Aumento de polícias e militares na segurança privada

Aumento de polícias e militares na segurança privada

Publicado hoje às 08:36

Ricardo Vieira, da associação de seguranças privados, diz que há uma situação de concorrência desleal

O presidente do Sinapol, Armando Vieira, sublinha que polícias e militares na segurança privada constitui uma ilegalidade
Ouvir: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3681774&page=-1

Há cada vez mais polícias e militares que compõem o vencimento através do serviço de guarda-costas. A segurança privada é uma atividade que ganhou procura com a crise.

É um fenómeno cada vez mais frequente. Está a crescer o número de polícias e também militares que paralelamente se dedicam à segurança privada e ao trabalho de guarda-costas.

A Associação Nacional dos Agentes de Segurança Privada nota que «tem havido um aumento de trabalhos desenvolvidos por elementos oriundos dos serviços e forças de segurança pública».

Apesar de perceber a situação de «cortes nos salários» e a «procura de complementos» por parte dos polícias e militares, o presidente da associação, Ricardo Vieira, considera que a situação é de concorrência desleal, mas dificilmente controlável.

«A pessoa pode aparecer como consultor, como conselheiro, como amigo e nunca como profissional de bodyguard. Portanto, a fiscalização a esse tipo de atividade é quase impossível e acredito que haja também alguma compreensão e fechar de olhos a essas situações», acrescenta.

Do lado dos sindicatos da PSP, o Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) reconhece que há polícias que se dedicam a essa e a outras funções.

Armando Ferreira, presidente do sindicato, sublinha que os agentes que se dediquem à segurança privada estão certamente a cometer uma ilegalidade porque para isso precisam de uma autorização que a PSP não concede.

«Tecnicamente é ilegal em todas as áreas em que não tenha sido solicitada a autorização à polícia. Na área de segurança, a Direção Nacional da Polícia nunca vai autorizar isso», garante.

Armando Ferreira adianta ainda que «há muitos polícias a entrar em licença sem vencimento, quer para desempenharem outras profissões dentro do país, quer para desempenhar profissões de segurança fora do país», nomeadamente em Moçambique e Angola.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3681774&page=-1

estão á espera do que ? há que pôr comida !

Eu só ainda não faço outra "actividade remunerada" porque ainda não encontrei! Não vou ficar parado a morrer à fome!

Roubar é que era mau, muito embora os exemplos venham de cima e se fossemos a seguir os exemplo dos grandes que governam e dos que tem poder de decisão seria o caos.
Dão umas migalhas ao pessoal e não querem que o pessoal se mexa para ganhar algo mais do que as migalhas que nós pagam por sermos escravos.
Toda a gente tem o direito de ter sei la quantas atividades paralelas, os políticos familiares e amigos é a pouca vergonha que se vê, os médicos é no publico e ainda mais no privado, o cidadão comum quanto mais melhor e se for ao negro ainda melhor, e o escravo do mexelhão, e digo mexelhão porque não se aplica a todos os que por cá andam porque alguns orientam-se bem na quinta que isto é para muito boa gente, o desgraçado do mexelhão esta fd que é obrigado a viver das migalhas que lhe dão porque está proibido de ganhar dinheiro honesto seja onde for uma vez que segundo os inteligentes é incompatível.
O orário de escravo não deixa grande tempo livre para fazer o que quer que seja, a maior parte das vezes nem para descansar dá mas tudo o que poder fazer para poder dar mais do que migalhas a família nem sequer penso das vezes desde que me deite de consciência tranquila, isto é quando me posso deitar.

nem mais!!! vergonha é roubar e ser apanhado!!!

os policias/gnr's não podem exercer segurança privada, mas como foi dito e bem, é só o mexilhão... pq os sr.s oficiais das FS já podem ter as empresas de segurança em nome deles... e não tou a dizer mentira nehuma!!!

Há camaradas que não têm qualificações/capacidades para exercer estas funções. Só isso é que me preocupa.

Nem todos os bons polícias dão bons ADPs, ou como queiram chamar. Estão a colocar-se em risco.

Roque escreveu:Há camaradas que não têm qualificações/capacidades para exercer estas funções. Só isso é que me preocupa.

Nem todos os bons polícias dão bons ADPs, ou como queiram chamar. Estão a colocar-se em risco.

camarada roque, percebo onde queres chegar, mas responde-me se souberes:

Existem camaradas sem qualificações e/ou capacidades para "gerir e orientar" dentro da segurança privada, mas esses mesmos camaradas já servem para dar "o corpo ao manifesto" a protegerem toda essa cambada quando vão a inaugurações, comicios e afins e se sentem apertados?

São situações diferentes, ou deveriam ser.

Uma coisa é estar munido de autoridade, legitimado pata X, acompanhado. Outra é estar sozinho, a proteger um sujeito qualquer, sabe-se lá de quê.

Em trmpo duee guerra não se limpam armas.

Roque escreveu:Há camaradas que não têm qualificações/capacidades para exercer estas funções. Só isso é que me preocupa.

Nem todos os bons polícias dão bons ADPs, ou como queiram chamar. Estão a colocar-se em risco.

Camarada Roque, permita-me discordar...
Se há alguém neste País que são profissionais de segurança, esse alguém somos nós, agentes de autoridade.
Uns menos experientes, outros mais, mas somos todos profissionais.
Se está a querer dizer que muitos OPC's não têm o "caparro" suficiente para ser guarda-costas até posso concordar nesse aspecto...

O caparro nem tem muito que ver, às vezes. Estou a falar de Defesa Pessoal, não de Seguranças Porteiros. Claro que há camaradas muito bons na função, mas não todos, nem a maioria...

Em Portugal, felizmente ou infelizmente, um ADP exerce mais função de motorista que outra coisa qualquer. Basta ver os cursos, focam-se muito nisso