“Não somos muitos, mas temos de parecer”: GNR regista atos administrativos como ocorrências “no terreno” para “disfarçar” falta de efetivos
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“Não somos muitos, mas temos de parecer”: GNR regista atos administrativos como ocorrências “no terreno” para “disfarçar” falta de efetivos
Faltam militares na GNR de norte a sul do país, o que está a comprometer o policiamento de proximidade, as ações de fiscalização no terreno e até a resposta às queixas da população. No sistema informático, porém, estas falhas estarão a ser "escondidas" porque os militares têm registado atos administrativas como sendo ações operacionais no terreno, denunciam vários oficiais contactados pelo Expresso...
Sem militares em ações de patrulhamento ou fiscalização, os comandos territoriais da GNR têm estado a inserir no sistema informático dados administrativos, registados como ações operacionais. A GNR tem estado “aquartelada nos postos, uma inércia policial em que temos viaturas, não temos homens e sobram ocorrências em fila, à espera de que a patrulha disponível resolva uma, para depois avançar”, conta um oficial superior do comando da GNR, que à semelhança de outros, invocou o regime disciplinar para prestar declarações sob anonimato.
https://expresso.pt/sociedade/2024-08-01-nao-somos-muitos-mas-temos-de-parecer-gnr-regista-atos-administrativos-como-ocorrencias-no-terreno-para-disfarcar-falta-de-efetivos-7fd5c66b
Sem militares em ações de patrulhamento ou fiscalização, os comandos territoriais da GNR têm estado a inserir no sistema informático dados administrativos, registados como ações operacionais. A GNR tem estado “aquartelada nos postos, uma inércia policial em que temos viaturas, não temos homens e sobram ocorrências em fila, à espera de que a patrulha disponível resolva uma, para depois avançar”, conta um oficial superior do comando da GNR, que à semelhança de outros, invocou o regime disciplinar para prestar declarações sob anonimato.
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Última edição por dragao em Qui 01 Ago 2024, 14:21, editado 1 vez(es)
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Re: “Não somos muitos, mas temos de parecer”: GNR regista atos administrativos como ocorrências “no terreno” para “disfarçar” falta de efetivos
Se já tem poucos ainda vão ter menos...
Entre exército e forças de segurança, melhor será seguir a carreira militar no exército. O vencimento é igual...
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Re: “Não somos muitos, mas temos de parecer”: GNR regista atos administrativos como ocorrências “no terreno” para “disfarçar” falta de efetivos
dragao escreveu:Se já tem poucos ainda vão ter menos...
Entre exército e forças de segurança, melhor será seguir a carreira militar no exército. O vencimento é igual...
....e muito menos dores de cabeça, muito menos stress, muito menos "noites perdidas".....é ganhar anos de vida.
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Re: “Não somos muitos, mas temos de parecer”: GNR regista atos administrativos como ocorrências “no terreno” para “disfarçar” falta de efetivos
dragao escreveu:Se já tem poucos ainda vão ter menos...
Entre exército e forças de segurança, melhor será seguir a carreira militar no exército. O vencimento é igual...
Pois, o vencimento é igual mas a carreira não é.
Na GNR e na PSP a carreira é igual para todas as categorias, oficiais, sargentos/chefes, agentes/guardas, onde se ingressa jovem e, caso se queira, pode sair pré-aposentado/reservado e, por fim, reformado com tudo a que tem direito.
No exercito já não é bem assim. A carreira para os oficiais e sargentos é igual à da GNR/PSP. Mas a dos praças não, porque também podem lá ingressar jovens, mas já não podem chegar a "velhos" com tudo a que tem direito, como os da PSP e da GNR podem.
No que a praças diz respeito, igual igual à GNR/PSP, só mesmo a marinha.
Guarda que anda à linha- Sargento-Chefe
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Re: “Não somos muitos, mas temos de parecer”: GNR regista atos administrativos como ocorrências “no terreno” para “disfarçar” falta de efetivos
Negativo. Já foi aprovado quadro de praças para o exército e força aérea.
paulo673- Cabo
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Re: “Não somos muitos, mas temos de parecer”: GNR regista atos administrativos como ocorrências “no terreno” para “disfarçar” falta de efetivos
paulo673 escreveu:Negativo. Já foi aprovado quadro de praças para o exército e força aérea.
Pois, mas será que é para todos?
Pelo que está aqui parece que não.
https://www.portugal.gov.pt/pt/gc23/comunicacao/comunicado?i=aprovada-a-criacao-dos-quadros-permanentes-da-categoria-de-pracas-no-exercito-e-na-forca-aerea
No Exército e na Força Aérea o Quadro Permanente da Categoria de Praças destina-se às Armas, Serviços e Especialidades de natureza executiva em atividades de âmbito técnico e administrativo, cujo grau de formação e treino permita a permanência ao serviço numa carreira nas Forças Armadas.
Estima-se que o efetivo de militares nos Quadros Permanentes da Categoria de Praças represente, em plena implementação, cerca de 20% do efetivo global do Exército e de 30% na Força Aérea, ou seja, cerca de 2.300 e de 500 militares nesta categoria, respetivamente, com base nos quantitativos máximos legalmente previstos.
Este mecanismo não substitui – mas será complementar – as atuais formas de prestação de serviço militar na categoria de Praças: o Regime de Voluntariado, o Regime de Contrato e o Regime de Contrato Especial, este último com duração mais longa porque aplicável a situações funcionais particulares. Estas continuarão a constituir a base daquele efetivo e das funções que exigem condições físicas e/ou aptidões específicas próprias de idades mais jovens, possibilitando aos Quadros Permanentes a atribuição de funções executivas de âmbito técnico e/ou administrativo que, não tendo aqueles requisitos, pedem maior permanência ao serviço das Forças Armadas.
É que isto de ser militar numas FAs quaisquer, onde a qualquer momento tem de se andar em cenários de guerra, e de arma em punho, e a qualquer momento ter de fazer queda na máscara, não é para quem quer. É para quem pode.
Pelo que está aqui parece que não.
https://www.portugal.gov.pt/pt/gc23/comunicacao/comunicado?i=aprovada-a-criacao-dos-quadros-permanentes-da-categoria-de-pracas-no-exercito-e-na-forca-aerea
No Exército e na Força Aérea o Quadro Permanente da Categoria de Praças destina-se às Armas, Serviços e Especialidades de natureza executiva em atividades de âmbito técnico e administrativo, cujo grau de formação e treino permita a permanência ao serviço numa carreira nas Forças Armadas.
Estima-se que o efetivo de militares nos Quadros Permanentes da Categoria de Praças represente, em plena implementação, cerca de 20% do efetivo global do Exército e de 30% na Força Aérea, ou seja, cerca de 2.300 e de 500 militares nesta categoria, respetivamente, com base nos quantitativos máximos legalmente previstos.
Este mecanismo não substitui – mas será complementar – as atuais formas de prestação de serviço militar na categoria de Praças: o Regime de Voluntariado, o Regime de Contrato e o Regime de Contrato Especial, este último com duração mais longa porque aplicável a situações funcionais particulares. Estas continuarão a constituir a base daquele efetivo e das funções que exigem condições físicas e/ou aptidões específicas próprias de idades mais jovens, possibilitando aos Quadros Permanentes a atribuição de funções executivas de âmbito técnico e/ou administrativo que, não tendo aqueles requisitos, pedem maior permanência ao serviço das Forças Armadas.
É que isto de ser militar numas FAs quaisquer, onde a qualquer momento tem de se andar em cenários de guerra, e de arma em punho, e a qualquer momento ter de fazer queda na máscara, não é para quem quer. É para quem pode.
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