Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
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Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Notícia veiculada esta segunda-feira dá conta de “quebra adicional” nos salários líquidos de polícias, diplomatas e médicos.
17-09-2012 10:18
Notícia veiculada esta segunda-feira dá conta de “quebra adicional” nos salários líquidos de polícias, diplomatas e médicos.
17-09-2012 10:18
Áudio Presidente da ASPP admite uma reacção massiva às medidas anunciadas
Os polícias vão ter que responder em massa contra aquilo que apelidam de ataque aos seus vencimentos e direitos. É a reacção do presidente da Associação Sindical de Profissionais da Polícia (ASPP) à notícia de que os polícias, tal como os diplomatas e os médicos, arriscam uma quebra extraordinária no salário líquido.
“Começa a ser tradicional os governos elegerem a polícia para medidas de austeridade. Tem havido um ataque claro aos vencimentos e aos direitos dos polícias e é evidente que vão ter de reagir, e em massa”, defende o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, em declarações à Renascença.
“Não podemos continuar a aceitar que o Governo, para algumas matérias, sobretudo nas que são de corte, diga que os polícias são funcionários públicos; naquilo que é os direitos a atribuir à função pública, os polícias já não são visados”, argumenta.
Por isso, “a direcção nacional da ASPP vai reunir-se a 26 de Setembro e depois de analisadas todas estas medidas, provavelmente vamos agendar acções de protesto”.
Segundo a notícia avançada esta segunda-feira pelo “Jornal de Negócios”, os polícias, tal como os diplomatas e os médicos, arriscam uma quebra extraordinária no salário líquido.
Além disso, adianta, os funcionários públicos que recebem horas extra, suplementos por cargos de direcção ou despesas de representação e que estejam integrados na Caixa Geral de Aposentações arriscam uma quebra no salário líquido superior à que decorre da mera subida da taxa contributiva de 11% para 18%.
Em causa estará o alargamento da base de incidência, previsto nas Grandes Opções do Plano para 2013, que o Conselho Económico e Social começa hoje a analisar.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=77619
Os polícias vão ter que responder em massa contra aquilo que apelidam de ataque aos seus vencimentos e direitos. É a reacção do presidente da Associação Sindical de Profissionais da Polícia (ASPP) à notícia de que os polícias, tal como os diplomatas e os médicos, arriscam uma quebra extraordinária no salário líquido.
“Começa a ser tradicional os governos elegerem a polícia para medidas de austeridade. Tem havido um ataque claro aos vencimentos e aos direitos dos polícias e é evidente que vão ter de reagir, e em massa”, defende o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, em declarações à Renascença.
“Não podemos continuar a aceitar que o Governo, para algumas matérias, sobretudo nas que são de corte, diga que os polícias são funcionários públicos; naquilo que é os direitos a atribuir à função pública, os polícias já não são visados”, argumenta.
Por isso, “a direcção nacional da ASPP vai reunir-se a 26 de Setembro e depois de analisadas todas estas medidas, provavelmente vamos agendar acções de protesto”.
Segundo a notícia avançada esta segunda-feira pelo “Jornal de Negócios”, os polícias, tal como os diplomatas e os médicos, arriscam uma quebra extraordinária no salário líquido.
Além disso, adianta, os funcionários públicos que recebem horas extra, suplementos por cargos de direcção ou despesas de representação e que estejam integrados na Caixa Geral de Aposentações arriscam uma quebra no salário líquido superior à que decorre da mera subida da taxa contributiva de 11% para 18%.
Em causa estará o alargamento da base de incidência, previsto nas Grandes Opções do Plano para 2013, que o Conselho Económico e Social começa hoje a analisar.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=77619
Croco- Major
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Idade : 55
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 8373
Mensagem : "Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam a ti".
“Karma tarda mas não falha".
A MINHA ETAPA TERMINOU, BOA SORTE PARA VOÇES.
Meu alistamento : 1991 CIP
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Polícias, diplomatas e médicos...
Primeiro ponham-me a ganhar tanto como diplomatas e médicos e depois sim cortem que fico todo contente com o ordenado que irei receber!
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GIA2050- Sargento-Ajudante
-
Idade : 41
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1855
Meu alistamento : 2005
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Quando nao tiver dinheiro alguma coisa se ha-de arranjar. Para os meus e que nao ha-de faltar.
F......-SE
Fartos desta M E R...
F......-SE
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TioDavid- Furriel
-
Idade : 46
Profissão : Guarda
Nº de Mensagens : 499
Meu alistamento : 1999
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Ou o pessoal se junta todo na rua e esquece o "sofã" de vez, ou então meus amigos..estamos tramados!!!
Espero sinceramente que desta vez, se houver MANIF, que o pessoal ACORDE para a vida e deixe-se de tretas, que não vai por isto ou por aquilo.
Irei também expressar a minha opinião no sitio certo, mas gostaria de ver numa próxima MANIF, todos juntos, PSP/GNR/SEF/ASAE/GP.
Espero sinceramente que desta vez, se houver MANIF, que o pessoal ACORDE para a vida e deixe-se de tretas, que não vai por isto ou por aquilo.
Irei também expressar a minha opinião no sitio certo, mas gostaria de ver numa próxima MANIF, todos juntos, PSP/GNR/SEF/ASAE/GP.
COELHO.X- Capitão
-
Idade : 46
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 5620
Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Este FDS tive o prazer de participar na manif de 15 de Setembro. Espero em breve ir a outras em que as nossas associações participem. Foi espectacular...
TioDavid- Furriel
-
Idade : 46
Profissão : Guarda
Nº de Mensagens : 499
Meu alistamento : 1999
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
como e isso, cortarem-nos ainda mais no vencimento??
quero ver como honro os meus compromissos como qualquer cidadão honesto e agente de autoridade.
Se nos querem cortar tal com o diz o comunicado, que nos paguem como os restantes funcionarios, noites fins de semana feriados.
se tiver que um dia ir pedir para dar de comer a minha familia, vou fardado para a fila das caritas..............................
quero ver como honro os meus compromissos como qualquer cidadão honesto e agente de autoridade.
Se nos querem cortar tal com o diz o comunicado, que nos paguem como os restantes funcionarios, noites fins de semana feriados.
se tiver que um dia ir pedir para dar de comer a minha familia, vou fardado para a fila das caritas..............................
Lynx- Alferes
-
Idade : 45
Profissão : GUARDA
Nº de Mensagens : 3785
Mensagem : so vence quem acredita na vitoria
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Opinião de
José Gomes Ferreira
Subdiretor de Informação SIC
O autêntico suicídio político, que Passos Coelho iniciou no dia 7 e Vítor Gaspar aprofundou no dia 11 de setembro, está a dar azo a interpretações que ameaçam desvirtuar a discussão sobre as alterações propostas para a Taxa Social Única.
A alteração da TSU não é uma medida de austeridade porque não representa um contributo decisivo para a redução do défice, mas foi interpretada como tal e esta a fazer alargar perigosamente a contestação a outras medidas, essas sim destinadas à redução do défice, que são importantes e não têm alternativa.
Por outras palavras, esta medida é um erro crasso e arrisca-se a bloquear toda a austeridade que está em marcha e tem de mesmo de ser reforçada até ao fim do programa de assistência financeira.
O aumento de 64 por cento do desconto dos trabalhadores para a Segurança Social, elevando a taxa de 11 para 18 por cento, deverá gerar receitas de 2.800 milhões de euros. A devolução de 2.300 milhões de euros aos patrões, através da redução da parte do desconto das empresas sobre o salário dos trabalhadores, de 23,75 para 18 por cento, torna inútil a maior parte deste esforço das famílias, ataca de morte a procura interna e deixa apenas 500 milhões de euros para combater o défice. Uma gota de água num oceano de dificuldades, que o próprio Governo já quantificou em 4.900 milhões de euros no ano de 2013. Também por isso, esta medida é um erro, nem sequer se destina a cobrir aquele défice.
Mas esta medida é um erro monumental, sobretudo porque transfere um cheque chorudo, de 2.300 milhões de euros, de famílias aflitas para empresas que não podem garantir a criação de emprego porque isso não faz nenhum sentido – simplesmente porque o mercado não está a crescer, está a diminuir. E vai diminuir ainda mais, precisamente como consequência desta medida. Ninguém em seu perfeito juízo investe em maquinaria e contrata empregados para produzir sem nenhuma garantia de venda. O resultado seria apenas aumentar os stocks de bens. No caso dos serviços nem isso é possível, mais trabalhadores ficariam de braços cruzados.
E, acima de tudo, esta medida é um erro moral porque transfere dinheiro para quem não o merece, bem pelo contrário.
Sem teorizar agora sobre todas as causas da crise económica e financeira em que vivemos, é muito importante recordar os seguintes factos:
Culpada da crise foi a esquerda irresponsável, partidos e sindicatos que andaram anos a fio, décadas a fio, a reclamar aumentos salariais, benesses e isenções sem fim, esquecendo completamente o baixo nível de produção e o baixíssimo nível de produtividade do país. Contribuíram decisivamente para o aumento do endividamento público e, por consequência, da dívida externa.
Culpados da crise foram os políticos irresponsáveis, todos os políticos irresponsáveis de esquerda, de centro e de direita, que estiveram no poder e que não puderam, não souberam ou não quiseram contrariar esta pressão, tirando dela proveito para se reeleger.
Culpada da crise foi a direita dos interesses que, em conluio entre grandes empresas, bancos, construtoras, consultoras, deputados e governantes, atirou o país para o mais elevado nível de endividamento de que há registo deste 1870 face ao Produto Interno Bruto. Mais grave do que o endividamento – stock – este conluio levou à criação de obrigações permanentes do Estado – fluxos - durante mais de 30 anos, que representam pagamentos anuais de muitos milhares de milhões de euros a essas empresas, arruinado as finanças nacionais e comprometendo o futuro, não de uma, mas de várias gerações. O espelho e corolário deste conluio foi a estratégia de financiamento da Estadas de Portugal desenhada em 2007 por José Sócrates, Mário Lino e Paulo Campos, com um horizonte temporal de mais de 70 anos! Feito notável para quem foi eleito por apenas 4 anos, obrigando o Estado a pagar milhares de milhões de euros aos parceiros privados de conluio durante mais de três décadas. Não só amarraram o Estado a uma loucura financeira como conseguiram resguardar as empresas beneficiárias das agruras próprias do mercado concorrencial saudável, deixando-as em mercado protegido durante décadas.
Estas empresas são as mesmas que nos cobram os combustíveis (sem impostos, que é a comparação legítima) muito acima da média europeia; que nos vendem a eletricidade a um preço insuportável e nos avisam por carta que vão aumentar ainda mais as tarifas quando o mercado for liberalizado (conceito único no mundo para uma liberalização); que cobram alguns – sublinho, alguns – serviços de telecomunicações que podiam ser bem mais baratos; que nos cobram comissões por serviços financeiros e utilização de cartões e outras facilidades ao nível de países ricos; que esmagam preços da produção nacional a um nível abaixo do limiar de sobrevivência para muitos produtores; que beneficiam do fundamentalismo da ASAE, essa entidade radical que não questiona leis feitas para economias como as da Escandinávia e aplica-as de forma implacável, fechando micro e pequenas empresas por todo o país e atirando os clientes para os médios e grandes interesses – se não é essa a causa é esse o efeito.
Pensávamos nós portugueses – foi-me dito pessoalmente por fonte do Governo, logo a seguir à cerimónia de posse - que a entrada em funções de um novo Governo em situação de resgate financeiro internacional tinha sido feita para combater todos estes lobbies obscuros e todos os grupos de pressão mais ou menos declarados – o próprio memorando da Troika o exige, ao obrigar ao corte dos pagamentos na energia e nas parcerias publico - privadas e à abertura de mercados a funcionar em monopólio e oligopólio no sentido da verdadeira liberalização; que tinha sido eleito para reduzir o défice de forma permanente e sustentada, cortando despesa e só aumentando a receita do Estado na medida da urgência do calendário e da dificuldade inicial de executar os cortes ; que tinha sido eleito para procurar consenso sempre que possível, mas para atuar com determinação se, e só se, não fosse possível obter este consenso.
Enganámo-nos.
Com a mega-transferência de riqueza das famílias para as empresas, através da TSU, o Governo em vez de penalizar as empresas, bancos, construtoras, que nos prejudicaram, dá-lhes um prémio. Não resolve o défice e dá-lhes um prémio chorudo.
Os empresários que não tiveram culpa nenhuma desta crise melhoram a tesouraria, mas apenas durante algum tempo. Logo a seguir, a procura interna contrai-se de tal forma que anula todos os ganhos.
Mas o maior efeito não é económico nem financeiro. É político e social. O Governo deu cabo de um capital mais precioso que o ouro, o dinheiro, as divisas – em 20 minutos destruiu o capital de credibilidade técnica e de confiança política – o bem mais valioso que pode haver em democracia.
As manifestações deste sábado, as maiores desde o período pós 25 de Abril, são a prova desta destruição e do equívoco que se está a gerar no debate sobre a TSU, que não é austeridade, é roubo – ninguém exigiu nas ruas que o cheque da devolução das contribuições seja retirado aos grandes interesses económicos que foram culpados da crise. Os slogans das manifestações não chegam, nem podem chegar a este grau de pormenor. Toda a gente exigiu nas ruas o fim da austeridade.
E aqui está o perigo maior: o governo deu cabo da aceitação pelo povo de todas as outras medidas de austeridade que foram anunciadas na terça-feira – e essas sim são necessárias para combater o défice. Agora ninguém mais quer austeridade – nenhuma, seja razoável e incontornável ou não.
Isto era o que não devia, não podia ter acontecido. Este é o caminho mais curto para Atenas e a direção oposta de Dublin. Mas agora os culpados não são os sindicatos nem os partidos de esquerda, é o próprio Governo. Se não recuar está perdido. E se recuar, estará irremediavelmente ferido. Até à saída é uma questão de tempo, jamais chegará ao final desta legislatura.
Mais duas notas:
quem escreveu num editorial de um jornal semanário, que só agora os protestos sobem de tom porque foi cortado um salário no setor privado - quando os funcionários públicos já tinham dos salários cortados - e que a austeridade era inevitável, pelo que não percebia os protestos – de facto não percebeu o que foi anunciado para a TSU: que esta não vai reduzir o défice mas sim dar um cheque chorudo também a quem não o merece. Convém não inquinar o verdadeiro debate…
Que se passa na cabeça do ministro da Solidariedade e Segurança Social? Não foi Pedro Mota Soares quem, há pouco mais de três meses, apresentou ao país a ideia estapafúrdia e perigosa de aplicar um plafond aos descontos para a segurança social sobre os salários mais altos, porque o sistema não podia assumir tantas responsabilidades com pensões, reduzindo no imediato o financiamento do sistema e só obtendo alguns ganhos teóricos no longo prazo? Este mesmo ministro é referido pelo Primeiro - Ministro como um dos autores da alteração da TSU que vai cobrar mais 2.800 milhões de euros aos trabalhadores para devolver 2.300 aos patrões e o excedente – apenas 500 milhões – vai para combater o défice. Isto é, a alteração não representa oficial e declaradamente nem mais um tostão para reforçar o sistema de Previdência, o cofre para pagar as nossas reformas. Pedro Mota Soares quer cobrar mais 64 por cento de TSU aos trabalhadores, mas agora já não precisa deste dinheiro para reforçar o sistema? Será distração, ou outra coisa com um nome bem mais feio?
José Gomes Ferreira
José Gomes Ferreira
Subdiretor de Informação SIC
O autêntico suicídio político, que Passos Coelho iniciou no dia 7 e Vítor Gaspar aprofundou no dia 11 de setembro, está a dar azo a interpretações que ameaçam desvirtuar a discussão sobre as alterações propostas para a Taxa Social Única.
A alteração da TSU não é uma medida de austeridade porque não representa um contributo decisivo para a redução do défice, mas foi interpretada como tal e esta a fazer alargar perigosamente a contestação a outras medidas, essas sim destinadas à redução do défice, que são importantes e não têm alternativa.
Por outras palavras, esta medida é um erro crasso e arrisca-se a bloquear toda a austeridade que está em marcha e tem de mesmo de ser reforçada até ao fim do programa de assistência financeira.
O aumento de 64 por cento do desconto dos trabalhadores para a Segurança Social, elevando a taxa de 11 para 18 por cento, deverá gerar receitas de 2.800 milhões de euros. A devolução de 2.300 milhões de euros aos patrões, através da redução da parte do desconto das empresas sobre o salário dos trabalhadores, de 23,75 para 18 por cento, torna inútil a maior parte deste esforço das famílias, ataca de morte a procura interna e deixa apenas 500 milhões de euros para combater o défice. Uma gota de água num oceano de dificuldades, que o próprio Governo já quantificou em 4.900 milhões de euros no ano de 2013. Também por isso, esta medida é um erro, nem sequer se destina a cobrir aquele défice.
Mas esta medida é um erro monumental, sobretudo porque transfere um cheque chorudo, de 2.300 milhões de euros, de famílias aflitas para empresas que não podem garantir a criação de emprego porque isso não faz nenhum sentido – simplesmente porque o mercado não está a crescer, está a diminuir. E vai diminuir ainda mais, precisamente como consequência desta medida. Ninguém em seu perfeito juízo investe em maquinaria e contrata empregados para produzir sem nenhuma garantia de venda. O resultado seria apenas aumentar os stocks de bens. No caso dos serviços nem isso é possível, mais trabalhadores ficariam de braços cruzados.
E, acima de tudo, esta medida é um erro moral porque transfere dinheiro para quem não o merece, bem pelo contrário.
Sem teorizar agora sobre todas as causas da crise económica e financeira em que vivemos, é muito importante recordar os seguintes factos:
Culpada da crise foi a esquerda irresponsável, partidos e sindicatos que andaram anos a fio, décadas a fio, a reclamar aumentos salariais, benesses e isenções sem fim, esquecendo completamente o baixo nível de produção e o baixíssimo nível de produtividade do país. Contribuíram decisivamente para o aumento do endividamento público e, por consequência, da dívida externa.
Culpados da crise foram os políticos irresponsáveis, todos os políticos irresponsáveis de esquerda, de centro e de direita, que estiveram no poder e que não puderam, não souberam ou não quiseram contrariar esta pressão, tirando dela proveito para se reeleger.
Culpada da crise foi a direita dos interesses que, em conluio entre grandes empresas, bancos, construtoras, consultoras, deputados e governantes, atirou o país para o mais elevado nível de endividamento de que há registo deste 1870 face ao Produto Interno Bruto. Mais grave do que o endividamento – stock – este conluio levou à criação de obrigações permanentes do Estado – fluxos - durante mais de 30 anos, que representam pagamentos anuais de muitos milhares de milhões de euros a essas empresas, arruinado as finanças nacionais e comprometendo o futuro, não de uma, mas de várias gerações. O espelho e corolário deste conluio foi a estratégia de financiamento da Estadas de Portugal desenhada em 2007 por José Sócrates, Mário Lino e Paulo Campos, com um horizonte temporal de mais de 70 anos! Feito notável para quem foi eleito por apenas 4 anos, obrigando o Estado a pagar milhares de milhões de euros aos parceiros privados de conluio durante mais de três décadas. Não só amarraram o Estado a uma loucura financeira como conseguiram resguardar as empresas beneficiárias das agruras próprias do mercado concorrencial saudável, deixando-as em mercado protegido durante décadas.
Estas empresas são as mesmas que nos cobram os combustíveis (sem impostos, que é a comparação legítima) muito acima da média europeia; que nos vendem a eletricidade a um preço insuportável e nos avisam por carta que vão aumentar ainda mais as tarifas quando o mercado for liberalizado (conceito único no mundo para uma liberalização); que cobram alguns – sublinho, alguns – serviços de telecomunicações que podiam ser bem mais baratos; que nos cobram comissões por serviços financeiros e utilização de cartões e outras facilidades ao nível de países ricos; que esmagam preços da produção nacional a um nível abaixo do limiar de sobrevivência para muitos produtores; que beneficiam do fundamentalismo da ASAE, essa entidade radical que não questiona leis feitas para economias como as da Escandinávia e aplica-as de forma implacável, fechando micro e pequenas empresas por todo o país e atirando os clientes para os médios e grandes interesses – se não é essa a causa é esse o efeito.
Pensávamos nós portugueses – foi-me dito pessoalmente por fonte do Governo, logo a seguir à cerimónia de posse - que a entrada em funções de um novo Governo em situação de resgate financeiro internacional tinha sido feita para combater todos estes lobbies obscuros e todos os grupos de pressão mais ou menos declarados – o próprio memorando da Troika o exige, ao obrigar ao corte dos pagamentos na energia e nas parcerias publico - privadas e à abertura de mercados a funcionar em monopólio e oligopólio no sentido da verdadeira liberalização; que tinha sido eleito para reduzir o défice de forma permanente e sustentada, cortando despesa e só aumentando a receita do Estado na medida da urgência do calendário e da dificuldade inicial de executar os cortes ; que tinha sido eleito para procurar consenso sempre que possível, mas para atuar com determinação se, e só se, não fosse possível obter este consenso.
Enganámo-nos.
Com a mega-transferência de riqueza das famílias para as empresas, através da TSU, o Governo em vez de penalizar as empresas, bancos, construtoras, que nos prejudicaram, dá-lhes um prémio. Não resolve o défice e dá-lhes um prémio chorudo.
Os empresários que não tiveram culpa nenhuma desta crise melhoram a tesouraria, mas apenas durante algum tempo. Logo a seguir, a procura interna contrai-se de tal forma que anula todos os ganhos.
Mas o maior efeito não é económico nem financeiro. É político e social. O Governo deu cabo de um capital mais precioso que o ouro, o dinheiro, as divisas – em 20 minutos destruiu o capital de credibilidade técnica e de confiança política – o bem mais valioso que pode haver em democracia.
As manifestações deste sábado, as maiores desde o período pós 25 de Abril, são a prova desta destruição e do equívoco que se está a gerar no debate sobre a TSU, que não é austeridade, é roubo – ninguém exigiu nas ruas que o cheque da devolução das contribuições seja retirado aos grandes interesses económicos que foram culpados da crise. Os slogans das manifestações não chegam, nem podem chegar a este grau de pormenor. Toda a gente exigiu nas ruas o fim da austeridade.
E aqui está o perigo maior: o governo deu cabo da aceitação pelo povo de todas as outras medidas de austeridade que foram anunciadas na terça-feira – e essas sim são necessárias para combater o défice. Agora ninguém mais quer austeridade – nenhuma, seja razoável e incontornável ou não.
Isto era o que não devia, não podia ter acontecido. Este é o caminho mais curto para Atenas e a direção oposta de Dublin. Mas agora os culpados não são os sindicatos nem os partidos de esquerda, é o próprio Governo. Se não recuar está perdido. E se recuar, estará irremediavelmente ferido. Até à saída é uma questão de tempo, jamais chegará ao final desta legislatura.
Mais duas notas:
quem escreveu num editorial de um jornal semanário, que só agora os protestos sobem de tom porque foi cortado um salário no setor privado - quando os funcionários públicos já tinham dos salários cortados - e que a austeridade era inevitável, pelo que não percebia os protestos – de facto não percebeu o que foi anunciado para a TSU: que esta não vai reduzir o défice mas sim dar um cheque chorudo também a quem não o merece. Convém não inquinar o verdadeiro debate…
Que se passa na cabeça do ministro da Solidariedade e Segurança Social? Não foi Pedro Mota Soares quem, há pouco mais de três meses, apresentou ao país a ideia estapafúrdia e perigosa de aplicar um plafond aos descontos para a segurança social sobre os salários mais altos, porque o sistema não podia assumir tantas responsabilidades com pensões, reduzindo no imediato o financiamento do sistema e só obtendo alguns ganhos teóricos no longo prazo? Este mesmo ministro é referido pelo Primeiro - Ministro como um dos autores da alteração da TSU que vai cobrar mais 2.800 milhões de euros aos trabalhadores para devolver 2.300 aos patrões e o excedente – apenas 500 milhões – vai para combater o défice. Isto é, a alteração não representa oficial e declaradamente nem mais um tostão para reforçar o sistema de Previdência, o cofre para pagar as nossas reformas. Pedro Mota Soares quer cobrar mais 64 por cento de TSU aos trabalhadores, mas agora já não precisa deste dinheiro para reforçar o sistema? Será distração, ou outra coisa com um nome bem mais feio?
José Gomes Ferreira
carlos morais- 1º Sargento
-
Idade : 64
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1173
Mensagem : Pela Patria e pela Lei
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!
1983
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Longa vai a prosa e apesar dos intentos ainda não sei como se irá processar este protesto em massa.
O que eu acho verdadeiramente e pelo que se passou no dia 15, e nessa data, aqui escreviam sobre um gatuno reformado, carros em cima do passeio e outros misteres, é que existe uma grande expectativa, esperando quem é representante associativo pela manifestação organizada pelas centrais sindicais que se antevê como de menor afluência de participantes, no proximo dia 29. Os rebeldes do costume vão esperando pelos outros. Nestes tempos de turbulencia era de esperar mais fibra e atitudes sob pena das associações serem consideradas dinossauros intersindicais e não representativas da mole humana dos profissionais das forças de segurança e tal como as centrais sindicais, apenas dos seus incansáveis participantes de bandeirinha na mão. Como toda a gente já percebeu no espectro politico deste País, da esquerda à direita isso das bandeirinhas já foi, se alguma vez teve impacto.
O que eu acho verdadeiramente e pelo que se passou no dia 15, e nessa data, aqui escreviam sobre um gatuno reformado, carros em cima do passeio e outros misteres, é que existe uma grande expectativa, esperando quem é representante associativo pela manifestação organizada pelas centrais sindicais que se antevê como de menor afluência de participantes, no proximo dia 29. Os rebeldes do costume vão esperando pelos outros. Nestes tempos de turbulencia era de esperar mais fibra e atitudes sob pena das associações serem consideradas dinossauros intersindicais e não representativas da mole humana dos profissionais das forças de segurança e tal como as centrais sindicais, apenas dos seus incansáveis participantes de bandeirinha na mão. Como toda a gente já percebeu no espectro politico deste País, da esquerda à direita isso das bandeirinhas já foi, se alguma vez teve impacto.
joao carlos rua- Sargento-Ajudante
-
Idade : 61
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1553
Mensagem : Já está!!!!
Meu alistamento : 1986
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Isso é sempre para os mesmos............
maiorxl- Cabo
-
Idade : 47
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 149
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
GIA2050 escreveu:Polícias, diplomatas e médicos...
Primeiro ponham-me a ganhar tanto como diplomatas e médicos e depois sim cortem que fico todo contente com o ordenado que irei receber!
exactamente!
Sadbutrue- Furriel
-
Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 478
Mensagem : Carácter é aquilo que és quando ninguém está a ver.
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
COELHO.X escreveu:Ou o pessoal se junta todo na rua e esquece o "sofã" de vez, ou então meus amigos..estamos tramados!!!
Espero sinceramente que desta vez, se houver MANIF, que o pessoal ACORDE para a vida e deixe-se de tretas, que não vai por isto ou por aquilo.
Irei também expressar a minha opinião no sitio certo, mas gostaria de ver numa próxima MANIF, todos juntos, PSP/GNR/SEF/ASAE/GP.
E vais ter uma dessas (PSP/GNR/SEF/ASAE/GP) organizada pela CCP, muito certamente, como também uma acção de protesto da APG/GNR.
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Quando e onde???
Paulo B- 1º Sargento
-
Idade : 49
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1403
Mensagem : .
Meu alistamento : 1995 (AIP)
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
A partir de sexta feira, dia 21, os Sindicatos e Associações das FS começam as reuniões de direcção, bem como uma reunião da Comissão Coordenadora Permanente. No dia 28 já se saberá quando, onde e o que será programado.
Obviamente, os associados receberão a informação via newsletter, será publicado no facebook e aqui também, como como será enviado aos OCS.
Obviamente, os associados receberão a informação via newsletter, será publicado no facebook e aqui também, como como será enviado aos OCS.
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Espero que cheguem a um bom acordo para nós pois andar a guardar gente daquela não vale a pena o esforço diga-se de passagem!!
Carango- 1º Sargento
-
Idade : 43
Profissão : Militar da GNR
Nº de Mensagens : 1250
Mensagem : Procure ser um homem de valor, em vez de ser um homem de sucesso.
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Texto retirado do facebook oficial da APG/GNR:
https://www.facebook.com/apg.gnr
"A APG/GNR irá reunir-se nos próximos dias, a par das restantes estruturas sindicais/associativas das FS, para delinear as formas de protesto contra as novas medidas de austeridade.
A APG/GNR, em menos de um ano, esteve 4 vezes na rua, com maior relevo o ainda polémico PASSEIO CONTRA AS INJUSTIÇAS em 01 de Março de 2012 (organizado pela APG), Manifestação da Função Publica (Organizado pela CCP) em 22 de Junho de 2012, Manifestação Nacional (Organizado pela CCP) em 12 de Novembro de 2011, e o muito falado PASSEIO DA INDIGNAÇÃO (CCP) em 28 de Setembro de 2011.
Apesar do impacto muito positivo, tanto no PASSEIO CONTRA AS INJUSTIÇAS (2000 militares) como no PASSEIO DA INDIGNAÇÃO (mais de 3000 Agentes das FS e Serviços), a adesão é sempre aquém do esperado, apesar dos constantes cortes nos vencimentos, promoções em atraso, pela não aplicação da Tabela Remuneratória da Função Pública, pelos retroactivos, pelos cortes dos subsídios de férias e Natal e apesar do nosso Gabinete Jurídico ter submetido ao Tribunal Administrativo a não promoção dos Guardas Principais, a não aplicação da Tabela Remuneratória da Função Pública, e o não pagamento dos retroactivos aos Profissionais que foram integrados na Tabela Remuneratória.
Para reflectir...
há 8 minutos "
A APG/GNR, em menos de um ano, esteve 4 vezes na rua, com maior relevo o ainda polémico PASSEIO CONTRA AS INJUSTIÇAS em 01 de Março de 2012 (organizado pela APG), Manifestação da Função Publica (Organizado pela CCP) em 22 de Junho de 2012, Manifestação Nacional (Organizado pela CCP) em 12 de Novembro de 2011, e o muito falado PASSEIO DA INDIGNAÇÃO (CCP) em 28 de Setembro de 2011.
Apesar do impacto muito positivo, tanto no PASSEIO CONTRA AS INJUSTIÇAS (2000 militares) como no PASSEIO DA INDIGNAÇÃO (mais de 3000 Agentes das FS e Serviços), a adesão é sempre aquém do esperado, apesar dos constantes cortes nos vencimentos, promoções em atraso, pela não aplicação da Tabela Remuneratória da Função Pública, pelos retroactivos, pelos cortes dos subsídios de férias e Natal e apesar do nosso Gabinete Jurídico ter submetido ao Tribunal Administrativo a não promoção dos Guardas Principais, a não aplicação da Tabela Remuneratória da Função Pública, e o não pagamento dos retroactivos aos Profissionais que foram integrados na Tabela Remuneratória.
Para reflectir...
há 8 minutos "
https://www.facebook.com/apg.gnr
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Excelente texto sem duvida , que dá para reflectirmos um pouco!
Não tenho muitos anos disto, mas desde que vou às MANIF´s desde 2000...tirando essa que foi muito participativa, desde aí até aos dias de hoje é aquilo que toda a gente sabe...
Como é possível, olhar para o meu lado por ex:, e ver camaradas meus, os quais estão na reserva e outros na reforma a participarem activamente nas mesmas!!!
Meus amigos, já uma altura aqui o referi, não façam por valer os vossos direitos (poucos) que depois já eraaaaaaa!!!!
Não tenho muitos anos disto, mas desde que vou às MANIF´s desde 2000...tirando essa que foi muito participativa, desde aí até aos dias de hoje é aquilo que toda a gente sabe...
Como é possível, olhar para o meu lado por ex:, e ver camaradas meus, os quais estão na reserva e outros na reforma a participarem activamente nas mesmas!!!
Meus amigos, já uma altura aqui o referi, não façam por valer os vossos direitos (poucos) que depois já eraaaaaaa!!!!
COELHO.X- Capitão
-
Idade : 46
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 5620
Mensagem : Passam Céleres Altivos e Impenetráveis..é a Cavalaria que Passa!
"Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa..."
Martin Luther King
Meu alistamento : (1999) Século Passado!!Há pois é.
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Pois como agora está a ser " demais " austeridade pode ser que " alguns " tirem o rabinho do sofá, e estou convencido que até os " empregados de escritorio/jardineiros e afins.
FORASTEIRO- Capitão
-
Idade : 54
Profissão : agente gnr
Nº de Mensagens : 5640
Mensagem : " Responder à ofensa com ofensa é lavar a alma com lama.
O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater. "
Dalai Lam.
Meu alistamento : já faltou mais.!!!
Passos Coelho exijo uma resposta.... JÁ!
https://youtu.be/a8cMpKvzoPQ
Passos Coelho, exijo que me respondas e que me expliques o que andas a fazer no sentido de tirar dinheiro dos organismos, fundações e institutos que tanto dinheiro do bolso do contribuinte leva. E que me expliques que fundações são estas? Fundações Manel isto MAnel aquilo, Maria isto, Maria aquilo e que é técnicamente impossível de saber o que fazem na sua maioria?... Explica-me isto já!
Passos Coelho, exijo que me respondas e que me expliques o que andas a fazer no sentido de tirar dinheiro dos organismos, fundações e institutos que tanto dinheiro do bolso do contribuinte leva. E que me expliques que fundações são estas? Fundações Manel isto MAnel aquilo, Maria isto, Maria aquilo e que é técnicamente impossível de saber o que fazem na sua maioria?... Explica-me isto já!
FORASTEIRO- Capitão
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Idade : 54
Profissão : agente gnr
Nº de Mensagens : 5640
Mensagem : " Responder à ofensa com ofensa é lavar a alma com lama.
O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater. "
Dalai Lam.
Meu alistamento : já faltou mais.!!!
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Quero ver agora, será engraçado ver a APG/GNR e ASPP/PSP, convocarem uma manifestação ou passeio e as outras associações ficarem de fora, ou seja creio que na GNR a única que tem força para mobilizar pessoal é a APG/GNR, já o mostrou no ultimo passeio da indignação frente ao MAI. E não foi preciso ir a ASPP; contudo creio que devem de ir as duas forças de segurança em protesto.
Quero ver é as outras associações da Guarda ficarem de fora, ou seja como de custume, para eles parece que está tudo bem, pelo menos o Povo tem nos dado razão pois para alem do dinheiro que devem aos Guardas e Policias sofremos a mesma austeridade, ou seja estamos duplamente prejudicados.
Contudo creio que agora teremos mais força, nos proximos dias se saberá, o dia em que iremos para a rua em passeio..
Contudo faço um apelo para que todos estejam presentes, e sempre com enorme serenidade.
Quero ver é as outras associações da Guarda ficarem de fora, ou seja como de custume, para eles parece que está tudo bem, pelo menos o Povo tem nos dado razão pois para alem do dinheiro que devem aos Guardas e Policias sofremos a mesma austeridade, ou seja estamos duplamente prejudicados.
Contudo creio que agora teremos mais força, nos proximos dias se saberá, o dia em que iremos para a rua em passeio..
Contudo faço um apelo para que todos estejam presentes, e sempre com enorme serenidade.
Santos-Pika- Sargento-Ajudante
-
Idade : 49
Profissão : GNR "Militar Operacional"(Elite da Guarda)
Nº de Mensagens : 1624
Mensagem : Para melhorar, é preciso trabalhar, trabalhar, trabalhar.
Meu alistamento : 1997
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
иuησ™ escreveu:É preciso explicar Forasteiro?
claro que não!!!
FORASTEIRO- Capitão
-
Idade : 54
Profissão : agente gnr
Nº de Mensagens : 5640
Mensagem : " Responder à ofensa com ofensa é lavar a alma com lama.
O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater. "
Dalai Lam.
Meu alistamento : já faltou mais.!!!
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Não acredito em nada disso. Uma acção de protesto conjunta com cerca de 300 elementos....nisso acredito.
É muito melhor ficar em casa.
Para ser bem feito era fechar todos os postos e esquadras invadir lisboa e fazer aqueles que colocaram o pais a saque o que se fazia aos criminosos no velho oeste.
Isso é que era.
É muito melhor ficar em casa.
Para ser bem feito era fechar todos os postos e esquadras invadir lisboa e fazer aqueles que colocaram o pais a saque o que se fazia aos criminosos no velho oeste.
Isso é que era.
ctyphoon- Cabo-Chefe
-
Idade : 47
Profissão : OPC GNR
Nº de Mensagens : 277
Mensagem : O que é preciso é amor, muito muito amor.
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!(Facultativo)
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
É o momento de fazer como os nossos cidadãos fizeram no sábado e mostrar a nossa união, sem divisões ou tentativas de ficar melhor na fotografia...
TODOS UNIDOS, as associações TODAS têm esse DEVER, pois, se não se unirem para isto então não faz sentido dizerem que defendem os interesses dos Polícias.
TODOS JUNTOS e UNIDOS NINGUÉM nos PÁRA!!!
TODOS UNIDOS, as associações TODAS têm esse DEVER, pois, se não se unirem para isto então não faz sentido dizerem que defendem os interesses dos Polícias.
TODOS JUNTOS e UNIDOS NINGUÉM nos PÁRA!!!
NIC- 2º Sargento
-
Idade : 56
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 821
Meu alistamento : 1990
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
NIC escreveu:
TODOS JUNTOS e UNIDOS NINGUÉM nos PÁRA!!!
Unidos somos fortes, parados somos irresistíveis.
De que somos feitos?
O que nos faz homens e mulheres, o que nos motiva, o que somos realmente?
Um amontoado de covardes, que mal luta por sua sobrevivência? Que por medo, covardia ou sei lá o que, não é capaz de levantar a voz e lutar pela sua dignidade? Onde está a nossa honra, a nossa coragem?
De que somos feitos?
Muitos dizem que a profissão de policial é difícil. Não é nada, é fácil demais! É muito fácil conviver com o perigo, arriscar a vida todos os dias, ser ameaçado, conviver com injustiças, trocar tiro com bandidos, ser ferido. Morrer é muito fácil. É fácil sair de casa e não saber se vai voltar. É fácil arriscar sua vida por alguém que nunca viu e nunca mais verá. É fácil sentar diante de um juiz ou procurador e ser mais mal tratado que o bandido. Facílimo é ser humilhado por superior hierárquico, mais fácil ainda é ser humilhado todos os dias pelo governo, principalmente num determinado dia do mês, o dia do pagamento. E ser esquecido pela sociedade. Isso tudo é muito fácil.
Do que somos feitos?
Há tanto tempo que isso acontece que nos acostumamos. Acostumamos a sermos chamados de cachorros do governo. Mas o apelido tem razão de ser: Sobrevivemos de migalhas e quando o governo precisa, só um assobio é suficiente para que tomemos a linha da frente em sua defesa.
De que somos feitos? Respondam!
O que leva um policial a recusar-se sair de casa e ir para praça lutar pela sua dignidade? De levantar uma simples bandeira ou faixa, de caminhar 200 metros? Isso sim é difícil.
Onde esta o nosso comandante que vendo a tropa passar privações ficam sempre do lado do Governo?
Será que vamos assistir impassíveis, continuar a ser massacrados pelos políticos e nada vamos fazer?
Só uma pergunta a responder: De que você é feito?
Última edição por Gil Vicente em Qua 19 Set - 0:35, editado 2 vez(es)
Gil Vicente- Sargento-Ajudante
-
Idade : 64
Profissão : Duarda da Guarda
Nº de Mensagens : 1946
Mensagem : Gozar na Reserva aquilo que não me era permitido gozar no Activo. Já agora também poder livremente privar com os Netos, coisa que muitas vezes me foi sonegado para acompanhamento dos Filhos.
Finalmente a Reserva, mas até agora nos retiram DIREITOS.
Meu alistamento : 13MAI85 2ºT/GF
Facultativo)
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
este tema devia estar na secção cómica.
aqui vão fazer protestos em massa, quando for o dia, vão continuar nos protestos em massa, mas é em casa sentados, que é igual ao "agora".
agora estão em casa sentados a teclar no computador.
aqui vão fazer protestos em massa, quando for o dia, vão continuar nos protestos em massa, mas é em casa sentados, que é igual ao "agora".
agora estão em casa sentados a teclar no computador.
foca branca- Sargento-Mor
-
Idade : 47
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 2696
Mensagem : eu sei em quem meti, foi na tua mulher...
barrancos é a terra onde está o corn do marido da tua mulher e está tão magrinho.
há boi lindo...
Meu alistamento : 1993
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
GIA2050 escreveu:Polícias, diplomatas e médicos...
Primeiro ponham-me a ganhar tanto como diplomatas e médicos e depois sim cortem que fico todo contente com o ordenado que irei receber!
Por causa destas ideias miserabilistas, é que vamos cada vez para pior.
Entao porque é que eu hei-de ganhar tanto quanto o medico, o diplomata, ou oficial se eu nao estudei para isso?
O governo está realmente a pôr todos os que ganham mais de 700 euros(mas nao os de 7000) a levar cortes, mas será justo?
O q eles querem é fazer da classe media-baixa, uma classe de pobres!
Abram os olhos!
Alvaro Carvalho- 2º Sargento
-
Idade : 67
Profissão : GNR/ Reserva,quase na reforma...
Nº de Mensagens : 883
Meu alistamento : Setembro de 1975! Cap Aguiar, como Comandante de Companhia
MAS,FINALMENTE NA REFORMA!
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Estudei não sei onde mas é uma informação que posso recuperar que para se analisar uma Sociedade e as suas respectivas classes tinhamos que atender aos seguintes pressupostos em relação ao ordenado minimo (OM) em vigor e o rendimento mensal do trabalhador:
De 1 a 2 OM - Baixa
De 3 a 5 OM - Média
De 5 a 8 OM - Média Alta
A partir de 8 OM - Alta
Isto para elucidar alguns que pensam que são da classe média, mas conforme tabela que expus só o são na sua imaginação.
De 1 a 2 OM - Baixa
De 3 a 5 OM - Média
De 5 a 8 OM - Média Alta
A partir de 8 OM - Alta
Isto para elucidar alguns que pensam que são da classe média, mas conforme tabela que expus só o são na sua imaginação.
joao carlos rua- Sargento-Ajudante
-
Idade : 61
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1553
Mensagem : Já está!!!!
Meu alistamento : 1986
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Amigo " Rua" , tens que alterar a tabela porque agora só existe 3 tabelas;
1 - Muito pobres.
2 - Pobres
3 - Ricos.
Uma vez de serviço numa operação Stop,na conversa com um condutor que o estava a autuar o mesmo desabafou; Olhe Sr. Guarda a vida só está boa para duas classes , os muito pobres e os muito ricos,e eu ingenuamente perguntei; - Como assim . Respondido de imediato o condutor , os muito pobres como não tem nada,nunca pagam , os muito ricos como não lhes falta o dinheiro nem se preocupam.
1 - Muito pobres.
2 - Pobres
3 - Ricos.
Uma vez de serviço numa operação Stop,na conversa com um condutor que o estava a autuar o mesmo desabafou; Olhe Sr. Guarda a vida só está boa para duas classes , os muito pobres e os muito ricos,e eu ingenuamente perguntei; - Como assim . Respondido de imediato o condutor , os muito pobres como não tem nada,nunca pagam , os muito ricos como não lhes falta o dinheiro nem se preocupam.
carlos morais- 1º Sargento
-
Idade : 64
Profissão : GNR
Nº de Mensagens : 1173
Mensagem : Pela Patria e pela Lei
Meu alistamento : Aqui podes colocar o ano do teu alistamento!
1983
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
carlos morais escreveu:Amigo " Rua" , tens que alterar a tabela porque agora só existe 3 tabelas;
1 - Muito pobres.
2 - Pobres
3 - Ricos.
Uma vez de serviço numa operação Stop,na conversa com um condutor que o estava a autuar o mesmo desabafou; Olhe Sr. Guarda a vida só está boa para duas classes , os muito pobres e os muito ricos,e eu ingenuamente perguntei; - Como assim . Respondido de imediato o condutor , os muito pobres como não tem nada,nunca pagam , os muito ricos como não lhes falta o dinheiro nem se preocupam.
Completamente de acordo!
Alvaro Carvalho- 2º Sargento
-
Idade : 67
Profissão : GNR/ Reserva,quase na reforma...
Nº de Mensagens : 883
Meu alistamento : Setembro de 1975! Cap Aguiar, como Comandante de Companhia
MAS,FINALMENTE NA REFORMA!
Re: Polícias descontentes ponderam acções de protesto em massa
Isto para não deprimir mais já que outros preconizam que a classe baixa vai desde 1 a 3 OM...
joao carlos rua- Sargento-Ajudante
-
Idade : 61
Profissão : gnr
Nº de Mensagens : 1553
Mensagem : Já está!!!!
Meu alistamento : 1986
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