estendido da Rua 31 de janeiro até aos Aliados, onde foi preciso esperar cerca de meia hora até a coluna acabar de chegar.

A meio da manifestação chegou a informação de que, pela primeira vez em manifestações do género, integravam a coluna oficiais da Guarda, situação confirmada à Lusa pelo presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, César Nogueira.

A desmobilização aconteceu depois das 20:00, após a multidão guardar um minuto de silêncio pelos “colegas e camaradas que tombaram no exercício da profissão” e cantarem o hino nacional empunhando a carteiras profissionais.

Os elementos das forças de segurança exigem o pagamento de um suplemento de missão, tal como tem a Polícia Judiciária.

https://cnnportugal.iol.pt/policias/porto/maior-manifestacao-de-sempre-juntou-mais-de-20-mil-policias-no-porto/20240131/65bab39bd34e65afa2fa4af0
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Mensagem por dragao Sex 02 Fev 2024, 10:44

Mais de 30 agentes foram à PSP de Braga para entregar as armas

Um grupo de 32 elementos da PSP de Braga dirigiu-se à meia-noite ao edifício do Comando Distrital com a intenção de entregarem as armas ao oficial de serviço.

Ao que o JN soube, às 00.45 horas, os agentes estavam reunidos com um comandante de divisão, com quem discutiam a intenção de entregarem as armas.

Uma fonte ligada ao processo disse que, à mesma hora, a esquadra de Famalicão só tinha um graduado de serviço, estando, na prática, sem capacidade para sair em caso de alguma ocorrência.

Em Barcelos a situação também estará complicada: apenas três policias estão a trabalhar e três terão ficado doentes. 

Elementos PSP e da GNR estão há mais de três semanas em sucessivas vigílias por todo o país, que começaram após a iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa. Os elementos das forças de segurança reivindicam o pagamento de um suplemento de missão equivalente ao existente na Polícia Judiciária (PJ), exigindo também a valorização das carreiras e um “vencimento condigno”.
https://www.jn.pt/2806492035/mais-de-30-agentes-foram-a-psp-de-braga-para-entregar-as-armas/
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Mensagem por dragao Sex 02 Fev 2024, 10:47

Esquadra de Famalicão sem polícias por motivo de doença

A PSP de Famalicão não tem nenhum elemento ao serviço esta sexta-feira de madrugada. Os elementos que deveriam estar a trabalhar terão adoecido. Entretanto, polícias de Guimarães deverão assegurar o serviço necessário.

Segundo as informações que o JN conseguiu recolher,na esquadra famalicense estará apenas o oficial de dia que está de serviço, que é também o comandante da esquadra.

Entretanto, sabe o JN, para assegurar o serviço deverão ser enviados para Famalicão poliícias afetos à PSP de Guimarães.

Na esquadra de Barcelos o cenário parece ser melhor, embora apenas três policias estejam a trabalhar. Três também terão ficado doentes.

Segundo as informações que o JN conseguiu recolher, no Comando de Braga já há polícias que alegam não estar em condições de ter arma na sua posse. Por isso, alguns querem entregar a arma de serviço ao graduado responsável.

https://www.jn.pt/5606045650/esquadra-de-famalicao-sem-policias-por-motivo-de-doenca/
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Mensagem por dragao Sáb 03 Fev 2024, 15:50

Forças de segurança podem "extremar posições" se Governo nada fizer

A plataforma que congrega sindicatos e associações das forças de segurança escreveu ao primeiro-ministro sobre a "situação limite" dos profissionais que representam, alertando para um eventual "extremar posições" perante a "ausência de resposta" do Governo.

Em ofício datado de hoje e enviado na sexta-feira, a Plataforma dos Sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Associações da Guarda Nacional Republicana (GNR) transmite a António Costa que "os polícias chegaram ao limite, podendo desesperadamente extremar posições, como as que estão a desenvolver-se por todo o país".

Manifestando "preocupação (...) quanto ao que poderá provir daqui em diante", a plataforma, que, até aqui, "conseguiu manter a ação reivindicativa dentro dos limites da lei", realça agora que "não tem condições de enquadrar" todas as formas de protesto, antecipando que estas "atingirão proporções indesejáveis".

Recordando que todos os responsáveis "foram informados e devidamente alertados", a plataforma considera que "nada do que possa acontecer poderá ser visto com surpresa pelo poder político".

As forças de segurança aproximam-se "do precipício" e isso representa "riscos" para a segurança em Portugal, assinala, vincando "as consequências que pode acarretar uma não resposta".

Na carta, enviada com conhecimento ao ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, a plataforma critica "o silêncio" dos governantes, que acusa de fugir ao debate e de demonstrar "total desrespeito pelos mais de 45.000 profissionais da PSP e da GNR".

A plataforma lamenta a "falta de disponibilidade" do primeiro-ministro para reunir e justifica assim a "necessidade de alargar e amplificar os motivos" do "descontentamento".

Classificando como "históricas" as duas manifestações em Lisboa e Porto, em que estima terem participado cerca de 15 mil e 20 mil pessoas, respetivamente.

"É imprescindível e urgente uma responsável atuação por parte do Governo", urge a plataforma, que congrega 11 sindicatos da PSP e associações da GNR.

Os elementos da PSP e da GNR exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, estando há mais de três semanas em protestos que começaram com um agente da PSP a pernoitar em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e que depois se alargaram a todo o país.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2494683/forcas-alertam-para-eventual-extremar-posicoes-se-governo-nada-fizer
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Mensagem por G.Pereira Sáb 03 Fev 2024, 15:57

500 milhões para agricultura dão gás a protestos dos polícias

Os polícias podem endurecer a luta e fala-se na entrega de armas nas esquadras. Teme-se a ingerência do Movimento Zero. Agente que deu início aos protestos afasta-se da Plataforma.

O desespero está a tomar conta dos oficiais da PSP, que acreditam que já não vão conseguir conter a radicalização dos protestos dos agentes, depois do anúncio do Governo de quase 500 milhões para o setor da agricultura. «Ontem, houve 500 milhões para a agricultura, porque os agricultores foram para a rua. O Governo em gestão despejou 500 milhões nos agricultores. Então e os polícias? Os comandantes estão desesperados, já não sabem o que fazer. Os homens querem mesmo entregar as armas. Falta ainda um mês para as eleições e depois mais dois para se formar governo, mas nós não vamos conseguir aguentar. Isto está à beira de descambar, e vamos ter, outra vez, secos e molhados’. E não vai descambar só na PSP, o mesmo irá acontecer na GNR. Não estou a ser alarmista. Isto está mesmo à beira de descambar». Quem fala assim é um superintendente que tem dialogado com colegas comandantes que lhe explicam o caos que se está a viver na instituição. «Não há dinheiro para nada, as esquadras continuam uma miséria, e depois aparecem 500 milhões para os agricultores? O primeiro-ministro e o ministro da tutela não dizem nem uma palavra sobre as Polícias?».

A mesma fonte dá ainda um exemplo do que podem ser as próximas formas de luta. «Os polícias nos aeroportos estão no limite. Olham para trás e veem o que os elementos do SEF ganhavam pelo mesmo trabalho. Se pararem vai ser um péssimo cartão de visita para o país, pois é pelos aeroportos que entram 90% dos turistas. Já viu se tudo estiver bloqueado?», questiona. «Isto já só lá vai com a intervenção do Presidente da República, não há outra forma», diz.

Falando com vários intervenientes envolvidos nos protestos dos polícias, facilmente se percebe que se está a criar a «tempestade perfeita». Enquanto a Plataforma, que reúne vários sindicatos da PSP e associações socioprofissionais da GNR, tenta continuar a luta de uma forma pacífica, apelando aos vários atores políticos que apresentem uma solução que vá de encontre aos desejos dos polícias, crescem, ao mesmo tempo, movimentos no interior da PSP que querem radicalizar as formas de luta.

As divergências são públicas e notórias, pois o homem que deu o pontapé de saída nos protestos, o agente Pedro Costa, está bastante crítico em relação ao comportamento da Plataforma. «Tirando o dia 24 ou quando estão cá as câmaras, nunca cá puseram os pés. Em entrevistas, falam da nossa luta como se fosse da Plataforma, mas estar a lutar está quieto. Os burros que fiquem lá ao frio, chuva, sol, a dormir no chão quatro horas por dia», disse num dos seus vídeos mais recentes. Acontece que muitos acreditam que Pedro Costa poderá não estar a perceber que os seus ‘protestos’ são como água de coco na praia para os radicais que formaram o Movimento Zero, considerados próximos do Chega.

Para os mais desatentos, diga-se que os protestos começaram com a nega do pessoal policial em usar carros de serviço que não cumprissem o Código da Estrada, depois do apelo de Pedro Costa, que decidiu começar a dormir nas escadarias da Assembleia da_República. Nessa fase, nos grupos do Telegram, os mais radicais, depois de perceberem que os protestos estavam a correr bem, começaram a sugerir que os próprios agentes deviam boicotar os carros de serviço, metendo areia no depósito, entre outras bizarrias. Mas foi no WhatsApp, em grupos fechados, que se decidiu usar a cabeça e só manifestarem-se ‘legalmente’. Assim, determinou-se que os carros com anomalias não podem ser usados e os agentes e chefes só ocorrem a situações onde a vida humana esteja em causa. Queixas de vizinhos por barulho, carros a bloquear saídas de garagens, entre muitas outras situações ‘menores’, só podem ser atendidas quando os polícias chegarem lá tendo ido a pé.

Como já se percebeu, a Plataforma liderou os protestos ‘pacíficos’, mas Pedro Costa achou que estava a ser desprezado. E é aqui que entram os radicais, que querem mesmo outras formas de luta, apanhando boleia do homem que deu o mote aos protestos. E aqui ninguém consegue prever se as formas de luta passarão por depositarem as armas nas esquadras ou se vão mesmo para a paralisação, algo que pode levar à tal luta de ‘secos e molhados’ que ocorreu em 1989, quando polícias em protesto foram ‘corridos’ com canhões de água por outros colegas ou camaradas, como se prefira.

O comissário Bruno Pereira tem sido um dos porta-vozes da Plataforma e diz ao Nascer do SOL não querer «alimentar divisionismos»: « Falámos com ele e já disse de viva voz que o ato de bravura e coragem tremendo fez com que houvesse mobilização por parte de todos os outros que partilham exatamente a mesma dor e tristeza. A visão dele do mundo não é dogmática. E não me parece que alimentar posturas divisionistas seja favorável. As interpretações das palavras permitem essa postura, mas não vou alimentar isso. E acho que os interlocutores, através da plataforma, são altamente representativos da grande maioria ou de quase todos os polícias. Não há uma representação de classes, categorias ou cores. Há uma representação una e isso é bem ilustrativo com a mobilização de mais de 20 mil pessoas, quase metade das forças de segurança de Portugal que estiveram na quarta-feira no Porto».

Leitura diferente faz um dos homens que tem estado na linha da frente dos protestos e que, quando questionado sobre se Pedro Costa já é só um símbolo, dá uma resposta elucidativa: «Aí tenho dúvidas porque, por muito que se diga isso, a verdade é que a malta, muita malta, diz que continua por causa dele e partilha dos ideais dele e daquilo que ele manifestou no início. Ainda de manhã estivemos a conversar, uma série de pessoal, e o pessoal diz: ‘Opá, os sindicatos não melhoraram. Não são diferentes, não criaram só uma frente única. Criaram uma Plataforma para este movimento, mas a verdade é que foi um bocado a reboque do Pedro Costa’».

A história ainda terá muitos capítulos, mas a mesma fonte acha que há uma forma de ultrapassar o ‘divórcio’ entre Pedro Costa e a Plataforma. «Acho que os sindicatos deviam ter tratado melhor a questão do Pedro Costa. Deviam ter ido ter com ele e dizer: ‘Foste tu que desencadeaste o movimento mas, a partir de agora, todo o processo vai ser de negociação… Portanto, estamos cá nós para fazer esse trabalho. E queremos fazê-lo contigo’. Houve uma reunião de partidos. O Pedro Costa não pôde participar mas, tendo em conta que foi uma reunião de partidos políticos, tenho a certeza de que se lhe tivessem dito ele sentir-se-ia considerado».

Salário base versus suplemento de risco

Um dos motivos para Pedro Costa e os seus seguidores estarem de costas voltadas com a Plataforma tem a ver com a principal reivindicação: enquanto o ‘grupo’ de Costa quer centrar as reivindicações no aumento do salário base, já a Plataforma não prescinde de focar a luta na equiparação ao subsídio de missão da Polícia Judiciária. «Quando ele evoca a questão dos salários, essa é uma questão evocada pelos sindicatos há imensos anos. A questão do suplemento de missão tem natureza salarial, tem o mesmo recorte normativo. Exigimos que seja igualado e reflete-se do ponto de vista salarial. A valorização deste suplemento conta como se fosse um salário. Não interfere nem se afasta daquilo que é a valorização dos salários. Os suplementos estão por atualizar, por rever há mais de uma década, com valores que nem foram atualizados à taxa de inflação. Devia, pelo menos, haver uma atualização à taxa de inflação. E, obviamente, há toda uma série de outras questões como a qualidade dos equipamentos, um real investimento e reabilitação de toda a estrutura, pensar-se em reorganizar a estrutura para permitir que seja mais funcional, mais eficiente e mais económica. Nós temos estruturas pesadas e exigem conservação, manutenção e pagamentos permanentes».


Bruno Pereira diz ainda que o importante é centrar a luta na melhoria da ação policial e dos polícias. «Ter uma esquadra aberta tem custos associados. O facto de eu efetivamente não implementar sistemas de informação e tecnologias de vanguarda que permitam simplificar procedimentos e poupar recursos… Isto tudo consome recursos e dinheiro. É um bloco de reivindicações que são necessárias para que a Administração Pública no seu todo e, em concreto, os polícias sejam mais eficientes. Estamos com um défice tremendo de recrutamento e isto não vai ser ultrapassado e vai ter consequências catastróficas a curto prazo».

Continuando nos encontros e desencontros, diga-se que a Plataforma foi criticada por ter elogiado o atual líder do PS, à saída do encontro que tiveram: «Fiz algum elogio? É uma interpretação superlativa daquilo que eu disse. Disse que fiquei contente com o seguinte: foi o primeiro a assumir que, de facto, foi criada uma injustiça relativa. Objetivamente, e do ponto de vista de facto, assumiu isto. E disse que se dependesse dele pretenderia resolver isto amanhã, senão ontem. E o PS ainda não o tinha feito. É de saudar isto. Segundo: demonstrou abertura total para arranjar uma solução para resolver esta questão. Já não é tempo de reflexão nem de palavras bonitas».

Já do encontro com Luís Montenegro, as conclusões não foram tão efusivas. Os elementos presentes ficaram com a sensação de que o líder do PSD apenas disse que queria uma «vinculação prioritária para resolver esta questão».

https://sol.sapo.pt/2024/02/03/500-milhoes-para-agricultura-dao-gas-a-protestos-dos-policias/
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Sáb 03 Fev 2024, 19:01

Confrontos entre adeptos e falta de policiamento adiam arranque do Famalicão-Sporting

Adeptos do Famalicão e do Sporting envolveram-se em confrontos antes do jogo das duas equipas. Há relatos de um ferido, não se sabendo ainda se há detidos. Devido à falta de policiamento, o arranque do jogo foi adiado e ainda não há hora para o começo da partida.

https://www.jn.pt/1781392072/confrontos-entre-adeptos-e-falta-de-policiamento-adiam-arranque-do-famalicao-sporting/
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Sáb 03 Fev 2024, 20:14

Cerca de 40 polícias faltaram: PSP avalia realização do F. C. Porto – Rio Ave

Cerca de 40 dos 200 polícias que iriam garantir a segurança no jogo entre o F. C. Porto e o Rio Ave, marcado para as 20.30 horas deste sábado, meteram baixa médica e não compareceram no Estádio do Dragão.

Estas ausências não põem em risco, para já, a realização do desafio, mas ainda não é certo que o jogo tenha lugar.

O JN sabe que muitos agentes que já se encontravam de serviço começaram a anunciar que também estavam a sentir problemas de saúde e que, por esse motivo, iriam abandonar o recinto desportivo e regressar a casa. Esta intenção começou a ganhar força entre os elementos policiais presentes no Estádio do Dragão depois de terem começado a circular as notícias que o encontro entre o Famalicão e o Sporting iria ser adiado devido à falta de polícias.

No entanto, os chefes e oficiais da PSP alertaram os polícias que pretendem abandonar o serviço que poderiam ser acusados de insubordinação e os ânimos arrefeceram.

Neste cenário, só durante a habitual reunião de segurança, que acontecerá uma hora antes do pontapé inicial, é que as autoridades decidirão se haverá, ou não, condições para que o jogo aconteça. Nesta altura, a PSP acredita que, mesmo com algumas adaptações ao plano de segurança inicialmente delineado – que implicarão a transferência de agentes de funções consideradas acessórias para outras classificadas como fundamentais – o jogo irá realizar-se.

https://www.jn.pt/557711258/cerca-de-40-policias-faltaram-psp-avalia-realizacao-do-f-c-porto-rio-ave/
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Novo Re: Elementos da GNR e PSP em protesto - Dr.º Luís Marques Mendes. Os policias tem razão em protestar. As pretensões são justas e legitimas

Mensagem por dragao Sáb 03 Fev 2024, 23:06

MAI, PSP e GNR reunidos após caos em Famalicão. Abertos 2 inquéritos

Será também aberto um inquérito às declarações do líder do Sindicato Nacional da Polícia, Armando Ferreira, devido às suas declarações sobre as eleições de 10 de março.

[size=60]OMinistério da Administração Interna (MAI) determinou a abertura de um "inquérito urgente", aos acontecimentos que dizem respeito ao policiamento pela Polícia de Segurança Pública (PSP) no jogo Famalicão-Sporting, da Primeira Liga de futebol, que estava previsto para este sábado e acabou por ser cancelado.[/size]
Em comunicado, o MAI explica que o inquérito solicitado à Inspeção Geral da Administração Interna irá incidir "em especial" sobre as "generalizadas e súbitas baixas médicas apresentadas por polícias", que terão levado à falta de efetivos para o policiamento do encontro.
Para além da abertura deste inquérito, a pasta tutelada por José Luís Carneiro convocou o diretor nacional da PSP e o comandante-geral Guarda Nacional Republicana para uma reunião, que decorrerá no domingo, de fevereiro, pelas 9 horas.
O jogo foi cancelado após alguns desacatos aconteceram antes do início do jogo nas imediações do Estádio Municipal de Famalicão. Posteriormente, a Direção Nacional da PSP explicou que  "antes do início do policiamento ao evento, um número não habitual de polícias informaram que se encontravam doentes, comunicando baixa médica".
Após esta situação, a PSP ativou meios policiais de outras unidades, meios esses que "que também vieram a comunicar situações de indisposição, com deslocação para unidades hospitalares".
As autoridades indicaram ainda, em comunicado, que após os incidentes, "em coordenação com o organizador e o promotor do evento, [a PSP] decidiu que não se encontravam reunidas as condições necessárias para a realização do jogo".
Eleições 'em risco'? MAI abre não um, mas dois inquéritos
O MAI decidiu, também, abrir um inquérito "a respeito de declarações de um responsável sindical relativas à atividade da PSP no contexto dos próximos atos eleitorais, nomeadamente a possibilidade de estar em causa o transporte de urnas de votos".
Recorde-se que, neste sábado, o líder do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), Armando Ferreira, alertou que situações como a deste jogo podem não ser únicas. "Temo que se calhar o senhor primeiro-ministro não vai ficar em funções só até ao dia 10 de março", referiu.
[Notícia atualizada às 22h36]
https://www.noticiasaominuto.com/pais/2494958/mai-psp-e-gnr-reunidos-apos-caos-em-famalicao-abertos-2-inqueritos
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Mensagem por dragao Sáb 03 Fev 2024, 23:12

Costa irá responder quando receber carta da plataforma das polícias

O primeiro-ministro, António Costa, irá responder à carta dos sindicatos e associações das forças de segurança se e quando a receber, disse à Lusa fonte do seu gabinete.

"Ogabinete do primeiro-ministro não recebeu a carta referida no comunicado. Quando a carta chegar, merecerá a devida análise e a resposta do primeiro-ministro", disse à Lusa a assessoria de António Costa.

A plataforma que congrega sindicatos e associações das forças de segurança anunciou hoje ter escrito ao primeiro-ministro sobre a "situação limite" dos profissionais que representa, alertando para um eventual "extremar posições" perante a "ausência de resposta" do Governo.

Em ofício datado de hoje e enviado na sexta-feira, a Plataforma dos Sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Associações da Guarda Nacional Republicana (GNR) transmite a António Costa que "os polícias chegaram ao limite, podendo desesperadamente extremar posições, como as que estão a desenvolver-se por todo o país".

Manifestando "preocupação (...) quanto ao que poderá provir daqui em diante", a plataforma, que, até aqui, "conseguiu manter a ação reivindicativa dentro dos limites da lei", realça agora que "não tem condições de enquadrar" todas as formas de protesto, antecipando que estas "atingirão proporções indesejáveis".

A plataforma lamenta a "falta de disponibilidade" do primeiro-ministro para reunir e justifica assim a "necessidade de alargar e amplificar os motivos" do "descontentamento".

"É imprescindível e urgente uma responsável atuação por parte do Governo", urge a plataforma, que congrega 11 sindicatos da PSP e associações da GNR.

Os elementos da PSP e da GNR exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, estando há mais de três semanas em protestos que começaram com um agente da PSP a pernoitar em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e que depois se alargaram a todo o país.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2494895/costa-ira-responder-quando-receber-carta-da-plataforma-das-policias
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Mensagem por dragao Dom 04 Fev 2024, 10:49

Costa responde aos polícias na segunda-feira após “insubordinação gravíssima”

A expressão vem de São Bento e refere-se ao protesto que obrigou ao adiamento do jogo entre Famalicão e Sporting, que se deveria ter realizado este sábado. Marcelo acompanha a situação em contacto com o Governo.

António Costa deverá responder na segunda-feira à carta que lhe foi endereçada pelas forças de segurança, na sequência de o protesto dos polícias ter obrigado ao adiamento da partida entre Famalicão e Sporting, que estava marcado para este sábado e a contar para a 20ª jornada da I Liga de futebol.

A informação está a ser avançada pelo “Expresso”, que cita um responsável governamental que se referiu aos protestos em causa como uma “insubordinação gravíssima”. De referir que foram 13 os polícias que, no âmbito dos protestos, invocaram baixas médicas, sendo que só dois compareceram ao evento.

Na carta, a plataforma que junta sindicatos e associações das forças de segurança alerta para a possibilidade existir um extremar de posições no âmbito dos protestos.

O primeiro-ministro esteve em contacto com o ministro da Administração Interna, que levou horas a reagir. Este domingo, José Luís Carneiro recebe chefias da PSP e GNR, após ter pedido dois inquéritos.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, continua em silêncio mas está a acompanhar a situação e esteve ontem em contacto com António Costa e José Luís Carneiro, escreve o mesmo jornal.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/costa-responde-aos-policias-na-segunda-feira-apos-insubordinacao-gravissima/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Mensagem por dragao Dom 04 Fev 2024, 10:51

Polícia admite que legislativas podem estar em risco. Governo abre inquérito

O Governo procedeu à abertura de um inquérito depois de o presidente do Sindicato Nacional da Polícia admitir que pode haver falta de polícias em março, no dia das eleições legislativas.

Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) diz que foi determinada à IGAI "a abertura de um inquérito, a respeito de declarações de um responsável sindical relativas à atividade da PSP no contexto dos próximos atos eleitorais, nomeadamente a possibilidade de estar em causa o transporte de urnas de votos".

Em entrevista à CNN, Armando Ferreira, presidente do Sindicato Nacional da Polícia, admitiu que as eleições legislativas podem estar em risco.

"Começamos a temer que se, para hoje, houve falta de polícias, poderá haver falta de polícias para 10 de março, porque os boletins de votos são transportados pelas forças de segurança e as urnas de voto também", referiu.

“Eu quero acreditar que isso não vai acontecer. (...) Mas eu não controlo os meus colegas. Eu não tenho mão nos meus colegas", frisou ainda.

Armando Ferreira lembrou também o que motiva estas ações: "Parece que o Governo não quis ouvir os gritos de revolta dos polícias".

Também numa entrevista à estação televisiva SIC Notícias o presidente do Sindicato Nacional da Polícia disse que não só os jogos de futebol estão em risco como também podem estar as eleições legislativas, porque são os polícias que transportam as urnas de voto.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/policia-admite-que-legislativas-podem-estar-em-risco-governo-abre-inquerito?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Mensagem por dragao Dom 04 Fev 2024, 10:52

Plataforma reivindicativa PSP e GNR pede prudência à Liga de Futebol e diz que Futebol não está acima da legalidade

A plataforma diz que as situações de ausência de forças de segurança “estão ou serão devidamente atestadas por profissionais de saúde".

A plataforma das forças de segurança que tem protagonizado manifestações por melhores condições salariais criticou esta noite a Liga de Futebol, pedindo-lhe prudência e lembrando que o futebol não está acima da legalidade.

O comunicado da plataforma surge depois de um sábado marcado, no futebol, pelo adiamento do jogo Famalicão-Sporting, por falta de condições de segurança, já que os polícias que deviam estar a trabalhar no estádio apresentaram atestado médico, enquanto outros profissionais da PSP contactados alegaram situações de indisposição.

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) exigiu ao Governo, “em especial ao ministro da Administração Interna, a instauração de um processo de inquérito com caráter de urgência, de forma a apurar responsabilidades pelo sucedido, em defesa dos adeptos e das famílias".

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, anunciou no sábado à noite que pediu a abertura de um inquérito, e convocou para a manhã de hoje uma reunião com os responsáveis máximos da PSP e da GNR.

A Plataforma dos sindicatos da PSP e associações da GNR estranha a situação, afirmando que só houve silêncio da parte do Governo após manifestações de milhares de polícias e guardas, e vigílias em vários pontos do país, o que não acontece agora quando não se realizou um jogo de futebol, “por motivos de saúde”.

Sobre a exigência da Liga de um inquérito, a plataforma diz que as situações de ausência “estão ou serão devidamente atestadas por profissionais de saúde, não devendo um organismo de futebol pronunciar-se relativamente a questões de saúde”.

“À Liga Portuguesa exige-se um comportamento prudente, que respeite o quadro legal, evitando discursos inflamados, capazes de colocar em causa os profissionais de Saúde e os próprios Polícias. Deve a Liga Portuguesa estar ciente que o Futebol não está acima da legalidade ou de outros constrangimentos. A Liga e outras entidades com responsabilidade devem abster-se de fazer comentários que demonstram um total desconhecimento sobre a dimensão do problema”, diz-se no comunicado.

A plataforma de sindicatos da PSP e associações da GNR recorda que na sexta-feira remeteu um ofício ao primeiro-ministro e ao ministro da Administração Interna, no qual avisa que os polícias chegaram ao limite, “podendo desesperadamente extremar posições, como as que estão a desenvolver-se por todo o país”.

A Plataforma, avisou, “não tem condições de enquadrar todas estas situações, que atingirão proporções indesejáveis para todos”.

No comunicado desta noite a plataforma estranha que o primeiro-ministro não tenha recebido o ofício, como disse no sábado o gabinete de António Costa.

Os elementos da PSP e da GNR exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, estando há mais de três semanas em protestos que começaram com um agente da PSP a pernoitar em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e que depois se alargaram a todo o país.

https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/plataforma-reivindicativa-psp-e-gnr-pede-prudencia-a-liga-de-futebol?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Mensagem por dragao Dom 04 Fev 2024, 10:56

Polícias concentram-se e esperam "alguma luz" do encontro com Governo

Cerca de 300 polícias reuniram-se hoje em frente ao Ministério da Administração Interna, em Lisboa, em apoio aos responsáveis da PSP e GNR que estão reunidos com o ministro esperando que deste encontro "saia alguma luz".

Maioritariamente vestidos de negro e sem quaisquer cartazes, as cerca de três centenas de polícias concentraram-se, tranquilamente, no Terreiro do Paço, naquele que Humberto Alvão, do Sindicato Unificado da Polícia, classificou como um "movimento espontâneo".

"Estamos aqui em apoio ao comandante da GNR e ao diretor nacional da PSP. Espero que se faça luz e que saia daqui alguma coisa positiva. Não perspetivo nada de negativo porque não fizemos nada ilegal", afirmou Humberto Alvão aos jornalistas.

De acordo com o sindicalista, a situação que os profissionais mais contestam em relação à atuação do Governo é "a ausência de palavras por parte do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro da administração Interna, José Luís Carneiro.

"Acabam por vir só com ameaças, em vez de palavras de apoio. Já deixámos bem claro que não vamos parar enquanto não virmos a situação resolvida. As manifestações estão a aumentar, isso é claro. Torna-se difícil e incompreensível o silêncio do primeiro-ministro e do ministro da administração interna", apontou.

Os elementos PSP e da GNR exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, estando há mais de três semanas em protestos numa iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, que depois se alargou a todo o país.

A plataforma que congrega sindicatos e associações das forças de segurança escreveu ao primeiro-ministro sobre a "situação limite" dos profissionais que representam, alertando para um eventual "extremar posições" perante a "ausência de resposta" do Governo.

Em ofício datado de sábado e enviado na sexta-feira, a Plataforma dos Sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Associações da Guarda Nacional Republicana (GNR) transmite a António Costa que "os polícias chegaram ao limite, podendo desesperadamente extremar posições, como as que estão a desenvolver-se por todo o país".

Manifestando "preocupação (...) quanto ao que poderá provir daqui em diante", a plataforma, que, até aqui, "conseguiu manter a ação reivindicativa dentro dos limites da lei", realça agora que "não tem condições de enquadrar" todas as formas de protesto, antecipando que estas "atingirão proporções indesejáveis".

Recordando que todos os responsáveis "foram informados e devidamente alertados", a plataforma considera que "nada do que possa acontecer poderá ser visto com surpresa pelo poder político".

A PSP indicou, na sexta-feira, que polícias de vários comandos do país tentaram entregar as armas de serviço como forma de protesto e avançou que existe "um número de baixas médicas superior ao habitual" entre os agentes.

Num esclarecimento sobe as ações de protesto por parte dos polícias, a direção nacional da PSP dá conta que em determinadas subunidades de diferentes Comandos Territoriais de Polícia existiram "algumas situações em que polícias, ao entrar de serviço, solicitaram para entregar a sua arma de serviço", mas "tais ações não foram concretizadas".

"Atendendo ao plasmado no Estatuto Disciplinar da PSP, os polícias têm que observar as normas legais e regulamentares e as instruções de serviço emanadas pelos superiores hierárquicos, bem como tomar conta de quaisquer ocorrências integradas na esfera da sua competência e utilizar com prudência todos os bens e equipamentos que lhes forem distribuídos ou confiados no exercício das suas funções ou por causa delas, pelo que tais ações não foram concretizadas", precisa a PSP.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/2495100/policias-concentram-se-e-esperam-alguma-luz-do-encontro-com-governo
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